quarta-feira, 30 de setembro de 2015

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Bookhaul Setembro 2015



segunda-feira, 28 de setembro de 2015

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Filme: Coerência

 
Título Original: Coherence
Ano: 2013
Género: Ficção Científica, Suspense
Realizador: James Ward Byrkit


Bem... não é com frequência que assisto a filmes de Ficção Científica mas, por algum motivo, a sinopse do "Coerência" chamou a minha atenção.


Sinopse:
"Um grupo de amigos junta-se para jantar numa noite especial: um cometa está a passar a uma reduzida distância do planeta Terra e os amigos brincam com a possibilidade de, tal como relatos do passado, esse acontecimento poder afectar o comportamento dos seres humanos. Contudo, o caso torna-se mais sério quando coisas muito estranhas começam a acontecer naquela casa...".


Opinião:
"Confesso que os primeiros 20 minutos do filme foram um verdadeiro sacrifício. Estive mesmo tentada a desistir, tendo apenas continuado graças às boas críticas que tinha lido sobre esta produção. 
Contudo, a determinada altura, quando os fenómenos estranhos começam a acontecer, a história torna-se verdadeiramente interessante e a curiosidade fala mais alto fazendo-nos querer ver o filme até ao fim.
Basicamente, toda a premissa assenta na famosa teoria da mecânica quântica conhecida como "O paradoxo do gato de Schrodinger" que, de uma forma muito simplista, afirma que é possível que, tendo em conta determinadas variáveis, um gato esteja morto e vivo ao mesmo tempo. Confusos? Acreditem que se virem o filme vão perceber perfeitamente onde esta teoria se encaixa.
Como disse, a partir do momento em que fenómenos muito esquisitos começam a acontecer o filme torna-se muito, mas mesmo muito empolgante. Contudo, não caiam no erro de pensar que é uma história fácil de compreender, pois à medida que os acontecimentos se vão desenrolando a complexidade aumenta exponencialmente e é necessário estarmos muito atentos para não nos perdermos algures ao longo do caminho.
A forma inteligente como o realizador decidiu desenvolver a história é o ponto chave deste filme e é por isso mesmo que é considerado por muitos como uma das produções independentes mais interessantes dos últimos anos. O próprio nome, "Coerência", dá-nos uma pista sobre a verdadeira natureza deste filme. Na verdade, segundo esta teoria da mecânica quântica, é possível que várias realidades coexistam num mesmo espaço temporal e foi isso mesmo que a passagem do cometa originou. A questão aqui é: como será que os protagonistas vão lidar com esse confuso e estranho fenómeno? Infelizmente, não me posso alongar muito mais senão corro o risco de contar demasiado e, assim, estragar a experiência de quem decida ver esta película.
Acredito que este filme será apreciado pelos fãs de Ficção Científica, contudo reconheço que para os demais poderá ser uma história difícil de "entranhar". Para mim, foi uma experiência agradavelmente desafiante e voltaria a repeti-la sem dúvida alguma!"


Por Mariana Oliveira

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

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Livro: O Miniaturista



Título: O miniaturista
Autor: Jessie Burton
Coleção: Grandes Narrativas
Nº na Coleção: 599
Data 1ª Edição: 17/02/2015
Nº de Edição:
ISBN: 978-972-23-5458-5
Nº de Páginas: 404
Dimensões: 150x230mm

Sinopse:


«Nada do que está oculto deixará de ser revelado...»


Num dia de outono de 1686, a jovem Nella Oortman, recém-casada com um próspero mercador de Amesterdão, Johannes Brandt, chega à cidade na expetativa da vida esplendorosa que este casamento auspicioso lhe promete. Mas, entre a amabilidade distante do marido e a presença repressiva da cunhada, Nella sente-se sufocar na sua nova existência. 

Até que um dia, Johannes lhe oferece uma réplica perfeita, em miniatura, da casa onde vivem. Nella encomenda então a um miniaturista algumas peças para ornamentar a casa. Mas algo de surpreendente acontece: novas encomendas de miniaturas continuam a chegar sem terem sido solicitadas, como presságios silenciosos de futuras tragédias. 

O Miniaturista é um romance de estreia magnífico, sobre amor e traição, que evoca com grande sensualidade a atmosfera da Amesterdão do século XVII. Bestseller do New York Times e do Sunday Times, este livro foi ainda considerado o melhor livro do ano de 2014 pela Waterstones.

Opinião:

Há livros que, assim que saem, chamam a minha atenção, e este foi um deles.
No entanto, depois de me ter apercebido da quantidade de livros que tenho para ler, comprar livros de que não sei absolutamente nada, passou a ser um risco que não quero correr.
Felizmente tenho uma pessoa que tem os gostos muito parecidos aos meus [obrigada Joana] e ela costuma dizer-me que livros eu devo ou não ler, e quando ela terminou "O miniaturista" disse-me logo que o tinha de fazer.

Apesar de tudo, a minha relação com este livro foi algo conturbada.
Comprei-o novo pela net por 8,50€ e decidi lê-lo imediatamente, mas não consegui. A escrita é inicialmente muito estranha, e quase desgarrada de todo o resto do livro. Se eu não tivesse insistido (4 meses depois de ter tentado) não sei se o teria conseguido terminar.
Achei a primeira metade do livro demasiado arrastada. Estive sempre à espera que algo acontecesse o que fez com que não apreciasse a leitura.
A primeiro surpresa do livro (ou melhor, o que a autora queria que fosse surpresa) não o foi para mim, pois foi algo que adivinhei logo nas primeiras páginas. Com o tempo, as surpresas iam, no entanto, acontecendo... e a vontade de ler o livro foi sempre aumentando.

Apesar de tudo, a verdade é que este livro não foi aquilo que eu esperava. Dei-lhe 4 estrelas porque as últimas 100 páginas foram frenéticas e cheias de "acção", mas o final desiludiu-me e deixou muitas perguntas no ar. Se há uma coisa que detesto é quando uma autora demora imenso tempo a dar-nos pormenores ou a contar histórias que decide não terminar. É irritante, especialmente num livro cuja máxima inicial é: «Nada do que está oculto deixará de ser revelado...»

No final ficou-me a pairar no ar outra questão: será que a autora deixou tantas pontas soltas com a prespectiva de fazer uma continuação? 

Não sei, a verdade é que este livro não me encheu as medidas. Parece-me que tinha funciona melhor em filme do que em livro



segunda-feira, 21 de setembro de 2015

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Livro: Blankets (Craig Thompson)


Autor: Craig Thompson
Páginas: 592
Ano: 2003
ISBN: 1891830430 (ISBN13: 9781891830433)
Língua: Inglês
Personagens: Craig, Raina, Phil
Local onde a história se passa: USA
Prémios: Harvey Awards for Best Graphic Album of Original Work, Best Artist (for Craig Thompson), & Best Cartoonist (for Craig Thompson) (2004), Salón Internacional del Cómic de Barcelona for Premio del público a la mejor obra extranjera (2005), Will Eisner Comic Industry Awards for Best Graphic Album–New (2004)

Sinopse:
Wrapped in the landscape of a blustery Wisconsin winter, Blankets explores the sibling rivalry of two brothers growing up in the isolated country, and the budding romance of two coming-of-age lovers. A tale of security and discovery, of playfulness and tragedy, of a fall from grace and the origins of faith.

Opinião
Sei que algumas pessoas não vão concordar comigo, mas eu espero que não me batam. 
A verdade é que eu não fiquei grande fã desta história. 
Adorei o início, mas uma das personagens principais irritava-me profundamente, e o final deixou muito a desejar. 
Como já tive oportunidade de dizer, eu adoro Graphic Novels, e esta chamou-me particularmente à atenção, mas no final penso que a desilusão teve um enorme peso. 
O final foi abrupto para uma histórica que, inicialmente foi tão dissecada.
O início, em contraste, é bastante cativante e melodioso. Gostei imenso e prendeu-me logo desde início. 
Uma Graphic Novel que aconselho, mas com algumas reservas. Não foi aquela histórica 5 estrelas que me cativou totalmente. 

Roberta Frontini

domingo, 20 de setembro de 2015

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Canal FLAMES: Vídeo #Lusitubers - O Rapaz do Pijamaa às riscas


Já saiu mais um vídeo do Projecto Lusitubers :)

 

sábado, 19 de setembro de 2015

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Passatempo: 173º Passatempo do FLAMES



Temos para vos oferecer 1 exemplar deste livro.. preencham o formulário e... BOA SORTE.
Têm até ao dia 03 de Outubro de 2015 para participar. Podem inscrever-se uma vez por dia. Boa sorte!

SINOPSE
Nunca Serei Velho é uma narrativa sobre gerações, trespassada por instantes e momentos do quotidiano da porta ao lado.
É a história das pulsões de uma sociedade vítima do seu próprio abandono; é a história das inquietações de um homem que dedica grande parte da sua vida a construir um túnel para unir os Homens; é a história de um renascer circundado por ideais; e, sem dúvida, é a história do amor que não conhece impedimentos físicos e temporais.
Para ler de mãos dadas a duas gerações separadas por um comboio de anos, mas tão próximas de vontades.

Notas:
- O FLAMES não se responsabiliza por extravios ou qualquer dano que o prémio sofra durante a sua entrega.
- Após o anúncio do vencedor, este tem 4 dias úteis para responder ao nosso e-mail enviando-nos os seus dados; findo esse prazo, na ausência de uma resposta, o FLAMES sorteará um novo vencedor.

Parabéns Cristina Pinheiro de Almada 

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

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106ª Entrevista do FLAMES: Virgem Suta


Virgem Suta



Virgem Suta é composto por Jorge Benvinda e Nuno Figueiredo. Este duo português canta na língua de Camões e encanta todos aqueles que tomam a liberdade de ouvir com atenção as suas letras. 
Limbo, o novo disco, acaba de estar disponível para venda, e foi o pretexto para irmos conversar com eles. 
Foi enquanto Jorge Benvinda passeava os seus cães no fantástico Alentejo, que se deu a nossa conversa. Vejam aqui porque consideramos os Virgem Suta a personificação da boa disposição, talento e optimismo. 


A todos os artistas o FLAMES pergunta...

Como é que se conheceram e decidiram formar os Virgem Suta?

Conhecemo-nos em casa de namoradas (risos). Durante a frequência Universitária. Na altura namorei com uma rapariga e acabei por ir morar com ela, e o [Nuno] Figueiredo na altura também conheceu uma rapariga e também foi morar com ela. Então eu estava a chegar a casa com a menina e ele estava no sofá a tocar guitarra. Trocámos um olhar e um "boa noite" afastado. Aquilo era uma espécie de República Universitária. Fomos convivendo uns com os outros lá em casa e já éramos 4 namorados de 4 raparigas que lá moravam. Acabei por ser convidado a participar num projecto e começar a cantar. Estava lá o Jorge Serafim, que é comediante e contador de histórias aqui em Beja. E na altura fizemos um projecto com ele e com mais amigos aqui de Beja que estudavam também. Esses foram os primeiros passos. Eu tinha praí os meus 20-22 anos. Começamos assim com as nossas primeiras canções mais ou menos com esta idade e tornamo-nos assim uma banda com projectos em comum, até ao dia de hoje em que somos um duo. Acabámos os dois só, o que por vezes é bom porque pode ser complicado trabalhar com muita gente. Estes foram mesmo os primórdios. Depois começámos a trabalhar juntos as canções até que surgiu o primeiro álbum em 2001.

E porquê da escolha deste nome para a banda?
Virgem Suta... olha nós pensámos em imensos nomes. Para nós este nome tem um significado muito forte. Funciona um bocadinho como o yin e yang. Suta aqui em Beja tem uma determinada conotação, um determinado significado. "Estava com uma grande Suta" tem a ver um pouco com o exagero, com o lado mais extrovertido. Este lado virgem associado à suta dá-nos um oposto. Traduz um pouco esta necessidade de se encontrar um equilíbrio, uma procura que agora é necessária por esta nova Humanidade. 

Agora que estava a falar sobre isto, sobre esta dualidade, lembrei-me das músicas deste novo álbum. Reparei que acontece isto um pouco em todos os vossos CD's. Parece-me que vocês usam muito esta questão dos opostos nas músicas...
Sim, mas o engraçado é que fazemos isso sem nos apercebermos. Mas os opostos também não são iguais para todos. Por exemplo, quando se fala em "doce lar", o conceito de "doce lar" pode ser diferente. O meu conceito será certamente diferente do conceito de um sem abrigo que mora na rua. Para mim o "doce lar" pode ser uma casa da aldeia. No fundo este conceito para mim é o local onde se pode descansar a cabeça e estar em paz. No caso deste 3º álbum, o Limbo, não é bem a mesma coisa. falamos de sobrevivência, naquilo que nós vivemos que pode ser bom mas também pode ser mau. É uma coisa que existe e que está presente na nossa vida, a dualidade. Por mais que nós nos cheguemos à frente, que estejamos a fazer alguma coisa ou que esperemos alguma coisa delas, da vida, do mundo... as coisas podem ter sempre dois lado. Por vezes precisamos de ter sorte para não tropeçar numa ravina ou seja onde for. Temos de ter presente que nem tudo pode ser positivo, pode sempre haver um lado negativo mas nós temos de acreditar e temos de nos "atirar para a frente". Temos de arriscar também. Pode não dar certo, algo pode correr errado, mas é preciso insistir, arriscar, fazer, atirarmo-nos para a frente sem ter medo.

Já falámos à pouco um bocadinho de quando se conheceram, mas tem presente aquele dia que ficou considerado como sendo o vosso primeiro ensaio? Como duo? Como Virgem Suta no fundo...  
Sim. O nosso primeiro ensaio, de certa forma, surgiu ainda antes da criação do nosso primeiro álbum. A primeira vez que funcionámos como duo surgiu com a necessidade de participarmos num festival. Quando tínhamos a banda acontecia muito que um estava na tropa, o outro estava em Faro, o outro estava não sei onde. Eu e o Figueiredo queríamos participar no festival, mas não tínhamos a banda para ir ao festival em Gaia...

Aquele em que vocês acabaram em 2º lugar...
Exactamente! E essa foi a primeira vez que nós usamos o nome de Virgem Suta, foi nesse festival. Foi enquanto duo que nós nos apresentámos e foi por isso que acabamos por nos juntar e por criar este projecto e fazer o disco a 2. A primeira vez ensaiamos na cave da casa da cultura de Beja. Gravámos uma série de músicas que tínhamos. Enviámos para o festival, fomos seleccionados... Eu lembro-me de estar neste festival e de, antes de entrar, estar muito ansioso. Fico sempre um bocadinho ansioso antes do concertos, aquela "coisa" que nós temos sempre antes... porque queremos que apreciem a nossa música. Queremos sempre que corra tudo bem! Lembro-me de nesse festival eu estar a tocar e a minha perna (a que apoia a guitarra) tremia tanto que a guitarra saltava. Depois relaxei um bocadinho, e acabou por correr tudo bem (risos). Foi engraçado, agora é giro olhar para trás e relembrar. Foi esse o primeiro ensaio que fizemos, só depois lançámos o primeiro álbum. A verdade é que enquanto duo funcionamos bem e já fomos a muito lado, ao Canadá, já estivemos praticamente na Hungria, enfim coisas que às vezes é muito difícil de se fazer com bandas maiores porque é mais dispendioso. Isto dá-nos a vantagem porque é mais fácil tomar decisões por exemplo.

Normalmente quais são os artistas que vos inspiram?
Há muitos artistas que nos inspiram... desde Zeca Afonso, Sérgio Godinho (veja entrevista ao FLAMES aqui), muitos artistas de música portuguesa, Ornatos Violeta por exemplo influenciaram-me imenso, Radiohead (risos). Há sempre muita gente que nós ouvimos, que escrevem coisas bonitas e nós ouvimos e sem nos apercebermos influenciam-nos ou então dão-nos vontade de escrever canções. Às vezes passa um bocadinho por isso. António Zambujo (veja entrevista ao FLAMES aqui), que é um tipo aqui de Beja (risos). Ainda ontem à noite o estava a ouvir a cantar musicas em brasileiro. Achei fantástico. Às vezes dou por mim a pensar mais nas letras, na poesia, no próprio acto fonético. Começo a dar maior importância ao jogo de palavras. Ontem estava a ouvi-lo e a ter essa percepção. 

Quem é que normalmente é o responsável pela composição das vossas letras? Ou vocês trabalham mais em conjunto?
Sim, é mais isso... O Nuno escreve, eu também... no meio do processo recuperamos canções... Ambos escrevemos canções. Às vezes eu vejo o que ele escreve e gosto, ou repesco mais tarde. Para cada disco cada um faz mais ou menos 15 músicas para trabalharmos e depois aproveitamos X. Às vezes aproveitamos mais das minhas outras vezes é mais das deles. Algumas vezes podem ser músicas feitas a meias... Não há uma regra. No primeiro álbum nós tínhamos praí umas 30 músicas cada um para trabalharmos. Também ouvimos muito a opinião de amigos ou da editora.

Qual é o local onde gostariam mais de tocar?
Um dos locais onde mais gostaríamos de ir é o Brasil. Adorava voltar ao Brasil. Gostava de ir a São Paulo e fazer a rede de teatros toda. Fazia-me todo o sentido ir aos países que falam a nossa língua. Isto são coisas que devem ser muito bem planificadas e temos de pensar sempre nas especificações de cada pais. Gostávamos também muito de ir a Cabo Verde. Queríamos também muito ir a algumas comunidades portuguesas em vários países. No fundo o que nós queremos é chegar às pessoas, a quem está desse lado, e se o podermos fazer a viajar, melhor ainda. Mas depende muito do público. Eu adorei ir ao Brasil. O povo brasileiro é um povo muito atento. Quando lá estivemos já estavam informados sobre quem nós éramos, já tinham ouvido as músicas... Nós ficámos espantados com a informação que eles tinham. Já nos tinham estado a ouvir na internet e isso também despertou a nossa curiosidade para com eles. Acho que o público brasileiro é um público muito interessante. Gostávamos muito de lá voltar. 

Há algum cartaz ou mensagem que vocês gostassem de ver a ser erguida num concerto?
"Nós somos felizes com vocês". 
Seria assim das coisas que me daria maior gozo, saber que alguém se pode sentir feliz com a nossa música! Saber que a nossa música pode trazer a alguém um sentimento de felicidade e bem-estar daria sem dúvida muito gozo. É bom ver que as pessoas estão connosco, sabe bem ouvir que nos apoiam. Seria talvez uma das mensagens que gostaríamos de ouvir. 
Também ficaríamos muito contentes por ler:

"Vamos fazer a revolução" (risos). 

Vocês lembram-se de alguma situação caricata ou diferente que já vos tenha acontecido num concerto?
Sabes, as nossas letras são muito intrincadas e por isso basta-me eu perder uma das palavra que me esqueço de tudo o resto e perco o fio à meada da canção. Já houve algumas ocasiões em que, por causa disso, me esqueci da letra. Às vezes em letras muito simples, como acontece no "Dança de Balcão" que já cantei tantas vezes, e de repente dá-me uma branca. Uma vez aconteceu-me, parei o concerto e disse "Meus amigos desculpem, mas enganei-me na canção, alguém sabe a letra? Esqueci-me..." então uma pessoa subiu ao palco e ajudou-me a cantar a canção. Ainda hoje há gente que acha que foi de propósito. Mas não, foi uma tentativa de dar a volta à situação. Nós temos de dar sempre a volta às situações. Uma vez também íamos para Praga e à ultima da hora o Figueiredo foi chamado. Tinha os pedais na mochila e aquilo estava a dar problemas, deviam pensar que ele tinha lá alguma bomba. Não o queriam fazer viajar por causa disso. Estávamos a ver que ele não embarcava. Pronto, temos tido assim algumas situações mas nada de grave, nem que crie demasiado riso mas temos tido algumas engraçadas.

Aos Virgem Suta o FLAMES pergunta...

Nos vossos discos sente-se uma fusão de géneros. Pressuponho estas venham das diversas influências que tenham... 
Não sei.. durante o processo de composição não pensamos nisso. Por exemplo, não ouço música para procurar ideias, não ouço música a pensar nisso. Vou gravando as minhas ideias... eu gravo muitas melodias de voz quando estou no carro ou em casa (tenha uma guitarra à mão ou não) e depois ouço e penso se faz sentido ou não fazer uma letra para ela. Mas algo que eu aprendi na vida é que tudo o que fazemos tem múltiplas influencias. Isto eu aplico na música mas também na restauração que é uma outra área minha. Aplico a tudo o que tenho feito (risos) mesmo na gestão da qualidade, na abertura de restaurantes e bares, nós usamos sempre tudo aquilo que aprendemos em tudo. Tudo aquilo que aprendemos é essencial para a nossa vida, tudo é um reflexo do que sentimos e a música é tudo isso. As influências, as músicas que ouvimos, tudo influência. É uma escola de possibilidade, mas não é uma coisa pensada, mas tudo aquilo que nós sentimos e pensamos vai sendo alteradas e daí surgem as nossas múltiplas influências. Sem dúvida que altera também a nossa forma de ver as coisas, mas não é algo pensado... 

Por acaso quando eu estava a ouvir o disco pensei que fosse uma coisa propositada, porque parece uma coisa muito vincada... Pensei logo isso quando ouvi a primeira música e depois passei para a segunda... o estilo parecia muito distinto, e pensei que vocês quisessem criar uma mistura de estilos... 
Isso tem muito a ver com a forma como se faz a canção.. com as forma de a vestir, ou pela forma de a cantar, no fundo, a forma como nós a arranjamos. Pode ter uma orquestra, ou ter só uma guitarra, pode ter diferentes vozes... São os arranjos que tu depois fazes para uma canção que a vão definir.. mas eu acho que já estou a perceber o que tu estás a dizer..
Sabes há todo um universo da canção que eu gostaria de explorar. Por exemplo, gostaria de fazer um arranjo de vozes. Neste disco não fizemos muito isso. Se eu estivesse a fazer um álbum que fosse só meu, neste momento,  usaria outros ambientes. Por exemplo, neste álbum deu-me muito gozo fazer os arranjos com as guitarras e fazer as camadas com vozes. Depois é tudo um processo normal, nós criamos pontos de semelhança ou de influência mas não de forma estudada nem vincada. 

O vosso novo disco “Limbo” já se encontra no MEO Music e sai fisicamente a 18 de Setembro. Como tem sido o feedback de quem já o ouviu? 
Sim temos tido bastante feedback, por exemplo por mensagem privada pelo facebook. Também temos visto nas visualizações do nosso ID que o pessoal gostou muito, isto porque nós decidimos fazer algumas brincadeiras/adaptações para chamar um pouco à atenção e sermos diferentes...brincar um bocado com isto. O feedback tem sido bastante porreiro. Ninguém ainda nos disse que não gostou, mas deve haver quem não goste. Ainda ninguém nos disse "odeio o vosso trabalho" (risos) ou "não acho piada nenhuma a isto". 

As vossas músicas costumam ser bastante positivas, ou pelo menos terminam de forma mais positiva. Vocês são pessoas mais optimistas? 
Sim, eu acho que nós somos bastante optimistas. Se não fossemos não arriscávamos. Eu acho que nós vemos sempre "o copo meio cheio". Não quer dizer que de vez em quando não olhemos e pensemos "Mas o que é que se passa com o copo?", mas certamente a forma como nós nos atiramos para a frente reflecte um certo optimismo. Nós vivemos no Alentejo de uma forma simpática e porreira, numa zona onde dá para trabalhar, inventar... é um sítio fantástico com coisas incríveis e cheio de oportunidades. Gostamos de dizer que temos de ser nós próprios a criar as nossas próprias oportunidades, temos de inventar para tornar tudo isto mais interessante. Esse é sempre o nosso caminho, ver as coisas com o lado optimista! É preciso acreditar!

Quais são os vossos próximos passos e onde é que poderemos encontrar-vos nos próximos tempos?
Olha, eu sinceramente não sei (risos)! Estamos  agora a tratar da promoção do disco, vamos 10 dias para Macau... e sei que estamos agora a agendar a fazer marcações mas não sei dizer dias... Sigam-nos no facebook (https://www.facebook.com/virgemsuta) porque lá terão toda a informação necessária e onde divulgaremos atempadamente o nosso calendário. 

Muito obrigada ao Jorge Benvinda pela sua disponibilidade e simpatia. Desejamos o maior sucesso aos Virgem Suta :)


quinta-feira, 17 de setembro de 2015

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Filme: O Refúgio de Stonehearst


 Título Original: Stonehearst Asylum
Ano: 2014
Género: Thriller, Terror
Realizador: Brad Anderson


Duas razões despertaram o meu interesse neste filme: a promessa de uma história de terror baseada num conto do grande Edgar Allan Poe e a participação de um dos actores que mais admiro: Sir Ben Kingsley. Houve, ainda, um "brinde" extra pois só depois de estar a ver o filme é que me apercebi que o enorme Michael Caine também participava. A combinação parecia absolutamente perfeita!


Sinopse:
"A história narra a chegada de um jovem psiquiatra, Edward Newgate, ao asilo Stonehearst, uma verdadeira mansão isolada no meio das montanhas, longe de uma sociedade que quer esquecer aqueles que lá colocou. Rapidamente, o inexperiente médico deixa-se seduzir por uma das doentes internadas o que faz com que não repare imediatamente em algo de muito estranho que se passa naquela instituição. É que todo o seu staff parece bastante suspeito, algo certamente de muito errado se passará nesse hospital..."


Opinião:
"Em primeiro lugar, quero ressalvar que se há coisa que este filme não tem é qualquer tipo de terror. Por isso mesmo, se estão à procura de uma história que vos tire o sono durante dois dias, "O Refúgio de Stonehearst" não é a melhor opção. Esse pormenor não deixou de desiludir-me, mas como também sou fã de filmes de suspense decidi continuar a ver até ao fim.

Sir Ben Kingsley, como eu já esperava, não desiludiu e brilhou no meio de um elenco repleto de estrelas. Ainda estou para descobrir o filme em que ele não tenha um desempenho de génio!
Relativamente à forma como a história decorre, e correndo o risco de soar algo ridícula para quem leu o conto em que a mesma é baseada pois confesso que não o fiz, não gostei de terem revelado o cerne de toda a questão logo numa fase tão inicial. Gostava que tivessem adensado o mistério durante mais algum tempo, em vez de revelarem logo na primeira fase a resposta por detrás do estranho comportamento de todo o staff. A partir daí, o desenrolar dos acontecimentos tornou-se algo previsível e a história passou a ser apenas mais um filme de romance e mistério com bastantes situações estranhas à mistura, ou não estivéssemos a falar de uma instituição para pessoas com doenças mentais.
É verdade que o final ainda reserva uma surpresa que acredito que no tempo de Edgar Allan Poe tenha sido um golpe de mestre de deixar qualquer um surpreendido, mas nos dias de hoje não faltam filmes com desfechos algo semelhantes. Por isso, nem mesmo esse pormenor serviu para tornar este filme memorável.
Não posso dizer que tenha detestado, no entanto está longe de ser um filme que considero memorável."

Por Mariana Oliveira

terça-feira, 15 de setembro de 2015

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Novidades Universal Music




PANDA E OS CARICAS anunciam espetáculos para dezembro



Bilhetes já à venda 


Depois de terem atuado para mais de 35 mil espectadores no Natal de 2014, o Panda e os Caricas estão de volta aos palcos. Em dezembro vão percorrer os palcos de norte a sul do país com o renovado espetáculo "Panda e os Caricas, o Musical". A digressão começa a 5 de dezembro, em Castelo Branco, e só chegará ao fim no dia 27, em Guimarães. Évora, Lamego, Gondomar, Lisboa e Coimbra também serão contempladas.
O espetáculo deste ano tem como lema "Um por todos e todos por um". O Panda e os Caricas prometem uma série de novas aventuras num acampamento em plena natureza, onde os nossos amigos convertidos em escuteiros terão de ultrapassar vários desafios: escalar uma montanha, passear por uma floresta mágica, mostrar a sua coragem e orgulhar-se das suas boas ações, sendo que a amizade é o que mais os une.
Não só nos palcos, mas também em CD e DVD o Panda e os seus amigos têm conquistado milhares de crianças, de ano para ano. O primeiro "Panda e os Caricas" é um caso raro de sucesso: o CD e o DVD, que foi número 1 das tabelas durante meses, vendeu mais de 70 mil unidades. Os mais recentes vídeos deste projeto infantil têm sido igualmente bem recebidos. Em duas semanas o vídeo de "O Areias" quase que somou 200 mil visualizações. Já o vídeo de "A Minha Família", divulgado há pouco mais de um mês, está perto de chegar a um milhão de visualizações, enquanto o de "Panda Style", uma divertida paródia ao viral "Gangnam Style", de PSY, já ultrapassou as duas milhões de visualizações, confirmando assim o fenómeno de sucesso que é Panda e os Caricas.
Conheça as datas da digressão "Panda e os Caricas, o Musical":

5 DEZ - CASTELO BRANCO
6 DEZ - ÉVORA
12 DEZ - LAMEGO
13 DEZ - GONDOMAR
19/20 DEZ - LISBOA
26 DEZ - COIMBRA
27 DEZ - GUIMARÃES


KATY PERRY - "The Prismatic World Tour" chega a DVD e Blu Ray


Data de lançamento marcada para 30 de outubro 

A última digressão de Katy Perry, de promoção ao álbum "Prism", resultou num ambicioso e aplaudido espetáculo, que foi registado e que será editado em DVD, Blu-ray e download digital, a 30 de outubro, sob o nome "The Prismatic World Tour Live". Esta produção visualmente deslumbrante, concebida para o palco por Baz Lapin em colaboração com a cantora norte-americana, juntou acrobacias e vestimentas exóticas, e serviu de cenário a alguns dos maiores êxitos de Katy Perry, como "Roar", "Firework", "I Kissed A Girl", "Dark Horse", "California Gurls" ou "Hot N Cold".

Realizado por Russell Thomas, o filme "The Prismatic World Tour Live" capta o quão entusiasmante é o concerto de Katy Perry, descrito pela revista Rolling Stone como "um espetáculo capaz de surpreender tudo e todos". Todos os formatos físicos de "The Prismatic World Tour Live" contém 30 minutos de material bónus exclusivo.

O concerto que agora é editado, foi filmado em Sidney, em dezembro de 2014, durante a passagem de Katy Perry pela Austrália, uma visita que quebrou recordes. A digressão "The Prismatic World Tour" começou em maio de 2014 e chegará ao fim em outubro deste ano. No final dos 151 concertos em cinco continentes, Katy Perry terá atuado para mais de dois milhões de fãs.

Estes números fazem jus à dimensão que hoje tem a cantora, que já vendeu mais de 30 milhões de álbuns e 120 milhões de singles em todo o mundo. A artista é também um fenómeno das redes sociais e é a pessoa com mais seguidores no Twitter, 75 milhões de pessoas, um recorde do Guinness.


VIRGEM SUTA -  "Limbo" é o nome do novo disco


Está a chegar ao fim uma contagem decrescente que tem quase três anos: o novo disco dos Virgem Suta tem data de lançamento a 18 de Setembro e dá pelo nome de "Limbo".

A banda de Jorge Benvinda e Nuno Figueiredo já tinha desvendado algumas pistas, com o vídeo de "Ela Queria" e o lyric video de "Regra Geral". Agora fica a descoberto o título e, num texto que a Universal Music divulgou à imprensa, o seu significado.

Por vezes, parece que a expressão "linhas tortas" foi feita a pensar nos Virgem Suta, responsáveis por algumas das voltas-ao-texto mais sinceras e incisivas da pop em português, mas ao mesmo tempo mais bonitas e enternecedoras. É meia volta da chave para fazer o ouvinte pensar, em tempos tão importantes.
É um "Limbo": da dualidade surge o título do disco, um trabalho crítico mas que se sente optimista, um jogo que traça a linha entre estar bem ou mal, apaixonado ou não, com ou sem vontade de ficar e lutar, tal como o turbilhão de emoções que a banda sentiu ao longo deste período. As letras dos Sutas colocam sempre as duas perspectivas, mas geralmente, as histórias acabam sempre com um final mais positivo.
A produção está a cargo de Nuno Rafael, aliado de Sérgio Godinho desde Domingo no Mundo (1997), mas também um dos criadores desse momento especial que foram os Humanos, para além de ter colaborado com bandas tão diferentes como Dead Combo, The Poppers, OIOAI ou Xutos e Pontapés, e de já ter participado em "Doce Lar".
Apesar de chegar a 18 de Setembro, o terceiro trabalho dos Virgem Suta está em exclusivo no MEO Music.

DIANA KRALL - Lança edição deluxe de "Wallflower"

Concerto em Lisboa dia 24 de setembro 

Um dia depois de Diana Krall regressar a Portugal para um concerto único, dia 24 de setembro, na MEO Arena, "Wallflower" é reeditado em formato deluxe. O último álbum de estúdio de Diana Krall, agora intitulado "Wallflower Complete Sessions", chega às lojas a 25 de setembro e já está disponível em pré-vendano iTunes.

Sendo fruto de uma parceria com o célebre produtor David Foster, o disco "Wallflower" vendeu mais de 600 mil unidades nos primeiros quatro meses de lançamento. No álbum a artista interpreta alguns dos maiores clássicos pop, dos anos 60 até aos nossos dias.
Esta edição "deluxe" de "Wallflower" inclui quatro novas canções retiradas das sessões de gravações deste disco, incluindo a versão que Diana Krall fez do incontornável "A Case of You", de Joni Mitchell, com arranjos orquestrais de Vince Mendonza, tendo-a gravado pela primeira vez em estúdio. Krall interpreta ainda "Heart of Gold", canção lendária de Neil Young. Outras das colaborações mais notáveis incluem duetos com Sarah McLachlan em "If You Could Read My Mind", de Gordon Light, e com Vince Gill, em "Everybody´s Talkin", de Fred Neil.
Em setembro e outubro Diana Krall andará em digressão pela Europa, seguindo para Ásia, Austrália, Nova Zelândia e América Latina em 2016. Os bilhetes para Lisboa podem ser comprados aqui.

THE WEEKND - N.º1 em Portugal no iTunes e Spotify

Artista atua no Apple Music Festival a 23 de setembro 
Desde que chegou às lojas que o terceiro álbum de The Weeknd, "Beauty Behind the Madness", está a ser um caso massivo de sucesso. Em Portugal o disco chegou inclusivamente ao n.º 1 no iTunes e Spotify.
Este mês o artista canadiano prepara-se ainda para atuar no Roundhouse, em Londres, concerto este integrado no novo Apple Music Festival, que substitui o anterior iTunes Festival. O concerto, que se realiza a 23 de setembro, será transmitido gratuitamente, ao vivo e on-demand, através da Apple Music.
"Beauty Behind the Madness" conta já com uma mão cheia de sucessos, como "Earned It", que integrou a banda sonora do filme "50 Sombras de Grey", "The Hills", cujo teledisco conta com mais de 100 milhões de visualizações, ou o recente "Can´t Feel My Face", um dos grandes sucessos do r&b contemporâneo, que chegou ao top 5 de vendas em 33 países.
A crítica especializada também está rendida. "Beauty Behind the Madness" parece o trabalho de uma superestrela", escreveu o jornal norte-americano "Newsday". Recentemente o músico apresentou algumas das suas novas canções no Billboard Hot 100 Fest, sendo que a sua atuação foi eleita a melhor do evento.
O cantor, que assina como Abel Tesfaye, preparou uma série de surpresas para este "Beauty Behind the Madness", tendo convidado Lana Del Rey, Ed Sheeran eLabrinth para colaborarem consigo. 
The Weeknd é, definitivamente, uma das vozes mais incontornáveis do r&b contemporâneo.


SAM SMITH -  É a voz do novo 007

"Writing´s On The Wall" será lançada a 25 de setembro 
Sam Smith foi o cantor escolhido para dar voz à canção do próximo filme da saga 007. "Writing´s On the Wall", o tema do 24.º filme das aventuras do agente secreto James Bond, estará disponível para compra e em streaming a partir do dia 25 de setembro. O filme, intitulado "Spectre", e realizado por Sam Mendes, tem data de estreia marcada em Portugal para 26 de novembro.

"Este é um dos pontos altos da minha carreira", disse Sam Smith. "Estou tão entusiasmado por ir fazer parte deste legado icónico da cultura britânica e juntar-me a uma lista onde estão algumas das minhas maiores inspirações musicais. Espero que gostem tanto da canção quanto eu gostei de a fazer", acrescentou.
Já Michael G. Wilson e Barbara Broccoli, produtores de "Spectre", afirmaram: "Writing´s On the Wall" será certamente considerada uma das maiores canções para um filme de James Bond de sempre”.
Co-escrita com Jimmy Napes, "Writing´s On the Wall" é a primeira canção de um filme da saga 007 gravada por um artista masculino a solo desde 1965. A escolha de Sam Smith só reflete o seu estatuto no atual panorama pop: "In the Lonely Hour", o seu álbum de estreia, chegou ao n.º 1 do top de vendas britânico e ao n.º2 nos EUA. Desde então já teve cinco singles que chegaram ao primeiro lugar no Reino Unido e venceu quatro prémios Grammy, três Brit Awards, seis MOBO Awards, além de já ter sido distinguido pela revista Q.
Este verão o cantor regressou a Portugal para um muito aplaudido concerto no festival NOS Alive.

SELENA GOMEZ - Pré venda já começou e está no primeiro lugar do iTunes

A pré venda de "Revival" já está disponível no iTunes e, logo no primeiro dia, atingiu o primeiro lugar do serviço. O mesmo aconteceu com a nova faixa, "Same Old Love", que subiu de imediato ao número um do top de músicas do iTunes.
Portugal é assim um dos 18 países nos quais a pré venda atingiu o lugar cimeiro da tabela. Noutros 26 países atingiu o top 10.
É mais um passo na contagem decrescente para o novo trabalho de Selena Gomez, que chega a 9 de Outubro e que sucede ao seu disco de estreia Stars Dance, de 2013, que a trouxe a Portugal para um concerto no Campo Pequeno.

Até agora apenas tinha sido revelado o primeiro avanço, "Good For You", com a participação de A$AP Rocky, que já tem mais 95 milhões de visualizações no YouTube. Ontem foi a vez da capa de "Revival", que está a ser um dos assuntos mais falados nas redes sociais e na imprensa pop. Hoje chega então a nova canção, "Same Old Love", que também fica disponível de imediato para todos os que digitalmente reservarem o seu disco, neste link. Sinais para aquele que é um dos momentos internacionais mais aguardados do ano.

HOLLYWOOD VAMPIRES - ALICE COOPER E JOHNNY DEPP JUNTAM AMIGOS EM ÁLBUM LANÇADO HOJE


Um tributo aos "Hollywood Vampires" originais junta em disco Alice Cooper, Johnny Depp, Joe Perry, Dave Grohl, Sir Paul McCartney, Slash, Perry Farrell, entre muitos outros.

Em 1969, no Rainbow Bar & Grill, um bar na Sunset Strip, em Los Angeles, transformou-se em lugar obrigatório para todas as estrelas de rock que viviam ou passavam pela cidade. No piso de cima funcionava um exclusivissimo clube, o dos Hollywood Vampires, cujo único requisito para entrar era o de "beber mais do que todos os membros já existentes". Alice Cooper, membro fundador, recorda-se de entrar e ver nomes como John Lennon, Keith Moon, Jim Morrison, Mickey Dolenz, Jimi Hendrix, Bernie Taupin, uns com mais frequência que outros.

Recentemente, Alice Cooper e Johnny Depp, que mantêm uma amizade há já longos anos, decidiram que deveriam trazer de volta o espírito dos Hollywood Vampires (excepto, talvez, a quantidade de bebida). E assim surgiu o novo álbum, que inclui clássicos dos The Who, Led Zeppelin, The Doors, John Lennon, Pink Floyd, para além de duas faixas originais que contam a história dos Vampires, e uma introdução, gravada por Sir Christopher Lee, pouco tempo antes da sua morte. Como convidados, uma extensa lista que inclui Dennis Dunaway, Perry Farrell, Dave Grohl, Tommy Henriksen, Brian Johnson, Robby Krieger, Abe Laboriel Jr, Sir Paul McCartney, Joe Perry, Slash, Neal Smith, Glen Sobel, Zak Starkey, Joe Walsh, Kip Winger ou Bruce Witkin.

A 24 de Setembro, o Rock in Rio recebe a banda, naquele que será o único concerto internacional, ao lado dos Queens of the Stone Age, Deftones e System of a Down.

O disco já está disponível em físico e digital e a banda divulgou hoje um teaser, em parceria com o The Guardian, com alguns momentos de Johnny Depp em estúdio.


DISCLOSURE - Libertam mais um tema de "Caracal"

"Hourglass", com Lion Babe, disponível aqui.

"Hourglass" é o título da mais recente canção retirada do novo álbum da dupla britânica Disclosure, "Caracal", que será lançado a 25 de setembro. O tema conta com a colaboração de Jillian Harvey, vocalista do duo Lion Babe.

Oiça "Houglass", com Lion Babe, aqui.

Os sintetizadores glaciares e galopantes e o beat energético de "Hourglass" foram pela primeira vez revelados ao público quando Jillian Harvey se juntou aos Disclosure no palco do festival Wild Life, onde os irmãos Guy e Horward anunciaram os detalhes de "Caracal". Jillian explica esta parceria: "Foi a primeira vez que foi lançado um disco com uma colaboração minha e estou muito contente que tenha sido com os Disclosure. Além de ser uma fã genuína deles, adoro música house e achei logo que esta seria uma grande colaboração e uma excelente oportunidade".

"Hourglass" sucede a "Willing & Able", tema feito em parceria com Kwabs. Para além destas duas canções libertadas com a pré-venda no iTunes, já são conhecidos os singles "Holding On" (com Gregory Porter) e "Omen" (com Sam Smith).

Entretanto o duo britânico já tem atuação confirmada no Apple Music Festival, precisamente na data de edição do novo disco, a 25 de setembro. O concerto na Roundhouse, em Londres, poderá ser seguido em streaming gratuitamente, ao vivo e on demand, a patir da Apple Music.

Antes disso, está confirmada a presença da banda no programa Jools Holland e no Radio 1 Live Lounge. O novo álbum, sucessor de "Settle", encontra-se em pré-venda no iTunes.

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

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Livro: Em Terra de Cegos (H.G. Wells)



(Nota: esta não foi a versão que eu li, li apenas o conto correspondente em inglês - mas decidi deixar aqui a capa desta edição - que é LINDA!!!!!!!!!!). 

Páginas: 64 pages
1ª edição: 1904
Título original: The Country of the Blind
ISBN13 - 9789898160140


Sinopse:
Em Terra de Cegos... é considerada uma história entre as melhores da literatura em que o tema da "cegueira" é o foco principal da narrativa, quase sempre revestido de uma carga simbólica e alegórica vincadas, como disso é também exemplo O Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago. 
Numa terra de cegos em que todos estão convencidos que nada mais existe para além da realidade que conhecem, quando um estranho surge de fora e tenta convencê-los do contrário, não é de admirar que não só não acreditem nele como ainda o tratem com alguma hostilidade. Numa primeira fase, a da condescendência, Nunez é encarado pelos cegos como um ser ainda não totalmente formado e sobretudo insano. Mas dada a sua insistência em querer fazê-los acreditar na faculdade da visão, rapidamente se torna um ser incómodo e a expulsão violenta surge como única forma de proteger a comunidade. Assim, a Nunez só resta assumir a sua inferioridade e impotência que contraria a sua convicção inicial de que "em terra de cegos quem tem olho é rei". E talvez por força do amor de Medína, por quem se apaixona entretanto, ou pela simplicidade e funcionalidade com que tudo se processa no vale, numa espécie de Alegoria da Caverna inversa, o único que detém a "visão" começa a aceitar o mundo das "sombras" como o mundo "real": "gradualmente, o vale transformou-se no mundo verdadeiro para ele, e aquele que se situava para além das montanhas constituía uma região lendária". Mas uma súbita tragédia poderá devolvê-lo ao mundo em que quase deixara de acreditar.

Opinião
Li este conto mesmo por acaso, e ainda bem que o fiz. 
O início da leitura não foi fácil. A linguagem era um pouco diferente da que estou habituada, mas a história é tão inteligente e maravilhosa que logo me cativou. 

Escrito antes do livro "Ensaio sobre a cegueira", esta obra remete-nos para um local onde os homens ficam cegos. E nessa zona virá uma pessoa que tem o dom da visão. O que, inicialmente, lhe parece ser uma vantagem, cedo se converterá numa desvantagem, e uma série de peripécias irão ocorrer-lhe. 

Uma outra peculiaridade desta obra é que o autor escreveu 2 versões. Anos depois de ter escrito o primeiro, apercebe-se que se o tivesse reescrito anos depois conseguiria uma versão mais acurada, e a verdade é que eu li as duas versões e gostei muito mais da segunda. 

Uma obra inteligente, curta, e muito bem escrita. Aconselho a todos! Confesso que gostaria imenso de ler o livro editado pela Alfaguara (ver capa) para entender como serão os outros contos.


domingo, 13 de setembro de 2015

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Bloopers... com a Silvéria

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

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Livro: Manifesto de como ser interessante


 Título Original: The manifesto on how to be interesting
Ano de edição: 2015
Género: Romance
Autora: Holly Bourne
Editora: Civilização Editora


Decidi comprar este livro simplesmente por impulso com base no seu aspecto: tem uma capa rosa fluorescente (embora na imagem acima não pareça!) que contrasta agradavelmente com os bordos das páginas que estão pintados de preto e, ainda, tem agarrado um cartão que diz nada mais nada menos do que "Já pensaste em começar um blog? É fixe blogar agora. Os bloggers controlam o mundo".
Depois de tudo isto só podia ter sido amor à primeira vista! Eu tinha, definitivamente, de ter este livro!


Sinopse:
"Que sacrifícios estamos dispostos a fazer para nos tornarmos populares?
Esta é a questão com que se vê confrontada a protagonista no seu blog à medida que vai anotando tudo o que é preciso fazer para se ser mais interessante aos olhos dos outros. Bree é uma blogger que leva uma vida extremamente enfadonha e se toma por fracassada mas que sonha vir a ser uma grande escritora um dia. Mais do que procurar identificar tudo o que a pode tornar mais popular ela vai de facto procurar transformar-se e mudar, espécie de metamorfose autoconsciente para ver até que ponto funciona. Mas será que compensa tendo em conta todos os sacrifícios? É isso que ficaremos a saber nestas páginas tingidas de humor negro."


Opinião:
"Pela linguagem utilizada e pelo ambiente onde a história decorre, uma escola secundária, fica bem patente que o público-alvo desta obra são os adolescentes e os jovens adultos. Contudo, sou da opinião de que os livros não têm uma idade para ser lidos e gostei de ter a oportunidade de ficar a conhecer esta obra.
A nossa protagonista, a jovem Bree, decide ser o sujeito da sua própria experiência e, assim, desafiar as regras criadas pelos alunos das típicas escolas secundárias: os populares ficam no topo da hierarquia enquanto os menos populares passam despercebidos ou são mesmo gozados. 
Assim, ao longo de vários percalços, acompanhamos esta complicada jornada durante a qual, mais do que tudo, Bree vai ficar a conhecer-se muito melhor.
Aquilo de que mais gostei neste livro foram os temas abordados. Aqui, o bullying é apresentado do ponto de vista de quem o pratica e de quem sofre dele. A autora Holly Bourne tenta explicar a origem deste mal que desde sempre afectou as nossas escolas mas que nos últimos anos tem tido um maior destaque.
Aliado ao bullying, a autora fala de um tema que não é muito frequente na literatura: a auto-mutilação. Nunca tinha lido nenhuma obra que abordasse este assunto e foi com interesse que pude entrar na mente de pessoas que lutam contra esta doença e perceber um bocadinho melhor o porquê de verem na dor um escape.
Contudo, mesmo tratando-se de assuntos difíceis, não se pense que esta é uma leitura pesada. Muito pelo contrário! Está escrita de uma forma divertida e descontraída, numa fórmula que consegue ser educativa sem que o leitor disso se aperceba.
As mensagens aqui transmitidas são tão importantes, principalmente nos dias de hoje em que os jovens acham que têm de ser famosos, perfeitos e admirados por todos para serem felizes, que considero que qualquer adolescente deveria dar uma oportunidade a este livro.

Parabéns Holly Bourne por, de uma maneira subtil e engraçada, conseguires chegar a tantos jovens e, quem sabe, salvar muitas vidas.

Por Mariana Oliveira

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

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Passatempo: 172º Passatempo do FLAMES ( em parceria com a autora Susana Silva)


Há pouco tempo o FLAMES teve o prazer de entrevistar a autora Susana Silva e a mesma, como mais uma prova da sua simpatia, decidiu disponibilizar, ao vencedor deste passatempo, um exemplar autografado da sua obra de estreia - "Ao Som dos Tambores":




Sinopse:
"Pontapeou uma pedra que se encontrava à sua frente e que foi parar à berma da estrada. Ele nem se importou. Mas quando olhou em volta… algo estranho… Ele estava no meio da movimentada estrada, e… nem um carro tinha passado. Olhou para um lado e para o outro, nem uma única pessoa se via, nem um motor de ouvia, o silêncio era de tal ordem que a presença de Gil parecia incomodar. Nada era racional naquela situação. Ansiaram o retorno daqueles que partiram, no entanto, este tornou-se mais assustador que a sua ausência. A vacuidade daqueles corpos anunciava o pior. Talvez a vida não tornasse a ser aquilo que tinha sido em tempos. A incrível história de Gil e de alguns amigos que assistem ao misterioso desaparecimento de todas as pessoas, tentando sobreviver com os meios subsistentes. Uma aventura onde há lugar à intrigante história do desaparecimento e retorno da humanidade e na qual Gil, família e amigos se vão tornar peões importantes num misterioso jogo de conspirações que parece interminável." 


Têm até ao dia 30 de Setembro para participar. Podem inscrever-se uma vez por dia. Boa sorte!

 

TERMINADO - Vencedora - Maria Costa

segunda-feira, 7 de setembro de 2015

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Livro: O homem que carregava pedras



Título: O Homem Que Carregava Pedras (INFANTO-JUVENIL)
Autor: Marco Taylor
48 páginas
Capa dura
Cores
16 x 16 cm, edição de autor, 2015
€11,25 (PVP €12,50) - Portes de envio gratuitos para Portugal Continental

http://www.marcotaylorautor.com/livros/

Trailer do livro

Há livros a que gosto de chamar de "pequenos tesouros", e este é sem dúvida um deles. 
Contactei com a escrita (e ilustrações) de Marco Taylor quando li o seu fantástico livro "A árvore que paria meninos". Podem ver a minha opinião no vídeo em baixo.


Assim que li esse livro percebi que estava a olhar para um autor diferente. As ilustrações são lindíssimas, e a história é daquelas que nos fazem sonhar. 
Os finais de ambos os livros, no entanto, deixaram-me um pouco triste, Gostaria de tivessem sido menos abruptos e mais elucidativos. 

Apesar de tudo, se há livro que vale a pena, é este. Catalogado como infanto-juvenil, esta é daquelas obras que me parece que farão mais as delícias dos adultos do que dos mais novos. 
A história debruça-se sobre as consequências de carregarmos os nossos problemas... e quem não faz isso? No final, lança-nos uma nota de esperança (que bem precisamos a meu ver). 
As ilustrações estão absolutamente maravilhosas e originais, e a pintura das mesmas é de mestre. 
O livro vai alternando texto com ilustrações que, de alguma forma, complementam a história, se bem que em algumas páginas é a própria ilustração que conta a história. O que ainda é mais interessante. 
Para dar ainda um toque mais original, o autor coloca, no final, fotografias e colagens de ilustrações, dando um toque ainda mais mágico à obra. 

O livro foi ainda vencedor do 1º prémio de escrita solidária 2014.
Vale a pena!

Obrigada Marco por mais esta obra fantástica!

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

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Livro: Sombras Passadas



Título Original: House of the Hanged
Ano de edição: 2011
Género: Mistério
Autor: Mark Mills
Editora: Civilização Editora 


O que acontece quando um livro de que nunca ouvimos falar, escrito por um autor por nós desconhecido, nos vem parar às mãos? Guardamo-lo indefinidamente na nossa estante, claro está!
Foi precisamente isso que me aconteceu com "Sombras Passadas" e se não fosse o meu TBR Book Jar provavelmente continuaria lá por muuuuuito tempo. Felizmente, um dia tive a ideia de inventar esse precioso frasco com os livros que me faltam ler, ou então bem que teria adiado ainda mais aquela que para mim foi uma das melhores leituras do ano!


Sinopse:
"França, 1935. Nos confins da Riviera fica Le Rayol, um refúgio para artistas, expatriados e refugiados. Aqui, longe dos rumores de um continente prestes a entrar em guerra, Tom Nash reconstruiu a sua vida após uma tumultuosa carreira nos Serviços Secretos. Mas o seu passado não parece querer abandoná-lo. Quando um intruso tenta assassiná-lo durante a noite, Tom sabe que é apenas uma questão de tempo até tentarem de novo. Todos os seus entes mais queridos estão reunidos em Le Rayol para passar o verão, incluindo Lucy, a sua adorada afilhada. A custo, Tom começa a acreditar que um deles o terá traído. Para sobreviver, Tom tem de eliminar o seu inimigo. Mas a que preço - para si e para aqueles que ama?"


Opinião:
"Antes de mais, começo por confessar a minha falta de motivação quando peguei neste livro pela primeira vez. O simples facto de nunca ter ouvido falar nele levou-me a acreditar que de maneira nenhuma poderia vir a gostar dele... mas como estava enganada pois esta foi uma leitura fascinante em vários aspectos!
Para começar, adoro a época, anos 30, em que a história decorre. Há toda uma atmosfera de glamour e distinção nos cenários descritos pelo autor. O pano de fundo é uma luxuosa praia francesa e o ambiente intimista e deslumbrante conquistaram-me sem grande esforço.
Relativamente à história em si, fiquei muito agradada com a capacidade de Mark Mills em criar um enredo de mistério, repleto de suspeita onde qualquer personagem pode ser o vilão. É interessante como desconfiei de vários pormenores para no fim perceber que estava, para minha alegria, completamente equivocada. Não há nada de mais aborrecido quando percebemos que conseguimos desvendar todo o mistério logo à partida e nada fica por revelar.
Contudo, aquilo que me arrebatou e me fez querer ler mais obras do autor foi o seu incrível sentido de humor! Adorei os diálogos super engraçados e mordazes que preenchem o livro. Cada discussão, cada conversa entre as personagens eram sinónimo de humor acutilante e inteligente. É verdade que existem muitas obras com piadas pelo meio, mas Mark Mills é diferente de tudo aquilo que já li. Fiquei fã!
O único aspecto menos positivo no livro foi o seu final: gosto de finais em aberto mas este exagerou pois deixou várias coisas por concluir e não pude deixar de sentir que o autor poderia ter "atado melhor algumas pontas." Contudo, o caminho que nos conduziu até ao final foi tão bom que estas questões menos explicadas no fim não foram suficientes para estragar esta leitura.

Se são apaixonados por histórias de mistério e não perdem por nada uma série de diálogos inteligentes e divertidos, "Sombras Passadas" é o livro ideal para vocês!"

Por Mariana Oliveira

quarta-feira, 2 de setembro de 2015

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Entretenimento: Novidades Universal Music Portugal



ANDREA BOCELLI - Lança novo disco a 23 de Outubro.

O célebre tenor italiano Andrea Bocelli está de regresso aos discos com "Cinema", uma celebração das grandes canções feitas para a sétima arte. Neste álbum Bocelli juntou-se a colaboradores de peso, nomeadamente David Foster, Humberto Gatica e Tony Renis, músicos com quem já tinha trabalhado no multiplatinado "Amore" (2006). O álbum chegará ao mercado a 23 de outubro.

Este novo disco é apresentado pela canção "Nella Tue Mani (Now We Are Free)", do filme "Gladiador", cujo teledisco pode ser visto aqui. O vídeo foi rodado no deserto de Mojave, captando o ambiente cinemático que caracteriza este novo álbum. O galardoado John Travolta participa neste aguardado teledisco.

O tenor conta ainda com as colaborações da estrela pop Ariana Grande, em "E Piu Ti Penso" (do filme "Era Uma Vez Na América"), e de Nicole Scherzinger, no hino "Don´t Cry For Me Argentina" (de "Evita").

Em "Cinema" Andrea Bocelli dá voz a canções épicas que entraram nas bandas sonoras de filmes icónicos como "Doutor Jivago", "O Padrinho", "A Vida É Bela", "O Carteiro de Pablo Neruda" ou "Breakfast at Tiffany´s", entre tantos outros. O tenor interpreta ainda canções populares de musicais que ficaram imortalizadas nas suas versões para cinema, como é o caso de "West Side Story". Bocelli recupera assim o repertório de alguns dos mais importantes compositores para a sétima arte, de Leonard Bernstein a Ennio Morricone.


EAGLES OF DEATH METAL estreiam o vídeo "Complexity" e chegam a Lisboa em Dezembro

A superbanda de Joshua Homme e Jesse Hughes edita Zipper Down a 2 de Outubro.
Está eminente o regresso em álbum e ao vivo dos EODM (Eagles of Death Metal): "Zipper Down", o novo trabalho da banda, é o primeiro desde 2008 e terá edição a 2 de Outubro em digital e em físico (no formato CD, vinil e cassete). E, entre dezenas de datas por toda a Europa e nos Estados Unidos, chegam a Lisboa, ao Armazém F, a 10 de Dezembro.
O primeiro avanço, "Complexity", já tem vídeo, realizado por Liam Lynch (que já trabalhou com os Foo Fighters, Queens of the Stone Age, Tenacious D ou No Doubt). Segundo Homme, "é a nossa forma de dizer «vá lá, keep it simple, stupid»".
"Zipper Down" foi gravado na Califórnia e conta com 10 canções escritas por ambos, para além de uma versão de "Save a Prayer" dos Duran Duran.
Formados em 1998, os Eagles of Death Metal surgiram quando Homme se perguntou a que soaria uma mistura entre os Eagles e uma banda de death metal. Assinam agora o seu quarto disco, que virá acompanhado por um documentário, "The Redemption of the Devil", cujo trailer já pode ser visto.

AVICII - O NOVO DISCO, "STORIES", CHEGA A 2 DE OUTUBRO

Está confirmado: Avicii chega com novo álbum a 2 de Outubro. "Stories" é o sucessor de "True", o trabalho de estreia que se transformou em fenómeno global.
Este registo conta com 14 faixas originais e as participações de Chris Martin (Coldplay) e Wyclef Jean, entre outras surpresas. "Todas as canções têm uma história que eu queria contar. Este trabalho refina o que eu acho que não estava perfeito da última vez. Acho que há mais camadas, estruturas muito diferentes, e cada canção foi escrita na guitarra acústica, por exemplo", revela-nos.
O produtor sueco apresentou duas canções novas: "For a Better Day" e "Pure Grinding", dois aperitivos com estilos diferentes e que estão a estrear nas principais rádios europeias.
"Waiting for Love", o primeiro cartão de visita, está no topo das tabelas de airplay à volta do mundo e já conta com mais de 135 milhões de streams no Spotify. Aliás, Avicii é o décimo artista da história do Spotify com mais streams, facto que o confirma como um dos mais influentes nomes da música de dança actual.

Quem efectuar a pré-compra do disco, recebe de imediato as 3 canções que já estão anunciadas: "Waiting For Love", "For a Better Day" e "Pure Grinding". A tracklisting é para conferir aqui:

1. Waiting For Love
2. Talk To Myself
3. Touch Me
4. Ten More Days
5. For A Better Day
6. Broken Arrows
7. True Believer
8. City Lights
9. Pure Grinding
10. Sunset Jesus
11. Can’t Catch Me
12. Somewhere In Stockholm
13. Trouble
14. Gonna Love Ya


DEMI LOVATO edita "Confident" a 16 de outubro

"Confident", o quinto álbum de Demi Lovato, chega ao mercado a 16 de outubro e já se encontra disponível em pré-venda no iTunes. Quem fizer já a sua reserva recebe imediatamente o tema "Cool For The Summer". Recebe ainda, antes do álbum ser editado, os temas "Confident" (19/9 ), "Stone Cold" (10/10) e "For You" (17/10).
"Cool for the Summer", primeiro single retirado do novo disco da multiplatinada artista norte-americana, chegou ao primeiro lugar do top de vendas do iTunes em 35 países e tornou-se, assim, numa das canções incontornáveis do verão de 2015.
Em "Confident" Demi Lovato colaborou com produtores como Max Martin, Ryan Tedder, Steve Mac, Jason Evigan, Wolf Cousins, Savan Kotecha e Stargate, sendo que o disco assinala ainda a estreia da parceria entre a Safehouse Records - editora criada pela própria cantora com Nick Jonas e o manager de ambos, Phil McIntyre - a Hollywood Records e a Island Records.
Esta nova etapa da carreira de Demi Lovato, artista com mais de 37 milhões de fãs no Facebook, 30 milhões de seguidores no Twitter e 21 milhões no Instagram, vai passar ainda por uma atuação no iHeartRadio Music Festival’s Daytime Village, em Las Vegas, a 19 de setembro, e pelo regresso à televisão, na série de terror "From Dusk Til Dawn", criada por Robert Rodriguez.

HALSEY - "BADLANDS" NO PRIMEIRO LUGAR DO ITUNES EM PORTUGAL

Chama-se Halsey e, se há uns meses atrás era só mais um nome nas listas musicais, agora é um dos fenómenos que melhor representa a música em 2015. "Badlands", o disco de estreia, acumulou mais de 50 mil pré vendas até ser lançado hoje, com a canção "New Americana" a ultrapassar os 6 milhões de streams no Spotify e a ser apelidada de "hino geracional" pela crítica especializada.
Em Portugal, "Badlands" atingiu logo na estreia o primeiro lugar da tabela de iTunes. As canções do álbum têm também estado em destaque no Top Viral do Spotify.
A imprensa está também rendida: a V Magazine afirma que Halsey é "o som do Verão", depois desta ter sido entrevistada pela Rolling Stone e pelo New York Times, que destaca a "sonoridade industrial e os refrões imponentes que compõem este trabalho de electro-pop", bem como o "hino geracional" em que se está a tornar "New Americana".
Esta semana, Halsey esteve no aclamado Jimmy Kimmel Live. O apresentador veio depois afirmar que nunca tinha tido tamanha reacção a uma actuação no programa. Nascida em Nova Jérsia, Halsey parece não querer abrandar: a partir de Setembro vai viajar pelos Estados Unidos numa digressão que já está esgotada em avanço.
E tudo isto começou de forma muito simples: "Ghost", a canção com que se apresentou ao mundo, foi divulgada de forma independente por Halsey. Em conversa com os jornalistas, a artista relembrou "o momento em que entrei na Capitol Records e eles me disseram «vê só o que fizeste enquanto nenhum de nós ainda estava a prestar atenção». Foi um dos momentos de que mais me orgulho na vida."

THE WEEKND - Novo álbum conquista crítica

"Beauty Behind the Madness" conta com a colaboração de Lana Del Rey 
O terceiro álbum de The Weeknd, "Beauty Behind the Madness", já chegou às lojas. O novo álbum desta estrela do r&b conta já com uma mão cheia de sucessos, como "Earned It", que integrou a banda sonora do filme "50 Sombras de Grey", "The Hills", cujo teledisco conta com mais de 100 milhões de visualizações, ou o recente "Can´t Feel My Face", um dos grandes sucessos do r&b contemporâneo. A crítica especializada já está rendida.
"Beauty Behind the Madness" parece o trabalho de uma superestrela”, escreveu o jornal norte-americano "Newsday", onde ainda se pode ler: "Em "Beauty Behind the Madness" o gosto de Weeknd por melodias misteriosas e mudanças musicais inusitadas ganham uma nova dimensão". 
Já a célebre "Billboard" define Weeknd como "uma verdadeira estrela e uma estrela que vale por si só". Recentemente o músico apresentou algumas das suas novas canções no Billboard Hot 100 Fest, sendo que a sua atuação foi eleita a melhor do evento.
A revista "Entertainment Weekly" comparou-o a Michael Jackson e destacou a versão que o músico fez de "Drunk in Love", de Beyoncé. "Ele consegue dar grande profundidade a baladas sobre o quão feliz e doloroso é estar apaixonado". 
O cantor canadiano, que assina como Abel Tesfaye, preparou uma série de surpresas para este "Beauty Behind the Madness", tendo convidado Lana Del Rey, Ed Sheeran e Labrinth para colaborarem consigo. 
Além de ter sido cabeça de cartaz de alguns dos mais importantes festivais de verão, como o Lollapalooza ou Coachella, este ano The Weeknd conseguiu ter duas das suas novas canções no top 10 da Billboard, além de que o single "Can´t Feel My Face" chegou ao top 5 de vendas em 33 países. The Weeknd tornou-se uma das vozes mais célebres do r&b, aplaudido pela crítica e pelo público. "Beauty Behind the Madness" promete confirmar o seu estatuto.

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