Durante meses cruzámo-nos com este livro nas mais diversas livrarias e a curiosidade foi aumentando gradualmente. Quer pelas opiniões que lemos acerca deste livro quer pela sua sinopse que, para amantes de emoções fortes como nós, nos pareceu extremamente interessante. Finalmente, acabámos por ler o livro e... ainda bem que o fizemos!
A história apresenta-nos o jovem Evan Casher. Com 24 anos de idade, não poderia ter uma vida melhor: feliz ao lado da sua namorada Carrie, Evan conseguiu que o documentário por si realizado atingisse o sucesso desejado. Contudo, um inesperado telefonema virá a mudar a sua vida para sempre. É que, sem que nada o faça prever, Evan irá ver-se envolvido numa corrida pela sua vida, ao mesmo tempo que descobre que toda a sua existência não passa de uma mentira meticulosamente engendrada...
Este é um livro de emoções fortes! Jeff Abbott consegue fazer-nos sentir na própria pele o pânico vivido pelo protagonista. O suspense é tal que parar de ler é a última coisa de que nos lembramos quando temos este livro nas mãos. A escrita simples e fluída do escritor permite-nos perceber, sem quaisquer rodeios, aquilo que Evan está a sentir em cada situação e, desta forma, acabamos por "sofrer" juntamente com o personagem.
Este foi o primeiro livro de Jeff Abbott que lemos, mas com certeza que não será o último pois, pelos vistos, o escritor não se ficou por aqui no que diz respeito a livros de suspense de cortar a respiração. Venha o próximo!
Este é já o segundo livro de Jodie Picoult que lemos e, tal como da primeira vez, ficámos extremamente agradadas com esta fantástica história.
Em "Para a minha irmã", acompanhamos o drama de uma família que tem duas filhas: Kate, a mais velha e que padece de leucemia e Anna, a jovem adolescente que tem uma dura responsabilidade aos ombros. É que Anna, desde o dia em que nasceu, tem sido submetida a diversas cirurgias com o intuito de ajudar a sua irmã. Contudo, aos 13 anos de idade, Anna começa a questionar-se se é este o tipo de vida que quer para si. E, então, decide tomar uma decisão que irá mudar o rumo da sua vida para sempre...
Mais uma vez, adorámos este livro de Jodie Picoult. Com uma escrita simples, mas ao mesmo tempo cativante, a escritora apresenta-nos uma história sob os pontos de vista dos vários intervenientes. Desta forma, temos um acesso priveligiado àquilo que cada um pensa e sente, quais as suas dúvidas e receios.
Sendo o tema abordado bastante polémico, Picoult consegue fazer-nos questionar sobre tópicos acerca dos quais nunca nos tínhamos debruçado anteriormente.
O melhor deste livro é mesmo o suspense que se mantém até ao final. Desta forma, quase não conseguimos parar de lê-lo pois a curiosidade é tanta que mal podemos esperar para chegar ao final e, finalmente, descobrir o que acontece.
Este é um óptimo livro para qualquer fã de Jodie Picoult e também para quem nunca leu nada desta autora mas que não dispensa um bom romance dramático com algum suspense à mistura!
Esta série não é nova e já há vários anos que a vemos. É daquele tipo de séries que gostamos de ver sem ter a "obrigação" de acompanhar todos os episódios para conseguir seguir o enredo. Tal como muitas outras séries do mesmo género, "Sem rasto" apresenta-se como uma série de episódios independentes (tendo, como é comum, como factor de ligação as relações entre os personagens principais) sendo possível, desta forma, vermos um único episódio e perceber a sua história.
Em "Sem rasto" acompanhamos uma equipa do FBI especializada em casos de desaparecimento. Em cada episódio, alguém desaparece e a "corrida" começa, pois em casos de pessoas desaparecidas cada minuto é precioso. Assim, a equipa do detective Jack Malone tem que trabalhar o mais rapidamente possível, reconstituindo de forma rigorosa os últimos passos da vítima, para conseguir encontrá-la antes que seja tarde demais.
Confessamos que esta não é das nossas séries favoritas. Não por falta de qualidade, pois as histórias são interessantes e muito bem construídas, mas sim porque, tal como em muitas das séries do mesmo género, "Sem rasto" acaba por entrar numa certa monotonia. Desta forma, quando o "factor novidade" desapareceu, deixámos de acompanhar a série, limitando-nos a ver alguns episódios pontualmente quando não há mais nada de interessante para fazer.
Contudo, para quem nunca viu nenhum episódio, aconselhamos vivamente que o faça, pois os primeiros episódios são muito interessantes!
Morreu no dia 17 de Dezembro de 2011, uma das cantoras mais conhecidas de sempre: Cesária Évora.
«a diva dos pés descalços»
27 de Agosto de 1941 - 17 de Dezembro de 2011
Não podíamos deixar de prestar homenagem a uma das cantoras mais conhecidas. Ponham play na música (aqui em baixo) e leiam um pouco da sua história...
Em toda a história da música popular de Cabo Verde, Cesária Verde foi a artista mais reconhecida internacionalemente. E foi nesse país, em Mindelo, que a cantora nasceu em 1941. A sua alcunha era Cise.
Foi criada pela avó e desde cedo que cantava e fazia actuações.Aos 16 anos já cantava em bares e hóteis sendo proclamada a "Rainha da Morna".
Em 1975 (no ano em que Cabo Verde obteve a independência) deixou de cantar para poder trabalhar e sustentar a família. Depois disto e durante 10 anos lutou contra o alcoolismo.
Em 1988 volta à carga com o albúm que a tornou famosa: "La diva aux pied nus" (a diva dos pés descalços). Aos 47 anos, Cesária tornava-se uma estrela mundial.
Prémios:
2004 - Grammy de melhor álbum.
2009 - Medalha da Legião de Honra
Em Setembro de 2011, a sua editora, anunciou que a cantora terminara a sua carreira, depois de cancelar uma série de concertos por se encontrar muito debilitada. Faleceu dia 17 de Dezembro de 2011 por "insuficiência cardiorrespiratória aguda e tensão cardíaca elevada".
Discos -
1965 - Mornas de Cabo-Verde & Oriondino
1987 - Cesária
1988 - Cesária Évora, La Diva aux pieds nus
1990 - Distino di Belita
1991 - Mar Azul
1992 - Miss Perfumado
1994 - Sodade - Les plus belles mornas de Cesaria (Best of)
1995 - Cesária
1995 - Cesária Évora à L'Olympia
1997 - Cabo Verde
1998 - Best of Cesária Évora
1998 - Nova Sintra
1999 - Le monde de Cesária Évora
1999 - Café Atlântico
2001 - Cesária Évora : L'essentiel
2001 - São Vicente di Longe
2002 - Anthology
2002 - Anthologie: Mornas & Coladeras (LP duplo)
2002 - The Very Best of Cesária Évora
2003 - Voz d'Amor
2004 - Les essentiels
2006 - Rogamar
2008 - Rádio Mindelo
2009 - Nha sentimento
Porque no FLAMES também nos preocupamos em prestar serviço público, hoje decidimos recordar aos mais distraídos que já estamos em época natalícia. E como é que sabemos isto? Não, não é por causa das abundantes luzes de Natal que vemos pelas ruas das cidades, muito menos pela constante publicidade nos meios de comunicação sobre os mais variados artigos para presentes, sempre com o sr. Pai Natal em destaque e uma bela música de fundo de Natal. Aquilo que nos permite afirmar, com toda a certeza, que já chegámos ao Natal é o facto de, há pouquíssimos dias atrás, ter passado o filme "Sozinho em casa" na televisão. É nesse momento que o português mais distraído se lembra que o dia 25 de Dezembro está à porta e que é melhor começar os preparativos (só depois de terminar de ver o filme, é claro!).
A história é mais do que conhecida por todos nós: quando uma criança, Kevin McCalister, é deixada, por esquecimento, sozinha em casa pela sua família quando esta foi desfrutar as suas férias de Natal, nada faria prever que esse contratempo não seria nada comparado com o que estava para vir. É que, por coincidência, precisamente nesse Natal uma dupla de ladrões (Harry e Marv) decide assaltar a casa da família McCalister.
O que se segue é o pior pesadelo que qualquer ladrão poderia alguma vez imaginar, é que em vez de se acobardar perante a ameaça dos ladrões, Kevin decide dar luta e proteger a sua casa a todo o custo.
O filme não é nada de extraordinário (apesar de ter sido nomeado para vários prémios, inclusivé para Óscares) mas, de certa forma, tornou-se numa espécie de culto em Portugal. Não fazemos ideia se há mais países que, obrigatoriamente, transmitem este filme no Natal. Mas a verdade é que o Natal, para nós, já não seria a mesma coisa sem "Sozinho em casa".
Admitimos que não vemos o filme todos os anos (aliás, provavelmente aos 10 anos de idade, depois de tê-lo visto 10 vezes, desistimos de continuar a ver), mas gostamos de fazer o nosso zapping nesta altura e constatar que o filme está a dar na TV. Isto mostra-nos que pode vir a crise, as tradições podem mudar com o tempo, mas os portugueses podem sempre contar com o seu amigo "Sozinho em casa" que nunca falha. Isso e o "Natal dos hospitais", mas isso já daria outro post....
Mais um passatempo terminou e, com ele, três sortudos vão receber um exemplar do fantástico livro "A Rosa Rebelde", gentilmente cedido pela Editorial Bizâncio.
Sem mais demoras, vamos ao que interessa - os vencedores.
Parabéns:
- Rita Nogueira
- Miguel Pestana
- Roxie
Obrigada a todos que participaram e, para quem não ganhou, novos passatempos surgirão em breve, por isso, continuem a visitar-nos e a participar!
Estamos sempre a perder oportunidades de ir conhecer autores, porque a maior parte dos convites e das sessões de autógrafos que há, não acontecem em Coimbra. Ontem foi a excepção e, por isso mesmo, não podíamos perder a oportunidade.
E então, lá fomos nós. Não somos grandes amantes de surf, mas adoramos o mar e a paixão com que o autor descreve as ondas, as praias e os locais pelas quais passou, a forma com que nos faz sentir o cheiro da maresia e o som das gaivotas enquanto olhamos, simplesmente, para as imagens do livro fizeram-nos querer dar uma oportunidade à obra.
Assim, comprámos o livro (para que fosse autografado!) no dia em que o autor veio à cidade do conhecimento e, enquanto esperávamos que chegasse, começámos a lê-lo.
O livro é totalmente diferente do que estamos habituadas a ler. Trata-se de uma colectânea de textos sobre o surf que o autor tem vindo a escrever ao longo dos anos. Para além destes, o livro vem com imagens feitas pelo próprio autor (ou do próprio) sobre o mar.
Resta-nos agradecer ao autor, a simpatia com que nos recebeu e com a qual falou connosco, e desejar-lhe muitas mais aventuras. Nós, entretanto, vamos continuar a ler o livro :)
Ano estreia: 2001 Género: Acção, Drama Nº Temporadas: 8 Produtores: Joel Surnow e Robert Cochran
Esta é uma das séries que na primeira década do presente século mais prémios ganhou (incluindo 20 Emmy Awards). Conquistando legiões de fãs em todo o mundo, desde muito cedo que ouvimos falar em "24", contudo, um pouco por preguiça e também por cepticismo, não acompanhámos a série à medida que esta foi sendo divulgada no nosso país. Assim, 10 anos após a sua estreia, lá nos rendemos à curiosidade despertada pelos relatos entusiasmados dos fãs desta história e decidimos começar a vê-la.
A grande premissa de "24", que serviu de inspiração para o título da série, é a de que os acontecimentos em todos os episódios se desenrolam em tempo real, que é como quem diz, cada temporada com 24 episódios corresponde a um dia na vida dos protagonistas (um dia muito agitado, entenda-se...).
O herói da história é o agente Jack Bauer, um importante membro da L.A. Counter Terrorist Unit, que, ao longo da série, se vê envolvido em algumas explosões, muitos tiroteios, várias conspirações e inúmeros contratempos. Actuando sempre contra o relógio, Jack e a sua equipa vêem-se obrigados a pensar rapidamente e a agir ainda mais rápido se quiserem salvar o dia.
Confessamos que ainda não vimos todas as temporadas, mas daquilo que vimos a nossa opinião, no global, é bastante positiva. A série consegue prender o telespectador graças à alucinante velocidade dos acontecimentos e às constantes reviravoltas e surpresas que surgem com grande frequência ao longo dos episódios. Por causa disso, somos quase que "obrigados" a ver o episódio seguinte na expectativa daquilo que poderá acontecer a seguir que pode ser, literalmente, qualquer coisa!
O que não gostamos é da não total veracidade da premissa da história. Se é verdade que cada episódio corresponde a 24h da vida real dos personagens, sobre isso nada contra, já não é tão verdade que certos acontecimentos que na série surgem como se passando em escassos minutos, na vida real pudessem acontecer nesse tempo. É que ninguém nos convence que é possível atravessar-se uma cidade inteira, resolvendo mil e um assuntos ao telemóvel, em escassos 8 ou 9 minutos. Senhores produtores da série, nós também andamos de carro e sabemos como as coisas são!
Mas, concluindo, esta é uma série que, sem ser absolutamente genial, consegue cativar-nos e entreter-nos ao longo de umas boas horas.
Ok, desta vez não é Agatha Christie... mas sim, têm razão, é um policial. Neste caso, mais uma vez, trata-se de um livro com 3 contos. A personagem principal, como sempre, é Nero Wolf e a contar a(s) história(s) temos Archie Goodwin. Estas são as personagens que se encontram presentes na maioria dos livros de Rex Stout. Mas como alguns de vós podem não as conhecer, antes de falar na história dos 3 contos, vamos apresentar-vos as personagens...
Nero Wolf é um detective muito gordo (supostamente 130 quilos segundo vem no livro) e que gosta de se armar em génio (sim, acertaram, não vamos lá muito com a personagem). A verdade é que gostamos do seu assistente, Archie, que faz todo o trabalho sujo (anda à caça de pistas) enquanto Nero Wolf fica em casa a engordar e a tratar de todas as suas orquídeas (o senhor tem uma fixação por orquídeas e por inventar receitas e é um resmungão. A coisas têm de ser feitas às horas certas, sempre as mesmas!!!)
Mas voltemos a este livro e vejamos cada conto e forma particular
Primeiro conto - "Uma Janela Para a Morte"
Nesta história encontramos 3 irmãos (David, Paul e Louise Fyfe) que se encontravam num apartamento com o seu irmão que não viam desde a morte do seu pai: Bert. Mas neste enredo, vamos encontrar ainda outras personagens: Johnny Arrow (amigo de Bert), Anne (uma enfermeira), um médico e o marido de Louise. Bert acaba por morrer de pneumonia nesse apartamento, mas o irmão Paul acha que se tratou de um assassínio, daí chamarem Nero Wolf a investigar...e esta investigação leva-os a viajar no tempo, há 20 anos atrás...ao dia em que o próprio pai destes 4 irmãos morreu de pneumonia...
Segundo conto - "Imune ao Assassínio"
Nero Wolfe é convidado a cozinhar uma das suas especialidades culinárias: trutas, numa "reunião" de embaixadores e diplomatas. É neste contexto que ocorre o assassínio de um dos senhores. Para complicar tudo isto, parece que é impossível que qualquer dos outros convivas tenha perpetuado o homicídio. Quem terá sido, completamente cego por ciúme e traição, o assassino?
Terceiro conto - "Eram Demasiados Detectives"
Nesta, deliciosa, história, Nero Wolfe e Archie são convidados (juntamente com outros detectives de Nova York) pela polícia, a apresentarem as suas licenças. O que eles não sabem é que se encontram, todos, sob o olhar dos polícias e numa investigação policial. E é exactamente num local repleto de polícias e detectives que é perpetuado um homicídio. Para piorar a situação, tratava-se de um homem que os tinha enganado a TODOS,por isso todos tinham motivos para se vingar. Quem terá sido?
Este foi o segundo livro que lemos desta autora que conhecemos há apenas alguns meses. Após "Irresistível tentação" a fasquia estava elevada e, por isso mesmo, foi com grandes expectativas que "partimos" para o nosso segundo romance de Jill Mansell.
A história apresenta-nos Miranda, uma ajudante num salão de cabeleireiro que conhece um belo jovem numa festa, Greg, e, rapidamente, fica extremamente interessada neste charmoso, inteligente e cativante rapaz. Contudo, há um pequeno pormenor: Greg tinha acabado de abandonar a mulher grávida! Como se este imprevisto não fosse suficiente, eis que Miranda se vê, involuntariamente, incluída num programa de televisão, tudo isto fruto, claro está, de um irritante jornalista que parece determinado em chateá-la! Furiosa, Miranda conspira a sua grande vingança e jura a si mesma nunca mais confiar nos homens. Contudo, a vida prega-nos partidas e eis que Miles Harper se atravessa no seu caminho...
Já sabíamos o que nos esperava quando começámos a ler este livro e, de facto, Jill Mansell não nos desiludiu. Esta é uma história com reviravoltas interessantes, situações caricatas e extremamente divertidas!
O que mais nos agrada em Jill Mansell é a sua capacidade para pegar numa história simples e vulgar e torná-la numa aventura cheia de momentos engraçados e inesperados e realmente viciante! É quase impossível parar de ler os seus livros!
Por a sua escrita ser tão leve e simples, as suas obras são óptimas para aqueles dias em que nos apetece relaxar na companhia de um bom livro sem nos preocuparmos com enredos complexos e mistérios complicados. Com este livro Jill Mansell é, oficialmente, uma das nossas autoras de eleição para descontraír e dar umas boas gargalhadas.
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