Com a chegada do Verão chega também a vontade de ir para a praia, piscina, campo ou montanha... sempre na companhia de uma boa leitura. Pois bem, escolhas literárias é que não vão faltar pois o passado mês de Junho foi recheado de novidades super interessantes!
"John Logan, universitário, pode ter as mulheres que quiser. Para esta estrela de hóquei a vida é um desfile de festas e engates. No entanto, por trás do seu sorriso matador e charme descontraído esconde-se um desespero crescente sobre o que terá de enfrentar após terminar o curso. Um encontro escaldante com a caloira Grace Ivers é, de facto, a distracção de que ele precisa. Mas, quando um erro impensado a afasta, Logan resolve gastar o seu último ano a provar-lhe que vale a pena uma segunda oportunidade- Agora terá de apostar mais alto... Depois de um ano como caloira, Grace está de volta à Universidade de Briar, mais velha, mais madura. E já não é a borboleta tranquila que era quando se envolveu com John. Se Logan espera que ela implore e rasteje a seus pés como todas as suas outras conquistas, pode esperar sentado. Quere-a de volta? Vai ter que trabalhar por isso. Desta vez é Grace quem vai ao volante... E ela tenciona guiar de forma selvagem."
"O detective Sime Mackenzie é enviado desde Montreal para
investigar um assassinato na remota ilha de Entry Island, a
milhares de quilómetros de distância do território canadiano,
atrás de si deixa uma vida de insónia e arrependimento. Mas o
que parecia ser um simples caso, com uma simples resolução
ganha dimensões perturbadoras quando conhece o principal
suspeito, a mulher da vítima, e está convencido de que a
conhece – mesmo que nunca a tenham visto antes. E quando
a sua insónia é pontuada por sonhos de uma Escócia distante,
situada num outro século, este crime no golfo de St.
Lawrence leva-o por um caminho que ele nunca teria
antevisto, forçando-o a enfrentar um conflito entre o seu
dever profissional e o seu destino pessoal.
Com as noites assombradas por estas recordações de uma
Escócia, a quase cinco mil quilómetros de distância, nos seus
sonhos de um passado distante, a viúva da vítima tem um papel principal no desfecho. A certeza de
Sime torna-se então obsessão e, apesar das provas incriminatórias, ele dá por si convencido da
inocência da mulher. E como prova-lo e onde o levará esta certeza?"
"Parece que ainda estou a ouvir aquela voz nova. Fecho os olhos e
procuro-a dentro de mim. Consigo escutá-la. Gosto dela. É uma
voz rouca de mel, serena e macia. Foi a única voz que ouvi quando
regressei a mim. Estava tão perto e as outras tão longe. Não sei
quanto tempo estive ausente, mas foi aquela voz que me trouxe à
vida. Nunca a vou esquecer. Nem quero. Percebi naquele instante
que estava viva e em segurança. E isso foi bom. Não sei quem é.
Queria tanto agradecer-lhe: salvou- -me a vida. Não sei como o
vou encontrar. Já perguntei, mas ninguém sabe."
"Numa fracção de segundos, um acidente trágico faz desabar o
mundo de Jenna Gray, obrigando uma mãe a viver o seu pior
pesadelo. Nada poderia ter feito para evitar esse acidente.
Ou poderia? Essa é a pergunta que a inquieta quando tenta deixar
para trás tudo o que conhece, procurando um novo recomeço
refugiada num chalé isolado na costa de Gales.
Também o detective Ray Stevens, responsável pela investigação por
este caso que procura a verdade, começa a ser consumido pela
sua entrega ao mesmo, deixando a vida pessoal e profissional à
beira do precipício.
À medida que o detective e a sua equipa vão juntando as pontas do
mistério, Jenny, lentamente, permite-se vislumbrar uma luz de
esperança no futuro, o que lhe dá alguma segurança, mas é o
passado que está prestes a apanhá-la, e as consequências serão
devastadoras."
"Este livro é o resultado de uma experiência de voluntariado, realizada no
Estabelecimento Prisional de Tires no âmbito da Associação Dar a Mão,
com a finalidade de dar apoio às reclusas do Estabelecimento Prisional
de Tires e preparar a sua reinserção social. Das Margens Nascem Flores foi
escrito a várias mãos, pela psicanalista que acompanha o grupo: Beatriz
Matoso, a enfermeira: Pilar Soares Marques e claro com o contributo de
algumas reclusas. Tem por objectivo promover o desenvolvimento da
auto-estima e o crescimento pessoal, afectivo e laboral de cada reclusa, e
incentivar o trabalho e a formação profissional."
"Mia Saunders precisa de dinheiro. De muito dinheiro. Tem um ano para pagar ao agiota que ameaça a vida do pai e exige o reembolso de uma enorme dívida de jogo. Um milhão de dólares para ser exacto. A sua missão é simples: trabalhar como acompanhante de luxo para a empresa da tia, com sede em Los Angeles, e pagar mensalmente uma parte da dívida. Passar um mês com um homem rico, com o qual não é obrigada a ir para a cama senão quiser.
Dinheiro fácil. O Infeliz no amor e com um espírito que não verga, a curvilínea morena amante de motas tem um plano: entrar no jogo, conseguir o dinheiro e voltar a sair. Parte do plano é manter o coração fechado a sete chaves e os olhos no objectivo.
Pelo menos é como espera que corra."
"Quando a vida corre mal, alguém precisa de ter a força necessária para a levar para a frente. Sophie Scaife está nesta posição. Para Sophie e o marido, o bilionário Neil Elwood, o casamento e os jogos picantes de dominação e submissão surgem com naturalidade. Descobrir formas de reacender o romance e introduzir uma antiga paixão faz com que o seu ardor se incendeie. Entretanto, Neil tem um novo projecto: um ambicioso empreendimento filantrópico.Mas na esteira do seu maior triunfo ocorre uma mudança na vida de ambos para que não estão preparados. Durante a noite, Sophie encontra-se com uma nova realidade, muito diferente da vida que planeara. Como as emoções são fortes, ela esforça-se para conciliar esta nova fase da vida, enquanto o marido entra num período conturbado.Um homem que ela ama demais para o deixar ir sem luta..."
"Quatro anos após o desaparecimento de Bella Elliot, de dois anos, Glen
Taylor é atropelado por um autocarro e morre. Glen era o principal suspeito
no caso de Bella, mas foi absolvido após provas cruciais serem dadas como
inadmissíveis.
Após a morte, a sua mulher Jean é, de novo, o foco das atenções dos
jornalistas. Jean convida a jornalista Kate Waters para ir a sua casa para uma
entrevista. Ao mesmo tempo Bob Sparkles ainda está a investigar o caso de
Bella, apesar de ter sido afastado duas vezes, porque os superiores estavam
preocupados com a sua obsessão pelo caso.
As perguntas de Kate a Jean e as respostas dela são reveladoras de
que Jean sabe mais sobre o envolvimento do marido, no rapto."
"A Musa de Camões recua até ao séc. XVI, para a Lisboa de onde partem as caravelas que descobrem o mundo e chegam as especiarias que maravilham a Europa. No paço real vive a mais bela e rica princesa da cristandade: a Infanta D. Maria. Nas ruelas tortuosas aventura-se o mais talentoso poeta da época: Luís de Camões. Mas Lisboa não tem só encantos. A Infanta, invulgarmente culta e graciosa, retratada por pintores e cantada por poetas, vive asfixiada por uma corte que conspira para que ela não case nem leve o dote mais cobiçado da Europa. E Camões, invejado pelo talento único e odiado por maridos cujas mulheres cantou e encantou, é um desafortunado que até El Rei pretende exilar para longe. Um dia os seus olhares cruzam-se. Tão diferentes de nascimento e posição, as suas almas desencantadas parecem gémeas. Uma deseja atenção, a outra anseia por uma musa, ambas encontram o amor. Trazendo à vida uma época gloriosa e personagens fascinantes, Maria Helena Ventura conta-nos a história de um amor único e impossível, que aos olhos da lei era crime e aos da Inquisição era pecado."
"Tudo começa em 1926 quando o avião do major Varela se despenha misteriosamente no Mondego. Terá sido suicídio ou acidente? "Os Filhos de Salazar" conta-nos a história de Mariana e Mariano, dois jovens que crescem juntos mas seguem percursos opostos na vida. Se ela se transforma numa mulher libertina que desafia tudo o que é sagrado para o fascismo e para a Igreja, já ele segue as pegadas do pai, amigo íntimo de Salazar e do cardeal Cerejeira.É acompanhando as suas vidas que assistimos a um retrato vívido do Portugal do Estado Novo: de um lado os representantes do poder, os cidadãos fascistas e a temível PIDE; do outro os inimigos do regime, incluindo os comunistas na clandestinidade.Mergulhados neste conflito Mariana e Mariano, com vidas, morais e ideologias tão incompatíveis, encontram-se e desencontram-se. O destino reserva-lhes uma surpresa que vai mudar as suas vidas. Mas quem vai sofrer a maior mudança é Portugal."
"No final dos anos 80, em Londres, duas meninas de oito anos partilham o mesmo nome e a mesma paixão pelo ballet. Nada as poderá afastar uma da outra, nem do sonho de, um dia, se tornarem bailarinas profissionais mundialmente famosas.Mas um ato de maldade de um homem destrói todos os sonhos de infância e promete derrubar de vez o mundo das duas amigas. E, assim, Veronika e Veronica seguem caminhos diferentes e invisíveis, desprovidos de fantasia ou esperança. Vinte anos depois, as memórias da amizade e a necessidade de mudar de vida vingam, forçando um novo cruzar de caminhos e a busca de um novo rumo, juntas."
"Pontos de não-retorno, a quarta obra de Carlos Soares publicada
postumamente pela Coolbooks e a conclusão da trilogia que mostra de
forma desassombrada as fantasias ocultas na nossa sociedade. No final desta trilogia, Carlos Soares explora o ambiente que envolve o
mundo do futebol e também o dia-a-dia de uma congregação evangélica,
assim como as preocupações a que essa comunidade não é imune:
casamentos, divórcios, ilusões e consciências que pesam.
Das ruas do Porto à linha de Cascais, o autor apresenta um conjunto de
seis jovens protagonistas, irmanadas na Igreja, que com as suas
peculiaridades e apetites levam o leitor a percorrer um caminho sem
regresso possível à inocência.
Pontos de não-retorno completa a trilogia dedicada às parafilias e tabus,
composta por A menina (publicada em 2015) e Padre-Homem.
Falecido em 2011, aos 76 anos, Carlos Soares levou uma vida ligada ao
mundo da comunicação. Mário Zambujal elogiou o seu «rigor de
jornalista, pelo domínio sábio do sentido de cada palavra» e, como
demonstram as obras agora publicadas pela Coolbooks, a «arte de bem
escrever»."
"Um relógio oferecido a Idanha-a-Velha por Quinto Tálio, uma Agripina sem cabeça e uma cabeça sem corpo na cidade de Beja, as histórias de Labéria que morreu com 42 anos, de Lúcio Cecílo, Caio Cantio Modestino, da pequena Quintila, de Ânio Primitivo ou de Júlia Modesta. Estes são alguns dos personagens que povoam este livro que nos transporta para a época romana. A única diferença que existe em relação a milhares de outros habitantes destas terras que nós hoje habitamos é o facto de eles, ou outros por eles, terem gravado na pedra os seus nomes. Olhando para os vestígios que nos foram deixados pelos nossos antepassados é possível reconstituir a história da Lusitânia. De norte a sul do país e percorrendo também terras espanholas, este livro permite-nos quebrar o enorme silêncio que é o passado e abrir pequenas grandes frestas que nos desvendam a nossa história e os desejos e medos, as aspirações ou os modos de ser e formas de vida daqueles que habitavam a Lusitânia. A arqueóloga Lídia Fernandes dá-nos a conhecer algumas das maravilhas arqueológicas que o nosso país encerra e revela-nos o significado oculto de ruínas, locais escondidos e pedras que num primeiro momento podem não nos dizer nada, mas que têm tanto para contar sobre o nosso passado."
"Twickenham, 1932. Um jornalista vindo de Lisboa apresenta-se em Fulwell Park, a residência de D. Manuel II, que há 22 anos vive no exílio, em Inglaterra. Apresenta-se ao monarca para o entrevistar e com o projecto de uma biografia nas mãos. O rei recebe-o mas, embora visivelmente exausto, percorre memórias dia após dia, discute o presente com o visitante. Morre, contudo, inesperadamente, antes do trabalho concluído e nem a entrevista nem o livro chegam a ser publicados. Mais de oitenta anos depois, em 2016, um jovem português recebe um inesperado presente da dona da casa londrina onde está instalado: uma mala antiga cheia de papéis. A mala, explica-lhe a senhora, pertencera a um inquilino que habitara o mesmo quarto que ele agora ocupa. Era também português, fora ali para entrevistar D. Manuel II e acabara por acompanhar os últimos dias do antigo soberano. Naquela mala estão as memórias da etapa final da vida de um rei que recebeu o trono aos 18 anos, quando o pai e o irmão foram assassinados no Terreiro do Paço, em Lisboa, e que, dois anos e oito meses depois, foi derrubado pela revolução republicana. Afastado, atormentado pela saudade, encontrara nos livros e num trabalho feito entre hospitais durante a Grande Guerra o ânimo que os dias de céu cinzento e chuva não lhe davam na região onde residia. Entre as memórias guardadas na mala está também a chave para a descoberta de uma personagem fascinante da qual aquele jovem, como tantos outros portugueses, sabem o nome mas, na verdade, mal conhecem."
"Porque será tão simples para certas pessoas ter ideias novas e brilhantes? E como as transformam em obras admiráveis? - Sejamos curiosos como Caravaggio que, com a descoberta da óptica e das potencialidades das lentes, alterou a arte ocidental. - Sejamos perseverantes como Miguel Ângelo que, não gostando assim tanto de pintar, aceitou contrariado a obra da Capela Sistina, trabalhando incessantemente e com grande desconforto, deitado num andaime, durante anos. Com sabedoria, inteligência e um notável sentido de humor, o autor fornece-nos uma perspectiva clara sobre as vidas, hábitos e pensamento dos grandes criadores, explica-nos as suas características e o que faz deles os mestres sublimes que admiramos, ajudando-nos a pensar como eles para podermos estimular e desenvolver vidas mais criativas e produtivas. Do autor de «150 Anos de Arte Moderna Num Piscar de Olhos»"
"Em Córdova, na Andaluzia, pode ainda encontrar-se o busto em bronze de uma personagem de rosto emaciado e olhar de águia: a inscrição diz-nos que se trata de Moisés Maimónides, médico judeu, nascido em 1135 nessa cidade.
Ali viviam em harmonia árabes, cristãos e judeus, oferecendo ao mundo um modelo nunca igualado de civilização e de tolerância. Aos doze anos, Moisés Maimónides tornar-se-ia discípulo do grande pensador árabe Averróis, antes de se apaixonar pelo estudo da medicina.
Aquele a quem os escolásticos cristãos dariam o nome de «Águia da Sinagoga» por ter tentado, antes de Tomás de Aquino, conciliar a Bíblia e Aristóteles, foi forçado ao exílio devido ao fanatismo dos novos conquistadores árabes, iniciando então uma longa errância em redor do litoral mediterrânico.
Morreu em 1204, tendo deixado uma obra filosófica e científica que iria brilhar ao longo dos séculos por todo o Ocidente.
O Médico de Córdova é o romance da sua vida apaixonante."