quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

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Filme: Resident Evil - Capítulo Final



Título original: Resident Evil – The Final Chapter
Ano: 2016
Género: Acção, Ficção Científica, Terror
Realizador: Paul W. S. Anderson


* Por Mariana Oliveira *


Se pude ver o filme “Rogue One - Uma história Star Wars” sem ter visto primeiro nenhum episódio da saga, também me pareceu lícito ir ver o “Resident Evil” sem ter visto os filmes anteriores. Lógica pura!
Por isso mesmo, lá fui eu à sala de cinema mais próxima conhecer a história de um mundo pós-apocalíptico, dominado por um vírus terrível que transforma as pessoas em mortos-vivos.

A primeira conclusão a que cheguei depois de ver este filme foi a de que passei muitos anos enganada. Desde a minha adolescência acreditava que a Lara Croft era a maior “mazona” à face da Terra. Contudo, depois de ver a Alice em acção fiquei a acreditar que se uma invasão de mortos-vivos realmente ocorresse, a heroína de Tomb Raider ficaria em casa com uma manta pelos ombros e a beber um copinho de leite quente enquanto a Alice iria tratar do assunto.
É que este filme reflecte verdadeiramente a designação de filme de acção: do início ao fim sucedem-se as cenas de lutas com direito a todo o tipo malabarismos e muitos tiros à mistura. Por momentos, recordei-me do último filme de Mad Max, também ele repleto de acção sem nos dar tempo sequer de respirar antes de passar à cena seguinte.
Como é esperado, um filme deste género não dispensa os duplos, mas mesmo assim é de louvar a forma física de Milla Jovovich que me deixou surpreendida por aos 41 anos de idade parecer uma adolescente tal é a agilidade que transpira por todos os poros.

Outro pormenor que me chamou à atenção neste filme foi o comportamento dos mortos-vivos. Parecia que tinham tomado esteróides tal era a energia que tinham e a velocidade com que se moviam.  Habituada a séries como “The Walking Dead”, em que parece que os mortos-vivos têm de pensar antes de pousar um pé no chão, fiquei verdadeiramente surpreendida com o grau de perigo muito superior que os de “Resident Evil” apresentavam.

Quanto à história em si, apesar de não ter visto os filmes anteriores, um resumo inicial feito pela Alice permitiu-me ficar a par da linha de raciocínio da trama. Sei que muitos fãs da saga ficaram desagradados com este desfecho, mas para mim que não trazia quaisquer expectativas “Resident Evil – Capitulo Final” cumpriu o seu propósito ao apresentar uma história repleta de acção com um final dramático que me encheu as medidas. Não podemos pedir um filme Clássico quando se trata de um capítulo final de uma saga tão longa, daí que tenha ficado satisfeita com este desfecho. 

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