quinta-feira, 3 de outubro de 2013

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Filme: O Fiel Jardineiro


 
 
 
Título Original: The Constant Gardener
Ano de Estreia: 2005
Género: Drama, Mistério
Realizador: Fernando Meirelles
  

Devem ter sido poucas as pessoas que em 2005 não ouviram falar num dos filmes independentes com maior destaque de sempre – “O Fiel Jardineiro”.
Realizado por um dos maiores realizadores brasileiros, Fernando Meirelles, esta é uma história que perdura na mente daqueles que a viram durante muito, muito tempo.
 
Tudo começa quando uma ativista, Tessa Quayle, residente no Quénia é encontrada morta. À primeira vista, tudo indica que esta tenha sido assassinada por um antigo amigo que, misteriosamente, desaparece após este macabro incidente acontecer.
Contudo, há alguém que não se conforma com as evidências apresentadas e decide investigar a fundo o que realmente se passou. Essa pessoa é o viúvo de Tessa, o ativista Justin Quayle. Assim, contra tudo e todos, Justin embarca numa busca que o levará a três continentes, que o colocará frente a frente com os mais altos-comissários de poderosíssimas organizações e que só terminará quando o amargurado viúvo descobrir a enorme e perigosa conspiração que está por detrás da morte da sua esposa.
 
Este não é um filme para o grande público, nem me parece que tenha sido esse o objectivo de Fernando Meirelles quando decidiu produzir esta história. “O Fiel Jardineiro” apresenta uma trama pesada, sem grandes momentos de ação e fortemente alicerçada em diálogos algo complexos e longos.
O ponto forte da história é, inquestionavelmente, o mistério que se vai avolumando à medida que Justin, aqui brilhantemente interpretado pelo talentoso Ralph Fiennes, vai escavando cada vez mais fundo numa grande conspiração que se revela muito maior do que aquilo que ele alguma vez poderia ter imaginado.
As belas paisagens do país queniano são outro aspeto a destacar nesta história, sendo que o espetador é constantemente “inundado” com paisagens fantásticas.
O único aspeto negativo que tenho a destacar prende-se com o ritmo algo lento do filme, que acaba por causar algum tédio e impaciência em certas cenas. Contudo, parece que essa não era, de todo, uma preocupação para Meirelles pois é visível que o realizador preferiu dar o merecido destaque à história, não a tornando tão “hollywoodesca” como a maioria dos filmes que vemos.
Recomendo este filme a pessoas que gostem de produções como “A Cerca” e “Shooting Dogs”.

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2 comentários:

  1. Para mim, este foi dos filmes que mais gostei de ver em toda a minha vida! óptima escolha Mariana :) (e publicada às 20h e 20 minutos) ;)

    Roberta

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  2. Eu não diria que está na minha lista de filmes favoritos, mas sem dúvida que acho que é um filme que todos deviam ver pela história envolvente e pelo país que retrata!

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