segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

0

Livro: Cheio de Vida (John Fante)



Título: Cheio de Vida
Autor: John Fante
Editor: Alfaguara Portugal
Edição ou reimpressão: 2016
ISBN: 9789896651374

SINOPSE

Entre a ficção e a autobiografia, Cheio de Vida é contado na primeira pessoa por uma personagem chamada John Fante. É um livro cheio de vida: uma mistura de comédia e drama povoado por personagens fortíssimos, como Nick Fante, o pai, teimoso e terno, dedicado à família e ao seu ofício. E é ainda uma história forte e comovente sobre laços familiares que contribui de forma notável para a herança literária multiétnica dos Estados Unidos.

OPINIÃO
(Roberta Frontini)

Este foi dos livros mais engraçados que li em 2016. Talvez não seja aquele tipo de humor a que estejamos habituados, mas sem dúvida que John Fante me conseguiu fazer rir em várias partes, transformando-se assim numa das leituras mais agradáveis que fiz o ano passado. Neste livro John Fante mistura ficção com realidade, e isso torna o livro ainda mais interessante. O que mais curiosidade me suscitou foi quando vi que Charles Bukowski aponta John Fante como seu mentor/ídolo na escrita. E é fácil de compreender o porquê. A realidade é também aqui apontada de forma crua e sem rodeios, apesar de esta ser um pouco mais amenizada neste livro do que em comparação ao que conheço da escrita de Bukowski. 

Esta é então a história do autor (?) e da sua mulher (Joyce) que engravida. Ambos têm então de ajustar-se a esta nova realidade à medida que lutam pelo sonho americano (e contra uma praga de térmitas). A forma como a relação entre as duas personagens evolui graças ao filho que vai nascer é, a meu ver, o ponto crucial da obra. A relação entre as personagens fica então situada entre o drama e a comédia e a forma como ambas lidam com o absurdo do quotidiano vai sendo mostrado ao longo das páginas. 

Não é só a transição para a parentalidade e as emoções que esta provoca que é discutida aqui. A importância da família e o fosso intergeracional também têm aqui uma aparição especial e tornam toda a trama mais interessante e humana. As tradições, a religião e as superstições também são motivo de análise (e chacota) por parte do autor e transformam este livro rápido de se ler, em algo extraordinário. No final, fica uma sensação de boa disposição e uma vontade enorme de ir ler mais obras do autor. 

Um livro a ler! Por todos!

domingo, 26 de fevereiro de 2017

0

O teu FLAMES num ano


2016 foi um ano repleto de surpresas. Por ter sido um ano fora do comum, acreditamos que ainda vamos ouvir falar nele bastante em 2017. No FLAMES queremos fazer o mesmo. De um ano que tanta gente apelidou de um dos piores na história da humanidade, nós queremos retirar o que de melhor houve. Assim nasce a rubrica "O teu FLAMES num ano"


C. M. CRUZ 
2016

Nasceu em São Paulo em 1990, onde passou parte da sua infância. Hoje, é licenciada em marketing, mestre em marketing relacional e trabalha numa empresa, onde exerce as funções para qual estudou. Desde cedo, mostrou o gosto pela leitura, mas foi apenas em 2016 que tomou o gosto pela escrita e se aventurou no seu primeiro romance: Promete-me. 


Filmes: Deadpool, Star Wars, Guerra Civil 
Livros: Série King – T. M. Frazier; Until Harry – LA Casey; Série Indebted – Pepper Winters e Série Ruthless People - J.J. McAvoy 
Animes: infelizmente não tenho visto nenhum 
Mangas: infelizmente não tenho lido Mangas 
Eventos, espetáculos e/ou entretenimento
Séries: Game Of Thrones

Vejam as participações anteriores aqui

sábado, 25 de fevereiro de 2017

0

Vídeo: 50 perguntas em 5 minutos



Fui tagueada pela Márcia para responder a 50 perguntas em 5 minutos.. demorei um pouco mais, mas tentei :p 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

0

Livro: Menina a Caminho



Autor: Raduan Nassar
Ano de Edição: 2017
Género: Drama
Editora: Companhia das Letras


* Por Mariana Oliveira * 


A minha primeira experiência com Raduan Nassar tornou-se na leitura mais desafiante de 2016. Apesar de ter custado, tive de admitir que não estava preparada para tal obra. Por isso mesmo, foi com algum receio que avancei para a leitura de “Menina a Caminho”, um livro de contos do premiado autor brasileiro.

Sinopse:
"Menina a Caminho", o conto que dá título a este volume, marcou a estreia de Raduan Nassar na literatura na década de 60. Ao acompanhar os passos da menina que caminha pelas ruas de uma pequena cidade do interior, o leitor observa com olhar de espanto infantil as situações corriqueiras da ida de rua, encaminhando-se inevitavelmente para um desfecho imprevisível. Escrito no início dos anos 60, este conto acaba por constituir uma espécie de pano de fundo para os textos que se lhe seguiram na obra do autor. Além dos contos que compunham a primeira edição da colectânea, a presente edição apresenta dois contos - "Monsenhores" e "O Velho" - e um ensaio - "A Corrente do Esforço Humano" - nunca antes publicados em Portugal.

Opinião:
Já por diversas vezes referi que os contos se tornaram na minha mais recente paixão literária. Adoro poder pegar num livro e numa dúzia de páginas juntar mais uma história ao rol de aventuras que me acompanham ao longo destes vários anos de leitora.

Relativamente a esta obra, o conto de abertura e que lhe dá o título, “Menina a Caminho”, recordou-me a única obra que li do incrível Ondjaki. Ambos os autores apresentam-nos a cultura do seu país sob o ponto de vista de uma criança. Contudo, enquanto o jovem escritor nos fala de Angola, Raduan Nassar transporta-nos para uma pequena povoação rural brasileira. Para mim este conto foi apenas o aquecimento pois o melhor estava sem dúvida para vir!
Os contos que compõem este livro não almejam contar uma história épica, mas sim falar-nos de pessoas normais e das suas memórias, preocupações e percalços do dia-a-dia de uma forma quase poética. É que a riqueza da escrita do autor deixou-me completamente conquistada. O à vontade de Raduan na arte da escrita permite-lhe brincar com as palavras e conquistar-nos à medida que mergulhamos no mundo das pessoas comuns de um Brasil de há décadas atrás.

Dois dos contos, “O Ventre Seco” e “Aí pela Três da Tarde”, entraram imediatamente para o meu grupo de contos favoritos de sempre. Adorei a ironia e tom directo utilizado no primeiro, que consiste numa carta a terminar um namoro, enquanto o segundo me relembrou de que às vezes damos demasiada importância aos nossos problemas e seríamos mais felizes se nos deixássemos levar por uma “loucura” saudável. 

A parte final da obra é constituída por um ensaio, intitulado“A Corrente do Esforço Humano”, sobre a globalização e a tendência que alguns países, Brasil incluído, têm para se sentirem inferiores relativamente às grandes potências económicas mundiais. Apesar de já ter sido escrito há três décadas, é incrível como em vários aspectos continua a parecer tão actual. O tom crítico do autor aliado ao conhecimento que demonstra deter sobre aquilo que se passa fora do seu país deixou-me francamente surpreendida. Gosto quando alguém não tem quaisquer problemas em pôr o dedo na ferida, nem que para isso tenha de ferir susceptibilidades e magoar alguns egos. Para mim isso tem um nome – coragem.

Caso não conheçam Raduan Nassar, aconselho esta obra para se estrearem com o conceituado autor, vencedor do Prémio Camões 2016.
0

122º Entrevista do FLAMES: MOMO


MOMO


A 10 de Fevereiro de 2017 o mundo ficou a conhecer o novo álbum de MOMO, artista internacionalmente reconhecido por artistas como Patti Smith. Foi neste contexto que surgiu a nossa conversa... e hoje partilhamos convosco o que Marcelo Frota (em arte MOMO) nos referiu... 

A todos os artistas o FLAMES pergunta...


Quais são os artistas que mais o inspiram? 
Quando comecei muito novo a tocar violão no Brasil, aos 3 anos de idade, eu gostava muitas das coisas de Bossa Nova, Tom Jobim, Vinicius Morais, Marcos Valem, comecei assim… tocando as músicas do Caetano, do Gilberto Gil. Mas na adolescência o meu irmão foi para os Estados Unidos e quando ele voltou de lá ele trouxe muitas coisas do rock metal e rock alternativo: Pixies, Pavement, The Breathers, algumas bandas de rock e obviamente do grunge como os Nirvana… mas eu não sei se posso dizer que isso são influências! Eu escutei um pouco de tudo mas se eu fosse falar de artistas que eu tenho como referências posso falar de Nick Drake ou Leonard Cohan de quem gosto muito! Um cantor de música pop americana que é um compositor maravilhoso é Berth Baker, que eu adoro.

Há algum local onde gostarias muito de poder actuar? 

Gostaria que a minha música chegasse cada vez a um maior número de ouvintes. Mas gostaria de tocar mais na América do Sul. Como músico acabo tendo muitos eventos para brasileiros que vão para os Estados Unidos ou que vão para a Europa. Fui muito aos Estados Unidos fazer shows e agora Portugal, Espanha.. mas eu acho que na Argentina talvez seria um local onde eu gostaria de tocar, mais pela questão da proximidade ali com o Brasil, da cultura deles… e de fugir um pouco ao habitual... Venezuela, Colômbia, Argentina, por aí. 

Lembra-se de alguma situação caricata que tenha ocorrido numa das suas actuações? 
Caricata não, mas uma coisa muito bonita que aconteceu foi quando eu estava tocando na Filadélfia em 2009… 
Eu comecei a tocar violão por causa de um amigo. Uma vez eu fui brincar na casa dele, eu tinha uns 13 anos, e eu vi o irmão dele tocando violão. Fiquei impressionado vendo ele tocar. Eu era muito novo e a partir dali eu juntei dinheiro e comecei fazendo aulas com o professor dele. Esse rapaz depois viajou, saiu do Brasil, foi estudar fora e eu sabia que ele estava nos Estados Unidos mas não sabia onde… aí eu estava tocando na Filadélfia e eu não via ele há mais de 10 anos e ele apareceu no show. Quando vi ele chegando comecei a ficar emocionado, comecei a chorar, agradeci a ele… porque eu já não via ele há anos e ele foi o motivo pelo qual eu entrei na música e comecei a tocar violão. Foi um momento muito bonito. 

Que mensagem gostaria de ver ser erguida num cartaz durante um concerto?
Essa é uma pergunta boa (risos)... mas é difícil. Algo tipo “Tente ficar mais no palco”, ou “Fica mais”, “Toca mais 10”, eu adoro ficar no palco. Fico chateado por ter de sair, aquele momento é único. No palco a vida ganha todo o sentido para mim. Ali eu sinto realmente o porquê de continuar, de fazer disso uma profissão. Ali tudo faz sentido, tudo se complementa, tudo se completa. Então talvez “Toca mais 10”, “Fica mais uma hora”, “Fica mais duas horas”. Não me interessa nada de “Ah que bonito”, “Você é lindo”, nada disso!

Qual o significado de MOMO? 
Quando eu comecei, assinava os meus discos como Marcelo Frota. Eu fazia uns discos e já tinha lançado algumas coisas e depois eu comecei a fazer o “A Estética do rabisco” que foi o primeiro disco com o nome de MOMO que é de 2006. Quando eu estava fazendo esse disco eu estava fazendo uma coisa muito diferente do que eu tinha feito anteriormente. Senti que não era a mesma pessoa que estava fazendo esse disco. Parecia que o disco vinha de um outro lugar. E aí eu pensei "o Marcelo Frota não faz muita coisa nesse disco, isto é uma outra coisa"... Assim, senti que precisava de um novo nome, que fosse de fácil entendimento e pronúncia em qualquer parte do mundo para marcar essa nova fase. Ainda para mais, na época tinha aquele livro “Momo e o Senhor do Tempo” do Michael Ende, que é um livro muito bonito. Era um livro que eu tinha lido e que tinha a figura do rei MOMO, que é uma figura do Carnaval. É uma figura engraçada e carnavalesca. E esse disco era muito pesado, eu achava que esse nome era um contraponto... não diria mais divertido, mas que tivesse uma certa leveza! 
E mais, Momo também é a deusa do sarcasmo na mitologia grega, e eu sou uma pessoa muito engraçada no meu dia a dia, uma pessoa divertida. Então este nome tem um pouco de mim também. Depois da criação daquele disco, assinar Marcelo Frota deixou de fazer sentido… Foi quase como a criação de um alter ego. Criando um outro nome você consegue de uma certa forma se proteger. Eu uso coisas muito pessoais nos discos e esse disco era muito auto referente e então eu criei uma forma de me distanciar um pouco e de me proteger.

Ao MOMO o FLAMES pergunta… 


Os seus últimos álbuns mereceram rasgados elogios um pouco por todo o mundo, incluindo Patti Smith. Sente o peso dessa responsabilidade neste novo álbum? 
Não, eu acho que não sinto muito. Estou indo no 5º disco, se for contando com os discos anteriores, de bandas antigas com quem trabalhei, eu tenho mais de 7 ou 8 discos, então acho que nisso eu estou ficando um pouco acostumado e eu acho que não existe um peso.
Eu acho que nesse disco o desejo maior é que ele chegue ao maior número de pessoas, independentemente de faixa etária, de idade, de língua...
Os meus discos sempre foram bem recebidos pelo público em geral, não só brasileiro como mundial. Sempre tiveram esse tipo de carinho. Eu acho que este disco tem uma vontade minha de ecoar num público maior. Então não sinto um peso ou uma responsabilidade…

Em que é que este álbum é diferente (ou semelhante) dos anteriores? 
Este disco é um disco mais solar, não é de introspecção. É um disco mais para fora, e ele tem muito balanço, muito ritmo, muito graças ao Marcelo. É a continuação de busca dele como produtor. Acho que o Marcelo trouxe toda a sua musicalidade. E as composições também foram escolhidas a dedo. Tínhamos muitas músicas e a gente escolheu 10 de cerca de 20. Foi um repertório difícil de ser escolhido, contrariamente a discos anteriores em que eu tinha um repertório mais fechado. 

Este novo álbum tem músicas em português e apenas uma (Song Of Hope) em inglês. Porquê esta escolha de uma música noutra língua? 
Há algo meio intrínseca entre a letra e uma música. Quando eu crio a melodia começo a cantar alguma coisa, e às vezes eu acho que essa letra não é em português, mas sinto que é em inglês. O que aconteceu é que quando essa melodia nasceu já estava na cara que a letra era em inglês. Era uma melodia que cabia em inglês só, não podia ser em português. Era uma melodia que tinha como característica principal algo da música americana, da língua inglesa mesmo. Como eu não falo francês ou espanhol… talvez se eu falasse também naturalmente fizesse música em francês e espanhol. Mas isso é uma coisa em que eu vou pela melodia, e essa sabia que aquela música era em inglês quando ela nasceu.

Para o aparecimento deste disco, houve imensas pessoas envolvidas, entre elas a Rita Redshoes... há mais algum artista português com quem gostasses de vir a trabalhar? 

Sim, o Camané claro, que na verdade faz parte do disco. Mas eu gostaria de ver um dia ele a cantar uma música minha. Ou pela Ana Moura também. Eu sou fã dela. Mas eu gosto da Rita, gosto da Márcia, do Tiago Bettencourt, são pessoas que eu gosto, que conheço pessoalmente e acho que num futuro breve pode ser que haja algum encontro musical.



Alguma destas músicas lhe é mais querida ou mais chegada por algum motivo?
Eu gosto de todas. Tenho um carinho especial e diferente por cada uma delas. Todas têm uma história e eu lembro de como cada uma delas nasceu todas. Não poderia eleger uma como sendo a mais especial. Todas têm o seu jeito.


Porque este nome para o álbum
Ele está dentro de uma letra, na música do “Pássaro Azul”. Só foi mudado o acento tónico na sílaba.
Na verdade a letra diz “voa voa pássaro azul” mas é “voa, voá”, como se usa na prosódia. Mas eu acho que em Cabo Verde se escreve assim, em vez de “voar” eles botam “voá”. Mas é a metáfora dessa minha vinda para cá, de ter atravessado esse oceano, vir para Lisboa, da mudança de vida…

Até onde é que ainda falta voar? Até onde almeja chegar? 
Eu quero viver no aqui e agora: o presente. Está tudo bom, está tudo certo. Viver o presente mesmo, com intensidade! E trabalhar cada vez mais, compor mais… o meu maior desafio, a minha grande alegria e prazer é compor mais, trabalhar mais. Acho que é isso: continuar fazendo os meus discos, trabalhando e claro, como eu te falei, tentar fazer chegar mais perto do coração das pessoas. Isso é o sonho de qualquer artista, quer dizer, eu acho que é. Qualquer um que lança um disco quer ser ouvido. Mas eu não digo que é isso que me falta. Este é só um desejo, que eu acho que quero que aconteça. 

Um artista faz um trabalho unicamente com base naquilo que sente ou de alguma forma tenta adaptar aquilo que sente ao que o público procura naquele momento?
Pois é... Eu acho que até agora fiz muito o que eu quis mesmo! Aquilo que sinto. Nunca trabalhei com uma pressão, uma linha editorial, uma deadline ou um prazo… é claro que a gente cria isso na gente, né? Eu crio a minha meta dentro da cabeça. Nesse disco o Marcelo ajudou a trazer essa luz, essa coisa um pouco mais solar, mas isso para mim é um movimento natural, que acontece. Acho que acontece naturalmente, eu acho que qualquer tentativa de fazer isso de uma forma não natural, forçada ou muito racional é perigosa. Acho que uma boa obra, um bom trabalho, um bom disco, ele tem dois lados: consegue satisfazer não só o artista como também o público. E acho que quando essas duas coisas acontecem, o objectivo é conquistado. Se é que existe objectivo! Eu acho que existe. Qualquer pessoa que lance um disco ela tem necessidade de comunicar, né? Senão, fica em casa, por conta própria, e não lança. Tem uns artistas, por vezes, que fazem isso e que eu admiro. Eu acho que a arte e o mercado é uma coisa que se complementa, uma obra que se concilia. Mas primeiro tem que gostar, senão como é que os outros vão entender? Acho que quando se gosta do que se faz, isso fica muito impresso e o público sente. É a tal questão da verdade, que é uma coisa que também já está démodé, né? É muito subjectivo, mas eu acho que é isso: fazendo aquilo que se gosta, o público sente.

Obrigada ao Marcelo (MOMO) pela entrevista e simpatia. Podem ouvir o disco aqui :) 

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

4

O teu FLAMES num ano


2016 foi um ano repleto de surpresas. Por ter sido um ano fora do comum, acreditamos que ainda vamos ouvir falar nele bastante em 2017. No FLAMES queremos fazer o mesmo. De um ano que tanta gente apelidou de um dos piores na história da humanidade, nós queremos retirar o que de melhor houve. Assim nasce a rubrica "O teu FLAMES num ano"


Conhecemos a Jaqueline através do seu canal youtube e a primeira coisa que nos saltou à vista foi... a sua estante. Linda e maravilhosa, toda ordenada por cores, é um regalo para os olhos. Mas o seu canal também tem conteúdo e, se num primeiro momento, o que nos chamou à atenção foi a estante, a verdade é que o bom conteúdo do canal nos permitiu ficar a segui-lo e hoje é daquelas booktubers que seguimos sempre. Fiquem com o link para o canal e confiram as suas escolhas. 


Filmes: Assisti poucos filmes, mas dos que assisti, gostei muito de Como eu era antes de você e Grandes Esperanças 
Livros: Anna Karenina (Tolstói), Grandes Esperanças (Charles Dickens), Crime e castigo (Dostoiévski), O último dia de um condenado (Victor Hugo) e mais alguns... 
Animes
Mangas: GEN, pés descalços 
Eventos, espetáculos e/ou entretenimento
Séries

Vejam as participações anteriores aqui

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

0

Livro: O Homem que Matou Sherlock Holmes (Graham Moore)



O Homem que Matou Sherlock Holmes
Graham Moore
Editor: Suma de Letras
Edição ou reimpressão: 2016
ISBN: 9789896651091

Sinopse

Um thriller emocionante através de uma viagem pelos casos clássicos de Sherlock Holmes. Londres vitoriana: Enquanto o mundo chora a morte do detetive fictício Sherlock Holmes, Arthur Conan Doyle tem uma nova preocupação. Um encontro casual coloca-o no caminho de um assassino brutal que tem como alvo sufragistas. Juntamente com o seu amigo Bram Stoker, Sir Arthur deambula pelas ruas escuras da cidade à procura de um assassino que está determinado a evitar a captura... Nona Iorque nos dias de hoje: O maior estudioso mundial de Sir Arthur Conan Doyle, Alex Cale, no dia que vai revelar o diário perdido daquele, é encontrado estrangulado, no seu quarto de hotel, onde alguém escreveu, com sangue, a palavra: "Elementar". Só o investigador literário Harold White está familiarizado com os mistérios arcanos dos romances de Sherlock Holmes para conhecer as pistas que o assassino deixou e que o levarão até um assassino preparado para não se deter perante nada, ao mistério do diário desaparecido de Conan Doyle, e a um grande segredo que o próprio Doyle arriscou tudo para esconder...

Opinião 
(Por Roberta Frontini)

Sou grande fã de policiais, e as histórias de Sherlock Holmes são uma referência para mim. Por isso mesmo fiquei bastante intrigada quando este livro chegou cá a casa. No entanto, o livro não conta com Sherlock Holmes como personagem principal: é o seu assassino que percorre as páginas desta obra de Graham Moore (autor que até 2016 desconhecia)... 

Em "O Homem que Matou Sherlock Holmes" seguimos duas linhas temporais totalmente distintas que, no entanto, se interligaram. Por um lado, vamos acompanhar Sir Arthur Conan Doyle (criador da personagem fictícia Sherlock Holmes) em 1900. Esta parte da história foi a que mais me despertou o interesse. De facto, nesta parte, vamos encontrar um autor que está com algumas dificuldades em lidar com a fama da sua personagem, ao mesmo tempo que se envolve numa investigação que terá repercussões em toda a sua vida (e em 2010).  2010 refere-se precisamente à segunda linha temporal. Aqui seguimos Harold White que finalmente conseguiu o seu maior sonho: entrar no clube dos Maltrapilhos de Baker Street, um clube onde os grandes fãs de Sherlock discutem assuntos relacionados com as histórias. Também Harold estará envolvido numa investigação que, de certa forma, se relacionará com 1900. Esta parte em que ambas as linhas temporais se interligam está bastante interessante, no entanto eu fiquei mais intrigada com o que se passava em 1900, por isso ficava sempre muito ansiosa quando terminada o capitulo que se passava nesta altura e começava o outro. O autor intercala os dois tempos apresentando assim duas narrativas paralelas. Foi desta forma que Graham Moore me conseguiu manter pegada à história: a minha vontade em avançar para saber mais sobre Sir Arthur Conan Doyle, a sua investigação e a forma como lida com as histórias que inventa, manteve-me sempre alerta e com vontade de ler rapidamente a parte referente a 2010. O autor acaba por nos revelar factos interessantes sobre Conan Doyle que se vão intercalando com a trama de ficção criada. Este jogo entre ficção e realidade é interessante, e fez-me ir pesquisar mais sobre Conan Doyle por forma a compreender o que era realidade e o que era ficção. 

As personagens estão interessantes e bem construídas, no entanto, preferi de longe a forma como Sir Arthur Conan Doyle é explorado. Isso deve-se, provavelmente, ao facto de esta personagem ser real! 

Foi sem dúvida um livro diferente que me relembrou que ainda tenho histórias de Sherlock Holmes para ler!!



domingo, 19 de fevereiro de 2017

0

O teu FLAMES num ano


2016 foi um ano repleto de surpresas. Por ter sido um ano fora do comum, acreditamos que ainda vamos ouvir falar nele bastante em 2017. No FLAMES queremos fazer o mesmo. De um ano que tanta gente apelidou de um dos piores na história da humanidade, nós queremos retirar o que de melhor houve. Assim nasce a rubrica "O teu FLAMES num ano"


Andreia Rodrigues
2016

Conhecemos a Andreia Rodrigues através do canal youtube missmargotbooks. O que mais nos atraiu foi o seu humor, os seus gostos e o seu gosto por animes e mangás. Confiram as escolhas da Andreia em baixo :) 

Filmes: O lobo de wall street
Livros: Estação onze de Emily St John Mandel
Animes:
Mangas: Museum of terror de Junji Ito
Eventos, espetáculos e/ou entretenimento: Queen no Rock in Rio
Séries: The 100

Vejam as participações anteriores aqui

sábado, 18 de fevereiro de 2017

0

Video: Desabafo



quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

0

Filme: Resident Evil - Capítulo Final



Título original: Resident Evil – The Final Chapter
Ano: 2016
Género: Acção, Ficção Científica, Terror
Realizador: Paul W. S. Anderson


* Por Mariana Oliveira *


Se pude ver o filme “Rogue One - Uma história Star Wars” sem ter visto primeiro nenhum episódio da saga, também me pareceu lícito ir ver o “Resident Evil” sem ter visto os filmes anteriores. Lógica pura!
Por isso mesmo, lá fui eu à sala de cinema mais próxima conhecer a história de um mundo pós-apocalíptico, dominado por um vírus terrível que transforma as pessoas em mortos-vivos.

A primeira conclusão a que cheguei depois de ver este filme foi a de que passei muitos anos enganada. Desde a minha adolescência acreditava que a Lara Croft era a maior “mazona” à face da Terra. Contudo, depois de ver a Alice em acção fiquei a acreditar que se uma invasão de mortos-vivos realmente ocorresse, a heroína de Tomb Raider ficaria em casa com uma manta pelos ombros e a beber um copinho de leite quente enquanto a Alice iria tratar do assunto.
É que este filme reflecte verdadeiramente a designação de filme de acção: do início ao fim sucedem-se as cenas de lutas com direito a todo o tipo malabarismos e muitos tiros à mistura. Por momentos, recordei-me do último filme de Mad Max, também ele repleto de acção sem nos dar tempo sequer de respirar antes de passar à cena seguinte.
Como é esperado, um filme deste género não dispensa os duplos, mas mesmo assim é de louvar a forma física de Milla Jovovich que me deixou surpreendida por aos 41 anos de idade parecer uma adolescente tal é a agilidade que transpira por todos os poros.

Outro pormenor que me chamou à atenção neste filme foi o comportamento dos mortos-vivos. Parecia que tinham tomado esteróides tal era a energia que tinham e a velocidade com que se moviam.  Habituada a séries como “The Walking Dead”, em que parece que os mortos-vivos têm de pensar antes de pousar um pé no chão, fiquei verdadeiramente surpreendida com o grau de perigo muito superior que os de “Resident Evil” apresentavam.

Quanto à história em si, apesar de não ter visto os filmes anteriores, um resumo inicial feito pela Alice permitiu-me ficar a par da linha de raciocínio da trama. Sei que muitos fãs da saga ficaram desagradados com este desfecho, mas para mim que não trazia quaisquer expectativas “Resident Evil – Capitulo Final” cumpriu o seu propósito ao apresentar uma história repleta de acção com um final dramático que me encheu as medidas. Não podemos pedir um filme Clássico quando se trata de um capítulo final de uma saga tão longa, daí que tenha ficado satisfeita com este desfecho. 

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

2

254º Passatempo do FLAMES (em parceria com a Planeta)



SINOPSE

Novo romance de uma autora de referência em Portugal no género erótico - mais de 35 000 leitoras em Portugal - que regressa com uma grande história de amor entre uma modelo de famílias ricas e o seu guarda-costas. O Protector tem os ingredientes necessários para agarrar e apaixonar as leitoras: uma grande atracção, segredos, tensão, um protagonista muito sexy e um grande amor.

VENCEDOR: Ana Claudia Costa
0

O teu FLAMES num ano


2016 foi um ano repleto de surpresas. Por ter sido um ano fora do comum, acreditamos que ainda vamos ouvir falar nele bastante em 2017. No FLAMES queremos fazer o mesmo. De um ano que tanta gente apelidou de um dos piores na história da humanidade, nós queremos retirar o que de melhor houve. Assim nasce a rubrica "O teu FLAMES num ano"


André de Oliveira
2016

André de Oliveira é ator e escritor. Considera-se um buscador do sentido mais lato da vida. Entre as suas muitas paixões estão a literatura, o cinema, a música, o teatro, a política e a espionagem, o desporto, o bom vinho tinto e a comida. É um amante da cultura oriental e adora viajar. Fez formação no Curso Profissional de Interpretação para Atores na Academia Contemporânea do Espetáculo, na cidade do Porto. Colabora assiduamente no desenvolvimento de projetos nas áreas de produção de cinema e teatro e é membro fundador da Filmocracy, plataforma internacional para guionistas e produtores de cinema. 

Página facebook: https://www.facebook.com/andredeoliveiralivros/

Blogue: www.andredeoliveira.eu

Canal Youtube: https://www.youtube.com/channel/UCeHElpj836cekjtslah50tw

Filmes: Knight of Cups (Terrence Malick) 
Livros: A Célula Adormecida (Nuno Nepomuceno) 
Animes: 
Mangas: 
Eventos, espetáculos e/ou entretenimento: Muse no Meo Arena 
Séries: Homeland, House of Cards e How i Met Your Mother

Vejam as participações anteriores aqui

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

0

Livro: Nem todas as baleias voam (Afonso Cruz)



Título: Nem Todas as Baleias Voam
Autor: Afonso Cruz
Editor: Companhia das Letras
Edição ou reimpressão: 2016
ISBN: 9789896651275

SINOPSE

Em plena Guerra Fria, a CIA engendrou um plano, baptizado Jazz Ambassadors, para cativar a juventude de Leste para a causa americana. É neste pano de fundo que conhecemos Erik Gould, pianista exímio, apaixonado, capaz de visualizar sons e de pintar retratos nas teclas do piano. A música está-lhe tão entranhada no corpo como o amor pela única mulher da sua vida, que desapareceu de um dia para o outro. Será o filho de ambos, Tristan, cansado de procurar a mãe entre as páginas de um atlas, que encontrará dentro de uma caixa de sapatos um caminho para recuperar a alegria.

Opinião 
(Roberta Frontini)

Apesar de Afonso Cruz ser um dos meus escritores favoritos, tenho muita dificuldade em falar nos livros dele! É incrível a forma como ele me toca e me deixa completamente sem palavras. É por isso mesmo, por tudo aquilo que ele me faz sentir enquanto o leio, que sempre que sai uma obra nova dele, eu não consigo ficar indiferente. Tenho logo a ideia fixa que tenho de ter aquela obra, e tenho de a devorar. Não importa o formato, não importa o público alvo. Vou sempre ler Afonso Cruz. 

Quando leio outros autores é mais fácil recomendar as obras referindo-me ao que mais gostei, mas com Afonso Cruz eu simplesmente não sou capaz. Portanto, cá estou eu mais uma vez a falar numa obra dele, sabendo que o que quer que eu diga não conseguirei fazer jus à obra! 

Neste livro Afonso Cruz escreve alguma das passagens, frases e parágrafos mais bonitos na história da literatura. Há passagens deste livro que vou levar comigo para sempre. Vamos ainda encontrar vários personagens (alguns dos quais já habitam outros livros do autor - e este é um dos aspectos mais interessantes das suas obras). Mas há uma "personagem" que me é muito querida em toda a obra: a música. A música tem aqui um papel fundamental. Uma das coisas que mais gosto no autor é também o facto de ele dar tanta importância à arte. A literatura a música, a poesia, todas elas têm sempre realce. Mas não foi só a música que me despertou interesse. Afonso Cruz, em todas as suas obras, tem sempre algum coisa mais pessoal com a qual acabo por me identificar. Acho que essa é a razão que me faz sempre procurar o que ele escreve, o facto de me conseguir sempre identificar com algo. Aqui, uma das personagens tem sinestesia. Eu descobri há uns anos que também tenho. É uma cosia que tenho desde miúda mas que não sabia que tinha uma nomenclatura até ter visto um vídeo de uma booktuber Holandesa que "sofre" do mesmo. Uso a palavra sofre entre aspas porque, na verdade, e contrariamente ao que podem pensar, isto não é uma doença mas apenas um fenómeno neurológico. Caso tenham ficados curiosos sobre o que é sinestesia, podem saber mais aqui

Mas não precisam de gostar de música ou ter sinestesia para adorarem este livro. Basta gostarem de uma boa história, extraordinariamente bem escrita... basta gostarem de boa literatura e gostaram de qualquer livro de Afonso Cruz.  
Termino mais um post de um dos livros mais maravilhosos que li nos últimos tempos, sem dizer absolutamente nada de jeito (como já era de esperar). Fica então aqui a dica: Leiam!

domingo, 12 de fevereiro de 2017

0

O teu FLAMES num ano


2016 foi um ano repleto de surpresas. Por ter sido um ano fora do comum, acreditamos que ainda vamos ouvir falar nele bastante em 2017. No FLAMES queremos fazer o mesmo. De um ano que tanta gente apelidou de um dos piores na história da humanidade, nós queremos retirar o que de melhor houve. Assim nasce a rubrica "O teu FLAMES num ano"


Alexandra Pedro
2016

A Alexandra Pedro é uma das nossas booktubers favoritas (e já ganhou o prémio aqui no FLAMES de booktuber portuguesa mais fofa :p ). A sua paixão e sensibilidade transparecem nos seus vídeos. Estávamos cheias de curiosidade para ver as suas respostas. Conheçam a Alexandra através das duas redes sociais e vejam as duas escolhas! 

Página facebook: https://www.facebook.com/alexandrandiogo/

Blogue: https://alexandracpedro.wordpress.com/

Canal Youtube: https://www.youtube.com/c/GamingReaders

Filmes: Deadpool (2016), de rir do início ao fim! Cowspiracy: The Sustainability Secret (2014), para ajudar a tomar decisões conscientes. The Rebound (2009), um dos melhores filmes românticos que vi! 
Livros: Siddhartha (Hermann Hesse), um livro que todos deveriam ler! My Grandmother Asked Me To Tell You She’s Sorry (Fredrik Backman), um livro desconhecido que tem tanto dentro dele. The Book Thief (Markus Zusak), de morrer e chorar por mais. 
Animes: Em 2016 nenhum me surpreendeu, mas em 2015 adorei Shokugeki no Soma. 
Mangas: Não me recordo se foi em 2015 ou 2016 mas One Piece é excelente! 
Eventos, espetáculos e/ou entretenimento: Feiras do Livro, tanto em Lisboa como no Porto. 
Séries: Em 2015 apaixonei-me por The Big Bang Theory, mas em 2016 nada de relevante a mencionar, infelizmente. 

Vejam as participações anteriores aqui

sábado, 11 de fevereiro de 2017

0

Vídeo: Q&A



Façam perguntas. As 3 vamos responder :) 

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

0

Entretenimento: Programa de televisão "Release the Hounds"




* Por Mariana Oliveira *


Desde tenra idade que sempre gostei de histórias de terror. Ainda antes de saber ler, já eu delirava com os episódios de Ficheiros Secretos. Podia até nem perceber o que falavam as personagens, mas todos os momentos de suspense e terror eram pura diversão para mim.
Volvidos tantos anos, a minha paixão por histórias de terror não diminuiu, por isso sempre que tenho oportunidade gosto de voltar a mergulhar nessa sensação que é ter nervos à flor da pele.
E porquê todo este preâmbulo? Para vos falar de um novo programa de entretenimento que me tem feito companhia nas minhas noites de Domingo, um programa britânico chamado “Release The Hounds”.

O conceito é simples: três amigos inscrevem-se num concurso de televisão sem saberem verdadeiramente aquilo que terão de fazer. A única coisa que têm como certa é que poderão ganhar um bom dinheiro. “Mas à custa do quê?”- perguntam vocês. À custa de muitos gritos, sustos e palpitações.

O que acontece no programa é o seguinte: depois do espanto inicial dos concorrentes ao perceberem a alhada em que se meteram, começa a verdadeira aventura. Assim, os concorrentes entram numa mansão supostamente assombrada e são submetidos a todo o tipo de provas aterrorizantes. Desde banheiras repletas de vermes numa sala com um fantasma que lhes aparece quando menos esperam, passando por partes de um corpo repletas de sangue que têm de ser montadas até um estranho funeral ao qual atendem vários bonecos/manequins assustadores que se movem misteriosamente… à produção do programa não falta imaginação para aterrorizar os concorrentes!

Todas estas provas têm de ser cumpridas no menor espaço de tempo pois quanto mais lentos forem a descobrir uma chave que lhes abre um baú cheio de dinheiro menos margem de manobra terão para escapar à matilha de furiosos cães. Sim, leram bem. Aquilo que dá o nome ao programa é a prova final pela qual todos os concorrentes têm de passar. É que se não bastasse ter de passar por desafios assustadores e nojentos, depois de terem a mochila cheia de dinheiro os concorrentes ainda têm de escapar de um simpático grupo de cães enormes e furiosos. Quanto mais rápidos forem a resolver as provas iniciais, maior distância terão para iniciar a sua fuga dos esfomeados cães. E sim, se estiverem a pensar que isso é extremamente difícil pois os cães naturalmente correm mais do que os humanos, ainda por cima se falarmos de humanos exaustos depois daquilo a que foram sujeitos previamente, conseguem tirar um retrato da situação: concorrentes em pânico a fugirem pelas suas vidas com uns canzarrões a uns meros metros dos seus apetitosos calcanhares.

Se para quem participa no programa esta poderá ser uma experiência aterrorizante, para nós que estamos em casa e que gostamos de tudo o que tenha a ver com terror esta é uma experiência que recomendo. Afinal, tudo isto não passa de um programa de televisão que apesar de deixar os concorrentes assustados, lhes permite regressar a casa sãos e salvos. Ou pelo menos é isso que é suposto, não é?.....  

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

2

O teu FLAMES num ano


2016 foi um ano repleto de surpresas. Por ter sido um ano fora do comum, acreditamos que ainda vamos ouvir falar nele bastante em 2017. No FLAMES queremos fazer o mesmo. De um ano que tanta gente apelidou de um dos piores na história da humanidade, nós queremos retirar o que de melhor houve. Assim nasce a rubrica "O teu FLAMES num ano"


Dora (Books and Movies)
2016

Vamos arriscar dizer que a Dora é das booktubers portuguesas mais activas. Ela veio para ficar! E a qualidade dos seus vídeos é, de facto, motivo para também vocês passarem no canal e… ficarem! Vamos conhecer as escolhas da Dora e você aproveitem para conhecer o seu canal também!



Filmes: “Mustang”, “The Revenant”, “Equals”, “Denial” 

Livros: “The Help”, “The Truth About the Harry Quebert Affair”, “Dezanove Minutos” 
Animes
Mangas:
Eventos, espetáculos e/ou entretenimento: “Adele”, minha viagem à Polónia 
Séries: “House of Cards”, “Narcos”


Vejam as participações anteriores aqui

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

6

253º Passatempo do FLAMES (em parceria com a Marcador)



Não podemos deixar passar um dia dos namorados, sem oferecer algo aos nossos leitores! 


Passatempo terminado
Vencedor: Mónica Pereira 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

0

Livro: Para lá de Bagdad



Título: Para lá de Bagdad
Autor: Alberto S. Santos
ISBN: 978-972-0-04834-9
Edição ou reimpressão: 04-2016
Editor: Porto Editora


SINOPSE



A 21 de junho de 921, Ahmad ibn Fadlan, emissário do califa, parte de Bagdad para uma arriscada missão na Bulgária do Volga, na Rússia atual. Para trás, deixa os mestres e companheiros da Casa da Sabedoria, que ergueram a época dourada do Islão.
Os perigos que encontra ao longo do caminho levam Ahmad a alterar o rumo da viagem e a dirigir-se para as terras nórdicas do sol da meia-noite. Ao longo da jornada, vive um amor proibido com Zobaida, a bela escrava do tio, que o faz repensar toda a sua existência.
Por entre climas adversos, costumes bárbaros de povos não civilizados e inesperados jogos de poder, o emissário do califa descobre um desconcertante mundo novo. Ao mesmo tempo, em Bagdad, assiste-se ao início de uma nova era: os sábios são perseguidos e os livros queimados na praça.
Um romance envolvente sobre um dos momentos mais intrigantes da História da Idade Média, que dá a conhecer os alicerces de uma civilização ainda hoje tão deslumbrante quanto desconhecida.


OPINIÃO
(por Roberta Frontini)

Começo esta opinião dizendo que esta não é a primeira obra do autor que leio. Tal como "A profecia de Istambul" [opinião aqui], este livro foi editado pela Porto Editora. Toda a edição e revisão do livro estão excelentes. Desde a capa aos pequenos detalhes que acompanham o início de cada capítulo. São estes pequenos (grandes) pormenores que fazem a diferença. Este livro conta, tal como revela a sinopse, uma viagem do emissário do califa de Bagdad no século X. É através do seu olhar que vamos descobrindo um mundo novo e que vamos seguir as aventuras das suas personagens, sempre cheio de atribulações (e com toques de romance pelo meio). É um livro carregado de aventura, mistério, mas também surpresa. 

É um livro que acaba por proporcionar mais do que um mero prazer de leitura uma vez que nos ajuda a compreender o porquê de existirem, ainda hoje, algumas desavenças entre alguns povos. De facto ao longo da obra vamos contactando com outras religiões com rituais próprios, chegando mesmo desde o fundamentalismo Islâmico aos Vikings e à sua mitologia.

Ao contrario de algumas obras que nos trazem personagens principais limpinhas e perfeitas, o autor optou por torná-las mais humanas e verossímeis. Mais uma vez, e graças a esta obra, podemos constatar que o autor fez um excelente trabalho de investigação, conseguindo depois enquadrar os factos históricos que encontrou, com uma trama interessante onde romance a a aventura têm destaque. A escrita é cativante o que faz com que o leitor queira ler rapidamente para conseguir chegar ao fim.. as pontas soltas que vai lançando ao longo das páginas e o ritmo que usa na escrita contribuem para isso. Um livro que os amantes do género irão, de certo, apreciar. 

domingo, 5 de fevereiro de 2017

0

O teu FLAMES num ano


2016 foi um ano repleto de surpresas. Por ter sido um ano fora do comum, acreditamos que ainda vamos ouvir falar nele bastante em 2017. No FLAMES queremos fazer o mesmo. De um ano que tanta gente apelidou de um dos piores na história da humanidade, nós queremos retirar o que de melhor houve. Assim nasce a rubrica "O teu FLAMES num ano"


Fátima Oliveira
2016

Para quem ama os livros como nós, pelo menos uma vez na vida já nos passou pela cabeça como seria maravilhoso trabalhar numa Biblioteca. A Fátima Oliveira tem esse emprego de sonho. Trabalha na Biblioteca Afonso Lopes Vieira em Leiria, e por isso estávamos tão ansiosas por ver as suas escolhas.


Filmes
- The Truman Show – Filme que não me canso de rever.
- Inside Out – O melhor filme da Disney.

Livros: (10 livros)
- Bruce Bower, Enquanto a Europa dormia: como o islamismo radical está a destruir o Ocidente a partir de dentro (Lisboa, Alêthia, 2010) – Não concordando de todo com as teses do autor, não deixou de ser uma leitura importante enquanto reflexão sobre o mundo em que vivemos. 

- Kevin O’Leary, A verdade nua e crua sobre homens, mulheres e dinheiro (Carcavelos, Self, 2015) – Como poupar dinheiro? Eis a melhor resposta a essa questão que já li até hoje. 

- James M. Russell, Um breve guia para os clássicos filosóficos (Lisboa, Temas e Debates, 2016). – Tal como o título indica, um guia de filosofia. Bons resumos de livros. Refere textos literários cheios de filosofia. Um livro sobre filosofia para quem não gosta de filosofia. 

- Antoine de Saint-Exupéry, O Principezinho – Em 2016 reli O Principezinho. Este clássico está cada vez melhor, nunca envelhece! 

- Viktor E. Frankl, O homem em busca de um sentido (Lisboa, Lua de Papel) - Testemunho importante do Holocausto. É possível ser feliz, mesmo no sofrimento, se houver um sentido para a vida. 


- David Lodge, Até onde se pode ir? (Lisboa, Gradiva, 1997) - Grande romance! Polémico sobretudo para católicos. Trata bem a evolução da igreja católica e dos crentes no pós-guerra: entre 1952 até 1978. 


- Noami Wolf, O mito da beleza (Lisboa, Círculo de Leitores, 1994) - Muita informação boa. A autora consegue demonstrar as implicações políticas de um culto excessivo da beleza. Muito actual e hoje em dia também se aplica às pressões exercidas sobre os homens. Aliás, o “mito da beleza” está cada vez mais perigoso, tanto para homens como para mulheres. 


- Viviane Forrester, O horror económico (Lisboa, Terramar, 1995) – Numa altura em que muito se fala acerca do “futuro do trabalho”, este ensaio desta escritora francesa está actualíssimo: como se tivesse sido escrito ontem! 


- Michael Ende, Momo (Lisboa, Presença, 1984) - A história de Momo, uma criança que consegue devolver aos homens o tempo. Fala-se de consumismo, produtividade e sentido para a vida. Livro escrito em 1973 mas que está actualíssimo. Livro para todas as idades: para crianças e para adultos. 


- Umberto Eco, Número zero (Lisboa, Gradiva, 2016) - Uma ficção dentro da ficção. Uma sátira ao jornalismo actual. Fantástico! 


Animes: 

Mangas

Eventos, espetáculos e/ou entretenimento: Na região de Leiria em 2016 existiram tantos espectáculos bons que é difícil decidir. 

Séries: Não tenho dados para esta categoria. A qualidade das séries tem vindo a melhorar muito mas eu não tenho tido tempo para as ver.

Vejam as participações anteriores aqui

sábado, 4 de fevereiro de 2017

0

Deixava de dormir por... : Novidades literárias


Com o frio, vento e chuva o que apetece mesmo é ficar em casa com uma caneca de chá numa mão e um livro na outra. E se chás por  onde escolher há muitos, o que dizer dos novos livros que chegaram às livrarias portuguesas nos últimos meses? Peguem na vossa manta, no vosso chá e escolham!!





"Twin Peaks, a mais icónica cidade da televisão, guarda muitos mais mistérios para além do assassinato de Laura Palmer. o co-criador da série, Mark Frost, revela-nos, nesta magnífica obra, a vida desta aparentemente tranquila cidade.Seja testemunha dos segredos e mistérios que envolvem Twin Peaks. Conheça um primeira mão toda a informação confidencial e acompanhe a analista do FBI, Tamara Preston, na descoberta da história secreta de Twin Peaks."









"Uma história sobre a perda da inocência perante a tragédia. Cracóvia, 1939. Um milhão de soldados marcham e mil cães ladram. Este não é um lugar para crescer. Anna tem apenas sete anos no dia em que o alemães levaram o seu pai, professor de Linguística,, durante a purga de intelectuais na Polónia. Está sozinha quando encontra o Homem-Andorinha, um astuto trapaceiro, alto e estranho, com mais de um ás na manga; um impostor que consegue até que os soldados com quem se cruza só vejam aquilo que ele quer que vejam. O Homem-Andorinha não é o pai de Anna - ela sabe-o bem -, mas também sabe que, como o seu pai, está em perigo e, tambémc omo o seu pai, tem o dom das línguas: fala russo, polaco, alemão iídiche e a linguagem dos pássaros. Quando o misterioso indivíduo consegue que uma bela andorinha lhe pouse na mão para que Anna deixe de chorar, a menina fica encantada. E decide segui-lo até onde ele for. Ao longo da viagem, Anna e o Homem-Andorinha escaparão a bombas e a soldados e também farão amigos. Mas, num mundo louco, tudo pode ser um perigo. Também o Homem-Andorinha. «Este romance profundamente comovente une, de forma magistral, a doçura infantil com o fundo cruel e inumano da Segunda Guerra Mundial.» Publishers Weekly." 





"Menina a Caminho, o conto que dá título a este volume, marcou a estreia de Raduan Nassar na literatura na década de 60. Ao acompanhar os passos da menina que caminha pelas ruas de uma pequena cidade do interior, o leitor observa com olhar de espanto infantil as situações corriqueiras da ida de rua, encaminhando-se inevitavelmente para um desfecho imprevisível. Escrito no início dos anos 60, este conto acaba por constituir uma espécie de pano de fundo para os textos que se lhe seguiram na obra do autor. Além dos contos que compunham a primeira edição da colectânea, a presente edição apresenta dois cointos - "Monsehores" e "O Velho" - e um ensaio - "A Corrente do Esforço Humano" - nunca antes publicados em Portugal." 








"Na ladeira das montanhas de Jämtland, na Suécia, seis corpos são encontrados. Mais precisamente, seis esqueletos. dois deles de crianças. Os corpors foram enterrados há muito tempo. E para Sebastian Bergman, que viaja para o local do crime com o resto da equipa do Departamento de Investigação Criminal, estes factos só tornam ainda mais complexa a investigação sobre quem são, quem os matou e porquê. No início, Sebastian vê o caso como uma oportunidade de escapar da ex-namorada e passar algum tempo com a filha, Vanja. Uma oportunidade para tentar construir uma relação com ela antes que seja tarde demais. Mas rapidamente descobre que está mais envolvido no caso do que gostaria de estar." 








"O mais influente poeta brasileiro do século XX. Do Rio de Janeiro de 1945, com vista privilegiada para um mundo em violenta transformação, Drummond de Andrade conclui "A Rosa do Povo", nele encerrando alguns dos seus melhores - e mais políticos - poemas. Com uma sensibilidade e lucidez ímpares, presta tributo a uma Europa destroçada por uma guerra bárbara e aos milhões que nela pereceram e reflecte sobre os seus próprios valores e ideais, sobre a sua quotidiana condição humana, afligida por medos e afectos, atormentada por permanências e mudanças. Uma das obras mais expressivas do movimento modernista brasileiro, "A Rosa do Povo" é, também, um legado sobre a beleza múltipla da vida, onde passado e presente, guerra e paz, cidade e campo, amor e morte são testemunhos da infinita riqueza de tudo quanto existe." 







"Uma visão intimista de um dos maiores escritores da actualidade: o que pensa hoje António Lobo Antunes sobre o amor, a amizade, a infância e a família, o ofício de escritor, a fama, os prémios, a posteridade. À bolina e sem fronteiras pelo pensamento de um dos maiores escritores contemporâneos - a escrita e a posteridade vistas do lugar de uma amizade conversável. Para memória futura. «Este não é um livro do António Lobo Antunes nem um livro sobre o António Lobo Antunes. É uma mistura de ambos, construído a partir de 10 conversas que tiveram lugar entre Abril e Agosto de 2016. Quando o escritor me desafiou a fazermos um livro juntos, a tentação subsequente foi a de estabelecer um plano, cada conversa com um tempo, por exemplo, a linguagem, a família, o amor, os amigos.» Celso Filipe 






"Um romance magistral e poderoso, escrito com o mesmo imaginário gótico e neo-realista dos romances de Carlos Ruiz Záfon. Barcelona de 1888, várias raparigas aparecem mortas… segredos, traições e paixões. Nada é o que parece e ninguém está a salvo na Barcelona do fim do século XIX. Um antigo manuscrito anatómico do ilustre médico belga André Vesálio, considerado uma das figuras universais mais relevantes da investigação médica e autor de um dos livros de anatomia mais influente da história da Medicina, "De Humanis Corporis Fabrica", está directamente relacionado com o mistério e pode mudar a história. «Só através do engenho pode o homem viver eternamente.» André Vesálio, 1564" 









"Um divertido livro com ideias e dicas para aprender a sobreviver à maternidade. «Ser mãe marca um antes e um depois na vida de uma mulher: altera horários, a relação com o parceiro, carteiras e sapatos, forma de cozinhar... É uma montanha-russa de emoções e transformações.» O livro explica com ilustrações como antecipar cenários de ser mãe e dá dicas de combate para quem está prestes a ser mamã. Com a pressão de ser uma mãe super-tudo - mulher, profissional, dona de casa, mãe - a intenção do livro é retirar essa pressão às futuras mães: «Antes de começares essa maravilhosa aventura em que estás a ponto de mergulhar, o melhor é saberes rir-te de ti mesma, das tuas inseguranças, dos teus medos, dos problemas que se avizinham..." 







"Um livro do grande contador de estórias da língua portuguesa As dificuldades e até as tragédias podem ser instigadoras de algo extraordinário é assim que neste livro o reconhecido escritor Rubem Alves pensa, questiona e expõe, sempre vulnerável à beleza e à curiosidade, sobre temas tão universais como actuais: a vida, a educação, a natureza, a religião, a saúde mental, a política, o amor ou as crianças. Usando as suas próprias experiências pessoais, em textos curtos em que a prosa está repleta de poesia, e mantendo um diálogo com o leitor, Rubem Alves realça a sabedoria e o que há de mais belo nas coisas pequenas, reforçando a certeza de que até as grandes histórias de amor têm algo de impermanente e triste, e que sem o feio não existe o belo. Sempre original e inesperado na forma de contemplar o mundo ao seu redor, Rubem Alves é um dos grandes pensadores e contadores de histórias da língua portuguesa, alguém que dedicou a sua vida ao ensino e à arte, e que acreditava que as pessoas são aquilo que amam." 







"Num país como todos os países, havia uma população como todas as populações. Até que, sem explicação, o tempo começa a andar ao contrário. As pessoas, ao invés de envelhecer, começam a rejuvenescer. E o que poderia parecer um sonho pode, afinal, ser um pesadelo com o qual é difícil lidar. "Envelhenescer" é uma viagem desconcertante até às entranhas mais profundas daquele que é o grande sonho de toda a Humanidade. Mas estará a Humanidade pronta para ele?"











"Muitas pessoas estão a fazer trabalhos dos quais não retiram qualquer prazer apenas porque isso lhes garante um salário no final do mês. Se lhes for feita a pergunta se gostavam de mudar de vida, a resposta é, naturalmente: «sim». É a essas pessoas que "Viver Sem Chefe" se destina: É um livro prático com uma abordagem ao management, útil, tanto para principiantes como para as grandes empresas. É um livro que transmite uma energia positiva e inspiradora, tão necessária quando iniciamos um projecto. É um livro que reflecte sobre o dia a dia numa óptica pluridisciplinar, que inclui referências constantes a outros livros, filmes, websites, anedotas... É um livro que agrada ao público em geral, já que fala também de erros que cometemos enquanto pessoas. É, acima de tudo, o livro que Sergio Fernández gostaria de ter lido quando estava a começar." 





"Ao acordar no dia 1 de Janeiro, Samuel, um professor de Linguística solitário, está convencido de que o ano que se inicia só lhe trará verbos no passivo e poucos momentos em itálico, até que um visitante inesperado se esgueira para dentro do seu apartamento e se recusa a sair. Mishima, um gato vadio, torna-se o catalisador que faz Samuel abandonar a comodidade dos seus livros favoritos, dos seus filmes estrangeiros e da sua música clássica, para ir a lugares onde nunca esteve - como a casa do vizinho - e conhecer pessoas que jamais pensaria conhecer - um velho com o qual nunca trocaria uma palavra. Mas há mais: o gato fará com que ele reencontre Gabriela, uma misteriosa mulher do seu passado, que ele já não tinha esperança de voltar a ver. Uma história inteligente, divertida e doce que nos comove e revela que os pequenos detalhes são o grande segredo da felicidade. "Amor em Minúsculas" é uma pequena preciosidade e está a causar furor internacional. Um livro adorável que conjuga referências literárias e filosóficas com a magia única das pequenas coisas. "





"Contos e desencontros, de Alexandra Pinto, é a mais recente novidade da Coolbooks. Contadas a partir de uma perspectiva não exclusivamente feminina, as quatro narrativas que compõem esta obra percorrem a difusa geografia do desejo e da experiência do amor. O conjunto é uma vibrante teia de linguagem íntima e reflexiva, que traça caminhos entre encontros e desencontros, o cruzamento de dois mundos que se possibilita numa troca de olhares e o atrito que faz florescer amantes, mas que condena o seu futuro. Esta é a segunda obra da autora publicada na Coolbooks, após a edição, em 2016, de O olhar é o ponto onde duas superfícies se encontram."







"Em 1917, no dia 13 de maio, três crianças anunciaram ter visto Nossa Senhora nos campos agrestes de Fátima. O caso, que acontece tendo a Primeira Guerra Mundial como pano de fundo e em pleno conflito entre a recém-instaurada República e a Igreja, atingiu proporções inimagináveis. Será coincidência que a Igreja tenha tardado a abrir uma investigação ao caso e que, mesmo antes de o fazer, tenha começado a adquirir terrenos e a projetar para o local um grande santuário? Com duas das crianças mortas precocemente e a terceira encerrada num convento, a mensagem inicial da “Senhora” é alterada e o relato das “aparições” sofre adaptações. Apesar de tudo isto, o fenómeno cresceu, acarinhado e impulsionado pelo Estado Novo de António de Oliveira Salazar, e suportado pela fé de milhões de crentes nas aparições da Cova da Iria. Cem anos depois, Fátima continua controversa. Esta obra, que parte de investigação baseada nos mais variados documentos da época e que recupera hipóteses nunca comprovadas pelos jornais da República que à data gritavam “farsa”, levará o leitor a colocar uma incómoda pergunta: “Estarão os crentes a alimentar uma mentira cuidadosamente planeada?"







"O Império Português foi construído por todo o Reino: reis, nobres, membros do clero e do povo, pelos que partiam e pelos que ficavam. Um esforço conjunto que permitiu a Portugal mostrar novos Mundos ao Mundo. Mas quem foram as figuras que encabeçaram esta construção? Algumas são mais conhecidas, como o Infante D. Henrique, Afonso de Albuquerque ou D. João de Castro, mas outras ficaram na sombra, apesar do seu trabalho e esforço para consolidar o poder de Portugal. Construtores do Império apresenta-nos 12 biografias de personalidades que se revelaram essenciais para a construção do Império Português." 







"Compreenda a linguagem secreta do seu bebé e apaixone-se ainda mais! O nascimento de um bebé é um acontecimento único na vida dos pais, mas que muitas vezes traz também consigo inúmeras dúvidas. Sobretudo porque, numa primeira fase, não conseguimos interpretar o choro, os gestos ou as reacções dos nossos filhos. Será que chora porque tem sono ou porque tem fome? Está a contorcer-se porque tem frio ou cólicas? Compreender o comportamento do seu filho, ouvir a sua voz e conseguir interpretá-la vai ajudá-lo a decifrar a sua linguagem, a perceber os recados que lhe quer transmitir e a descobrir as suas reais intenções. Depois pode começar a desfrutar da procura da sintonia e do prazer mútuo de comunicar, criar uma relação tranquila e especial e apaixonar-se ainda mais. Até chegar ao ponto em que diz «Este é o meu bebé e eu sei do que ele precisa." 




"Antiga, mui nobre, sempre leal e invicta cidade do Porto. Com este título no brasão de armas, o Porto tem uma história riquíssima, que se confunde com a do próprio país. Manuel de Sousa, um dos mais entusiastas divulgadores da história da cidade, leva-nos numa visita guiada pelo passado, através de acontecimentos que constituem uma parte fundamental da identidade portuense, como o desastre da Ponte das Barcas, as invasões francesas e o sofrimento que infligiram à população, o legado deixado pelos judeus (não será por acaso que a cidade alberga a maior sinagoga da Península Ibérica), a história da mãe de todas as praças portuenses: a da Liberdade, ou o famoso cerco do Porto, que acabou por dar à cidade o título de «Invicta». Mas muitos dos aspetos relatados nesta obra são bem menos conhecidos ou estão mesmo por descobrir, contribuindo assim para sublinhar o carácter sedutor e fascinante do Porto." 





"Como são preparadas as reportagens? Como são sentidas pelos repórteres? Que contrariedades enfrentam? Vinte e quatro jornalistas de várias gerações oferecem-nos um relato vivo sobre o que acontece no terreno, dando-nos a conhecer melhor uma profissão que, numa época de informação fácil e barata, mas ao mesmo tempo tão perigosamente manipulável, nunca foi tão importante para a democracia. José Pedro Castanheira conta-nos como descobriu num português um dos primeiros terroristas recrutados pela Al Qaeda provando que um jornalista está disposto a ir até ao fim do mundo por uma boa história. Cândida Pinto recorda como, na Líbia em 2011, dispensar o colete antibala, num dia em que os termómetros atingiam os 40 graus, lhe podia ter custado a vida. Será sempre difícil explicar a um irmão (como tentou Sofia Lorena), ou a qualquer outra pessoa, porque é que o jornalista tem de correr para os lugares de onde todos os outros fogem. A única resposta é: por ser jornalista. Vítor Serpa devia ter sido "apenas" o correspondente que cobria as provas de natação na Argentina, em 1982, mas acabaria a reportar o ambiente de guerra criado pelo conflito entre a Argentina e o Reino Unido por causa das Malvinas. As fotografias de Mário Cruz, vencedor do World Press Photo, atestam o tanto que uma boa reportagem tem a fazer pelo mundo. Por sua conta e risco, registou as crianças acorrentadas no Senegal. O que gravou com a sua máquina fotográfica serve hoje para o governo combater este tipo de opressão. Tudo por Uma Boa História é uma travessia original pelo que de melhor se faz no jornalismo em Portugal. O leitor encontrará aqui dúvidas, angústias, medos, mas também conquistas, prazer e sabedoria, pela voz dos que vivem de contar o mundo aos outros."



"No século de ouro dos Descobrimentos, quando Lisboa era a capital das riquezas exóticas, viveu a mais rica, culta e fascinante princesa da Europa: Leonor de Lencastre. Esta é a sua história. Em 1458 nasceu uma formosa infanta a quem chamaram Leonor. Destinada a ser rainha, a jovem cresceu e transformou-se na mais notável monarca que reinou em Portugal. Mas se a sua vida é uma inspiração, também foi um rosário de tragédias. Casou com o primo, D. João II, mas o casamento não foi feliz. O Príncipe Perfeito passou o reinado em conflito com a nobreza que o tentou assassinar. A alegria por ver o marido sobreviver foi destroçada quando o seu próprio irmão é acusado de traição e morre às mãos do rei. Mas a maior tragédia da sua vida chega quando o filho morre de forma suspeita. Acidente ou atentado? Na terrível dor de uma mãe que perde o filho, Leonor nem teve o apoio que esperava do rei: D. João II estava mais preocupado em colocar no trono o filho bastardo que tivera com outra mulher." 





"No Inverno o seu melhor amigo é o gengibre. Na Primavera evite as alergias cuidando do seu fígado com infusões de borututu. No Verão o aipo e o ananás diminuem a retenção de líquidos. No Outono a planta medicinal ginkgo biloba aumenta a sua vitalidade. Quando as quatro estações do ano chegam em força, todos sentimos efeitos adversos na nossa saúde, das enxaquecas e alergias, à rinite, gripes ou dores articulares. "365 Dias Com Saúde" é o seu guia para todo o ano. Apresenta os alimentos que devemos consumir em cada estação e inclui receitas variadas e práticas para o dia-a-dia. Também identifica as doenças mais comuns de cada época e a forma de as evitar ou tratar. Sempre de modo natural com soluções homeopáticas, plantas medicinais e um estilo de vida mais saudável. Agarre este livro e, com a ajuda da natureza, tenha um ano cheio de saúde." 





"Procura neste livro mais uma dieta milagrosa, com um slogan “perca 10kg, em 10 dias, sem esforço”? Pois bem, se é esse o caso, esta não é a sua dieta pois o que procura não existe. Há vários anos a trabalhar em clínica privada, a nutricionista Maria João Ibérico Nogueira sabe que a única dieta que funciona é aquela que as pessoas conseguem cumprir. "Dieta à sua Medida" oferece 4 registos alimentares diferentes para alternar durante 1 mês: - Dieta vegetariana - Dieta sem lactose e sem glúten - Dieta hiperproteica - Dieta mediterrânica Através desta experiência você vai descobrir qual a dieta perfeita para o seu corpo, ou se o melhor é uma combinação de registos alimentares diferentes. Porque o mais difícil não é começar uma dieta, é mantê-la durante o tempo necessário para atingir os seus objetivos. E, depois de os atingir, é preciso saber manter o peso ideal. Para facilitar o seu trabalho, a autora sugere receitas semanais simples e saborosas que garantem que a alimentação vai continuar a ser um dos grandes prazeres da vida." 



"De A a Z, um guia para compreender todos os segredos da política. Altamente recomendado para  políticos, por exemplo. O que é um assessor? O que significa balcanização? Pode um Estado promover o ateísmo? Qual a diferença entre patriotismo e patrioteirismo? O que é o maniqueísmo e porque usamos erradamente a palavra? O que é a imunidade parlamentar (e o que a distingue da imunidade diplomática)? O que é a democracia orgânica e o que a distingue da democracia popular? E o que é a cleptocracia? E a meritocracia? Porque é que a desobediência civil é um dever? O que é o culto da personalidade e o que tem isso a ver com o maoismo? Porque é que coabitação não tem a ver com coligação? Qual a diferença entre socialismo utópico e socialismo científico – e, já agora, socialismo real?Este livro responde a estas e muitas outras questões relacionadas com o dia-a-dia da política, sempre com clareza, distanciamento, inteligência, às vezes ironia. Fundamental."





"Charmaine e Stan estão desesperados: sobrevivem de pequenos trabalhos menores e vivem no carro. Portanto, quando veem um anúncio a Consiliência, uma «experiência social» que oferece empregos estáveis e casa própria, inscrevem-se imediatamente. A única coisa que têm de fazer em troca é ceder a sua liberdade mês sim, mês não, trocando a sua casa por uma cela da prisão. Não tarda, porém, que Stan e Charmaine, sem o saberem um do outro, comecem a desenvolver obsessões apaixonadas pelos seus «Alternantes», o casal que ocupa a sua casa quando estão na prisão. E assim mergulham num pesadelo de desconfiança, culpa e desejo." 








"Um romance que aborda um tema difícil com muita sensibilidade. Quando a vida de Aidan Donovan, de 16 anos, se começa a desmoronar à sua volta, ele procura refúgio no bar do pai e nas atenções do padre Greg, o único adulto que o escuta. Chegado ao Natal, Aidan entra numa crise profunda ao compreender a natureza obscura do afeto do padre. Virase então para um novo grupo de amigos: Josie, a rapariga por quem talvez esteja apaixonado, Sophie, a amiga um pouco rebelde, e Mark, o carismático capitão da equipa de natação, cuja sensação de angústia rivaliza com a de Aidan. Um romance ousado e corajoso que olha de forma intensa e sensível para os desafios do crescimento e do amor."










"No dia 13 de Fevereiro de 2013, aos 13 anos, Marion suicidou-se. A mãe encontrou-a enforcada no seu quarto. Simbolicamente, tinha “enforcado” o telemóvel junto de si. A mãe de Marion escreve este livro, em sofrimento e perplexidade, como um tributo à filha, mas também como um alerta para os perigos do bullying e das pressões das redes sociais nos jovens. Um livro comovente e alarmante, que nos faz pensar num dos maiores perigos da nossa sociedade relativamente aos mais jovens." 










"Um rapaz com poderes extraordinários. Um exército de monstros assassinos. Uma batalha épica pelo futuro das crianças peculiares. A aventura que começou em "O Lar da Senhora Peregrine Para Crianças Peculiares" e que continuou em "Cidade Sem Alma" chega agora a uma emocionante conclusão em Biblioteca de Almas. Jacob Portman, o herói que viajou no tempo para encontrar as crianças peculiares, explora a sua peculiaridade e descobre um poder até então desconhecido. Acompanhado de Emma Bloom, a rapariga que consegue produzir fogo com as mãos, e Addison MacHenry, um cão capaz de localizar qualquer peculiar, parte numa viagem ao passado para tentar salvar os seus amigos peculiares… e o futuro de todos eles." 







"Dez princípios para um mundo interligado. Nunca na história da humanidade existiu uma possibilidade para a liberdade de expressão como a actual. Dispondo de acesso à Internet, qualquer pessoa pode publicar online quase tudo o que quiser, onde teoricamente poderá ser visto por uma audiência de milhões de pessoas. E nunca os males da livre expressão ilimitada – intimidação violenta, violação da privacidade e vagas de insultos – fluíram tão facilmente através das fronteiras. Um pastor evangélico queima um exemplar do Alcorão na Florida e soldados da ONU morrem no Afeganistão. Baseando-se na sua longa experiência de escrita sobre ditadores e dissidentes, Timothy Garton Ash defende que neste mundo interligado a que chama cosmópolis há uma maneira de conjugar liberdade e diversidade que passa por dispor de mais e melhor liberdade de expressão. Podemos aprender a conviver com diferenças irredutíveis sem passarmos a vias de facto." 










"Porque a vida é uma anedota E rir é o melhor remédio Viva o humor e a risota Morte à tristeza e ao
tédio!”

1%

1%