quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

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Livro: A esposa minúscula



Título Original: The tiny wife
Ano de Edição: 2014
Género: Drama, Comédia
Autor: Andrew Kaufman


* Por Mariana Oliveira *


Tenho uma confissão a fazer: o principal motivo que me levou a adquirir este livro foi a sua capa. Pronto, já deitei esse segredo cá para fora!
Agora concentremo-nos na história que é o que realmente interessa aqui.


Sinopse:
“Um ladrão entra armado num banco mas não pede dinheiro. Em vez disso, exige a cada cliente o objecto que tenha para si maior significado. Todas as vítimas sobrevivem ao assalto mas a partir daí coisas estranhas começam a suceder-lhes: a tatuagem de uma sobrevivente salta-lhe do tornozelo e começa a persegui-la; outra vítima acorda e descobre que é feita de rebuçado; entre outras situações caricatas. Uma das vítimas, Stacey Hinterland descobre que encolhe, gradualmente, a cada dia que passa e nada que o marido ou o filho possam fazer conseguirá inverter o processo.
Esta história é uma fábula sobre como podemos perder-nos nas circunstâncias e encontrar-nos no amor de outra pessoa.”


Opinião:
Não posso dizer que tenha adorado esta história, nem tampouco a detestei. Com isto já devem ter percebido que foi uma leitura mediana.
A nível estético, para além da capa o livro surpreende-nos com ilustrações que dão outra vida à história e que contribuem muito para a componente estética desta obra.

Relativamente à história, achei-a demasiado simples a par com a escrita de Andrew Kaufman que não me deslumbrou.
Desde cedo percebemos qual é a intenção do autor: pretende despertar-nos para o facto de muitas vezes na vida preocuparmo-nos com coisas irrelevantes ao passo que descuramos aquilo que realmente importa. Sim, eu sei que já todos ouvimos isto mas nunca é demais lembrarmo-nos de que só temos uma vida que, por sinal, passa bastante rápido e que não deve ser desperdiçada com coisas supérfluas.

O autor usa de algum sentido de humor para transmitir a sua mensagem, mas confesso que não me ri por aí além. Contudo, apreciei o teor caricato das histórias de cada uma das vítimas do assalto. Falta de imaginação é problema que não afecta Andrew Kaufman que se lembrou de pegar numa tatuagem de um leão e fazê-la saltar da perna da pessoa em causa e persegui-la incessantemente dias seguidos. Este é só um exemplo do teor estapafúrdio que abunda nestas páginas e que tornam este livro num dos mais curiosos que li este ano.

Apenas lamento que o autor não tenha explorado mais a temática principal que já é muito abordada em literatura. Ao fim e ao cabo, não aprendi nada de novo com esta leitura.

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