quinta-feira, 30 de setembro de 2010

7

Livro: O velho que lia romances de amor



Título Original: Un viejo que lía novelas de amor
Ano: 1989
Género: Romance, Aventura
Autor: Luís Sepúlveda


Já não nos recordamos da primeira vez que ouvimos falar de Luís Sepúlveda, o mais conhecido
escritor chileno da actualidade. Mas a verdade é que nunca tínhamos lido nenhum livro dele até ao ano passado quando nos cruzámos com o seu maior best-seller – O velho que lia romances de amor.

A história apresenta-nos António José Bolívar, um velho em tudo simples que tem como única exigência que o deixem viver a sua vida sossegado juntamente com os seus romances que devora uma e outra vez na sua isolada cabana de uma aldeia do interior da floresta amazónica – El Idilio. Contudo, quando começam a aparecer misteriosos cadáveres perto da aldeia a sua população, apercebendo-se do risco que corre, toma a urgente decisão de eliminar a fonte do perigo. Assim, António José Bolívar, de um momento para o outro, vê-se incluído num grupo de caça (muito por causa do grande conhecimento que possui sobre a vida na selva) quem tem como grande objectivo eliminar de uma vez por todas o inimigo que ameaça a sua aldeia.

Confessamos que não fazíamos ideia daquilo que iríamos encontrar ao abrir este livro uma vez que, apesar da grande fama do seu autor, nada sabíamos sobre a história nem sobre o tipo de escrita de Sepúlveda. Foi por isso que ficámos surpreendidas ao encontrar uma escrita algo simples, muito fluida e “cristalina”. Não há aqui lugar para palavras difíceis nem frases elaboradas.
A própria história também é simples, muito simples até. O que não significa que não seja interessante e não consiga prender a nossa atenção até ao fim.
Depois de lermos este livro ficámos com uma sensação mista em relação àquilo que tínhamos lido: não foi nada do que estávamos à espera, a história era muito mais simples do que poderíamos ter pensado (principalmente para um livro tão conhecido) mas ao mesmo tempo, de uma forma subtil, consegue passar-nos uma grande mensagem acerca da natureza humana.


Curiosidade:

- Luís Sepúlveda escreveu esta obra em homenagem a Chico Mendes (1944-1988), um conhecido defensor da floresta amazónica e dos seus habitantes, que ao longo da sua vida “coleccionou” muitos inimigos acabando por ser morto numa emboscada.



Partilha no Facebook, Twitter ou Google Buzz:
Partilha no teu Facebook Partilha no teu Twitter Pubblica noGoogle Buzz

7 comentários:

  1. o livro parece-me interessante. vou inclui-lo na minha lista.
    o único que li até agora do luís sepúlveda foi "o gato que ensinou a andorinha a voar" e amei! uma história sobre a importância da amizade.

    ResponderEliminar
  2. Por acaso também já ouvimos falar imenso desse livro meninaluaprimavera. Um dia que tenhamos oportunidade certamente iremos lê-lo!

    ResponderEliminar
  3. Qualquer obra deste autor é de ler e saborear.
    A Televisão deixou de funcionar ou deixaram vocês de pagar a taxa?
    O vosso blogue continua em grande!
    HJ

    ResponderEliminar
  4. HJ,

    De facto, o que realmente aconteceu foi que recebemos algumas queixas por parte de quem nos visita de que a TVFlames tornava a entrada no blog demasiado lenta. Por isso, decidimos retirá-la para que não ocorressem mais problemas desse género.

    Obrigada por mais uma visita!

    ResponderEliminar
  5. Esta foi a primeira obra do autor que eu li, e confesso que fiquei apaixonado. Não sei explicar porquê, mas senti que foi escrito com muito sentimento porque apesar de ser simples e fluida, como salientaram, o autor dá-nos descições que dão vida às suas palavras, e transforma a nossa mente num ecrã. Pode parecer uma patetice o que digo, mas foi o que senti. ADOREI e prometi a mim mesmo que tenho de ler mais obras suas.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Percebo-te Alípio, mas não pude deixar de sentir as minhas expectativas algo defraudadas por me deparar com uma história tão simples. Um livro tão conhecido com uma história tão simples...

      Eliminar

Obrigada por ter passado pelo nosso Blog e por comentar! A equipa do FLAMES agradece ;)

1%

1%