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Qual
é a sua nacionalidade: Norte-Americano
O
seu Filme favorito: Gosto de demasiados
filmes para poder escolher apenas um. Alguns dos meus favoritos, daqueles que
me lembro assim de cabeça são: “Chinatown”, “The Shawshank Redemption”, “The
Godfather 1 e 2”, “Raging Bull”, “Casino” … e muitos outros.
O
seu Livro favorito: Novamente, há
demasiados bons livros para que eu possa escolher apenas um: “The Great Gatsby”, “The End of the Affair” de Graham
Greene, “A Perfect Spy” de John le Carre, “Love in the Time of Cholera” de
Gabrial Garzia Marquez, “The Age of Innocence” de Edith Wharton, “”Atonement”
de Ian McEwan, “Lonesome Dove” de Larry mcMurtry (“Lonesome Dove” é sobre uma
deslocação de uma manada no Oeste Americano há um século atrás – é um excelente
livro).
O
seu Anime
favorito: Não tenho.
O
seu Manga
favorito: Não tenho.
O
seu programa de Entretenimento
favorito: Desportos, normalmente Basebol, Basquetebol ou Futebol Americano.
A sua Série de televisão favorita: “The Wire”
1-
Alguma vez se imagina como sendo uma personagem dos seus próprios livros. Ou há alguma personagem com a qual se identifique?
Nunca. As minhas
personagens são ficcionais. Nunca as imagino como sendo eu mesmo.
1- Do
you imagine yourself as a character of your own books? Or, is there any
character you identify with?
Never.
My characters are fictional. I never imagine them as myself.
2- Como é que as redes sociais (como por exemplo o
Goodreads) alteraram a relação que os escritores têm com os seus fãs nos dias
de hoje? Como é que isso aconteceu consigo?
É óbvio que as redes sociais permitem aos leitores
chegarem diretamente ao escritor. Eu gosto de falar com os leitores, mas isso
pode tornar-se difícil pois consome imenso tempo e cada hora que passamos a
responder aos e-mails dos leitores é mais uma hora que não podemos passar a
escrever.
2- How did social networks (such as Goodreads) change the relationship that
writers and fans have nowadays? How was it for you?
Obviously
it allows readers to reach the writer directly. I enjoy speaking with readers,
but it can be difficult because it is very, very time-consuming, and every hour
you spend answering reader’s emails is an hour that you cannot spend writing.
3- De que forma é que acha que a sua profissão de
advogado influencia os seus livros? Sente-se uma pessoa privilegiada?
A minha experiência como advogado dá-me uma fluência
na linguagem e procedimentos que os advogados e polícias utilizam. Mas eu nunca
me baseio diretamente nos meus casos da vida real.
Agora em relação a ser um privilegiado, sim, sem
dúvida que é um privilégio ser um escritor nos dias de hoje. Há muito poucas
pessoas que conseguem escrever profissionalmente como eu. É um presente do qual
estou grato todos os dias.
3- In
what way do you believe that your work as a lawyer influenced your books? Do
you feel that you are privileged?
My
experience as a lawyer gives me a fluency in the language and procedures
lawyers and cops use. But I never draw directly on my own cases.
As
for whether I am privileged, yes, it is definitely a privilege to be a writer
in today’s world. There are very few people who get to write professionally, as
I do. It is a gift I am grateful for every day.
4- No livro “Em Defesa de Jacob” falou sobre genética
e a sua influência no nosso comportamento. Foi difícil a pesquisa que teve de
fazer?
Não, a pesquisa é divertida. Escrever sobre isso é que
é difícil.
4- You
talked in the book Defending Jacob about genetics and the influence of
it on our behavior. Was the research hard to do?
No,
the research is fun. It’s the writing that’s hard.
5- Tem algum conselho que gostaria de dar àqueles que
estão a pensar em escrever o seu primeiro livro?
Trabalhem muito. Ignorem os céticos. Acreditem em
vocês e no vosso livro.
5- Do
you have any piece of advice for those who are thinking about writing their
first book?
Work
hard. Ignore skeptics. Believe in yourself and in your book.
6 – Colocámos um desafio ao nosso último escritor
entrevistado, o português Álvaro Cordeiro: o que perguntaria ao próximo
escritor que entrevistaremos, mesmo sem saber de quem se trata? Eis o que ele
respondeu: "porque é que vale a pena criar?"
Criar é algo que os escritores simplesmente têm que
fazer. É a forma como pensamos, a forma como entendemos o mundo à nossa volta.
6- We
presented our last interviewed writer, the Portuguese Álvaro Cordeiro, a
challenge: what would you like to ask to the next writer even without knowing
who he or she is? We always do it. Is a way to connect all interviews. That’s
what he said: Why is it worth to create?
Creating
is something writers simply have to do. It is the way we think, the way we
understand the world around us.
7- Agora diga-nos: o que gostaria de perguntar ao próximo
escritor?
No fim da sua vida, o que gostaria que as pessoas
dissessem sobre os seus livros ou sobre a sua escrita? Como gostaria de ser
recordado enquanto artista?
7- Now
tell us: what would you like to ask to the next writer?
At
the end of your life, what would you like people to say about your books or
your writing? How would you like to be remembered as an artist?
Muito obrigada por esta oportunidade!
Thank
you so much for this opportunity!