segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

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134ª Entrevista do FLAMES + O teu FLAMES num ano: João Ventura



Em 2016/2017 criámos no FLAMES a rúbrica: O teu FLAMES num ano 2016

Este ano vamos recomeçar uma nova O teu FLAMES num ano 2019

Espero que gostem!

João Ventura


Bio do autor
João Ventura foi desde muito cedo um leitor omnívoro, percorrendo no Verão a Biblioteca Municipal de Elvas, de onde é natural, à razão de um livro por dia (incluindo tijolos com 500 páginas).
O primeiro choque com o formato conto aconteceu-lhe com “Fuga” de John Steinbeck. Ainda hoje se lembra do sentimento de descoberta!


O primeiro livro de ficção científica que leu foi “O Cérebro de Donovan” (Curt Siodmak, nº 13 da Colecção Argonauta). Um conto de FC que o marcou foi “Flores para Algernon” (Daniel Keyes), incluído no mítico nº 100 da mesma colecção.

Chegou ao fantástico pela “Auto-estrada do Sul”, de Júlio Cortázar e visitando “As ruínas circulares” de Jorge Luís Borges. Encontrou Ítalo Calvino na adolescência, no “Atalho dos ninhos de aranha”, perdeu-o depois e reencontrou-o muito mais tarde em “As cidades invisíveis” e noutros livros. Continua devoto desta Fantástica Trindade.

Atribui a responsabilidade pelo contágio do vírus da escrita à Dra. Odete Taborda, sua professora de português no secundário, cujos TPCs incluíam sempre uma composição (mínimo 8 linhas) sobre um assunto qualquer de que ela se lembrava ao tocar da campainha. Cinco por semana durante um ano lectivo! Cada cura tem sido (felizmente) sempre seguida de uma recaída.

Não acredita em horóscopos.

João Ventura gosta de escrever microcontos, mas às vezes saem-lhe estórias um pouco maiores… O que tem escrito está na Web, em algumas antologias e na colectânea “Tudo Isto Existe” (Editorial Divergência, 2018).

Como entrou para o mundo da escrita?
Enviando contos para concursos. Depois conheci o pessoal ligado à Ficção Científica e Fantástico, foi a fase dos fanzines, das revistas de vida efémera, das antologias…

Quem foram os escritores que o influenciaram?
Costumo citar muitas vezes a “Fantástica Trindade”: Jorge Luís Borges, Ítalo Calvino, Julio Cortázar. E o humor é um pouco na linha de Mário Henrique-Leiria.

Como surgiu a ideia para escrever o seu livro?
O livro (“Tudo isto existe”) é uma colectânea de contos, logo não houve uma “ideia” para o escrever. Cada um dos contos sim, nasce a partir de uma ideia, uma imagem, um fragmento de conversa…

Quais foram as maiores dificuldades em transmitir as suas ideias para o papel? E o que foi mais fácil?
Surgindo uma semente, que como disse acima pode ser uma palavra ou frase, uma fotografia, qualquer coisa, é deixar a semente germinar. O desenvolvimento de uma estória tem algo de orgânico, vai surgindo aos bocados, não é difícil, às vezes pode ser lento. A primeira versão, na maior parte dos casos, é escrita à mão, em papel. Em “modo escrita”, com o “modo revisão” desligado. Se não, não se consegue avançar, porque a cada palavra que se escreve surgem dúvidas sobre se será a mais adequada. Depois transcrevo para o computador. Se for um texto pequeno uso o Word, se for algo maior ou mais complexo uso o Scrivener. Ao transcrever já vou revendo. Depois imprimo, a dois espaços, e faço a revisão no papel. Risco, insiro texto, troco blocos de texto de posição… Quando a página começa a ficar demasiado riscada, passo as correcções para o computador. Nova impressão e nova leitura… O processo repete-se até ficar satisfeito com o resultado.

Qual/quais conselhos daria a um autor iniciante?
1. Ler
2. Ler muito
3. Ler de tudo
4. Escrever (começar com contos).
5. Corrigir
6. Reescrever
7. Já disse ler muito?
8. Participar em oficinas de escrita
9. Enviar contos para concursos e antologias que abram submissões

O teu FLAMES num ano 2019

Filmes
A Herdade – Tiago Guedes
Dor e glória - Almodovar
Parasitas - Bong Joon-ho
Um Dia de Chuva em Nova Iorque – Woody Allen

Livros
Catch-22 (Joseph Heller)
A Estalagem Volante (G. K. Chesterton)
La Belle Sauvage (The Book of Dust, vol 1, Philip Pulman)
A Steampunk Christmas Carol (Stephen Hunt/Charles Dickens)
Moving Mars (Greg Bear)
Babel-17 (Samuel R. Delany)
Fifty-One Tales (Lord Dunsany)
Unpublished Stories (Frank Herbert)

Animes
Mangas

Eventos
Festival de Teatro de Almada (Julho, Almada)
Festival Vapor (Setembro, Entroncamento)
Fórum Fantástico (Outubro, Lisboa)

Séries
A Guerra dos Tronos
Chernobyl
Watchmen
Mundos Paralelos
The Witcher (a ver)

Post elaborado em colaboração com: 

sábado, 25 de janeiro de 2020

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BookHaul Dezembro 2019



quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

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Resumo de Leituras de 2019



Fiquem com um resumo das minhas leituras de 2019. 
Leram algum destes livros? Falaram nelas nas vossas redes sociais, vídeos ou blogues? Deixem aí os links pois vou querer saber TUDO!

segunda-feira, 20 de janeiro de 2020

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Livro: Afirma Pereira



Título: Afirma Pereira
Autores: Pierre-Henry Gomont e Antonio Tabucchi
ISBN: 9788416510672
Edição ou reimpressão: 06-2018
Editor: G. Floy Studio
Idioma: Português
Dimensões: 217 x 285 x 18 mm
Encadernação: Capa dura
Páginas: 160

Sinopse

"Afirma Pereira é um romance existencial decididamente optimista."

Antonio Tabucchi Obra emblemática sobre a resistência contra o totalitarismo e a censura, Afirma Pereira conta a progressiva tomada de consciência de um homem contra a ditadura, aqui contada numa adaptação gráfica profunda, imbuída de uma notável expressividade e dinamismo no seu desenho. Um verdadeiro retrato duplo: o de um homem cheio de sensibilidade humanista, e o de uma Lisboa ao mesmo tempo plena de cor e de melancolia.


Opinião (Roberta Frontini)

Há uns tempos publiquei um vídeo onde falava na adapatação para Graphic Novel do livro Afirma Pereira. Podem ver o vídeo aqui - https://www.youtube.com/watch?v=bK-46fEx5HA (atenção que tem a participação especial do meu gato Arancino, que também quis dar o seu ar de graça!).

Hoje venho-vos falar do livro por escrito.

Eu sempre quis ler este livro (falo na obra original), essencilamente por dois motivos: 
1) porque o autor é italiano e é muito conceituado; 
2) porque no livro "The Novel Cure" diziam que este livro era bom para alguém que sofria de obesidade. 

Ora tendo eu tanto interesse nesta área, este livro só me podia chamar à atenção. O "problema" surgiu quando eu comecei a ver que tinha sido editada esta graphic novel. Não a conseguia tirar da cabeça. Achei a capa magnífica e logo fiquei intrigada. Quando a recebi cá em casa, foi inevitável. Não resiti e li-a logo. Não sei se a devorei em 1 ou 2 dias, mas sei que simplesmente não conseguia parar. 

António Tabucchi mudou-se, a dada altura, para Portugal, e vem dar-nos a conhecer um Portugal asfixiante... onde a censura e a polícia política fazem parte do dia a dia dos portugueses, especialmente se falarmos num jornalista, que é a nossa personagem principal. A história é interessante, e de certo que vai ser do agrado de qualquer pessoa que gosta de livros ambientados nesta época. No entanto o que mais gostei teve a ver com o dinamismo das imagens e com a forma como o ilustrador/adaptador fez a notável façanha de nos dar acesso aos diálogos internos da personagem principal. Essa parte está absolutamente soberba. Deu para relectir e para rir também. 

Quando recebi este livro cá em casa recebi algumas mensagens vossas, mas uma dizia-me que esta graphic novel tinha a capacidade de enaltecer a obra original. Eu acredito, e acho que mesmo, sem ainda ter lido a obra original, que consigo compreender o que me queriam dizer. 

Depois de ter lido esta adaptação fui pesquisar mais sobre ela, e fiquei a saber que foi não só finalista de alguns importantes prémios, como também ganhou alguns. Fiquei realmente contente. Podem ficar com mais informações sobre os prémios no site da editora - http://www.gfloy.pt/catalogo/romance-grafico/afirma-pereira

Esta é a história de um herói que tem todas as caracteristicas de não o ser... um jornalista que vagueia numa Lisboa asfixiante, que sofre de stress relacionado com o trabalho e que não abriu os olhos ao regima até se cruzar com uma personagem muito especial. 

Recomendo a toda a gente e sem dúvida que é daqueles livros que me ouvirão a falar vezes e vezes sem conta.


domingo, 19 de janeiro de 2020

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133ª Entrevista do FLAMES + O teu FLAMES num ano: Carlos Silva


Em 2016/2017 criámos no FLAMES a rúbrica: O teu FLAMES num ano 2016

Este ano vamos recomeçar uma nova O teu FLAMES num ano 2019

Espero que gostem!

Carlos Silva


Bio do autor

Carlos Eduardo Silva gosta de contar histórias. Já publicou contos em Portugal e no Brasil e participou/organizou mais de muitos projectos ligados à ficção especulativa, sendo um dos que mais se orgulha a Imaginauta, do qual é co-fundador.

Como entrou para o mundo da escrita?
Escrevo histórias desde que sei escrever e nunca mais parei desde aí. A primeira vez que escrevi para um público de "desconhecidos" foi nos Jogos Florais na minha escola, no 9° ano. Fiquei-me por uma menção honrosa.

Mais tarde comecei a participar com contos em revistas e jornais, aprendendo imenso com as críticas em cada nega de publicação que levei. O meu primeiro conto numa editora foi na antologia Lisboa no Ano 2000, da Saída de Emergência.

O meu primeiro romance publicado (outros estão na gaveta ou não finalizados) é o Anjos, pela editorial Divergência. Pelo meio, tive a felicidade de experimentar outros meios como o guião para um spot publicitário do MotelX e a Banda-desenhada com a biografia "Rafael Bordalo Pinheiro - Uma vida em desenhos"

Entretanto, animado pela necessidade de mais editoras de ficção especulativa fundei a Editora Imaginauta e agora, não só continuo a escrever, como promovo a literatura e publico obras de outros.

Quem foram os escritores que o influenciaram?
Não querendo fugir à pergunta, todos os escritores que li me influenciaram. Sim, até os maus escritores, ao ensinar-me o que não fazer. Há livros que guardo no coração. Por exemplo, quando era adolescente a leitura do Um Homem com um Garfo numa Terra de Sopas foi surpreende. O Lunário, de Al Berto, o Mr. Norrel & Johnathan Strange da Susanna Clarke, o City of Saints and Madmen e a trilogia da Área X do Jeff Vandermeer...e outros tantos e tantos que sei que me estou a esquecer. Olha, por exemplo o Neil Gaiman! Ou o Grant Morrison, como me pude esquecer dele! Bem, é melhor passar à pergunta seguinte.

Como surgiu a ideia para escrever o seu livro?
A minha cabeça está sempre cheia de ideias. Um turbilhão constante que traga as experiências do dia a dia, os livros que leio, as conversas que tenho e as mescla numa massa amorfa fértil de sede de sentido. E quando chega a altura, começam a aparecer fragmentos de ideias. Normalmente, escrevo numa lista que guardo no telemóvel, mas é uma preocupação fútil, porque quando invento uma história, ela normalmente só se vai embora quando a escrevo.

Quais foram as maiores dificuldades em transmitir as suas ideias para o papel? E o que foi mais fácil?
O mais difícil é fazê-lo bem. Porque escrever é comprometermo-nos. Deixa de ser a ideia perfeita e passa a ser a realidade, que tem sempre arestas por limar. É superar o crítico interior e manter a motivação, dia após dia. Por vezes, o melhor mesmo é desistir, deixar de lado e ir escrever outra coisa e voltar mais tarde. 

Ter pessoas que gostaram do que escrevi, ler um bom livro, ir a um evento interessante, estar com outros escritores, tudo isto torna a escrita mais fácil, tanto pelo lado da motivação, como pelo lado de formar ideias novas, que empurram as "velhas" para fora.

Qual/quais conselhos daria a um autor iniciante?
Lê. Lê muito. Depois disso, lê mais. 
O outro conselho seria: aceita as críticas. Todas as negas são convites a melhorar. Um escritor está sempre demasiado próximo da sua obra para ter uma opinião isenta sobre a mesma.
Por fim, coisas acabadas são sempre melhores do que ideias por escrever.

O teu FLAMES num ano 2019


Filmes: Mother
Livros: The City and the City
Animes: Yakitate!! Japan (por vezes uma pessoa só quer é mesmo rir um bocado)
Mangas: este ano não li nenhum Manga
Eventos: Festival Contacto 2019
Séries: Expanse

Onde encontrar o trabalho do autor? Aqui: 





Post feito em colaboração com: 


sábado, 18 de janeiro de 2020

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298º Passatempo do FLAMES (em parceria com a LIDEL)




Novo passatempo.. um livro muito importante! Espreitem!

Parabéns Marlene Lages

sexta-feira, 17 de janeiro de 2020

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297º Passatempo do FLAMES (em parceria com a Verbo)




Vencedor
PARABÉNS
Vanessa Figueiredo

quinta-feira, 16 de janeiro de 2020

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296º Passatempo do FLAMES (em parceria com a Verbo)




Mais um passatempo para vocês!
Toca a participar 
Boa sorte!

Parabéns
Vencedor
Flávia Magalhães

quarta-feira, 15 de janeiro de 2020

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295º Passatempo do FLAMES (em parceria com a Babel)




Parabéns
Diana Batista

terça-feira, 14 de janeiro de 2020

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294º Passatempo do FLAMES (em parceria com a Editorial Divergência)


Mais um passatempo fantástico (literalmente) :) 
Participem. 
Boa sorte!



Parabéns: Ana Raquel Lopes

segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

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132ª Entrevista do FLAMES + O teu FLAMES num ano: Joel Puga



Em 2016/2017 criámos no FLAMES a rúbrica: O teu FLAMES num ano 2016

Este ano vamos recomeçar uma nova O teu FLAMES num ano 2019

Espero que gostem!


Joel Puga



Bio do autor:
Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho, traduzido em espanhol, tem vários contos publicados em antologias e revistas da área da ficção especulativa.

Como entrou para o mundo da escrita?
Por influência dos meus pais, comecei a ler livros muito novo, sobretudo livros de ficção cientifica e aventura, embora também alguns de não ficção. O desejo de escrever histórias surgiu pouco depois, e logo comecei a escrever contos (originais e fanfic, embora, na altura, não soubesse que estes últimos se chamavam assim) que lia, oferecia e até vendia a familiares, amigos e professores.

Quem foram os escritores que o influenciaram?
Penso que autor que mais me influenciou terá sido Jules Verne. O meu pai era um grande fã das suas obras e entusiasmou-me a lê-lo quando eu era ainda muito novo. Penso que a minha paixão pela literatura de aventura e de FC (e, de certa forma, pela ficção especulativa em geral) começou aí.

De resto, posso nomear os que serão, decerto, os suspeitos do costume para quem escreve nos géneros que eu escrevo: J.R.R. Tolkien, Isaac Azimov, Chris Claremont, Glen Cook, George R.R. Martin, Arthur Conan Doyle, H. P. Lovecraft, Dan Abnett, entre muitos outros.

Como surgiu a ideia para escrever o seu livro?
Eu tenho vários contos espalhados por diversas antologias e zines. O único romance que escrevi foi uma obra auto publicada. Porém, hoje em dia tenho-me concentrado numa revista auto publicada intitulada "As Viagens do Feiticeiro", cujos números 0 e 1 já se encontram disponíveis. A ideia surgiu da minha "necessidade" de escrever contos, mas, também, romances e de explorar vários géneros diferentes ao mesmo tempo.

Escrever um romance e trabalhá-lo até eu ficar satisfeito com ele é um processo demorado (mais ainda porque eu traduzo tudo o que escrevo para inglês e espanhol) e dava por mim muitas vezes a querer escrever algo mais curto ou explorar outro género. Por outro lado, quando escrevia contos, sentia por vezes a falta das possibilidades de uma obra maior, assim como uma voz interior que me dizia que devia estar a trabalhar em romances, pois isso é o que o público quer.

O formato revista permite-me resolver todas esta questões. Posso escrever desde contos isolados e contos soltos num universo partilhado, a noveletas divididas por dois ou três números e romances serializados em nove ou dez. Posso escrever em qualquer um dos géneros que me apaixona. E tudo sob um mesmo título.

Quais foram as maiores dificuldades em transmitir as suas ideias para o papel? E o que foi mais fácil?
Para ser honesto, nunca senti especial dificuldade. É preciso ter consciência que a escrita é algo que requer tempo e dedicação. Assim que aceitamos isso, começamos a criar um rotina em volta da escrita e, mais cedo ao mais tarde, temos uma obra terminada.

Qual/quais conselhos daria a um autor iniciante?
Para ser honesto, ainda me vejo como um iniciante. Acho que o melhor conselho que posso dar é que escrevam e publiquem e/ou enviem para editoras. Nunca antes foi tão fácil auto publicar e chegar a uma audiência. Também acho que nunca antes houve tantas editoras, de todos os tamanhos, em busca de material para publicar. Tentem, sem medo.

O teu FLAMES num ano 2019

No geral, não sou das pessoas que se mantém mais atualizado, porém, aqui vai a lista do que mais gostei este ano.

Filmes: 2019 não foi um dos anos em que mais visitei uma sala de cinema. Ainda assim, tive a oportunidade de ver filmes como Avengers: End Game e Joker. E, claro, Star Wars: Rise of Skywalker.

Livros: Eu tenho tendência de ler (ou reler) várias coisas ao mesmo tempo. Como tal, este ano (re)li desde romances de Glen Cook e R.A. Salvatore, a livros de história, ciência política e engenharia, passando por contos de Lovecraft e de Isaac Asimov.

Animes: Este ano tive a oportunidade de ver o já clássico Full Metal Alchmist: Brotherhood e devo dizer que o hype é mais do que merecido.

Mangas: Tenho colecionado os vários números de Berserk, infelizmente, ainda não consegui começar a ler a saga.

Eventos: Este ano só tive a oportunidade de ir a dois eventos, a Invicta Con (convenção de jogos de tabuleiro do Porto) e ao Aonime (pequena convenção sobre a cultura pop, especialmente cultura oriental, em Braga)

Séries: Este foi dos anos em que vi mais séries. Não me consigo lembrar de todas, mas as que mais se destacaram foram, sem dúvida, Stranger Things e Star Trek: Discovery

Onde encontrar o trabalho do autor? Aqui: 


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293º Passatempo do FLAMES (em parceria com a Pactor)



E cá estou eu pronta para mais um passatempo.. desta vez um livro não só interessante como IMPORTANTE. Quem o quiser já sabe o que fazer ;) 


PARABÉNS
Vencedor: Cristina Gaspar

domingo, 12 de janeiro de 2020

3

292º Passatempo do FLAMES (em parceria com a Cultura)


Mais um passatempo extraordinário, em parceria com uma editora fantástica... temos 1 exemplar de uma autora muito querida aqui no blogue... quem quer?? 


Parabéns 
Maria Inês Oliveira 

sábado, 11 de janeiro de 2020

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291º Passatempo do FLAMES (em parceria com a PACTOR)



Mais um excelente livro para passatempo.. e para participar é só seguir as regras em baixo e... BOA SORTE!


Parabéns!
Vencedor: Inês Matos

sexta-feira, 10 de janeiro de 2020

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290º Passatempo do FLAMES (em parceria com a Saída de Emergência)



Mais um dia... mais um passatempo FANTÁSTICO. Desta vez em parceria com uma editora que nos acompanha desde o início e que é, sem dúvida, uma referência a nível nacional... 

Temos 1 exemplar de um destes livros para vos oferecer. 

BOA SORTE!


Parabéns
Vencedor: Ana Rocha Serra

quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

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289º Passatempo do FLAMES (em parceria com a LIDEL)


Mais um passatempo...

Hoje tenho 1 exemplar deste livro maravilhoso para vos oferecer. 

Quem quer??? 


PARABÉNS
Vencedor: Luís Miguel Silva

quarta-feira, 8 de janeiro de 2020

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288º Passatempo do FLAMES (em parceria com a PRH)



Este primeiro passatempo de aniversário começa da melhor forma... com uma editora que nos apoia desde sempre, e que se disponibilizou para oferecer um livro que dispensa qualquer tipo de apresentações. 

Já sabem o que fazer para participar certo? 

Boa sorte! 


PARABÉNS!
Vencedor: Ana Branquinho

terça-feira, 7 de janeiro de 2020

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10 anos


Hoje é um dia tão, mas tão especial! 

10 ANOS desde que se iniciou o FLAMES e eu não podia estar mais do que orgulhosa de tudo o que este blogue me proporcionou. O contacto com autores, músicos, actores, e outras pessoas... vocês!

Os eventos, as oportunidades, as conversas, as amizades... enfim... não há palavras. 

Se eu tivesse de descrever tudo o que este blogue me proporcionou, não me calaria... 

E porque tudo se resume a vocês desse lado, nos próximos dias, e TODOS os dias, teremos... PASSATEMPOS!!!!!!!!! E eu espero que participem... venham cá todos os dias, e vejam o que tenho reservado para vocês. 

Vemo-nos amanhã? 

Um beijinho 

Roberta 


segunda-feira, 6 de janeiro de 2020

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132ª Entrevista do FLAMES + O teu FLAMES num ano: João Barreiros


Em 2016/2017 criámos no FLAMES a rúbrica: O teu FLAMES num ano 2016

Este ano vamos recomeçar uma nova O teu FLAMES num ano 2019

Espero que gostem!

João Barreiros



Bio do autor:
Licenciado em Filosofia e docente durante muitos anos, é geralmente considerado o melhor escritor de Ficção cientifica Portuguesa, estando traduzido em várias línguas. Acumula e acumulou a escrita com actividades várias, como a direcção de colecções de ficção especulativa (na Gradiva e Clássica) ou a participação no Grande Ciclo do Filme de FC de 1984 patrocinado pela Cinemateca Portuguesa e Fundação Gulbenkian.

Como entrou para o mundo da escrita?
Sempre escrevi. Desde miúdo. Escrevi aquele tipo de coisas que, hoje em dia, mais vale esquecer e que nunca serão reveladas. Ganhei, durante os anos da bota, uns dois ou três prémios que me convenceram, na minha juvenil inocência, que afinal até conseguia escrever qualquer coisa.
Por fim consegui publicar um conto meu, “O caçador de Brinquedos”, na extinta OMNIA. E participar na elaboração do Grande Festival do Filme de Fc na Cinemateca Portuguesa. Daí passei a fazer crítica literária no jornal Público. Sempre a arrasar, discretamente, todos os horrores que por cá se publicavam. Talvez para me calar, a Caminho resolveu publicar a minha primeira colectânea de contos, O CAÇADOR DE BRINQUEDOS E OUTRAS HISTÓRIAS. E, dois ou três anos mais tarde, o gigantesco TERRARIUM em colaboração com o Luís Filipe Silva.
E o resto é história...

Quem foram os escritores que o influenciaram?
Depende da era geológica em que os li.
Quanto tinha oito, nove anos, foi com certeza o H G Wells, com a MÁQUINA DO TEMPO.
Depois disso descobri o Salgari (AS MARAVILHAS DO ANO 2000)e o Burroughs ( Tarzan, of course).
Aí pelos 11 anos, apanhei os primeiros e únicos exemplares que havia lá em casa da colecção Argonauta e, não fossem os censores familiares começarem na habitual senda de protestos, li-os noite alta, em segredo:
ESTAÇÃO DE TRÂNSITO do Simak
O HOMEM DEMOLIDO do Bester
MISSÃO INTERPLANETÁRIA do Van Vogt
Todos os livros do Stefan Wul, claro.
E, ainda mais às escondidas do que qualquer outro, o AMIRÁVEL MUNDO NOVO, 1984, JUSTIÇA FACIAL
Aos 14 li de uma ponta à outra o DESPERTAR DOS MÁGICOS do Pauwels e do Bergier. A leitura do livro e das suas múltiplas referências levou-me a procurar o Lovecraft e outros autores malditos.

Como surgiu a ideia para escrever o seu livro?
Em todos os casos desde o Caçador ao Terrarium quis tentar fazer qualquer coisa que nunca antes tivesse sido feita por cá. Não procurar imitar os autores lidos, mas sim tentar subverter o género. Criar voz própria.

Quais foram as maiores dificuldades em transmitir as suas ideias para o papel? E o que foi mais fácil?
No momento em que somos possuídos pelas musas, as dificuldades desaparecem. Basta começar a enegrecer a página. Maior problema? A primeira linha. Preencher o vazio.

Qual/quais conselhos daria a um autor iniciante?
Tentar, deitar fora, tentar de novo até que dê certo.


O teu FLAMES num ano 2019

Filmes: Dr. Strangelove, Forbidden Planet
Livros: Alastair Reynolds, Peter F. Hamilton, Ian M. Banks, Paul McAuley, Dan Simmons, James Tiptree, etc, etc
Animes: Akira, Ghost in the Shell
Mangas: Nausicaa, tudo o que venha do Otomo.
Eventos: Fórum Fantástico
Séries: The Expanse, Years and Years, the Boys

Algumas obras do autor:






domingo, 5 de janeiro de 2020

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Livro: O Grande Livro dos Livros



Título: O Grande Livro dos Livros

ISBN: 9789896658694

Edição ou reimpressão: 11-2019
Editor: Arena PT
Idioma: Português
Dimensões: 140 x 190 x 13 mm
Encadernação: Capa mole
Páginas: 144

SINOPSE

Já perdeu demasiados livros por não ter anotado a quem os emprestou? Também já perdeu a conta às vezes que faz aquela lista mental de clássicos que tem mesmo de ler. Para não falar dos livros que já leu, aqueles que quer sempre recomendar aos amigos mas não se lembra, os que são perfeitos para oferecer a… quem mesmo?

Com O Grande Livro dos Livros não só tem espaço para fazer todas as listas que precisa, como ainda vai poder decorar citações brilhantes e fazer jogos pelo meio. Este livro é o presente perfeito para si, que adora livros, e para todos os amigos que partilham esse amor e a quem nunca sabe o que oferecer.

OPINIÃO 
(Roberta) 

A minha mãe sempre teve autorização para abrir as minhas encomendas. Esta foi-lhe concedida quando eu estudava em Coimbra e recebia os livros em Leiria. Ela abria e normalmente mandava-me foto. Hoje moro ao lado dela, e mesmo assim o meu correio continua a ir lá para casa. Não se justifica mudar apenas um número. E ela, volta e meia, abre as encomendas antes de mim. Quando ela recebeu esta ligou-me e disse "Tens aqui um livro que vais adorar". Quem conhece melhor uma filha do que uma mãe? E eu posso dizer que conheço muito bem os livrólicos pelo que sei que qualquer amante dos livros vai AMAR ter este livro na sua estante. 

Quando ele cá chegou perdi a conta a todas as mensagens que recebi vossas a pedir mais pormenores. Então eu fui respondendo, mas faltava aqui um post a falar nele. 

Este livro é perfeito para qualquer pessoa que ame livros. Isso torna-o também uma óptima compra ou uma excelente prenda para quem goste de livros. 

Mas o que contem este livro? 

Decidi fazer uma lista do que ele tem, na expectativa de vos aguçar a curiosidade de o desfolhar... Não deixes a tua biblioteca sem ele. Tenho a  certeza que vais gostar dele. 

Então neste livro/agenda/caderno de actividades/obra de arte, vais encontrar: 

- Listas de livros feitas por ti (livros que quero ler; livros que quero escrever; ideias para argumentos; livros da minha vida; livros para quando se está apaixonado; livros para um coração partido; livros para adormecer; livros para exercitar o cérebro; livros para rir; livros para chorar; livros para ler em viagem; livros para ler na praia; clássicos imperdíveis; livros para ler na casa de banho; livros para ler aos miúdos ao deitar; livros para pôr o sangue a circular; livros para largar tudo e ir mudar o mundo; livros para descontrair; livros para aprender a cozinhar; livros para mudar de vida; livros para ler a alguém; livros para ler outra vez; livros para oferecer a um casal que vai ter um bebé; livros para oferecer a um amigo que vai casar-se; livros que são melhores que os filmes; livros que são piores que os filmes; livros que nunca lerei; biografias que mudaram a minha vida; os romances mais lamechas; as BD's mais especiais; as bibliotecas mais incríveis; livros para viajar sem sair de casa; livros que já deviam ser filmes; as melhores primeiras frases de livros; livros para limpar o planeta; os livros com os melhores finais; livros sobre música que toda a gente deveria ler; as livrarias imperdíveis; livros para ler quando tiver saudades; livros para sugerir ao melhor amigo);
- Imagens lindas;
- Registo dos livros emprestados;
- Registo dos livros que te emprestaram; 
- Registo de livros lidos; 
- Quizzes para te divertires; 
- Sopa de letras; 
- Citações; 
- Mapa para assinalar autores...

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