sexta-feira, 4 de abril de 2014

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38ª Entrevista: Capitão Fausto (banda portuguesa)


Capitão Fausto


Poder-se-ía definir os Capitão Fausto como um grupo de amigos… mas esta seria uma definição muito incompleta! De facto, trata-se de uma das mais promissoras bandas portuguesas da atualidade. Bastante versáteis, é notório como as músicas seguem as diversas inspirações pessoais de cada um. Desde 2010 que enveredaram pelo mundo da música, e nós vamos agora fazer-lhes algumas perguntas.

Nome dos membros da banda:
Domingos
Francisco
Manuel
Salvador
Tomás

A todas as bandas/músicos, o FLAMES pergunta...

A pergunta de sempre… como se conheceram e como decidiram começar esta banda?
Esta provavelmente será a resposta de sempre, somos amigos desde pequenos e começámos a tocar simplesmente porque nos apetecia e queríamos ter uma banda para não estarmos só a jogar futebol no recreio. Sempre ouvimos música juntos e felizmente tudo correu bem ao ponto de ter sido possível formar uma banda, cujo principal objectivo era cantar em português. Antes de Capitão Fausto tínhamos outras bandas.

Porquê este nome para a vossa banda?
O Salvador era profissional de Bowling quando viveu no Brasil, e a equipa dele chamava-se Capitão Fausto. Achámos graça e ficou. Ainda hoje joga muito bem e tem óptimas camisas.

Músicos/Bandas favoritas que vos inspirem:
Television, Beatles, Beach Boys, Can, Gentle Giant, Pink Floyd, Country Joe & The Fish, Mac deMarco, Ty Segall, White Fence, Kurt Vile, Pond, The Oh Sees e outras centenas de bandas.

Local onde mais gostariam de tocar:
Em Júpiter.

Lembram-se do vosso primeiro ensaio? Onde foi: 
Sim, por acaso foi no mesmo sítio onde tocamos agora. Sempre tivemos a mesma sala de ensaios.

Quem compõe as músicas e as letras? 
Todos, raramente alguém faz uma música do principio ao fim, são sempre feitas na sala de ensaios. As letras são escritas pelo Tomás.

Que cartaz/mensagem gostariam de ver a ser erguida no meio do público? 
“ Burgerlife ”.

Aos Capitão Fausto o FLAMES pergunta...

Parece-vos que Portugal está mais preparado que outrora para ouvir música portuguesa, ou a invasão da música de outros países continua a fazer tremer as bandas nacionais? 
Existem cada vez mais bandas e mais diversificadas, tem havido uma maior aceitação para ouvir bandas portuguesas quer cantem em português ou em Inglês. Não há problema nenhum em ouvir bandas portuguesas e bandas de outros países ao mesmo tempo, é impossível escapar à música anglo-saxónica. Felizmente cada vez mais se aceita que existe qualidade na música portuguesa e quebra-se um pouco aquele complexo do “mas é português”.

No que acham que é necessário apostar para se ter sucesso hoje em dia no mundo da música? Que conselhos dariam a quem estiver a tentar entrar no mundo da música em Portugal? 
Não somos propriamente a banda mais talhada para responder a esta pergunta até porque achamos que nos falta muito para fazer. No entanto, ensaiar é importante, igualmente importante é não ter medo de fazer aquilo que vai na cabeça. A ausência de preconceitos dá uma maior liberdade criativa, não ter medo de falhar e acima de tudo gostar daquilo que se faz. Uma banda deve estar mentalizada para quando lançar um disco (seja de folk, punk da garagem ou qualquer coisa) conseguir defendê-lo até ao fim. Tudo o resto é entretenimento.

Contam com 3 álbuns de estúdio até à data. Qual é a evolução musical que os Capitão Fausto sofreram ao longo destes três discos? 
Na verdade 2 álbuns de estúdio e um EP não editado. A evolução dá-se devido ao facto de termos crescido não apenas como grupo de amigos mas também como banda. O Gazela possibilitou muitos concertos em 2012 e encontrámos ou redescobrimos uma aproximação diferente às canções que fazíamos. As influências aumentaram e, embora não tendo sido premeditado, explorámos um universo sónico diferente e fomos ficando mais pragmáticos a trabalhar.

O que podem os fãs esperar dos vossos concertos ao vivo?
Não gostamos de fazer concertos iguais, e também não gostamos de reproduzir o disco na íntegra ao vivo. Quem nos viu sabe que seja num clube para 15 pessoas ou num festival para centenas queremos é divertir-nos e tocar até nos mandarem sair.

Tencionam ir além-fronteiras ou por enquanto estão focados nos palcos portugueses? 
Vamos onde nos convidarem para tocar!

Para além da música, o que mais gostam de fazer? 
Jogar Bowling, matar uns zombies, ir a festivais de música, beber uns copos e comer uns hambúrgueres. A Burgerlife.

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4 comentários:

  1. Respostas
    1. De facto, são uma banda que veio agitar o panorama musical português. Já são muitos os fãs portugueses e nós também não somos exceção ;)

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  2. Vou ouvi-los. Bom fim de semana,meninas.

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