O RIO DA AMARGURA
Nome: O Rio da Amargura (o Diário de Mercedes)
Autor:Eurico Figueiredo
Nacionalidade: Portuguesa
Editora: Editorial Bizâncio
Quando vimos este livro pela primeira vez logo nos apaixonámos! Temos o "mau" vício de nos deixarmos seduzir pelas capas dos livros, e esta parecia-nos muito apelativa.
Assim, começamos a sua leitura e ficámos ainda mais surpreendidas.
A história está escrita de uma forma muito pessoal. Dá a sensação de que estamos perante uma amiga (Mercedes) que nos relata a sua história. E o livro é isso mesmo. Trata-se do diário da protagonista, engenheira agrónoma que se instala numa quinta do Douro e se dedica à produção de vinho . O diário atravessa vários anos (de 1977 a 2011), tendo o prefácio "sido" escrito em 2065 (sim, está certo, não nos enganámos, e desenganem-se se pensam que irão encontrar ficção científica neste livro, pois não irão) =)
Este é, claramente, um livro que aconselhamos. Pequenino (só tem 159 páginas) delicia-nos e aguça a nossa curiosidade, ao mesmo tempo que nos abre os olhos para questões políticas recentes e nos ensina interessantes questões relacionadas com enologia. Em poucas páginas, torna-se num livro bastante completo.
O livro transporta-nos, assim, para a vida de uma mulher do Norte, a vida que poderia ser de qualquer pessoa. Presente durante o livro está, ainda, a psicose maníaco-depressiva. De forma corriqueira e simples o autor explica-nos de forma muito didáctica algumas questões relacionadas com a doença.
Nada maçador e abrindo-nos sempre o apetite, a leitura deste livro faz-nos deixar uma mensagem ao autor: BOM TRABALHO!
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