sexta-feira, 17 de maio de 2013

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13ª Entrevista: Rui Carreto (escritor)


 Rui Carreto

Nascido em Castelo Branco a 20 de Junho de 1973, estudou no Instituto de Artes e Espectáculos (teatro) durante um ano tendo acabado por licenciar-se em Filosofia pela Universidade Nova de Lisboa. Participou na organização de vários eventos temáticos e culturais. Deu, ainda, algumas conferências na área do pensamento oriental. Actualmente, trabalha na área do Marketing. "Livrolândia- a terra dos livros" é o seu livro de estreia.
Vamos conhecer um pouco melhor o escritor Rui Carreto:

Qual é a sua nacionalidade: Portuguesa

O seu Filme favorito: O expresso da meia-noite
O seu Livro favorito: Fatland - O país plano
O seu Anime favorito: não tenho
O seu Manga favorito: não tenho
O seu Evento/Espectáculo de música/Programa de Entretenimento favorito: eventos culturais (palestras)/ jantar com amigos e conversar/  música clássica (piano e/ou violino ao vivo)
A sua Série de televisão favorita: não tenho


Como lhe surgiu a ideia de escrever “Livrolândia - A terra dos livros”, uma obra repleta de metáforas acerca de vários temas que afligem a nossa sociedade nos dias de hoje?
Surgiu há mais de dez anos, a partir da idéia de que um homem é um livro aberto. Um ser que é possível "ler" a alma. A partir daí: uma série de relações analógicas entre o objecto -livro- e o ser -homem- surgiu na minha cabeça: um livro tem capa, o homem tem rosto; o livro tem contracapa, o homem costas; o livro tem lombadas, o homem espinha dorsal; o homem tem uma psicologia (personalidade) o livro uma psicografia (uma determinada forma como foi escrito). Imaginar um tempo e uma hora (depois da meia-noite) a partir da qual os livros têm uma realidade paralela nos locais onde vivem (livrarias, feiras, bibliotecas), e nesse tempo buscam a sua alma no meio de uma realidade devastada pela vontade de poder de uns sobre outros... espelho da própria vida humana.

Este seu livro de estreia, apesar de à primeira vista parecer ser uma história simples, contém várias mensagens “camufladas” que, muito provavelmente, só serão assimiladas pelos leitores mais atentos e perspicazes. Quando escreveu “Livrolândia - A terra dos livros”, qual era o leitor-alvo que tinha em mente?
Não diria camufladas, mas sim que tem hipertexto, como tal: tem uma leitura mais subtil, mas nada de esotérico, simplesmente suscita no leitor a imaginação para os símbolos mas deixa ao leitor a sua própria visão da história.
Tinha em mente todo o público, nunca pensei nisso, pois não escrevo a pensar em faixas etárias.

Em “Livrolândia - A terra dos livros” recorre a vários livros célebres para criar as personagens desta aventura. Qual foi o livro que mais o marcou ao longo da sua vida e porquê?
Embora não sendo o meu preferido, talvez o que mais me marcou tenha sido "O mundo de Sofia", uma das razões porque segui Filosofia...

Pensa aventurar-se na escrita de uma outra obra?
Sim. Em Setembro será lançado o meu segundo livro (espero que possam ir ao lançamento).

O nosso anterior entrevistado, o escritor Carlos Rodrigues, teve como desafio deixar uma pergunta ao próximo entrevistado sem saber de quem se tratava. A pergunta foi a seguinte: “Em que medida a realidade que o envolve e reproduz no seu quotidiano interfere (enriquece ou empobrece) a sua escrita?
Só enriquece. Pois mesmo os momentos mais "pobres" têm sempre algo de inspirador para quem esteja atento.

Se pudesse, o que é que pergunta ao próximo escritor ou escritora que iremos entrevistar?
Se acredita na literatura como forma de transformação do homem, e porquê?
Muito obrigada ao escritor Rui Carreto pela sua disponibilidade!

A obra de estreia do autor:


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2 comentários:

  1. Não conhecia este livro, parece giro!

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  2. Ainda bem que gostou e que ficou a conhecer mais um livro! Aconselhamos a sua leitura, acreditamos que será positivamente surpreendida!

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