sábado, 29 de março de 2014

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35ª Entrevista: Beatriz Lima (escritora)

Beatriz Lima

Beatriz Lima nasceu em Lisboa em 1997. Escreveu o seu primeiro romance, “Anjo de Cristal” com apenas 13 anos e publicou-o em Dezembro de 2011 (com 14 anos). Em Fevereiro de 2013 lançou a 2ª edição de “Anjo de Cristal”. Agora edita o seu segundo romance, “Dependo de Ti”, também editado pela Alphabetum Edições Literárias. Vamos, então, saber mais um pouco sobre ela e o seu trabalho.
 Qual é a sua nacionalidade: Portuguesa
O seu Filme favorito:  A Vida é Bela de Roberto Benigni
O seu Livro favorito: O Evangelho Segundo Jesus Cristo de José Saramago
O seu Anime favorito:  As Navegantes da Lua
O seu Manga favorito: Não tenho.
O seu Espetáculo favorito: Espetáculos de Ballet e musicais realizados por Filipe La Féria
A sua Série de televisão favorita: Anatomia de Grey


Quando percebeu que ser escritora não era uma opção para si mas antes uma necessidade?
 Não sou escritora, sou apenas… uma contadora de histórias.
Percebi que a escrita era uma necessidade quando descobri que me sentia completa ao fazê-lo. É através das palavras que expresso a minha opinião, imortalizo momentos e pensamentos, vivo e conheço novos mundos. As palavras permitem-me explorar o meu interior e o mundo.
É algo que está gravado na minha alma, a necessidade de escrever.

Editar o seu primeiro livro com apenas 14 anos facilitou-lhe a entrada no mundo literário português por ser um caso raro no nosso país ou, pelo contrário, causou alguma desconfiança no mundo editorial?
Quando editei Anjo de Cristal era uma adolescente de catorze anos a viver um sonho, por isso não achei imperativo preocupar-me com a suposta desconfiança de quem está no mercado literário. Limitei-me a aproveitar cada momento, cada apresentação. Ao editar o meu primeiro livro tive oportunidade de percorrer várias escolas e bibliotecas, encontrar-me com jovens e incentivá-los a seguirem os seus sonhos. Acima de tudo, revelei ao mundo uma das minhas grandes paixões: contar histórias.
Como foi a reação do público ao seu primeiro romance?
Na minha opinião, Anjo de Cristal foi muito bem recebido pelo público. Foi uma surpresa para mim, pois agradou a diferentes pessoas de diversas faixas etárias: desde meninos de 10, 11 anos até adultos, passando por adolescentes e jovens adultos.
O que sentiu quando apresentou o seu próprio livro na sua escola?
 Foi o local perfeito para apresentar, pela primeira vez, Anjo de Cristal. Estava em casa.
 Era o concretizar de um sonho e estava rodeada de livros e amigos… O ambiente era íntimo, acolhedor. Estava rodeada de caras familiares. As emoções acabaram por vir ao de cima… Foi um momento muito especial.
Guardo com um carinho especial esse dia.

Em “Anjo de Cristal” a protagonista é uma jovem que parte para a guerra em busca do seu amor, já “Dependo de Ti” é uma história sobre a relação de duas irmãs gémeas. Onde foi buscar inspiração para escrever duas obras tão diferentes?
 A inspiração para escrever Anjo de Cristal surgiu após ver a Missa pela Paz de Karl Jenkins. A missa era constituída por uma orquestra, coros e foram projetados vídeos da 2ª guerra mundial. Foi algo marcante. Saí de lá totalmente inspirada. Quando cheguei a casa, depois das férias de verão, comecei a escrever… à mão, num caderno de capa azul, a história de Anne
Marie.
Quanto ao Dependo de ti, a inspiração não surgiu de algo concreto como a Missa pela Paz, mas existe um episódio que, para mim, marca o início do Dependo de ti: lembro-me de passar por uma loja de doces e ocorrer-me a “visão” de duas raparigas a viverem mil e uma aventuras rodeadas de guloseimas. Foi essa (doce!) “visão” que deu início à história de Alex e Mia…



Qual a diferença entre a Beatriz Lima de “Anjo de Cristal” e a de “Dependo de ti”?
 Acho que a principal diferença foi o ter crescido: escutei, observei, aprendi, vivi… Cresci como mulher, cidadã, contadora de histórias. Apesar disso, a Beatriz de Dependo de ti e a de Anjo de Cristal continuam a ter a mesma essência.
 Quais são os seus planos para o futuro? Quais os próximos caminhos a desbravar?
 A nível escolar, quero continuar a estudar e tirar um curso superior em política internacional. Tenho como objetivo trabalhar numa organização não lucrativa para ajudar crianças.
Quanto aos livros, quero continuar a escrever… Tenho dezenas de histórias a dançar na minha mente à espera de serem passadas para o papel!... Esta contadora de histórias ainda tem muito para contar.

Muito obrigada Beatriz Lima pela disponibilidade e simpatia!

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