João Paulo Santos
João Paulo Santos nasceu em 1974 em Madaíl, conselho de Oliveira de Azeméis. Escreveu o seu primeiro romance em 2001, no entanto, não o publicou por acreditar que se tratava de algo muito pessoal. Autor de vários livros, foi com "Um tesouro maior"(Editora Alfarroba) que o "conhecemos. E agora... esperemos com esta entrevista vir a conhecê-lo ainda melhor.
Qual é a sua nacionalidade: Portuguesa
O seu Filme favorito: “Braveheart”
O seu Filme favorito: “Braveheart”
O seu Livro favorito: “A Fórmula de Deus”
O seu Anime favorito: Não tenho
O seu Manga favorito: Não tenho
O seu Evento/Espectáculo de música/Programa de Entretenimento favorito: one - U2
A sua Série de televisão favorita: "Friends"- Segundo as suas próprias palavras, diz que é na escrita que se realiza pessoalmente. Quando é que percebeu que ser escritor era algo de essencial para si?
Não foi um momento específico. Acho que foi algo que se foi assimilando em mim durante anos, até que um dia dei por mim a escrever. Contudo, penso que quando comecei a ler por prazer, na minha adolescência, foi o despertar desta minha faceta.
- Conta já com 3 romances publicados ("Ao encontro da verdade", "Conflito de sentimentos" e "Um tesouro maior"). Sente que, a cada novo romance, a pressão sobre os seus ombros aumenta?
De certa forma sim. Mas não deixo que isso tome conta de mim. O importante é sentir prazer ao escrever, alimentar esta minha paixão. Se conseguir cativar o leitor a cada livro, melhor. Se não conseguir, aceitar que nem sempre cumprimos o nosso objectivo, que no fundo é agradar ao leitor, é o melhor remédio. E claro, partir para um novo livro, com a mesma pauixão de sempre.
- Olha para as suas obras da mesma forma ou tem um carinho especial por alguma?
Uma resposta simples para uma pergunta simples, ou não...talvez até seja complexa. O que costumo dizer é que olho para as minhas obras como um pai ou mãe olha para os seus filhos. Todos diferentes mas amados da mesma forma.
- No seu mais recente romante, "Um tesouro maior" aborda a temática da caça ao tesouro, confrontando o leitor com diversas pistas constituídas por códigos e cifras. Sempre teve um gosto particular por este tema ou a escrita deste romance implicou muito "trabalho de casa"?
Não tenho um gosto particular por este tema, embora goste de romances do género. Foi mais trabalho de casa. A imaginação foi fulcral neste romance e, para que nada falhasse, foi preciso um cuidado especial na criação dos códigos e cifras contidos nas pistas. Foi, de facto, um trabalho árduo , mas valeu a pena. O resultado final deixou-me bastante satisfeito.
- O palco da acção em "Um tesouro maior" é a vila de Paços de Ribeirão. A sua cidade, Oliveira de Azeméis, serviu, de alguma forma, de inspiração para a construção deste cenário?
Por acaso não. A vila de Paços de ribeirão foi criada na minha cabeça. E é engraçado que quando me lembro do livro, não o imagino em papel mas sim um lugar cheio de personagens. A vila de Paços de Ribeirão ainda existe na minha imaginação! Quando releio o livro, e faço-o de vez em quando, não só este meu mas também os meus outros livros, recordo-me da vila exatamente como quando eu o escrevi. Parece que estou lá, a acompanhar as personagens naquela perigosa e alucinante busca de um tesouro. Acho que isto acontece um pouco com todos os escritores e até com os leitores. Cada leitor cria a vila de Paços de Ribeia, assim como as terras provindas do imaginário de todos os escritores, à sua maneira.
- Já tem algum projecto novo em mente? Um próximo romance em vista?
Sim. Estou a escrevr um novo romance. É algo diferente dos romances que escrevi até aqui. Quem já teve a oportunidadede ter lido os meus três livros apercebeu-se, de certo, que apesar de um estilo de escrita similar são três obras diferentes. Tento ser versátil ao escrever, e nesta obra optei por escrever na primeira pessoa. Está a ser um desafio maior do que imaginava. Vamos ver qual será o resultado...
- O nosso anterior entrevistado, o escritor João Cunha Silva, teve como desafio deixar uma pergunta ao próximo autor sem saber de quem se tratava. A pergunta foi a seguinte: "O que faria se fosse proibido escrever?
Não escreveria. Vivemos numa sociedade e se, por algum motivo, fosse proibido escrever eu não escreveria. Puro e simples. O mais que poderia fazer era lutar o mais que pudesse para que a escrita voltasse a ser livre. Porque isto de se pensar qe não conseguimos viver sem aquilo que amamos é algo que me confunde. O que não conseguimos é viver sem oxigénio, sem o que comer, sem o que beber. É do que precisamos que não conseguimos nos abster. E eu, apesar da paixão que tenho pela escrita, não preciso de escrever para viver. E viver bem!
- Se pudesse, o que é que perguntaria ao próximo autor ou autora que iremos entrevistar?
Considera-se um escritor só pelo facto de ter escrito (x) livros?
Obrigada ao escritor João Paulo Santos pela sua enorme disponibilidade!
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