Título
original: Resident Evil – The Final Chapter
Ano:
2016
Género:
Acção, Ficção Científica, Terror
Realizador:
Paul W. S. Anderson
* Por Mariana Oliveira *
Se
pude ver o filme “Rogue One - Uma história Star Wars” sem ter visto primeiro nenhum episódio
da saga, também me pareceu lícito ir ver o “Resident Evil” sem ter visto os
filmes anteriores. Lógica pura!
Por
isso mesmo, lá fui eu à sala de cinema mais próxima conhecer a história de um mundo
pós-apocalíptico, dominado por um vírus terrível que transforma as pessoas em
mortos-vivos.
A
primeira conclusão a que cheguei depois de ver este filme foi a de que passei
muitos anos enganada. Desde a minha adolescência acreditava que a Lara Croft
era a maior “mazona” à face da Terra. Contudo, depois de ver a Alice em acção
fiquei a acreditar que se uma invasão de mortos-vivos realmente ocorresse, a
heroína de Tomb Raider ficaria em casa com uma manta pelos ombros e a beber um
copinho de leite quente enquanto a Alice iria tratar do assunto.
É
que este filme reflecte verdadeiramente a designação de filme de acção: do
início ao fim sucedem-se as cenas de lutas com direito a todo o tipo
malabarismos e muitos tiros à mistura. Por momentos, recordei-me do último filme de Mad Max, também ele repleto de acção sem nos dar tempo sequer de
respirar antes de passar à cena seguinte.
Como
é esperado, um filme deste género não dispensa os duplos, mas mesmo assim é de
louvar a forma física de Milla Jovovich que me deixou surpreendida por aos 41
anos de idade parecer uma adolescente tal é a agilidade que transpira por todos
os poros.
Outro
pormenor que me chamou à atenção neste filme foi o comportamento dos
mortos-vivos. Parecia que tinham tomado esteróides tal era a energia que tinham
e a velocidade com que se moviam. Habituada
a séries como “The Walking Dead”, em que parece que os mortos-vivos têm de
pensar antes de pousar um pé no chão, fiquei verdadeiramente surpreendida com o
grau de perigo muito superior que os de “Resident Evil” apresentavam.
Quanto
à história em si, apesar de não ter visto os filmes anteriores, um resumo
inicial feito pela Alice permitiu-me ficar a par da linha de raciocínio da
trama. Sei que muitos fãs da saga ficaram desagradados com este desfecho, mas para
mim que não trazia quaisquer expectativas “Resident Evil – Capitulo Final”
cumpriu o seu propósito ao apresentar uma história repleta de acção com um
final dramático que me encheu as medidas. Não podemos pedir um filme Clássico
quando se trata de um capítulo final de uma saga tão longa, daí que tenha
ficado satisfeita com este desfecho.
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