Título Original: Un viejo que lía novelas de amor
Ano: 1989
Género: Romance, Aventura
Autor: Luís Sepúlveda
Já não nos recordamos da primeira vez que ouvimos falar de Luís Sepúlveda, o mais conhecido
escritor chileno da actualidade. Mas a verdade é que nunca tínhamos lido nenhum livro dele até ao ano passado quando nos cruzámos com o seu maior best-seller – O velho que lia romances de amor.
escritor chileno da actualidade. Mas a verdade é que nunca tínhamos lido nenhum livro dele até ao ano passado quando nos cruzámos com o seu maior best-seller – O velho que lia romances de amor.
A história apresenta-nos António José Bolívar, um velho em tudo simples que tem como única exigência que o deixem viver a sua vida sossegado juntamente com os seus romances que devora uma e outra vez na sua isolada cabana de uma aldeia do interior da floresta amazónica – El Idilio. Contudo, quando começam a aparecer misteriosos cadáveres perto da aldeia a sua população, apercebendo-se do risco que corre, toma a urgente decisão de eliminar a fonte do perigo. Assim, António José Bolívar, de um momento para o outro, vê-se incluído num grupo de caça (muito por causa do grande conhecimento que possui sobre a vida na selva) quem tem como grande objectivo eliminar de uma vez por todas o inimigo que ameaça a sua aldeia.
Confessamos que não fazíamos ideia daquilo que iríamos encontrar ao abrir este livro uma vez que, apesar da grande fama do seu autor, nada sabíamos sobre a história nem sobre o tipo de escrita de Sepúlveda. Foi por isso que ficámos surpreendidas ao encontrar uma escrita algo simples, muito fluida e “cristalina”. Não há aqui lugar para palavras difíceis nem frases elaboradas.
A própria história também é simples, muito simples até. O que não significa que não seja interessante e não consiga prender a nossa atenção até ao fim.
Depois de lermos este livro ficámos com uma sensação mista em relação àquilo que tínhamos lido: não foi nada do que estávamos à espera, a história era muito mais simples do que poderíamos ter pensado (principalmente para um livro tão conhecido) mas ao mesmo tempo, de uma forma subtil, consegue passar-nos uma grande mensagem acerca da natureza humana.
Curiosidade:
- Luís Sepúlveda escreveu esta obra em homenagem a Chico Mendes (1944-1988), um conhecido defensor da floresta amazónica e dos seus habitantes, que ao longo da sua vida “coleccionou” muitos inimigos acabando por ser morto numa emboscada.
o livro parece-me interessante. vou inclui-lo na minha lista.
ResponderEliminaro único que li até agora do luís sepúlveda foi "o gato que ensinou a andorinha a voar" e amei! uma história sobre a importância da amizade.
Por acaso também já ouvimos falar imenso desse livro meninaluaprimavera. Um dia que tenhamos oportunidade certamente iremos lê-lo!
ResponderEliminarQualquer obra deste autor é de ler e saborear.
ResponderEliminarA Televisão deixou de funcionar ou deixaram vocês de pagar a taxa?
O vosso blogue continua em grande!
HJ
HJ,
ResponderEliminarDe facto, o que realmente aconteceu foi que recebemos algumas queixas por parte de quem nos visita de que a TVFlames tornava a entrada no blog demasiado lenta. Por isso, decidimos retirá-la para que não ocorressem mais problemas desse género.
Obrigada por mais uma visita!
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEsta foi a primeira obra do autor que eu li, e confesso que fiquei apaixonado. Não sei explicar porquê, mas senti que foi escrito com muito sentimento porque apesar de ser simples e fluida, como salientaram, o autor dá-nos descições que dão vida às suas palavras, e transforma a nossa mente num ecrã. Pode parecer uma patetice o que digo, mas foi o que senti. ADOREI e prometi a mim mesmo que tenho de ler mais obras suas.
ResponderEliminarPercebo-te Alípio, mas não pude deixar de sentir as minhas expectativas algo defraudadas por me deparar com uma história tão simples. Um livro tão conhecido com uma história tão simples...
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