Ano:
2011
Nº
Episódios: 26
Género:
Sobrenatural, Acção, Romance
Criador:
Naoto Hosoda
*
Por Mariana Oliveira *
Os
mangas e animes que surgem todos os anos são de uma originalidade incrível e os
seus criadores não deixam de surpreender-me com a imaginação infindável com que
criam cada história. “Mirai Nikki” foi disso exemplo ao apresentar-me uma
sinopse diferente de tudo aquilo que eu já tinha ouvido falar.
Sinopse:
“Yukiteru
é um adolescente introvertido com o estranho hábito de anotar tudo aquilo que
se passa à sua volta no seu telemóvel, como se fosse uma espécie de diário. Certo
dia, tem um estranho sonho no qual um deus que controla o tempo o inscreve num
jogo alucinante: cada concorrente irá participar numa corrida cujo prémio é
tornar-se no próprio deus. Para isso, cada um deles vê o seu telemóvel ser
transformado num diário que prevê o futuro e que utilizarão para eliminar os
restantes concorrentes. E por eliminar entenda-se: matar! Quando acorda,
Yukiteru descobre que aquilo que pensava ser um sonho é bastante real…”
Opinião:
Ao
longo dos 26 episódios que este anime tem a minha opinião sobre o mesmo foi
sempre variando.
Inicialmente
fiquei entusiasmada com o conceito apresentado: uma corrida contra o tempo
entre vários concorrentes cujo prémio é, digamos, bastante apelativo: tornar-se
num deus.
Os
diferentes tipos de diários utilizados com regras distintas aumentam o interesse
na história pois a cada nova personagem que surge ficamos a conhecer um novo
diário que influencia o decorrer da história.
A
partir de determinada altura, mais ou menos a meio do anime, achei que a
trama começou a arrastar-se um pouco e comecei a aborrecer-me. Aliado a isso
está a personalidade do protagonista que me desagradou por completo! Falo-vos de
um adolescente muito indeciso e submisso. Basicamente é acompanhado durante
todo o anime por uma rapariga que desde cedo percebemos, nós espectadores e o
próprio protagonista, ter um passado bastante sombrio e uma personalidade
instável. Ela persegue-o, anula a personalidade dele, chega inclusive a
raptá-lo e… ele nada faz! Para mim, isso é completamente incompreensível e incoerente! Também os outros amigos do protagonista que surgem em diversos episódios por vezes pareciam apêndices e aparentemente não estavam a contribuir com nada de relevante para a história. Contudo, à medida que nos aproximamos do final eis que finalmente todas as personagens começam a revelar alguma utilidade.
Felizmente,
o último terço do anime ganhou um novo fôlego à medida que o ritmo da acção se
intensifica e os mistérios se começam a desvendar. É também nessa altura que
percebemos que a história é bem mais complexa do que parecia à partida e o
anime ganha um novo interesse acabando por entrar mais no campo da ficção científica. Infelizmente, não poderei entrar em mais
detalhes pois iria certamente revelar mais do que deveria, apenas vos posso
assegurar de que estes últimos episódios vão ao encontro daquilo que referi
inicialmente: os criadores de mangas e animes devem comer imaginação e
originalidade ao pequeno-almoço, almoço e jantar!
Alguns poderão achar que o
final foi demasiado rebuscado e complexo, já eu achei que o conceito foi muito
interessante e permitiu que “Mirai Nikki” terminasse com nota positiva.
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