Título
Original: La fille du professeur
Ano
de Edição: 2003
Género:
Humor, Acção
Autores:
Joann Sfar e Emmanuel Guibert
*
Por Mariana Oliveira *
Foi
numa tarde de Verão, numa pequena feira do livro à beira-mar, que há alguns
anos comprei este livro. Ainda hoje não sei bem explicar o que me levou a
escolhê-lo, mas o que é um facto é que este livro acabou por ir para minha casa
onde ficou lá durante anos na minha estante até que finalmente decidi pegar
nele. Confesso que não estava nada à espera daquilo que encontrei!
Sinopse:
“Numa
Londres vitoriana uma múmia regressa à vida após 3 mil anos de um profundo
sono. A acompanhá-lo está a filha do professor que ao longo de muito tempo teve
como responsabilidade zelar pela preservação do museu onde o histórico ser se
encontrava em exposição. Tudo fica mais complicado quando a jovem e a múmia se
apaixonam à primeira vista e decidem passear pelas ruas da capital britânica
longe de imaginar a série de confusões em que estão prestes a envolver-se. Será
que o seu amor irá conseguir sobreviver à perseguição dos seus pais, da polícia
de Londres e da Sociedade Real de Arqueologia?”
Opinião:
Num
livro de ilustrações a qualidade das mesmas ou a falta dela por norma torna-se
evidente ao fim de poucas páginas. Este caso não foi excepção e foi com rapidez
que me rendi à qualidade dos traços aqui apresentados. Os tons sépia que encontramos
na maioria das páginas juntamente com o traço aparentemente descuidado que é
utilizado tornam esta leitura num regozijo para os olhos.
Relativamente
à história, confesso que quando vi a capa deste livro e sem ter lido sequer a
sinopse pensei que iria encontrar um drama vitoriano. Por isso mesmo, fui
completamente surpreendida por esta comédia repleta de peripécias e situações
estapafúrdias.
O
humor físico está bastante presente neste livro que chega mesmo a
apresentar-nos a rainha de Inglaterra a ser atirada ao rio sem, em momento
algum, perder a sua postura empertigada.
Tratando-se
de uma história com apenas 62 páginas, o ritmo da acção é intenso sem espaço
para momentos mortos. São peripécias atrás de peripécias numa história
divertida que recomendo a todos os leitores que queiram dispensar de um pouco
do seu tempo para descontrair com algumas gargalhadas.
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