segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

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Livro: O Homem que Matou Sherlock Holmes (Graham Moore)



O Homem que Matou Sherlock Holmes
Graham Moore
Editor: Suma de Letras
Edição ou reimpressão: 2016
ISBN: 9789896651091

Sinopse

Um thriller emocionante através de uma viagem pelos casos clássicos de Sherlock Holmes. Londres vitoriana: Enquanto o mundo chora a morte do detetive fictício Sherlock Holmes, Arthur Conan Doyle tem uma nova preocupação. Um encontro casual coloca-o no caminho de um assassino brutal que tem como alvo sufragistas. Juntamente com o seu amigo Bram Stoker, Sir Arthur deambula pelas ruas escuras da cidade à procura de um assassino que está determinado a evitar a captura... Nona Iorque nos dias de hoje: O maior estudioso mundial de Sir Arthur Conan Doyle, Alex Cale, no dia que vai revelar o diário perdido daquele, é encontrado estrangulado, no seu quarto de hotel, onde alguém escreveu, com sangue, a palavra: "Elementar". Só o investigador literário Harold White está familiarizado com os mistérios arcanos dos romances de Sherlock Holmes para conhecer as pistas que o assassino deixou e que o levarão até um assassino preparado para não se deter perante nada, ao mistério do diário desaparecido de Conan Doyle, e a um grande segredo que o próprio Doyle arriscou tudo para esconder...

Opinião 
(Por Roberta Frontini)

Sou grande fã de policiais, e as histórias de Sherlock Holmes são uma referência para mim. Por isso mesmo fiquei bastante intrigada quando este livro chegou cá a casa. No entanto, o livro não conta com Sherlock Holmes como personagem principal: é o seu assassino que percorre as páginas desta obra de Graham Moore (autor que até 2016 desconhecia)... 

Em "O Homem que Matou Sherlock Holmes" seguimos duas linhas temporais totalmente distintas que, no entanto, se interligaram. Por um lado, vamos acompanhar Sir Arthur Conan Doyle (criador da personagem fictícia Sherlock Holmes) em 1900. Esta parte da história foi a que mais me despertou o interesse. De facto, nesta parte, vamos encontrar um autor que está com algumas dificuldades em lidar com a fama da sua personagem, ao mesmo tempo que se envolve numa investigação que terá repercussões em toda a sua vida (e em 2010).  2010 refere-se precisamente à segunda linha temporal. Aqui seguimos Harold White que finalmente conseguiu o seu maior sonho: entrar no clube dos Maltrapilhos de Baker Street, um clube onde os grandes fãs de Sherlock discutem assuntos relacionados com as histórias. Também Harold estará envolvido numa investigação que, de certa forma, se relacionará com 1900. Esta parte em que ambas as linhas temporais se interligam está bastante interessante, no entanto eu fiquei mais intrigada com o que se passava em 1900, por isso ficava sempre muito ansiosa quando terminada o capitulo que se passava nesta altura e começava o outro. O autor intercala os dois tempos apresentando assim duas narrativas paralelas. Foi desta forma que Graham Moore me conseguiu manter pegada à história: a minha vontade em avançar para saber mais sobre Sir Arthur Conan Doyle, a sua investigação e a forma como lida com as histórias que inventa, manteve-me sempre alerta e com vontade de ler rapidamente a parte referente a 2010. O autor acaba por nos revelar factos interessantes sobre Conan Doyle que se vão intercalando com a trama de ficção criada. Este jogo entre ficção e realidade é interessante, e fez-me ir pesquisar mais sobre Conan Doyle por forma a compreender o que era realidade e o que era ficção. 

As personagens estão interessantes e bem construídas, no entanto, preferi de longe a forma como Sir Arthur Conan Doyle é explorado. Isso deve-se, provavelmente, ao facto de esta personagem ser real! 

Foi sem dúvida um livro diferente que me relembrou que ainda tenho histórias de Sherlock Holmes para ler!!




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