segunda-feira, 30 de junho de 2014

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Deixava de dormir por... : novidades editoriais de Junho de 2014

Nem a Feira do Livro de Lisboa serviu para acalmar a nossa ânsia de ter sempre mais e mais e mais livros! As novidades do mês de Junho editadas em Portugal deixaram-nos, literalmente, a sonhar!





 
E quando pensávamos que já tínhamos visto de tudo no mundo editorial, eis que surge um livro de Arte-terapia Anti-stress". Queremos experimentá-lo e ver o resultado final!
 





O cancro é das doenças mais temidas por todos nós. Este livro encorajador parece-nos ser obrigatório na casa de todas as famílias. São obras como a" Dar luta ao cancro" que nos dão força para continuar em frente.







Só nos últimos três meses é que ficámos a par desta nova moda, os sumos detox. O livro " Sumos e Águas Detox" parece-nos ser a solução ideal para variarmos mais a nossa nova dieta ;)








Há sempre espaço numa prateleira que se preze para um bom thriller. "Até que sejas minha" parece-nos ser uma hipótese tentadora...




Confessamos que somos um bocadinho susceptíveis a teorias da conspiração. Por isso mesmo, "Guerra nas Sombras" parece-nos ser o livro ideal para alimentar um pouco mais este nosso guilty pleasure. 
            

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Livro: A Misteriosa Chama da Rainha Loana



 
Título Original: La Misteriosa Fiamma della Regina Loana
Género: Romance Biográfico
Ano: 2004
Autor: Umberto Eco

 

Ao falar-se em Umberto Eco a obra que ocorre à grande maioria das pessoas é “O Nome da Rosa”. Contudo, foi com “A Misteriosa Chama da Rainha Loana” que me estreei com este famoso e conceituado autor.
 

Sinopse:
"Yambo, um abastado alfarrabista de Milão na casa dos sessenta, perdeu a memória após um AVC - lembra-se do enredo de cada livro que leu, de cada linha de poesia, mas não se lembra do próprio nome, não reconhece as próprias filhas ou qualquer momento da sua infância ou da sua família.
Numa tentativa de recuperação de si próprio, Yambo aceita a sugestão da mulher de voltar à casa de campo da sua infância, onde descobre livros, álbuns de banda desenhada, revistas, discos de outros tempos, religiosamente guardados pelo avô já falecido, e começa uma viagem em busca do tempo perdido, povoado de imagens e personagens ora fictícios, ora reais, mas todos importantes para a redescoberta de si próprio.
Assim, Yambo acaba por reviver a história da sua vida: de Mussolini à educação católica, de Josephine Baker a Flash Gordon ou Fred Astaire. As suas memórias vão surgindo ininterruptamente, e a sua própria vida vai surgindo diante dos seus olhos como uma banda desenhada. Nesta luta para recuperar a memória, Yambo só procura uma única e simples imagem: a imagem do seu primeiro amor.
A Misteriosa Chama da Rainha Loana é um fascinante, nostálgico, divertido e profundamente emocionante novo romance, do incomparável Umberto Eco."

 
Este livro conquistou-me nas primeiras páginas: Umberto Eco escreveu algumas das mais belas frases que alguma vez li e a história apresentada, um homem que procura lembrar-se da sua própria vida tendo de aprender, agora com mais de 60 anos, tudo aquilo que já viveu é fascinante. O enredo começa de forma sublime, comovente e algo mágica à medida que acompanhamos as divagações de uma pessoa que, de repente, vê-lhe roubadas todas as suas memórias pessoais.
No entanto, a determinada altura este encantamento no qual o livro me envolveu é quebrado quando Umberto Eco decide utilizar mais de metade das páginas da obra com citações, fragmentos de poemas, capas de livros e de revistas, lengalengas e outras coisas tais. São páginas e páginas com letras de músicas referentes à época em que Yambo foi criança, década de 30, e outras tantas páginas com imagens de livros, selos e discos de vinil.
Ora, para alguém como eu que não cresceu nessa época, muito menos em Itália, esses capítulos tornam-se exasperantes pois o discurso de Yambo sendo tão pessoal e biográfico dificilmente consegue chegar até a um leitor que não conhece 95% das bandas desenhadas, músicas e histórias com que o protagonista cresceu.
O resultado foi desanimador: senti-me completamente perdida e desligada da história durante mais de metade do livro. Não nego que as restantes passagens, relativas ao presente ou a aventuras vividas por Yambo durante a sua infância, não sejam interessantes, mas a obra no seu todo acabou por desiludir-me pois não pude deixar de sentir que com “A Misteriosa Chama da Rainha Loana” Umberto Eco criou a história perfeita para italianos que tenham sido crianças na década de 30. Os restantes leitores… acabam por ficar invariavelmente perdidos ao ler esta obra.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

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Filme: Philomena (2013)




Título original: Philomena
Duração: 98 minutos
Ano: 2013
Realizador: Stephen Frears

Cast:
Judi Dench ... Philomena
Steve Coogan ... Martin Sixsmith
Sophie Kennedy Clark ... Young Philomena
Mare Winningham ... Mary

Opinião por Roberta:

Há filmes que sei que me farão rir... outros que começo a ver com um pacote de lenços ao lado. Para Philomena (2013), não tinha quaisquer expectativas. Sabia de que tratava o filme, quem eram os actores, mas não sabia como me sentiria em vê-lo.
É por isso que, perplexa, dei por mim a chorar durante praticamente todo o filme. Não sei explicar o porquê, mas esta história comoveu-me imenso. Talvez tenha sido o facto de eu saber que é uma história baseada em factos reais, mas a verdade é que já vi outros filmes que, à partida, deveriam ser bem mais tristes.

Um jornalista, sem saber bem o que fazer, decide escrever a história de uma mulher que deu o filho para adopção (também ela sem saber que o estava a fazer). Assim, começa uma busca pelo rapaz que hoje deverá ser um lindo homem crescido. Conseguirá ela encontrá-lo e dizer-lhe o quanto o amou todos estes anos?

É sem dúvida alguma uma história muito comovente com algumas pitadinhas de humor que me deixaram deliciada e encantada com Philomena... uma personagem que amei do princípio ao fim da história.
Acho que todo o filme está muito bem conseguido, com toques inesperados, sem cenas desnecessárias, e com diálogos fabulosos.

Um filme que já considero ser dos meus favoritos, e que vou querer rever!

segunda-feira, 23 de junho de 2014

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Livro: O Prazer da Leitura




Os livros de contos nunca foram os meus favoritos, mas este atraiu-me por, na capa, estarem dois nomes de peso. Primeiro Ondjaki que recentemente foi premiado. Outro, o grande e fabuloso Afonso Cruz de que sou fã incondicional.
Este pequeno livro acabou por se tornar grande à medida que o fui lendo, pois a qualidade dos contos é incontestável. Para além de o recomendar vivamente, quero-vos deixar uma pequena descrição (SEM SPOILERS) de cada conto, e a minha opinião sobre cada um.


A mulata, o mosquito e Chet Baker
Ondjaki
A história: O que fará Chet Baker num pub/bar e que relação terá ele com uma mulata e um mosquito?

A opinião: Foi a primeira coisa que li de Ondjaki, e não foi capaz de me encher as medidas. Foi, de todos os contos, o que menos gostei, e só a meio me identifiquei com a escrita. Não consegui criar grande empatia com as personagens.

O cavaleiro ainda persegue/a mesma donzela
Afonso Cruz

A história: O narrador da história parte à procura de uns possíveis escritos perdidos do seu autor favorito, autor esse que apenas escreveu um livro.

A opinião: Ainda deve estar para vir o dia em que Afonso Cruz me desiluda. Aliando uma história fabulosa com uma escrita mágica, este conto só podia dar uma explosão de emoções.

Por ares nunca dantes
Onésimo Teotónio Almeida 

A história: Comovido com a doença de um amigo, o narrador deste conto empresta uma grande quantia de dinheiro a Vanda, para que esta leve o marido a Portugal por forma a que morra na sua terra Natal.. e é aí que a desconfiança se instala..

A opinião: Como conhecia Afonso Cruz, não fiquei surpreendida com o seu conto. Onésimo foi, assim, a minha primeira grande surpresa neste livro. Uma escrita fluída e interessante, com um final que considerei o mais adequado, mas que sei que poderá desiludir a alguns..

A mulher com Mê grande
Ricardo Adolfo 

A história: Víctor encontra um envelope em cima da mesa da sala. A sua leitura não o permite combater o seu grande inimigo: a insónia. E assim, começam um conjunto de peripécias despoletadas pela leitura...

A opinião: Este foi O MELHOR CONTO QUE JÁ LI EM TODA A MINHA VIDA e já perdi a conta ás rezes que o reli. FABULOSO, de morrer a rir. Li-o em casa, em silêncio, em voz alta, no jardim, no autocarro, outra vez em casa, li-o a mim própria, li-o aos outros... AMEI e quero ler muitas obras de Ricardo Adolfo depois disto.

A biblioteca
Dulce Maria Cardoso

A história: Um homem conta a sua história e como é que os livros lhe salvaram a vida...

A opinião: Mais uma história interessante.. mais uma escritora que desconhecia... mais uma escrita que me cativou 

domingo, 22 de junho de 2014

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55ª Entrevista: You Can't Win, Charlie Brown (banda portuguesa) - respostas por João Gil


You Can't Win, Charlie Brown 

You Can't Win, Charlie Brown é uma banda portuguesa que se juntou em 2009. O seu EP saiu em Fevereiro de 2010 com 6 músicas e em Maio de 2011 editaram o álbum "Chromatic". Desde a sua criação que a banda não tem tido mãos a medir e viajou por Portugal (e estrangeiro) para dar a conhecer as músicas que fizeram. Com um marco muito típico e um género que se reconhece, YCWCB são, sem dúvida, uma das bandas mais promissoras em Portugal. Também eles estarão presentes no FUSING Culture Experience na Figueira da Foz. Um evento a não perder!
E a não perder é também esta entrevista ao grupo. Leiam…

Nomes dos membros da banda: 
Afonso Cabral
Salvador Menezes
Luís Costa
David Santos (Noiserv - vejam entrevista aqui)
Tomás Sousa e
João Gil

A todas as bandas/músicos, o FLAMES pergunta...

Porquê este nome para a vossa banda?
O nome apareceu em frente dos olhos do Salvador numa altura em que precisávamos urgentemente de nome e ainda não existia. Foi então que ele encontrou um livro dos Peanuts num armário em casa do Afonso, o livro chamava-se “You Cant Win, Charlie Brown”, toda a gente achou piada ao nome e assim ficou.

Músicos/Bandas favoritas e que vos inspiram: 
 Somos seis e as bandas são mais que muitas, mas aqui ficam umas quantas que andamos a ouvir actualmente:
- Damon Albarn
- St. Vincent
- Metronomy
- Radiohead
- Beatles
 - Deerhoof

Local onde mais gostariam de tocar:
É estranho mas acho que não temos um sitio favorito, adoramos cada palco à sua maneira, uns palcos por serem gigantes e assustadores (no bom sentido), outros espaço por serem pequenos e intimistas. Penso que cada um de nós gostará mais de um tipo de espaço diferente do outro.

Quem compõe as músicas? 
Neste momento todos nós participamos nessa tarefa de trazer musicas para a banda, mas do inicio até agora, a maior parte das musicas foram trazidas pelo Afonso Cabral e pelo Salvador Menezes.

Que cartaz/mensagem gostariam de ver a ser erguida no meio do público? 
“YWBCC” 

Lembram-se de alguma situação caricata que tenha ocorrido num dos vossos concertos? 
Lembro-me bem de ter que lutar com dezenas de vespas durante o concerto em Paredes de Coura, o publico que lá estava deve ter achado que estava a ter algum ataque pelos movimentos que devo ter feito enquanto tocava e cantava, ainda estou para ver vídeos desse dia, mas tenho algum medo.


Aos YCWCB o FLAMES pergunta...

Tinham ideia de que seriam tão adorados pelos vossos fãs e que os vossos concertos chegariam a esgotar?
Adorar é uma palavra muito forte, não tenho coragem de usa-la quando falo do publico em relação a YCWCB, mas a verdade é que aquilo que mais queremos é que a nossa musica chegue aos ouvidos das pessoas, que elas gostem do que fazemos e por consequência encham os sítios onde vamos tocar, a melhor coisa do mundo é tocar para salas cheias, porque a energia das pessoas espalha-se de pessoa para pessoa, é contagiante e isso chega à banda que por sua vez vai tocar com mil vezes mais garra!

Gostam imenso de interagir com o público. O público é recetivo convosco? 
Ahah, nem sempre, às vezes falamos demais e o publico não nos compreende, mas lá que gostamos de falar com o publico, gostamos! Acho que aquilo que acabamos por fazer ao vivo é aquilo que fazemos quando estamos nos ensaios, falamos e estamos na palhaçada uns com os outros, quando temos um publico à nossa frente é como se tivéssemos um sétimo elemento da banda ali connosco e fazemos o mesmo que nos ensaios, umas vezes o publico reage mais, outras vezes menos, mas normalmente sai tudo bem disposto dos concertos.

A luz é um elemento chave na vossa banda. Porquê? 
Quando existe a possibilidade de usarmos luzes a serio nos concertos, fazemos por ter essa luz trabalhada bem presente. A luz e a sonoridade da banda, misturam naturalmente, gostamos de aproveitar isso.

Vocês querem sempre superar-se e tornarem-se mais complexos a cada álbum. Qual é o vosso limite? 
É o céu (tinha que aproveitar para dizer isto…), mas sem querer parecer foleiro, acho que o limite é mesmo esse. Somos seis pessoas que continuam diariamente a ouvir musica nova, a compor, a experimentar novas coisas nas musicas. Quando nos juntamos e experimentamos essas ideias, puxamos uns pelos outros e isso leva-nos a novos universos na musica, mas atenção, que para nos superarmos a musica não tem que se tornar mais complexa, pode chegar o dia em que de repente apresentamos um disco mais simples de ideias, quem sabe.

Tocar no FUSING Culture Experience será diferente dos demais vossos espetáculos? Se sim, em que medida?
Cada concerto é único, até quando o alinhamento pouco ou nada muda. Aqui não será diferente, vamos dar o nosso melhor e esperamos que as pessoas se divirtam como nós nos vamos divertir!

quinta-feira, 19 de junho de 2014

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Livro: Os Filhos do Éden


 
Título Original: The Hammer of Eden
Género: Romance, Acção, Policial
Ano de Edição: 2014
Autor: Ken Follett
Editora: Editorial Presença
 

A mais recente obra de Ken Follett editada em Portugal chama a atenção de qualquer leitor, num primeiro instante, pela sua sinopse, no mínimo, original e curiosa:
 
Sinopse:
“Desde os longínquos anos 60, da Guerra do Vietname e da explosão da cultura hippie, na Califórnia, uma pequena comunidade vive isolada no sopé da Serra Nevada. Aí, os seus membros praticam agricultura de subsistência, para consumo próprio, mas também se especializaram na produção de um excelente vinho que vendem, proporcionando-lhes os meios para a aquisição de outros bens necessários. Mas aqueles anos de paz e felicidade chegam ao fim quando o governo anuncia que vai construir uma barragem perto daquele local, que ficará submerso pelas águas. Desesperadas, as pessoas que construíram ali as suas vidas reagem de uma forma inesperada e quase inverosímil, ameaçando provocar um abalo sísmico de proporções épicas, fazendo-se passar por um grupo eco terrorista e ameaçando destruir São Francisco a menos que as suas reivindicações sejam satisfeitas.”
 
Sendo esta a primeira obra deste autor que li, posso dizer que as minhas expectativas foram confirmadas: o sonante nome Ken Follett faz jus àquilo que se escreve sobre ele. Sendo um dos autores mais lidos em todo o mundo, Follett sabe que a cada obra sua os seus fãs estão à espera não de algo bom, mas sim de algo excelente!
Assim, o livro “Os Filhos do Éden” parte de uma premissa muito improvável para nos apresentar uma história com muita lógica, suportada em factos científicos válidos.
O que mais me agradou nesta obra foram os pontos de vista com que Follett nos brinda: acompanhamos os dois lados da “batalha”, com capítulos ora centrados no líder da comunidade (um verdadeiro psicopata que com o seu incrível poder de persuasão consegue convencer toda uma seita a seguir as suas ordens, por mais extravagantes que sejam) ora na agente do FBI encarregue de impedir que esse grupo de pessoas insatisfeitas leve a sua ideia avante e provoque um terramoto capaz de destruir uma cidade inteira e levando consigo milhares de vidas inocentes.
Estes diferentes pontos de vista, aliados a uma escrita clara e objectiva tornam a leitura desta obra rápida, ou não fosse a intensidade da trama crescendo a cada página volvida. E é precisamente este último factor que contribuiu para que esta tenha sido uma leitura extremamente agradável: Ken Follett não perde tempo com detalhes insignificantes nem desperdiça páginas a descrever episódios descartáveis, ao invés o autor conduz o leitor através de uma história interessante, com personagens carismáticas, a um ritmo viciante que culmina num último terço da obra verdadeiramente alucinante.
Uma verdadeira corrida contra o tempo é o que “Os Filhos do Éden” oferece a quem aceitar entrar nesta aventura à primeira vista inacreditável, mas sob um olhar mais atento verdadeiramente original e imperdível. Um livro que recomendo vivamente a quem não quer deixar escapar uma boa história com muita acção, suspense e algum romance à mistura!

quarta-feira, 18 de junho de 2014

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54ª Entrevista: Buraka Som Sistema (banda portuguesa)



Buraka Som Sistema

Os Buraka Som Sistema (ou apenas Buraka como alguns gostam de chamar) são uma banda portuguesa de electrónico kuduro progressivo. Eles foram, sem dúvida, a banda percursora deste género, o que fez com que sejam conhecidos em todo o mundo. São, de facto, mais um orgulho para qualquer português. Já os vimos ao vivo algumas vezes e podemos assegurar-vos que são contagiantes!
O novo disco "BURAKA" chega já dia 23 Junho. A não esquecer que a banda se juntou a Cristiano Ronaldo num vídeo sobre a nova chuteira desenhada pelo craque português (vejam a spot aqui). Também a cerveja Budweiser requisitou música da banda portuguesa para um spot alusivo ao mundial de futebol (vejam aqui).
"Buraka" continua em pré-venda no iTunes e na Fnac . O disco pode ser ouvido esta semana em exclusivo no MEO Music, aqui .
O FLAMES esteve à conversa com Riot... vamos ver o que eles nos disse...

A todas os músicos, o FLAMES pergunta...

Porque escolheram o nome artístico “Buraka Som Sistema”? 
Bem, Buraka Som Sistema… o nome surgiu num dos primeiros DJs Sets que fizemos, foi no Porto, em que o Kalaf estava sempre a gritar para o público nomes de locais na Amadora. Ao fim de algum tempo falou na Buraca e nós achámos piada ao nome e por isso decidimos chamar-nos Buraka Som Sistema. 

Quais são os artistas que vos inspiram? 
Isso é complicado de dizer, não são artistas: somos 5 pessoas muito diferentes umas das outras, apesar de alguns termos crescido juntos, mas não temos artistas concretos que nos inspirem. Há muito tempo que deixei de ter um ídolo, uma banda preferida. Concentro-me mais na “global dance music” que existe pelo mundo inteiro desde a Venezuela aos E.U.A. Estou atento aos novos artistas que surgem, que fazem música fresca por esse mundo fora.

Qual o local onde mais gostariam de actuar? 
Acho que provavelmente na Islândia. Acho que já tive essa conversa com o Fred. Já actuámos no Japão, América do Norte, América do Sul, África e Índia, quase em todo o mundo mas nunca o fizemos na Islândia.

E porquê esse fascínio pela Islândia?
Para além de ser um país com muito pouca gente, são pessoas diferentes, são quase um povo alienígena.

Que cartaz ou mensagem gostariam de ver ser erguida durante um concerto vosso? 
(pensa durante uns instantes) Há uma mensagem que já vi mas não num concerto nosso: gostava que alguém dedicasse muito tempo a fazer um cartaz muito bonitinho que dissesse “Toca aquela”. Sou fã do humor nonsense e seria engraçado ver alguém a esforçar-se tanto a fazer um cartaz especial para depois dizer aquilo.

Lembram-se de alguma situação caricata que tenha ocorrido num dos vossos espectáculos? 
Sim. Não me lembro especificamente onde, mas sei que foi em Portugal, onde uma vez o Andro, o Conductor, saltou para cima de uma mesa durante um concerto e esta partiu. Só que ele caiu em pé e, por isso mesmo, todos no público pensaram que tinha sido de propósito, mas nós ficámos a rir-nos durante meia hora.

Aos Buraka Som Sistema o FLAMES pergunta...

Porque é que decidiram chamar este vosso mais recente trabalho de “Buraka”? 
Muito simples: chegou aquele ponto, ao fim de 8 anos e de mais de 800 concertos, em que achámos que era altura para reflectirmos sobre a vida, naquilo que nos faz fazer música. Percebemos que a prata da casa tem tudo para fazer um álbum perfeito sem precisar de recorrer a muitas colaborações. Neste álbum também temos convidados que foram muito importantes, mas em menor número. Nestas dez músicas, e tínhamos muitas outras, queríamos que as pessoas pusessem “play” e nos primeiros 10 segundos percebessem que se trata dos Buraka, o nosso som que engloba Tecno, Kuduru e Kizomba. Sabemos qual é a direcção que a banda pretende tomar e por isso chamámos ao álbum “Buraka”: isto é Buraka Som Sistema puro e duro a 100%! Quando uma banda coloca o seu nome na capa de um primeiro álbum é com uma intenção. Quando o fazemos mais tarde a intenção é completamente diferente. 

Qual é a diferença deste disco relativamente aos vossos álbuns anteriores? 
Basicamente foi esta maturidade que foi atingida. Queremos mostrar ao planeta Terra o nosso som e dar também a conhecer aqueles que trabalham connosco, como é o caso da Blaya. 

O videoclip do vosso primeiro single, “Stoopid”, é uma verdadeira obra de arte sendo notória a dedicação investida na sua criação. Quão importante é para a banda não apenas a música que produzem mas também os vídeos que as acompanham? 
É muito importante. Vivemos numa era em que os espectáculos dos Buraka não só só música mas também vídeo e luzes. A energia que é passada para o público depende de tudo isso. Por norma gostamos de vídeos mais crus, menos editados. Já tentámos fazer vídeos mais produzidos, como foi o caso do “Aqui para vocês, mas todo o processo foi muito cansativo e não nos divertimos nada. Gostámos mais do resultado de vídeos como o “Hangover”. Agora com o “Stoopid” foi uma mega produção. Foi um convite do Vhils que chegou a ser DJ dos Buraka no início da nossa carreira. É muito importante a parte visual do single e a própria versão física do álbum tem um trabalho gráfico feito com imagens do “Stoopid”. Mesmo nos concertos ao vivo as imagens são muito importantes. Gostamos de passar um mote visual e um mote auditivo. No álbum “Komba” a imagem foi a da caveira, tínhamos aquele ar do candomblé, agora decidimos apostar nestas imagens. 

O que pode esperar um fã dos Buraka Som Sistema quando assiste a uma actuação vossa ao vivo? E como serão os, nas vossas palavras, “renovados concertos dos Buraka”
Há coisas nos concertos que os fãs não querem que mudem e que nós também queremos manter. É algo que existe sempre nos nossos concertos: energia e alegria. Mesmo a tratar de assuntos bem sombrios, esta é uma constante nos nossos concertos. O que vai mudar são as músicas novas, a interacção com o público e, claro, coisas que não posso revelar para não estragar a surpresa (risos). Contudo, seja um concerto em Lisboa, no Porto, na Suécia ou na Austrália damos sempre um espectáculo com a mesma qualidade. Para nós todos os concertos têm a mesma importância independentemente do local. É claro que há excepções como vai ser o concerto no Optimus Alive. Vai ser a fechar a noite no palco principal e é óbvio que uma pessoa que vá ao Alive tem de ver um concerto um pouco diferente de um concerto numa Queima das Fitas. Vamos ter de fazer no Alive algo ainda mais especial. 

Vocês têm viajado por todo o mundo ao longo dos últimos anos e já actuaram para as mais diversas plateias. Sentem que as reacções do vosso público variam conforme o país ou os vossos fãs recebem-vos sempre da mesma forma independente do ponto do globo onde se encontram? 
Os fãs são um pouco diferentes. No início, em 2006, quando os Buraka estavam a começar e ainda não eram muito conhecidos os nossos fãs em Portugal eram sobretudo trintões bem formados e que gostavam de sair à noite e de ouvir uma banda que a maioria não conhecia. Contudo, com a explosão do nosso tema “Kalemba (Wegue Wegue)” saímos do “underground” e tornámo-nos “mainstream”. Agora aqui maioritariamente os nossos fãs estão na casa dos 20-25 anos. Lá fora não havia o estigma do Kuduro e as pessoas ouvem os Buraka como sendo dance music. Hoje em dia, os fãs lá fora são mais velhos que os fãs portugueses. O vosso som é completamente diferente daquilo que a maioria dos artistas produz no nosso país. 

Quando estão lá fora as pessoas percebem o quão diferentes são? 
Acho que a maior parte dos fãs dos Buraka sabe que o nosso som não é muito comum. Apesar disso estar a mudar neste momento pois já há produtores em Portugal a começar a fazer música do estilo dos Buraka e eu acho isso maravilhoso! Já há muitos anos que há uma mistura de culturas em Portugal por isso faz todo o sentido que o mesmo aconteça com a música. Ultimamente, artistas como o Anselmo Ralph e outros têm chamado mais a atenção para o Kuduro por isso o panorama musical, felizmente, tem vindo a mudar.

Muito obrigada pela disponibilidade e simpatia :) 

segunda-feira, 16 de junho de 2014

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Livro: O cerco de Leninegrado



Título: O Cerco de Leninegrado
Autor: Michael Jones
Págs.: 368+16
Género: História/Política
Editora: Editorial Bizâncio

Somos as duas grandes apaixonadas - AMANTES - de História. Pessoalmente há épocas que me fascinam mais e a 2ª Guerra Mundial sem dúvida que é uma delas. Desde muito cedo que colecciono livros sobre o assunto, vejo documentários dobre a época... os meus trabalhos no secundários iam sempre "lá parar".
Assim, não é de estranhar que quando soube desta novidade da editora Bizâncio, uma editora de que gosto particularmente, o tenha logo querido ler.

O livro apresenta-se como sendo sobre o cerco de Leninegrado (como o próprio nome indica claro!) a tentativa que Hitler teve de "erradicar pela fome a população de uma cidade inteira". 

Quando peguei no livro fiquei logo entusiasmada com a parte central que nos apresenta 16 páginas de fotografias e retratos da altura (já vos disse que sou fascinada por esta época??). Depois fiquei surpreendida porque, na verdade, este é um livro de História! Sem tirar nem pôr. De facto não nos apresenta apenas relatos fieis dos que passaram pelo cerco, mas dá-nos uma introdução de História: um verdadeiro banho! Fala-nos da forma como Hitler arquitectou a cerco, como avançaram as tropas... dá-nos alguns detalhes sobre as tácticas usadas. Enfim! Este livro é fantástico para qualquer amante sobre uma das piores épocas que a Humanidade enfrentou.
Michael Jones faz-nos retornar aos bancos de escola de uma forma simples (sem ser simplista), apaixonante (nota-se o prazer que o autor mete na escrita da obra) e crua.

Mas, a certa altura, o "banho" inicial de história começa a esmorecer, e a misturar-se com os relatos das pessoas que viveram o cerco.. que estiveram no cerco.. algumas das quais, sobreviveram a um cerco que levou a que se mostrasse o melhor e o pior do povo soviético.
É impressionante, como os horrores da 2ª Guerra Mundial ainda hoje me surpreendem. Como foi possível, cercar-se uma cidade inteira, e deixarem-se as pessoas lá a morrer de fome!?

Este é, sem dúvida, um dos livros de história que mais me fez sofrer e entristecer com o comportamento humano! Um relato petrificante, cru e, sobretudo, real. Acredite que nunca mais será a mesma pessoa depois de o ler! Deveríamos ler muitas mais obrar destas!

domingo, 15 de junho de 2014

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Entretenimento: DEADMAU5, BOB MARLEY, JLO

DEADMAU5 - Os fãs do aclamado produtor e compositor de música eletrónica deadmau5 terão de esperar apenas até ao dia 17 de junho para terem o seu novo disco. Tratar-se-á de um disco duplo com 25 canções. Como uma grande parte dos artistas agora, primeiro será editado em formato digital e só a 25 de junho é que será possível os fãs apalparem o seu disco!
Na encomenda do iTunes os fãs recebem 4 novos temas até a data de edição: "Avaritia", "Seeya" e "Infra Turbo Pigcart Racer" são automáticos, dia 10 recebem ainda "Phantoms Can't Hang".

BOB MARLEY - No mundo há músicos... há bandas.. e há LENDAS. Bob Marley figura, claramente, nesta última categoria. A 8 de Maio de 1984 aparecia "Legend", um dos álbuns de reggae mais vendidos de sempre, com mais de 15 milhões de cópias vendidas nos Estados Unidos e mais de 27 milhões no mundo inteiro. Para assinalar os 30 anos do disco, será lançada uma nova edição em CD e Blu-ray áudio onde ao disco original, agora com uma nova mistura 5.1 surround, se junta a versão em estúdio de "No Woman, No Cry", que substitui a gravação ao vivo lançada originalmente em 1984! Um tesouro que todos iremos querer ter em casa!

Jennifer Lopez - E é já dia 16 de Junho que poderão ter, em vossa casa, no carro... onde quiserem, "A.K.A.", o novo álbum de J-Lo. A cantora estará em São Paulo para a cerimónia de abertura do Mundial. Até agora são já conhecidos os seus singles (e vídeos) " I Luh Ya Papi " e " First Love ". Mas Jennifer Lopez não está sozinha: a lista de colaborações é de luxo e inclui nomes como French Montana, Rick Ross, T.I., Pitbull, Iggy Azalea, Tyga, Sia, Chris Brown, para além dos produtores DJ Mustard, RoccStar, Diplo, Max Martin, Detail, entre outros.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

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Livro: Alex Cross - A Caça




Título Original: Alex Cross – Cross Country
Género: Policial
Ano de edição: 2013
Autor: James Patterson
Editora: Topseller


James Patterson é um dos autores mais lidos em todo o mundo mas foi só muito recentemente que me estreei com ele ao ler a sua obra “Alex Cross – A Caça”. Apesar de não estar muito habituada a ler policiais, foi a sinopse deste livro que me convenceu.



Sinopse
“Uma cidade mergulhada no caos. Um assassino de uma crueldade assombrosa. Só um homem será capaz de o travar.
O detective Alex Cross é chamado ao local do pior crime a que alguma vez assistiu. Uma família inteira foi assassinada de forma brutal e impiedosa, e uma das vítimas era uma antiga paixão sua.
O mesmo tipo de crimes sucede-se, mantendo um padrão semelhante: a morte de famílias inteiras, cujos corpos são depois objecto de uma crueldade violenta. Alex Cross e a sua namorada actual, Brianna Stone, mergulham neste caso e enredam-se na teia do mortífero submundo de Washington DC. Aquilo que descobrem é tão chocante que mal conseguem compreendê-lo: os assassinos pertencem a um gangue altamente organizado, encabeçado por um diabólico senhor da guerra conhecido como Tigre. Quando o rasto deste temível assassino desemboca em África, Alex sabe que tem de segui-lo. Desprotegido e só, Alex é torturado e perseguido pelo gangue do Tigre.
Conseguirá Alex caçar o seu inimigo, ou será ele próprio a caça?”


Aquilo que distingue esta história da maioria dos policiais que já li (poucos, entenda-se) é o facto de em “Alex Cross – A Caça” o leitor saber logo nas páginas iniciais quem é o vilão da história. Assim, em vez de nos interrogarmos, durante a leitura, acerca da identidade do perpetuador dos sangrentos crimes, a grande questão que nos colocamos é: quando e como será que o protagonista, o detective Alex Cross, conseguirá deitar mão ao assassino e acabar com tais massacres?
O ritmo da trama é rápido e não há tempo para pausas à medida que James Patterson leva o leitor a visitar vários países africanos e lhes apresenta a dura realidade que as pessoas dessas nações têm como sua: pobreza extrema, violência constante e o total esquecimento pelos Direitos Humanos.
Este é o livro ideal para os apaixonados por policiais, com especial incidência naquela situação conhecida por todos nós como “A Caça do Gato e do Rato”.

terça-feira, 10 de junho de 2014

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53ª Entrevista: The Legendary Tigerman (artista/músico português)




The Legendary Tigerman

The Legendary Tigerman dispensa qualquer tipo de apresentações. Trata-se do nome artístico de Paulo Furtado, um artista português (nascido na África Oriental portuguesa em 1970) que toca, em palco, guitarra, harmónica e bateria, num estilo blues muito particular. Os seus Álbuns são: Masquerade, Femina, In Cold Blood - A Sangue Frio, Naked Blues, In Cold Blood, Hay Road OST, True. Vamos tentar saber mais sobre um dos artistas confirmados para o FUSING - Figueira da Foz, 2014
 
A todas os músicos, o FLAMES pergunta...

Porquê este nome artístico? 
Vem de uma canção do Rufus Thomas, Tigerman ( king of the jungle ).. E o Legendary foi uma provocação, criar um projecto que é lendário logo à partida.. 

Músicos/Bandas favoritas e que o inspiram:
São muitos.. Vou mencionar alguns daqueles com quem tenho trabalhado: Sean Riley and the Slowriders, Rita Redshoes, Dead Combo, Mísia, Maria de Medeiros....

Local onde mais gostaria de tocar: 
Onde nunca toquei...

Quem compõe as músicas? 
Eu.

Que cartaz/mensagem gostaria de ver a ser erguida no meio do público? 
Nenhum, gostava que as pessoas estivessem focadas no concerto, sem tirar fotos de telemóvel, a dançar e a curtir...

Lembra-se de alguma situação caricata que tenha ocorrido num dos seus concertos? 
Não, senhora.

Ao The Legendary Tigerman o FLAMES pergunta...

Este ano, na Figueira da Foz, é um dos artistas que irá estar no FUSING Culture Experience. Para si, quais são as principais diferenças de se participar num festival de música comparativamente a um concerto mais “individual”? 
Fundamentalmente acho que o facto de estares a tocar para um público que provavelmente não está ali todo para te ver é um desafio.. Gosto disso, estás de certa forma fora da tua zona de conforto, isso é bom..

Já conta com imensos CD’s editados. Quais foram, para si, as coisas que mais foi aprendendo musicalmente? 
Normalmente aprendo muito com as pessoas com quem trabalho, e creio que o facto de ter colaborado com pessoas bastante mais talentosas que eu me vai tornando um bocadinho melhor músico, também...

Para além de The Legendary Tigerman, existem outros projectos musicais? Pode-nos falar nisso? 
Sim, existem sempre bandas sonoras no cinema e música original para teatro.. Neste momento trabalho em duas para cinema em colaboração com a Rita Redshoes, e terminei uma de teatro para a peça NÓS SÓMOS OS ROLLING STONES, do Gonçalo Amorim, para o Teatro Experimental do Porto.. As bandas sonoras são cada vez mais importantes para mim e dão-me muito prazer 4

Qual é o single ou CD de que mais se orgulha? 
O Femina, pelo trabalho conceptual e por todas as maravilhosas colaborações, e a banda sonora do filme Estrada de Palha, composta em colaboração com a Rita Redshoes.

Para além do festival FUSING Culture Experience, quer referir outros concertos agendados? 
Tenho vários concertos um pouco por toda a Europa, estão na minha página de Facebook.

Muito obrigada pelo seu tempo, 
Obrigado! Paulo Furtado

segunda-feira, 9 de junho de 2014

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Livro: O Quebra-Montras



Título: O Quebra-Montras
Autora: Ana Luiz
Editora: Pastelaria Studios
ISBN: 978-989-8629-42-5
Nº páginas: 87

Sinopse:
Pedro era uma pessoa pacata que levava uma vida sossegada. Longe de ser perfeita ou de ser aquela que idealizara, a sua vida estava muito arrumadinha. Construíra uma fortaleza de rotinas que protegiam o seu ritualizado dia-a-dia. Até que um dia, uma ação irreflectida veio mudar tudo. De repente Pedro vê-se envolvido numa espiral de acontecimentos. Um verdadeiro turbilhão emocional apodera-se dele e vira a sua vida do avesso. Estará Pedro à altura dos acontecimentos?

A Ana luíz é também a criadora do LinkedBooks. No seu blogue, a autora quando lê os livros, vai à procura de "links". Comecei a pensar.."será que ela gostaria que alguém lhe fizesse o mesmo"? E assim... decidi fazê-lo! :) Espero que ela goste da surpresa e não nos processe por plágio. 

Linked Opinion....
Este foi daqueles livros que li de "rajada".. porque era impossível fazê-lo de outra forma...
Li a dedicatória... depois li 1, 2, 3 páginas e... AIIIIIIIIIIIIIIIIIIII TENHO DE LER TUDO!!!! E assim, estava lido passado 1 hora!
Não foi só o tamanho que ajudou à rápida leitura, mas a forma como a Cristina escreve. Não foi a primeira coisa que li dela e posso dizer que acho a Ana Cristina Luiz uma escritora muito talentosa!
Como já devem antever - Adorei este livro! A história está muito interessante e mostra de uma forma muito curiosa a maneira como a mente de uma pessoa (e a vida) se pode desmoronar num sopro. É impressionante a forma como a escritora nos faz entrar na mente de Pedro, mesmo sendo o narrador "externo". Essa parte está extremamente bem conseguida. Depois o final... o final deixou-me deliciada porque estes são os finais que mais adoro!

É difícil falar nele... tenho vontade de vos contar tudo para justificar o porquê de ter gostado.
Penso que foi um mix entre a crítica social que está um pouco presente, o humor (tão característico da Ana) e a forma brilhante como me fez entrar, compreender, e empatizar com o Pedro. Enfim.. um livro que claramente aconselho, e quero seguir o percurso desta autora, sem dúvida! Continua Ana, quero ver mais coisas tuas publicadas! É uma ordem!

Linked opinion by other bloggers...
no blogue "Alentejo literário"

Linked drinks...
Chá preto

Mini

Café instantâneo
Licor Beirão
Leite achocolatado 
Wishky
Linked food...


Sandes de presunto

Torradas
Sandes de queijo
Linked celebrations...
Dia de S. Valentim - 14 de Fevereiro

Halloween
Carnaval - Brasil
Linked games...


Futebol
Dominó
Liked objects...
Relógio de pulso
Chapeu
Jornal
Pedras da calçada
Marmita
Caneca do café
Despertador

Linked Gods...

Zeus
Afrodite
Linked personalities...
Rudyard Kipling

domingo, 8 de junho de 2014

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Passatempo: 107º Passatempo do FLAMES (em parceria com a Coisas de Ler)


Começamos o fim de semana com um passatempo... então vamos terminá-lo em beleza.
Hoje temos para vos oferecer, em parceria com a editora Coisas de Ler, um exemplar do livro “Será que amanhã ainda me amas?" da autoria da Ana Paula Figueira.

Para além de querermos agradecer à editora o facto de nos propor este passatempo, queremos congratular todos os intervenientes nesta iniciativa. São livros desta natureza que podem fazer a diferença no dia-a-dia das nossas crianças.


Sinopse:
"Este é o primeiro livro de uma coleção de quatro, Coleção IPSUM, dirigidos especialmente ao segmento 7-9/10 anos. Cada um dos livros aborda um tema diferente – o divórcio, a violência doméstica, o luto, a vivência com pais com doenças mentais - desenvolvido na ótica da criança, e considerado atualmente de enorme importância por variadas organizações com responsabilidade ao nível do crescimento, educação e proteção das crianças. É objetivo desta coleção familiarizar a criança com o potencial problema, relatando-o mas procurando desdramatizá-lo e, especialmente, mostrar-lhe o caminho da solução, por forma a evitar o mais possível as perturbações inerentes. No fundo é valorizar a vertente pedagógica, em prol da inclusão, da coesão social e do desenvolvimento da criança. Por isso, ganhou a chancela da Fundação Prodignitate – Fundação de Direitos Humanos, cuja presidente é a Sra. Dra. Maria de Jesus Barroso Soares que assina a apresentação de cada um dos livros da coleção. O divórcio ou a separação dos pais costuma gerar nas crianças um sentimento de angústia, sendo poucas as situações em que prevalece o alívio. Este primeiro livro – “Será que amanhã ainda me amas?” descreve a forma como uma criança reage face à suspeita – incómoda - de estar perante a possibilidade de divórcio dos pais."
Têm até ao dia 30 de Junho para participar. Podem fazê-lo uma vez por dia.
Boa sorte!
 Notas:
  - O FLAMES não se responsabiliza por extravios ou qualquer dano que o prémio sofra durante a sua entrega. Esta será feita, gentilmente, pela editora; 
- Após o anúncio do vencedor, este tem 4 dias úteis para responder ao nosso e-mail enviando-nos os seus dados; findo esse prazo, na ausência de uma resposta, o FLAMES sorteará um novo vencedor
Passatempo Terminado

sábado, 7 de junho de 2014

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Evento: 84º Feira do Livro de Lisboa (2014)


Patrícia Furtado

Façam como nós e passem no Café Patita. Lá conheçam a fantástica autora (e brilhante ilustradora) Patrícia Furtado! Nós passámos juntando o últil ao agradável. Isto porque, para além de tomarmos um óptimo refresco e de termos conversado com ela, ainda lhe pedimos para assinar o livro "A Caderneta de Cromos". Assim ficamos com o autografo do Nuno Markl e da Patrícia.


Judite Sousa 

João Tordo, David Machado e 
Pedro Guilherme-Moreira 
(Vejam a entrevista que o Pedro nos concedeu a 4 de Setembro 2013 aqui)

António Lobo Antunes

Robert Muchamore

João de Melo
Um verdadeiro SENHOR, e uma simpatia! Lá levámos dois livrinhos autografados!

Helena Sacadura Cabral

Joana Roquete

Nas conversas ao acaso com escritores...
Rui Zink, Maria Manuel Miranda, Ana Almerum, Vítor Quelhas, Lídia Jorge, João Tordo, e José Eduardo Agualusa
Foi fantástico ouvir tanta gente de qualidade e falar com tanta qualidade! 

Ficámos derretidas com a simpatia da fabulosa Lídia Jorge!

Mário de Carvalho
Mais um autor que sem dúvida nos conquistou pela sua simpatia! E já cá canta o seu livrinho autografado!

Isabel Stillwell
A autora presenteou-nos com a sua boa disposição! Esteve fabulosa como sempre.

Janey Louise Jones
(autora do livro "A Princesa Poppy")

Pedro Salvador Mendes

Mia Couto

Gonçalo M. Tavares

Paulo Ferreira

Maria João Lopo de Carvalho

Estivemos com mais autores. No entanto não tirámos fotos com eles... foi o caso de..

Nuno Nepomuceno

e...

Fernando Alagoa

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