Título Original: Rogue One - A Star Wars Story
Ano: 2016
Género: Ficção Científica, Acção
Realizador: Gareth Edwards
* Por Mariana Oliveira *
Conhecem aquelas pessoas estranhas que vão ver spin-offs sem conhecerem a história original? Esses indivíduos normalmente destacam-se na sala do cinema por serem as únicas que não percebem as referências aos filmes originais e por não sentirem o mesmo nível de emoção dos demais ao mergulhar num universo que acompanhou grande parte dos espectadores durante anos. Essas pessoas poderão irritar muitos fãs que não os consideram capazes de apreender toda a essência desse mundo incrível. Pois bem, é sem medo que dou a cara e digo que na passada semana fiz parte do grupo de pessoas-irritantes-que-vão-ver-spin-offs-sem-saber-nada-sobre-a-história-inicial!
É verdade. Eu, Mariana, me confesso e admito que nunca vi nenhum filme de Star Wars. Admito que esta condição já me excluiu de várias conversas em que todos discutiam o quão fantástica a saga é, e também nunca tinha percebido muito bem a famosa frase “may the force be with you”.
Contudo, apesar de tudo isto decidi aventurar-me e ver o filme “Rogue One” a fim de perceber se o universo Star Wars me iria conquistar tal como fez com milhões de pessoas em todo o mundo.
Relativamente à história, confesso que não fiquei surpreendida. Trata-se de mais um filme de ficção científica com uma trama bastante previsível: pessoas com um talento único que nunca se conheceram por obra do destino cruzam-se e decidem unir-se por uma causa comum. Com algumas piadas pelo meio e os típicos clichés, o grupo Rogue One é criado a fim de salvar o universo. Cheguei mesmo a aborrecer-me durante a primeira metade tendo ficado entusiasmada apenas quando as batalhas começaram.
Admito que se tivesse visto os filmes anteriores tudo teria sido muito mais entusiasmante para mim pois a Death Star, o ponto central desta história, pelos vistos já teve destaque anteriormente. Pelo menos foi o que me disse quem me acompanhou ao cinema. E eu acreditei.
Em relação aos efeitos especiais, a sensação que tive foi a de que estava a ver uma produção de ficção científica da década de 90. Achei os fatos, naves e efeitos utilizados nas batalhas bastante antiquados. Pacientemente, quem me acompanhou ao cinema explicou-me que a ideia é manter a linha seguida nos filmes anteriores e que essa imagem obsoleta foi propositada. Eu como que fiquei meia convencida com esse argumento…
Apesar de no final eu até estar entusiasmada com a batalha épica a que tinha acabado de assistir, continuei sem grande vontade de ver toda a saga. Talvez um dia me volte para esse universo épico que tantas pessoas conquistou em todo o mundo e que deixou milhões a sonhar com sabres iluminadas.
tens de ver :P
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