Título Original: Arvingerne
Ano: 2010
Género: Drama
Realizadores: Jesper Christensen, Heidi Maria Faisst, Louise N. D. Friedberg
País de Origem: Dinamarca
Porquê? Porquê?! Porquêêêê??
Todos cometemos erros e ter sido teimosa e decidir ver toda a série "A Herança" até ao fim foi o meu mais recente deslize.
Sinopse:
"A morte de uma matriarca põe a
descoberto um conjunto de segredos familiares relacionados com a sua
herança. A história desenrola-se no lendário solar Gronnegaard, no sul da
Dinamarca, onde a artista internacionalmente conhecida, Veronika
Gronnegaard viveu uma excêntrica e colorida vida desde os anos 60. A
série acompanha o crescimento dos seus quatro filhos, cuja infância
livre e caótica em Gronnegaard deixou as suas marcas em diferentes
aspetos. Antes de falecer, Veronika deixa o solar para a sua filha
Signe, que deu para adopção décadas antes. Signe vive numa sossegada zona
residencial na cidade e nunca teve conhecimento da sua filiação. O que
deveria ser uma tranquila partilha de bens revela-se uma teia de
segredos e mentiras que revoluciona as suas vidas, forçando-os a
verem-se uns aos outros e a eles próprios com outros olhos."
Opinião:
Depois de ouvir várias pessoas a louvar a iniciativa da RTP2 de
transmitir séries europeias que seriam difíceis de ver em qualquer outro
canal decidi começar a acompanhar o canal com "A Herança". O que poderia correr mal? Bem.... simplesmente tudo! Acredito que a maioria não concorde comigo pois esta é uma série muito apreciada, os seus vários prémios são a prova disso, mas eu não podia deixar de defender o meu ponto de vista. Vamos então aos motivos que me fizeram considerar uma completa perda de tempo ter visto esta série:
- Inicialmente a história parece ser promissora, contudo com o passar dos episódios parece que a trama não avança e andamos sempre à volta das mesmas questões. Tudo bem que estamos a acompanhar a disputa de uma herança e esse é o ponto central da história, mas senti a falta de mais elementos na série para tornar a história mais interessante.
- As personagens.... AS PERSONAGENS!! Acho que nunca me tinha acontecido chegar ao fim de uma história sem ter sentido o mínimo de empatia com alguém! Não acredito que se trate de uma diferença cultural, pois estou habituada a ver produções europeias e de outros continentes, simplesmente achei que eram todos extremamente frios. Para mim, falharam em transmitir qualquer emoção.
- O final... Para começar, alguns pormenores sobre o final foram bastante previsíveis lodo desde o meio da série. E o que não foi previsível foi simplesmente estúpido. Sinceramente, senti que quiseram dar um toque especial ao final mas acabaram por deixar uma sensação de vazio; não pude deixar de sentir que ficou a faltar algo.
Contudo, nem tudo foi completamente mau. Aqui está um factor de que gostei: esta série foi bastante real, ou seja, não houve lugar para grandes invenções que fugissem à vida real. As personagens poderiam muito bem ser os nossos vizinhos, pessoas com virtudes, defeitos, que têm dias bons e outros menos bons nas suas vidas. Para além disto não consigo pensar em mais nada de que tenha gostado.
Vou, definitivamente, informar-me melhor da próxima vez que queira aventurar-me numa série da RTP2.
Por Mariana Oliveira
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