Título
Original: Alice in Wonderland
Ano
de Edição: 2015
Género:
Aventura, Fantasia
Autor:
Lewis Carroll
*
Por Mariana Oliveira *
Deve
ser quase impossível encontrar um livro infantil mais famoso que o clássico
“Alice no País das Maravilhas”. Escrito por um matemático, o britânico Lewis
Carroll, é provavelmente um dos livros para crianças mais lido nas últimas
décadas.
Sinopse:
“Um
dos maiores clássicos da literatura é um dos mais extraordinários contos de
fadas de sempre, onde a imaginação reina como senhora absoluta, o absurdo e o
nonsense delirante dominam e onde tudo é possível. Quem não se lembra das
personagens que Lewis Carroll imortalizou e que fazem parte do imaginário de
várias gerações?”
Opinião:
Antes
de ler este livro já tinha ouvido todo o tipo de comentários sobre ele que iam
desde ser “o melhor livro que alguma vez li na vida” até “mas que raio de
drogas é que o autor tomou quando o escreveu”. Por isso mesmo, ao iniciar esta
leitura já estava convencida de que não iria encontrar uma história com um fio
condutor simples, contudo nada me tinha preparado para encontrar tal emaranhado
de ideias!
Não
querendo falar em passagens concretas para não estragar o livro a quem ainda
não o leu, prefiro antes abordar aquilo que senti ao ler “Alice no País das
Maravilhas”.
O
início deixou-me bastante interessada pois a forma como esse famoso País das
Maravilhas é apresentado despertou-me bastante curiosidade e por momentos senti
que recuava no tempo e que regressava aos anos da minha infância. No entanto, a
determinada altura, as coisas começaram a ficar simplesmente demasiado
aleatórias e meio loucas. Não sou tão inocente ao ponto de não perceber que era
esse o objectivo do autor, contudo não gostei de tantos diálogos estranhos e de
me cruzar com tantas personagens infelizes, assustadas, zangadas e/ou
desorientadas.
É
certo que tudo é possível no País das Maravilhas e que quando entramos no reino
da fantasia a imaginação nos pode levar por vários caminhos, cada um mais caricato
do que o outro. No entanto, não gostei desta amálgama de diálogos e
acontecimentos. Gostava de que esta leitura me tivesse transportado para um
reino de fantasia ao invés de me proporcionar uma aventura quase psicadélica.
Para
sempre ficarei a questionar-me se o impacto desta obra teria sido completamente
diferente se a tivesse lido em criança. Infelizmente, essa pergunta nunca terá
resposta…
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