Ano:
2016
Género:
Acção, Aventura, Fantasia
Realizador:
Yimou Zhang
* Por Mariana Oliveira *
Filmes
de acção estão longe de figurar na minha lista de filmes preferidos. Contudo,
quando decido ver um filme desse género quero que seja realmente épico. Por
isso mesmo, e porque já me fartei de falar sobre o meu fascínio pela cultura
asiática ao longo dos últimos anos, decidi aventurar-me com o filme “A Grande
Muralha”.
Sinopse:
“No
século XV William e Tovar são dois mercenários que se encontram na China à
procura do famoso “pó negro”, actualmente conhecido por pólvora. Depois de
conseguirem escapar ao ataque de uma misteriosa criatura que dizimou todo o seu
grupo, acabam por chegar à Grande Muralha da China onde são feitos
prisioneiros. Contudo, cedo percebem que a muralha foi construída com um
propósito bem mais urgente do que poderiam imaginar. É que reza a lenda que a
cada 60 anos uma ameaçadora horda de monstros aparece e tenta ultrapassar a
muralha em direcção à capital do país. Resta aos corajosos guerreiros chineses,
em conjunto com os dois mercenários, tentar impedir que as criaturas prossigam
com os seus intentos colocando em perigo milhões de vidas.”
Opinião:
Dizem
que este é o filme chinês mais caro de sempre. Depois de o ver não tenho
quaisquer dificuldades em acreditar nisso! A grandiosidade dos cenários e das
cenas de batalha é incrível.
Enquanto
a história não foge àquilo que é habitual num filme deste género, fiquei
surpreendida com a aposta em fazer tudo em grande: centenas de figurantes
vestidos de forma incrível, cenas de luta intensas com direito a todo o tipo de
acrobacias e efeitos especiais.
Apesar
de não ser fã de Matt Damon e ter achado estranho um filme destes ter sido
protagonizado por um ocidental, ao fim de algum tempo consegui habituar-me à
ideia e desfrutar da história.
O
único defeito que aponto a este filme é o mesmo que afecta grande parte deste
género de filmes: a sua previsibilidade. A fórmula é quase sempre a mesma: há
um inimigo a combater, um herói improvável e uma luta épica que resulta na
vitória do Bem. Por já saber isto, decidi ver o filme mais pela sua componente estética e
forte influência asiática do que propriamente pelo seu argumento. E por isso
mesmo, saí bastante satisfeita da sala de cinema!
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