segunda-feira, 30 de março de 2015

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Livro: Marina (Carlos Ruiz Zafón)





Ficha Técnica

Título: Marina
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Edição/reimpressão: 2010
Páginas: 264
Editor: Editorial Planeta
ISBN: 9789896571191



Sinopse

«Por qualquer estranha razão, sentimo-nos mais próximos de algumas das nossas criaturas sem sabermos explicar muito bem o porquê. De entre todos os livros que publiquei desde que comecei neste estranho ofício de romancista, lá por 1992, Marina é um dos meus favoritos.» 
«À medida que avançava na escrita, tudo naquela história começou a ter sabor a despedida e, quando a terminei, tive a impressão de que qualquer coisa dentro de mim, qualquer coisa que ainda hoje não sei muito bem o que era, mas de que sinto falta dia a dia, ficou ali para sempre.» 
Carlos Ruiz Zafón 

«Marina disse-me uma vez que apenas recordamos o que nunca aconteceu. Passaria uma eternidade antes que compreendesse aquelas palavras. Mas mais vale começar pelo princípio, que neste caso é o fim.» 
«Em Maio de 1980 desapareci do mundo durante uma semana. No espaço de sete dias e sete noites, ninguém soube do meu paradeiro.» 
«Não sabia então que oceano do tempo mais tarde ou mais cedo nos devolve as recordações que nele enterramos. Quinze anos mais tarde, a memória daquele dia voltou até mim. Vi aquele rapaz a vaguear por entre as brumas da estação de Francia e o nome de Marina tornou-se de novo incandescente como uma ferida fresca. Todos temos um segredo fechado à chave nas águas-furtadas da alma. Este é o meu.»


Opinião

Só depois de ter durante anos o livro "A Sombra do Vento" (opinião aqui) na minha estante, é que me decidi a lê-lo. Não consigo sequer enumerar a quantidade de pessoas que me dizia para ler o livro. Daí até ler todos os seus livros foi não só um passo simples, como natural. Assim, logo a seguir à leitura da obra "A Sombra do Vento" seguiu-se a leitura de "O jogo do anjo" (opinião aqui) e, finalmente, "O Prisioneiro do céu". 

Marina é uma obra que nos é apresentado num registo totalmente diferente. A sua escrita foi claramente direccionada para um público mais jovem. Mas senti eu isso? Não, de todo... 

Mais uma vez o autor nos presenteou com uma obra de rápida leitura, e a editora juntou-se ao mesmo para tornar a leitura ainda mais agradável para o leitor. Desde a capa fantástica (a foto mas também a parte prateada da edição especial de aniversário) ao tipo de letra maior e mais espaçado, a editora Planeta fez chegar ao público português uma obra que tem tanto de arrepiante como de fantástico. 

Não posso dizer que o final me tenha surpreendido, adivinhei quase desde início o que se estava a passar, mas isso não alterou quase nada a minha percepção sobre a obra, apesar de ter alterado um pouco a pontuação. E mais uma vez me apercebo que não preciso de dar 5 estrelas a um livro para que ele seja categorizado num dos meus livros favoritos. 

É sempre maravilhoso viajar com Carlos Ruiz Zafón, conhecer melhor a sua Barcelona e privar com personagens tão dispares e, ao mesmo tempo, tão interessantes..

Esta é claramente uma obra que se afasta do meu género favorito (género fantástico), e no entanto como conseguiu Carlos Ruiz Zafón prender-me desta forma? Só ele com a sua escrita inebriante o conseguiria fazer... deixou-me literalmente colada a partir da primeira página.. mesmo suspeitando eu de tanta coisa, conseguiu arrepiar-me, acelerar-me o coração, fazer-me viajar e temer por tanta coisa.. 
Uma obra incontornável, que aconselho a um público um pouco mais jovem (o que eu teria AMADO ler esta obra no final da minha adolescência)!!

É um livro que toca no romance, no amor, e no fantástico de forma absolutamente sublime...

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Entretenimento: ÁTOA - ‘FALAR A DOIS’



ÁTOA 
‘FALAR A DOIS’ 



Chamam-se ÁTOA porque no início foi assim, tudo era um pouco à toa: formaram uma banda do nada, faziam músicas quando lhes apetecia e não tinham grandes objectivos. 

São 4 grandes amigos de 18 anos, são de Évora e hoje a realidade mudou: têm dois objectivos - fazer boa música cantada em português e agradar ao público. 

“Falar a Dois” é o 1º single dos ÁTOA onde se percebe a frescura e talento desta banda que está a preparar o seu disco de estreia para setembro. 

No processo de escolha, a Universal deparou-se com os ÁTOA e imediatamente percebeu o potencial da banda, a frescura e o talento existente nas duas composições que tinham disponibilizado no Tradiio. Apresentaram mais de 10 canções, que convenceram de forma inequívoca. Desde esse momento até à assinatura do contrato entre os ÁTOA e a Universal Music decorreram escassas semanas. 

Os ÁTOA são: 
Guilherme Alface – voz, guitarra, piano 
João Direitinho – guitarra, voz, piano 
Rodrigo Liaça – bateria, percussão, voz, piano 
Mário Monginho – baixo, guitarra 

 Para mais informações: 

domingo, 29 de março de 2015

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Entretenimento: Espelho (o primeiro CD de Diogo Piçarra)


Espelho - Diogo Piçarra



Informações:
"Espelho” foi produzido por Fred Ferreira (Banda do Mar, Orelha Negra, Buraka Som Sistema) e mostra Diogo Piçarra enquanto intérprete, compositor e letrista.
O vídeoclip de “Tu e Eu”, também realizado e editado por Diogo Piçarra em parceria com o irmão, atingiu as 300 mil visualizações em apenas duas semanas no VEVO. Conta agora com mais de 350 mil visualizações.
Vencedor do concurso televisivo da SIC “Ídolos” em 2012, Diogo Piçarra reúne uma legião de fãs, que o segue e apoia nas redes sociais, e cujos números não páram de aumentar: 67 mil seguidores no Youtube (onde já conta com mais de 9 milhões de visualizações), 98 mil fãs no Facebook, quase 16 mil no Instagram e cerca de 10 mil no Twitter.

Editor: Universal Music Portugal 

Data de lançamento: Março 2015

Músicas
Breve
Tu e eu
Sopro
Verdadeiro
Café Curto
Longe
Falso Espelho
Não te vou esquecer
Margem 
Perfeito
Não me perco
Verdadeiro (Acústico)



Opinião:
O tão esperado CD de Diogo Piçarra, Espelho, faz jus ao seu nome e reflecte, de forma bastante positiva o esforço, trabalho e dedicação do cantor ao longo dos últimos anos. 

Diogo Piçarra demonstra, em cada música, que consegue ser original, talentoso, e versátil. De facto, todas as músicas têm boas letras e algumas delas distinguem-se claramente pelo diferente estilo musical. É o caso  da música "Falso Espelho" por exemplo, que se destaca não só pela batida como pela letra aguçada e inteligente. Para além do mais, Diogo não é apenas interprete neste álbum, mas é também letrista e compositor, daí o facto de acreditar que o seu talento é reforçado à medida que vamos ouvindo o álbum..

Diogo consegue tocar em qualquer um com as suas letras.. todos nós já passamos ou estamos a passar por determinadas situações na nossa vida. que nos fazem ouvir as músicas de forma totalmente diferente. Uma frase, um refrão.. uma música inteira é capaz de nos fazer viajar até a momentos da nossa vida, e nisso, mais uma vez, Diogo demonstrou que tem maturidade suficiente para construir letras que toquem nas pessoas. Do romance às redes sociais, Diogo Piçarra aborda o quotidiano dos portugueses num CD actual e versátil. 

Não é por acaso que o disco chegou rapidamente ao 1º lugar no Spotify.

Recordamos que a compra do CD na FNAC trás consigo uma excelente oferta.. uma entrada num dos concertos de apresentação do álbum.  


Em 3 palavras, posso dizer que acredito que este álbum, a par com o seu interprete, é:
Versátil 
Trabalhado
Original


quinta-feira, 26 de março de 2015

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Homenagem: Luís Miguel Rocha




Tivemos o prazer de conhecer o Luís Miguel Rocha no Verão de 2013 quando, inconformado pela não realização da Feira do Livro do Porto naquele ano, decidiu ser um dos principais rostos no movimento "Não há Feira Mas há escritores". Mas, afinal, quem foi este prestigiado e admirado escritor português?

Luís Miguel Rocha nasceu em 1976 na cidade do Porto e teve como primeiro emprego a função de técnico de uma produtora responsável pela transmissão das missas exibidas no canal televisivo TVI. Terá sido daí que nasceu a sua inspiração para os livros que mais tarde o tornariam célebre? Não o sabemos, mas o que é certo é que, após uma estreia no mundo da escrita em 2005 com a obra "Um país encantado", foi com a sua segunda obra "O Último Papa" (2006) que o escritor alcançou fama mundial tendo chegado a fazer parte da lista de Best Sellers do New York Times. Seguiram-se "Bala Santa" (2007), "A Virgem" (2009), "A Mentira Sagrada" (2011) e "A Filha do Papa" (2013), obras que confirmaram a qualidade do escritor que defendia a literatura e a escrita com todas as suas forças.

Foi no mesmo ano em que o conhecemos, que o Luís aceitou dar-nos uma entrevista quando o FLAMES estava a dar ainda os primeiros passos no que, ao entrevistar artistas, dizia respeito.
Por toda a dedicação do Luís a esta nobre arte que é a escrita e pela imensa simpatia e amizade para connosco, o FLAMES ficar-lhe-á eternamente agradecido!



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Entretenimento: EPT - European Poker Tour



Apaixonei-me pelo Poker há alguns anos, ainda nos meus tempos de faculdade, e muito graças ao programa televisivo "EPT - European Poker Tour" essa paixão manteve-se acesa. Apesar do seu nome, neste programa não só acompanhamos alguns dos mais importantes torneios de poker da Europa como também alguns dos mais prestigiados em todo o mundo, como é exemplo o torneio das Bahamas.
Para quem gosta de poker este programa tem tudo o que é essencial: as maiores estrelas brilham nas mesas mais interessantes; as jogadas são fabulosas e todo o ambiente criado em torno do torneio é inebriante.
Mas nem só de mãos de poker se faz este programa, pois temos também a oportunidade de "entrar" na mente dos profissionais do poker e perceber através das suas explicações os raciocínios que tiveram numa determinada jogada fulcral no seu torneio. Ainda, temos o prazer de ficar a conhecer melhor cada uma das nossas estrelas preferidas ao ser-nos relatado, na primeira pessoa, qual o percurso que os conduziu até este jogo e aquilo que gostam de fazer quando não estão a jogar.

Contudo, sei que ainda não falei daquilo que para mim é um dos factores fulcrais neste programa: os seus comentadores! O João Nunes e o Ulisses Pereira, duas referências no mundo do poker nacional, são brilhantes naquilo que fazem. Para além de "respirarem" poker e terem a paciência de explicar ao telespectador aquilo que se está a passar e todas as subtilezas deste jogo, têm um sentido de humor fantástico! Conseguem a proeza de nos ter completamente colados ao ecrã a acompanhar cada jogada ao mesmo tempo que nos divertem e nos permitem esquecer as dificuldades de um dia menos bem passado. Para mim, eles são a essência do programa televisivo "EPT - European Poker Tour" e confesso que tenho imensa dificuldade em assistir a outros programas de poker que não sejam comentados por eles (sei do que falo pois já tive essa infeliz ideia).

Apesar de ser associado por muitas pessoas ao vício e degradação do ser humano, a verdade é que o poker é como qualquer outro jogo: jogado com responsabilidade e moderação poderá tornar-se num verdadeiro prazer. Por tudo isto sou uma amante confessa do jogo, gosto tanto de jogar como de assistir, e todas as semanas estou à espera de mais um episódio deste que é um dos meus programas televisivos preferidos.

Por Mariana Oliveira

segunda-feira, 23 de março de 2015

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96ª Entrevista do FLAMES: Diogo Piçarra (músico português)


Diogo Piçarra


O álbum de estreia de Diogo Piçarra chama-se "Espelho" e foi produzido por Fred Ferreira (Banda do Mar, Orelha Negra, Buraka Som Sistema). O álbum é composto por 11 canções. Diogo Piçarra foi compositor, autor e multi-instrumentista. “Tu e Eu”, o primeiro single de “Espelho”, serve de banda sonora à novela “Mar Salgado”. A passagem pelo programa Ídolos, onde se sagrou vencedor da edição de 2012, abriu-lhe um mundo de novas oportunidades. Além de um contrato editorial – o que agora assegura o lançamento de um primeiro álbum através da Universal Music em todo o Mundo – o triunfo levou-o a Londres, onde viveu uma experiência de retiro, de onde regressou com novas ideias e sonhos na bagagem. O álbum é, no fundo, o espelho de tudo o que viveu, musicalmente, nos últimos tempos. Em palco, no espectáculo ‘Espelho’ teremos Diogo Piçarra na voz, guitarra e piano, acompanhado por: Filipe Cabeçadas (bateria), Miguel Santos (baixo) e Francisco Aragão (guitarras e teclado).


A todos os músicos o FLAMES pergunta...

Roberta - Quais são os artistas que mais o inspiram?
Diogo - É difícil.. Essa pergunta é complicada.. sei lá, acho que como todo o público e como todo o artista, ouço de tudo e tento descobrir artistas todos os dias. Mas queres saber se calhar o do momento, ou o que me inspirou?...

Roberta - Sim, pode ser o que no momento o inspira mais.
Diogo - Posso começar por contar talvez as minhas influências. De rock, sempre fui muito de ouvir Green Day e coisas assim mais fortes. No entanto, ao crescer, não sei se foi da idade, comecei a acalmar um pouco e a descobrir bandas como os OneRepublic, The Weekend, James Blake... gosto imenso da Sia, Lykke Li... por isso acho que ouço um pouco de tudo e todos os dias tento descobrir mais música porque acho que é uma maneira de me inspirar, de ver o que tens lá fora e ao mesmo tempo tento expandir mais os meus horizontes, e ao compor acho que consigo contribuir com uma alma nova para a música portuguesa. Acho que na minha música, no meu novo disco, se consegue ver um pouco isso. Tento fugir um pouco ao usual, àqueles instrumentos mais básicos como a guitarra, tento tirar a guitarra das músicas, outras nem sequer coloco um prato da bateria, por isso tento explorar novos caminhos tal como se faz lá fora e acho que este disco tem imenso dessa busca.

Roberta - Qual é o local onde mais gostaria de actuar?
Diogo - Bem, gostava de tocar em tantos sítios... Até na Brodway, mas aí já foge um pouco ao meu estilo. Podia ser em sítios onde eu já estive como na Old Square Arena em Londres. Em Portugal adorava tocar na Meo Arena, ou nos Campos, no Campo Pequeno ou no Porto.. Por isso não sei, é provável que isso aconteça mas fica sempre aquele incógnita “Será que encheria o Meo Arena? Será que encheria o Campo Pequeno?”, não sei, mas sempre foi o meu desejo... era o alcançar de um sonho e um objectivo tocar nesses sítios. Claro que tocar em Londres é sonhar um demasiado alto...

Roberta - Nunca se sabe... Espero que sim! A seguir gostaria de lhe fazer uma pergunta que costumamos fazer a todos os artistas entrevistados e que normalmente acham um pouco estranha...
Diogo - Venha daí. (risos)

Roberta - Que cartaz ou mensagem gostaria de ver a ser erguido num dos seus concertos?
Diogo - (risos) Já vi alguns, é bem comum aquele “Faz-me um filho”, “á-me a tua camisola”, “dá-me a tua palheta”... humm é uma boa pergunta, fogo (risos), e os outros músicos costumam responder logo logo?

Roberta - Não, alguns até nem se conseguem de lembrar de nada...
Diogo - Até podia ser engraçado, ver assim algo do género “Preenches-me a alma”, ou “Preenche-me o coração”, algo mais profundo, algo que me preencha a mim também, uma coisa que seja mais do que apenas a minha imagem, não é? Às vezes é bom ver um cartaz engraçado mas também alguns com coisas assim mais profundas... posso até contar uma história, que não tem nada com um cartaz, mas uma vez, antes de um concerto começar, apareceu um senhor com a filha. Era muito pequenina, e ele apresentou-a. Ela veio ter comigo e começou-me a tocar na cara. Eu não estava a perceber o que é que ela estava a fazer e então disse-me: “És tão bonito”.  Foi então que percebi que ela era cega e estava a tentar perceber como eu era. Ela já me devia conhecer de cantar no youtube e doutros sítios mas esta era a primeira vez que ela estava à minha frente e não me conseguia ver... então quis tocar-me na cara para ver como eu era. E isso foi até hoje das coisas que mais me tocou e sensibilizou.

Roberta - Que bonito… Por acaso isso liga-se um pouco com a pergunta que ia fazer de seguida, que não é bem a mesma coisa, mas eu gostava de saber se alguma vez aconteceu alguma coisa assim divertida ou caricata... diferente num concerto.
Diogo - Num concerto? Fogo, não sei, também já dei tantos concertos… bem, costumo contar esta história que já deve estar em todo o lado... foram uns fãs que me deram Danoninhos porque acharam que eu era mais alto, mas afinal não sou assim tão alto quanto isso. Aconteceu também no norte do país, já não sei em que cidade é que foi, mas a entrada para o recinto era a minha entrada de palco e então tive de entrar na bilheteira e as pessoas estavam lá ao fundo no palco em frente e à medida que eu vou entrando elas vão-se apercebendo que eu estava a chegar ao recinto, então vieram todas a correr e pronto, deram-me uma cabeçada na boca, comecei a sangrar e… (risos) lá fui eu cantar com a boca toda inchada.

Ao Diogo Piçarra o FLAMES pergunta...

Roberta - O novo álbum chama-se “Espelho” e pelo que seu o Diogo acha que vem reflectir um pouco o seu percurso nos últimos anos, mas eu gostava de saber em que é que isso se traduz mais concretamente a nível musical.
Diogo - Bom, posso dizer este disco é baseado nas experiências que eu tive em primeiro lugar ao longo destes últimos 3 anos, portanto... baseia-se na minha ida para Londres, no facto de ter ido viver para Lisboa na fase em que estava a compor e a gravar o disco, essas mudanças de ares vieram-me inspirar a escrever músicas. Isto aconteceu tanto na “Café curto” como na “Não me perco” ou mesmo na música “Verdadeiro” também. Foi numa fase em que estava mais seguro e confiante com o meu trabalho. Em segundo lugar, o disco é influênciado pela própria música que eu tenho ouvido nestes últimos 3 anos e que me influenciou neste disco. Comecei a ouvir electrónica em Londres, o folk também estava bastante na moda e isso inspirou-se para a “Café curto” e a “Perfeito”, a “Foque” que surgiu e teve mais destaque, por isso, essas vivências e experiências também me vieram influenciar em baladas e amores e desamores, que me inspiraram assim para músicas mais românticas. Enfim... mais demorosas claro, que falam em relações terminadas... Por isso, estes últimos 3 anos foram intensos nestas experiências da procura de relações, da procura de outra pessoa, da outra metade, de experiências e de nova música ouvida.

Roberta - Este álbum é mais dirigido a um público específico, ou não?
Diogo - Não pensei muito nisso quando escrevi o disco. Tentei abordar e falar muito genericamente de temas como as redes sociais. Toda a gente tem uma rede social, e na “Falso Espelho” tento terminar com uma moral, uma espécie de lição de moral, em que o respeito não se compra e muito menos através das redes sociais. Tentei abordar outras coisas através também de outros temas, como a aceitação ou aquela procura do reconhecimento que nós fazemos, e acho que isso tudo se adequa a toda a gente. Toda a gente quer ser reconhecida pelo trabalho que faz não é? Tu como jornalista ou blogger e eu como artista, por isso na “Verdadeiro”, que é a música que fala disto, acho que também consigo atingir todas as pessoas: jovens, pessoas mais velhas. Na minha linguagem no disco, tanto musical como de letras, tentei ser o mais directo possível, não pensando muito nas idades mas mais nas temáticas e acho que aí todas as pessoas se conseguem identificar, porque todos nós na nossa vida tivemos desgostos amorosos, todos nós temos redes sociais, todos nós temos inseguranças, ansiedades, medos, por isso acho que esse foi mais o meu objectivo e não tanto a ida.

Roberta - Quando acabou o Ídolos havia a hipótese de ir para Londres, ou então a de gravar imediatamente um disco, o disco chegou agora. Acha que as pessoas se esqueceram daquele rapaz que todos os domingos aparecia nas galas e lhes entrava em casa através da TV, ou será que vai ser fácil reavivar a memória das pessoas?
Diogo - É uma pergunta um pouco difícil, é que eu tenho mantido algumas pessoas perto de mim e isto de certa maneira ofusca-me o facto de algumas pessoas se terem esquecido de mim. No entanto eu posso dizer que gostava que esse Diogo não desaparecesse da imagem das pessoas mas que fosse pelo menos superado por este novo Diogo no conteúdo dos originais. O Diogo como compositor, porque até aqui fui apenas intérprete, cantei covers, cantei versões diferentes de músicas conhecidas, por isso agora é uma nova fase, é um novo Diogo. E gostava que mesmo pessoas que se tenham esquecido de mim me ouçam agora de uma maneira diferente, que esqueçam que fui o rapaz do Ídolos e que agora sou um artista completamente novo e que me ouçam sem isso na cabeça, que me ouçam de mente vazia e que apenas julguem o meu trabalho pelo que sou agora e não pelo que eu já passei. Por isso desta maneira não me preocupo se já se esqueceram de mim ou não porque eu vou tentar reaparecer como um novo Diogo. O programa ajudou-me imenso, deu-me experiência e também me deu a vantagem da exposição e de aparecer todos os domingos, e de certa maneira isso ajudou-me a alcançar o nível em que eu estou hoje.

Roberta - Há pouco estávamos a falar das músicas, e o amor é um dos temas principais no álbum, na vida real também é uma pessoa romântica ou não?
Diogo - (risos) Acho que todos nós somos um pouco românticos, seja com outra pessoa, seja com o nosso trabalho... No meu caso, como eu já tenho alguém, já tenho uma pessoa, é claro que eu quero fazer essa pessoa feliz, por isso posso dizer que sim, que sou uma pessoa romântica no aspecto em que gosto de ser aquilo que ela sempre procurou, e não quero dar-lhe razões para ela me deixar. Por isso tento ser sempre a melhor pessoa possível para ela tanto como namorado, como amigo e como familiar. Não é apenas uma companheira, para mim é também a minha melhor amiga e sei que sou romântico nesse aspecto e vejo a relação dessa maneira. Não somos só namorados: somos também melhores amigos um do outro e temos que estar lá nos bons e maus momentos.

Roberta - Cantar em português, pelo que eu me apercebi, sempre foi um sonho para o Diogo, no meio musical em que parece que tudo o que vem de fora é melhor do que é nacional, porquê esta escolha? Porquê, o cantar em português?
Diogo - Cantar em português nunca foi assim uma escolha... foi um processo natural, foi um percurso natural que eu sempre tive a partir do momento em que comecei a tocar guitarra. A primeira música que me surgiu, ou a primeira letra que escrevi, foi em português. Por isso nunca escolhi esse meu desejo de escrever na nossa língua, e sim, tens razão, parece que tudo o que vem de lá de fora é que é melhor ou que é melhor produzido, ou melhor escrito... No entanto eu não concordo e nunca concordei com isso, porque sempre ouvi as músicas inglesas da mesma maneira que ouvi as portuguesas, e ao mesmo tempo que ouço uma letra mal escrita em português e critico, eu ouço a música em inglês e critico na mesma. Há muita música que se ouve em Portugal escrita em inglês e que é muito elogiada e no entanto eu não gosto, porque a mim não me transmite nada ou porque está muito mal escrita. Portanto eu ouço as duas da mesma maneira, não sei se também tive essa experiência por ter ido para Londres.. Mas encaro essas línguas diferentes da mesma maneira, não sei… Temos imensa música portuguesa boa, muito bem escrita, temos óptimos compositores e escritores e eu dou valor à nossa língua por ser muito mais romântica, por ser mais profunda, muito mais abstracta do que a língua inglesa, que às vezes parece mais limitada, ou então são os ingleses que a limitam. Parece que falam sempre do mesmo, acabam sempre com as mesmas expressões, acaba sempre em “the night”, começa sempre em “I”, parece ser muito comum e eu começo cada vez mais a dar valor à nossa língua, e por isso ainda bem que aconteceu eu começar a escrever em português. Claro que vou escrever uma ou outra em inglês para conquistar outros públicos, mas será meramente com esse objectivo. Gosto que as pessoas lá fora também entendam o que eu digo e o que eu faço, e ao escrever em inglês não estou a ignorar essas pessoas... é só mesmo com esse objectivo... tenho respeito às pessoas que me ouvem lá de fora.

Roberta - Uma das músicas que eu achei mais interessante foi “Falso espelho” e já falou um pouco sobre isso, tem a ver com as questões das redes sociais. As redes sociais foram muito importantes quando esteve nos Ídolos porque era uma maneira dos fãs mostrarem o apoio que lhe davam, mas neste álbum mostra com o “Falso espelho” um lado mais perverso desta faceta virtual. Como é que surgiu a ideia desta música?
Diogo - A ideia desta música surge também numa altura em que eu falava com imensa gente sobre as redes sociais, sobre novas gerações que viam as redes sociais como um escape ou como uma carreira. Isso faz-me um pouco de confusão, gente que usa a rede social como um dia-a-dia, para falar com amigos, mas parece que têm começado a encarar aquilo como uma carreira. Pensam na rede social do género“ah, hoje tenho que partilhar uma foto com os meus seguidores” como se aquilo fosse a vida deles, a vida de um artista conhecido. Parece quase que sentem como se fossem um escritor conhecido, mas não são, são uma pessoa normal que na mente delas são famosos ou que são conhecidos na rede social. E eu tenho vindo a falar com imensas pessoas mais velhas que sentem essa diferença, entre a geração de agora e da que vem aí. São pessoas que a primeira coisa que pensam quando saem de casa é “Onde é que eu vou tirar uma foto hoje?” ou “Vou ali àquele café tirar uma foto” e acabam por ir tomar café sem apreciar o momento, ou “Vou àquele jardim para tirar uma foto” e não vão para relaxar ou apanhar um pouco de sol… e essa mudança de perspectiva fez-me escrever essa música, onde também utilizei um pouco o lado feminino, em que digo “…cada vez menos roupas nas fotos e cada vez menos coisas na cabeça…” e falo também no lado masculino que é o culto ao corpo e à imagem, e cada vez que acorda só se interessa pelo filtro e pelo ângulo que vai tirar ao seu corpo... Por isso acabo o meu refrão, a dizer que isso é apenas um “Falso espelho” que é um engano, que o respeito não se compra, ainda muito menos através de filtros e de fotos na internet.

Roberta - Por acaso achei essa música muito interessante… Última pergunta, eu sei que gosta de tatuagens e normalmente algumas pessoas gostam de tatuar coisas que tenham um significado especial, estava a pensar se vai tatuar alguma coisa relacionada com esta nova fase musical.
Diogo - Grande pergunta, como é que eu não pensei nisso? Eu ainda nem estou a pensar no disco como um sucesso... Mantenho as minhas expectativas em baixo em relação ao meu trabalho, mas que me sinto orgulhoso, isso sinto! Agora, se eu tatuasse alguma coisa... se o disco tiver mesmo sucesso e for uma marca na minha vida é claro que vou tatuar! Até porque quero marcar essa experiência nesta minha tela, que é o meu corpo. Tenho imensa coisa tatuada e cada vez que olho para as minhas tatuagens me lembro dessas fases da minha vida. Ainda agora fui ao Brasil e tatuei algo que me fizesse recordar essa viagem de sonho... ir ao Rio de Janeiro... Também quando fui a Londres foi a minha primeira tatuagem e cada vez que olho para o meu lobo lembro-me dessa minha altura, dessa minha estadia em Londres... Por isso é bem provável que tatue algo relacionado com o disco, talvez alguma das minhas frases preferidas.. Mas vai ser difícil escolher porque fui eu que as escrevi. É provável que escreva “Espelho” mas isso farei mais para a frente, mas obrigado pela pergunta e obrigado pela ideia. (risos)

Muito obrigada ao Diogo pela disponibilidade! Eu já ouvi o disco e gostei muito, fiquei bastante impressionada. Muitos parabéns Diogo por este trabalho... Vai ser bastante sucesso, tenho a certeza.


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Livro: Depois de morrer aconteceram-me muitas coisas (Ricardo Adolfo)






Ficha Técnica

Autor: Ricardo Adolfo
Edição/reimpressão: 2009
Páginas: 200
Editor: Alfaguara Portugal (chancela da Objectiva)
ISBN: 9789896720056




Sinopse

Brito é imigrante ilegal numa cidade que não conhece e cuja língua não fala. Um domingo à tarde, depois da volta das montras, perde-se a caminho de casa com a mulher e o filho pequeno. E como acredita que para tomar uma decisão acertada tem de fazer o contrário daquilo que acha que está correcto, o regresso a casa revela-se impossível. Depois de uma noite na rua, Brito percebe que se não pedir ajuda pode ficar perdido para sempre, mas se o fizer pode arruinar o sonho de uma vida nova. Em pouco mais de vinte e quatro horas, Depois de morrer aconteceram-me muitas coisas explora o que é viver imigrado dentro de si mesmo - mais difícil do que qualquer exílio.



Opinião

O primeiro contacto que tive com Ricardo Adolfo foi através de um conto que estava tão hilariante e tão bem escrito, que me fez querer ler outras coisas do autor (podem ver o meu post sobre esse conto aqui). 
Por isso mesmo as minhas expectativas estavam ao rubro e penso que teve influência na minha leitura. Estava sempre à espera de ser arrebatada. 

Inicialmente a leitura custou a entrar (lembram-se da máxima "primeiro estranha-se depois entranha-se" certo?). Foi precisamente isso que aconteceu aqui. Lembro-me que tive de reler a primeira página umas 3 vezes para conseguir entrar no modo de escrita. A questão é que o autor não é convencional na forma de escrita, especialmente nos diálogos, escrevendo-os como as personagens falariam (por exemplo, "vêm práqui". Ou seja, quando lemos um diálogo, estamos a ler precisamente como a personagem falaria e não da forma mais convencional. Se no início isso me preocupou, com o tempo achei-a uma opção muito inteligente por parte de Ricardo Adolfo. Falo-vos disto porque conheço pessoas que desistiram da sua leitura por causa desta questão, e não quero que isso aconteça convosco. Vale muito a pena lerem este livro. Não desistam.

Ricardo Aldolfo fez-me rir imenso com a sua crítica à sociedade, e revi-me em imensas coisas! Hilariante, acutilante, magistral, por vezes até cruel, este livro reflecte sobre várias das dificuldades que os imigrantes podem passar em terras longínquas, e tenho a certeza que cada um de vocês se irá rever em várias das situações/pensamentos/ideias que este livro faz questão de mostrar, mesmo que não morem no estrangeiro. O autor consegue, então, entregar-nos neste livro, uma série de mensagens poderosas, ao mesmo tempo que nos conta uma história divertida e nos apresenta personagens com as quais é muito fácil empatizar. Vale a pena lerem!

Roberta Frontini

domingo, 22 de março de 2015

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Entretenimento: Novo CD de Madonna - Primeiras impressões


Adorei a prestação de Madonna no filme "Evita" mas tirando isso nunca fui grande fã da artista, muito por causa das atitudes polémicas que teima em demonstrar. Por isso mesmo, confesso que foi com cepticismo que decidi ouvir o seu mais recente álbum - "RebelHeart".


As primeiras três músicas arrasaram completamente com todas minhas dúvidas. Gostei de tal forma delas que as repeti imensas vezes antes mesmo de continuar a ouvir as restantes. Principalmente a "Ghosttown"... fiquei (e continuo) completamente viciada nela!! O resto do álbum também não desiludiu, com especial destaque para as músicas "Joan of Arc", "HeartBreakCity" e "Wash All Over Me". Embora confesse que me está a custar fazer esta selecção pois o álbum, no seu todo, está mesmo muito bom.


Relativamente à sonoridade do álbum: não é por acaso que Madonna é considerada a rainha do Pop e este disco reflecte bem esse estatuto que conquistou há muitos anos. Todo o álbum tem um som Pop actual com ritmos dançantes mas uma boa dose de músicas mais calminhas, as tão desejadas baladas. Aquilo que mais destaco neste trabalho é a forma como a voz de Madonna está tão clara em cada faixa e se destaca da parte instrumental, não caindo na tentação de a mascarar por detrás dos vários instrumentos.


No que diz respeito às letras das canções, Madonna aproveitou este seu trabalho para passar alguns recados para pessoas que a magoaram no passado, como é exemplo o tema "HeartBreakcity". No seu todo, o álbum traduz a maturidade que a cantora alcançou ao fim de tantos anos nesta indústria e ainda mais neste mundo.
Um álbum que me surpreendeu completamente e que continuará no grupo dos álbuns que serão a banda sonora das minhas próximas semanas.


As 3 palavras que, para mim, melhor descrevem este álbum são:

Sincero
Actual
Viciante

Por Mariana Oliveira

sábado, 21 de março de 2015

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Canal FLAMES: Recomendação de Livros Infantis #04 - Obras de Fernando Cardoso











Como encomendar as obras do autor? Vejam aqui - http://www.portugalmundoeditora.com/-encomendar.html
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Para celebrar o DIA MUNDIAL DA POESIA - Poesia Dispersa V.III - Free Download - Carina Portugal



Hoje é o Dia Mundial da Poesia. 
A autora Carina Portugal lançou, para comemorar este dia, um e-book. 
Saibam mais em baixo... 


Título: Poesia Dispersa, V. III
Autora: Carina Portugal
Editor: Smashwords
Género: Poesia
Ano de edição: 2015
Download gratuito aquihttps://www.smashwords.com/books/view/528444

Sinopse:
“Poesia Dispersa, V. III” reúne quarenta poemas, escritos ao longo de pouco mais de um ano. Uma poesia de sentidos e emoções, de introspecção e crítica, mas que apela também à Natureza, e a que o leitor observe e sinta os seus meandros.

E se as cores sangrassem?
Se fosse mar e dilúvio
A paleta que é vida além
Tela tisnada a pincel
Com guache de ninguém?

E se a chuva fosse tinta?
Se cada gota pintasse,
Ao toque molhado
Dos seus dedos sem fim,
Viçosos verdes de prado?

Seria guache, seria tinta, seria cor,
Seria dilúvio, mar, chuva e gota,
Seria pincel, seria dedos,
Seria vida de além e mundo
D’eternos segredos.

quinta-feira, 19 de março de 2015

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Livro: The Invention of Hugo Cabret



Ano de Edição: 2007
Género: Fantasia, Aventura
Autor: Brian Selznick


Adiei a compra deste livro durante meses pois achava-o caro, contudo depois de o ler percebo que vale cada cêntimo gasto!

Sinopse:
"A história decorre na década de 30, na cidade de Paris. O principal palco de acção é uma estação de comboios onde Hugo, um jovem de apenas 12 anos, vive sozinho sem que ninguém saiba que é ele o responsável por percorrer o interior das paredes do edifício para acertar todos os seus relógios. Nessa vida solitária, apenas uma coisa parece dar um propósito a Hugo: um autómato avariado que, segundo o pequeno rapaz pensa, contém uma mensagem secreta deixada pelo seu falecido pai. Contudo, a tarefa de arranjar o fascinante objecto será muito mais difícil do que à partida seria de prever e as peripécias esperam Hugo ao virar de cada esquina."


Opinião:
Esta obra foi uma verdadeira lufada de ar fresco! É sempre tão agradável, para quem leva mais de 20 anos a ler, encontrar um livro original, surpreendente e especial.
A começar pelos próprios acabamentos do livro: é notório que tudo, desde a capa até à cor das páginas, foi pensado ao pormenor. A sua estética é absolutamente perfeita.
A história é simultaneamente simples e bela, repleta de factos históricos fascinantes (e que agradará particularmente aos fãs de cinema, grupo no qual me incluo) e de momentos comoventes. Se é verdade que alguns aspectos são algo previsíveis, não é menos verdade que o factor chave do livro nos mantém completamente fascinados e presos às suas páginas. Do que falo? Das suas belíssimas ilustrações! Feitas pelo próprio autor, são um verdadeiro regalo para a vista.
"Mas existem imensos livros com ilustrações!", devem estar vocês a pensar. Sim, mas não como em "The Invention of Hugo Cabret". É que neste livro as ilustrações não são meramente estéticas, sendo sim usadas para contar partes da história. Assim, cada virar de página tornou-se numa surpresa, pois eu nunca sabia se me iria deparar com texto ou se uma série de belas ilustrações apareceriam para me descrever os acontecimentos.
Tomei conhecimento deste livro através de blogues e estou muito agradecida por isso. Esta opinião acaba por ser a minha tentativa de fazer aquilo que outros fizeram por mim: dar a conhecer uma obra fascinante!


Por Mariana Oliveira

quarta-feira, 18 de março de 2015

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162º Passatempo do FLAMES (em parceria com a Editorial Presença)



Não Sou Esse Tipo de Miúda
Lena Dunham

Título Original: Not That Kind of Girl
Tradução: Maria de Almeida
Páginas: 288
Coleção: Diversos Guias Práticos Nº 82
ISBN: 978-972-23-5529-2
Código de Barras: 9789722355292
Data de Publicação: 18 Março 2015

A OBRA MAIS DIVERTIDA DO ANO

Os anos noventa tiveram Bridget Jones
A primeira década do novo milénio teve Carrie Bradshaw de O Sexo e a Cidade
Agora é o momento de Lena Dunham

Lena Dunham, a aclamada criadora, produtora e protagonista da série GIRLS, surpreende-nos com um divertidíssimo, sábio e sincero conjunto de reflexões pessoais que a convertem numa das mais talentosas jovens escritoras da atualidade. Em Não Sou Esse Tipo de Miúda, a autora aborda as experiências típicas de quem está a entrar na vida adulta: apaixonar-se, sentir-se só, pesar cinco quilos a mais não obstante só ingerir alimentos saudáveis, ter que falar numa sala repleta de homens com o dobro da sua idade ou encontrar o amor verdadeiro. Uma obra criativa e inteligente, que capta de forma notável a comédia que tantas vezes se esconde nos acontecimentos mais comuns do dia a dia.

Lena Dunham é uma autora norte-americana famosa pela série de televisão Girls, da qual é, para além de protagonista, criadora, produtora e realizadora. Com esta série, foi nomeada para oito Emmys e ganhou dois Globos de Ouro, incluindo o de Melhor Atriz. Em 2013, foi considerada uma das Personalidades do Ano pela revista Time. Foi a primeira mulher a ser distinguida com o Directors Guild of America. Não Sou Esse Tipo de Miúda tornou-se um bestseller e foi considerado um dos melhores livros do ano pelas publicações The New York Times, Globe and Mail, Library Journal e Buzzfeed. Tem direitos vendidos para 26 países. Lena Dunham vive em Brooklin, Nova Iorque.

Joana Avillez é uma ilustradora de talento reconhecido. Os seus trabalhos aparecem regularmente em publicações como The New York Times, New York Magazine e The Wall Street Journal. Para informações adicionais visite o site http://www.joanaavillez.com.

GÉNERO: Não ficção e Ensaio / Biografias e Memórias / Humor.
PÚBLICO-ALVO: Público feminino (20-30 anos).



segunda-feira, 16 de março de 2015

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Livro: Insulares (Ozias Filho)



Ficha Técnica

Título: Insulares
Autor | Fotografia: Ozias Filho
Editora: Livros de Ontem
Género: Poesia
Ano: 2015 - 1ª edição: Fevereiro 2015
Tiragem: 150 exemplares
ISBN: 978-989-8762-22-1


Sinopse

Insulares é uma obra onde a poesia e a fotografia de Ozias Filho se encontram na sua máxima simplicidade. Um livro que explora a poética minimalista e depurada e ilustra a sua mensagem através do sensacional trabalho fotográfico do autor. Insulares oferece uma leitura de “inquietação, rarefação, até chegar, em determinados momentos, na angústia, porém nunca explícita, mas sim provocada por um vazio que o poeta parece incapaz de explicar”.



Opinião

Mais um livro de poesia editado pela editora Livros de Ontem, e mais um livro onde todos os detalhes são pensados, desde o tipo de papel que compõe a capa... e as fotografias que complementam a bela poesia de Ozias Filho. 
Sempre que recebo um livro desta Editor de poesia fico sem saber bem como falar sobre ele. Lei-os sempre com imensa curiosidade, e fico sempre estarrecida!
É um livro que se lê de rajada, e que depois se relê para conseguirmos digerir de forma apropriada as várias mensagens e inquietações que o autor nos transmite. 
Um autor com grande potencial e bastante original.
Um livro repleto de belas fotos. 
Aconselho este livro a quem procura obras de poesia de novos promissores autores. 

Roberta Frontini

domingo, 15 de março de 2015

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Entretenimento: NOVIDADES NO MUNDO DA MÚSICA


Novidades no Mundo da música 

DIOGO PIÇARRA - "Espelho" é editado a 23 de março - "Tu e Eu" soma 300 mil visualizações em duas semanas. O álbum de estreia de Diogo Piçarra chama-se "Espelho" e tem data de edição prevista para 23 de março. Produzido por Fred Ferreira (Banda do Mar, Orelha Negra, Buraka Som Sistema), "Espelho" mostra Diogo Piçarra enquanto compositor, autor e multi-instrumentista. "Espelho" é constituído por 11 canções. A edição digital inclui um tema acústico como faixa extra e na versão CD, para além deste tema acústico, será incluída uma nova versão de "Volta", o único original que Diogo Piçarra tinha lançado até à data, e que estava disponível apenas digitalmente. "Volta" reúne consenso entre os fãs de Diogo Piçarra, contando já com mais de 600.000 visualizações no YouTube. O vídeoclip de "Tu e Eu", o primeiro single de "Espelho", realizado e editado pelo próprio Diogo Piçarra em parceria com o irmão, André Piçarra, atingiu as 300 mil visualizações no espaço de duas semanas no VEVO.

Murdering Tripping Blues - apresentam Pas Un Autre ao vivo 

20 de março – States, Coimbra
21 de março – Beat Club, Leiria
24 de abril - Centro de Artes e Espetáculos (CAE),

Portalegre A banda acaba de lançar o vídeo para o terceiro single "In Heat". Após a edição do terceiro álbum de originais - Pas Un Autre - em outubro de 2014, os Murdering Tripping Blues estão de regresso à estrada para apresentarem este trabalho ao vivo. Composto por nove temas originais, o álbum é inspirado na urbanidade e em várias referências artísticas vindas da música, do cinema e de outras artes. A banda define o trabalho como o mais intenso que já fez até hoje, explorando novos territórios, redefinindo o formato canção tornando-o, por vezes, mais hipnótico, por outras, mais próximo de uma estrutura reconhecível. No entanto, deixando sempre o impulso e o instinto comandar a criação das canções. Em março e abril, os Murdering Tripping Blues regressam à estrada para os primeiros concertos de apresentação do novo Pas Un Autre do ano. Em março a banda toca em Lisboa, Coimbra e Leiria no Sabotage Club, States e Beat Club, respetivamente. Em abril, o novo trabalho é apresentado no Centro de Artes e Espetáculos (CAE) de Portalegre. O primeiro single deste novo álbum foi o tema Into Your Eyes, seguido de Stumblin' Blues. De forma a marcar o início de um novo ano de concertos, chega agora In Heat, que mantem a mesma estética que os Murdering Tripping Blues associam à criação do álbum. Os três videoclips seguem a mesma linhagem: pegar em vídeos educativos norte-americanos das décadas de 50/60, denominados de vídeos de higiene mental, que pretendiam alertar e afastar os jovens adolescentes dos vários perigos a enfrentar numa sociedade povoada por tentações e perversões. O sarcasmo é claro e a linha de raciocínio que liga todo o imaginário associado a este trabalho, também. Os Murdering Tripping Blues são Henry Leone Johnson na voz e guitarra, Johnny Dynamite na bateria e Mallory Left Eye nas teclas e backing vocals.

Mais informações:
20 de março | States, Coimbra
21 de março | Beat Club, Leiria
24 de abril | CAE, Portalegre



MUMFORD and SONS - Novo álbum chama-se "Wilder Mind". O novo álbum dos Mumford and Sons chama-se "Wilder Mind" e saiu a 4 de maio. "Wilder Mind" foi gravado nos Air Studios, em Londres, e produzido por James Ford, que já trabalhou com nomes como HAIM, Arctic Monkeys e Florence and The Machine, entre outros. O disco integra 12 novas canções escritas pela banda entre Londres, Brooklyn e o Texas. Algumas das faixas foram escritas nos estúdios de Brooklyn pertencentes a Aaron Dresner, músico dos The National. Os Eastcore Studios, em Londres, onde a banda gravou o primeiro disco, "Sign no More", acolheram também novamente o grupo em parte das gravações. O novo disco marca uma mudança na sonoridade do grupo após os discos "Sign no More", de 2009, e "Babel", de 2012. Há agora uma perspetiva musical mais minimalista, embora de vistas largas, “uma evolução e não uma despedida”, como frisa o vocalista Marcus Mumford. "No final da digressão de «Babel» tocávamos novas canções nos "soundchecks" e nenhuma delas incorporava o banjo", diz o músico, falando das novas composições e da sua origem. O banjo é uma das especificidades maiores do grupo mas neste novo disco houve um "desejo" do grupo em “sacudir” as canções. Baralhar e voltar a dar. Os Mumford and Sons são um dos nomes confirmados para a edição deste ano do NOS Alive, que decorre entre 09 e 11 de julho.

IMAGINE DRAGONS "Smoke+Mirrors" já está na rua "Uma banda excepcionalmente poderosa com um álbum refrescantemente novo" – Entertainment Weekly - "Uma obra prima de pop rock moderno a caminho dos estádios. Sucessos? Os Imagine Dragons têm de sobra." O sucessor de "Night Visions", que atingiu o galardão de ouro em Portugal e trouxe a banda por duas vezes ao nosso país (uma delas num esgotado Coliseu dos Recreios e a outra no NOS Alive). Compostos pelo vocalista Dan Reynolds, o guitarrista Wayne Sermon, o baixista Ben McKee e o baterista Daniel Platzman, os Imagine Dragons estão agora a fazer as malas para seguir numa nova digressão global.

SHAWN MENDES - Álbum de estreia "Handwritten" chega a 28 de Abril. Cantor acompanha Taylor Swift na digressão de Verão da cantora Shawn Mendes vai lançar o seu álbum de estreia, "Handwritten", a 28 de abril. O disco de estreia do jovem cantor já está em pré-venda no iTunes e do álbum já são conhecidos os temas "Life of the Party", "Something Big" e "A Little Too Much". Este Verão, e já com "Handwritten" nas lojas, o músico dará vários concertos com Taylor Swift, juntando-se à cantora na digressão de promoção do seu último álbum, "1989", em estádios norte-americanos. Shawn Mendes é um jovem canadiano de 16 anos, de ascendência portuguesa, que cresceu em Toronto, no Canadá. Versões de músicas de Leonard Cohen, Ed Sheeran, Tom Petty e Demi Lovato foram gravadas por Shawn Mendes gravou versões, todas elas disponíveis no YouTube. O seu tema oficial, "Life Of The Party", rapidamente conquistou os Tops da Billboard e em hora e meia, a canção atingiu o 1º lugar na tabela norte-americana do iTunes. O lançamento internacional de "Life Of The Party" levou Shawn Mendes à liderança das tabelas de vendas em cinco países, atingindo os cinco primeiros lugares em 27 países e chegando ao top10 em 36 outros. Em Agosto de 2013, Shawn Mendes era apenas um jovem que tinha partilhado online uma versão de seis segundos de "As Long As You Love Me", de Justin Bieber. No dia seguinte, era uma estrela da Internet: "Acordei de manhã e olhei para a minha conta no Vine e tinha dez mil seguidores. Foi uma explosão. Fiquei excitado e nem percebi o que se estava a passar", contou o jovem à Entertainment Weekly.

Ménage Ménage em Portugal 2015 - Os irmãos Ferreira passaram a sua infância a viajar entre Toronto, Canadá e Portugal, país onde a sua herança e grande parte da família viviam. Por estarem divididos entre o "indoor boredom" no Canadá e a cultura europeia, a linha comum sempre presente em ambos os lados do mundo foi a influência da música a que estavam expostos. O lar foi cedo preenchido com um kit de percurssão, um teclado e algumas guitarras tradicionais portuguesas. Como muito comum, os jovens cresceram separadamente: Bela seguiu a solo e actuou sempre que possível, desde "open mics" em Nova Iorque a "tours" no Canadá; os irmãos Gabriel e Basílio permaneceram em Toronto e Los Angeles, tocando em várias bandas. Finalmente os três irmãos reuniram-se e cada um contribuiu com o que todos concordaram ser o que de mais excitante lhes aconteceu desde sempre. Os anos 2013 e 2014 assistiram ao grande sucesso dos Ménage na América do Norte enquanto a banda esteve em tour no Canadá e USA, partilhando palcos com os Stone Temple Pilots, Billy Talent e muito mais. Entraram temas nas playlists da famosa KROQ e foram utilizados em "Degrassi" da BBC 2 no Reino Unido. O ano tornou-se melhor quando os Ménage conquistaram a Melhor Canção Rock do Ano no International Portuguese Music Awards com o seu novo single "Our Time is Now", a sair brevemente em Portugal. Com o mixer David Bottrill (Muse, Placebo, Peter Gabriel) e o mastering engineer Ted Jensen (Radiohead, Björk, Sigur Rós) do seu lado, esta banda liderada por irmão/irmã está pronta para propagar a sua música inspiradora a um nível internacional através do lançamento duma série de EPs durante 2015. Este será o modo de substituir o modelo tradicional do álbum e acompanhará a progressão dos Ménage ao longo deste ano. O primeiro lançamento em Portugal estará disponível num "bundle" especial 'double A side' (pacote 2 CD - EP) assim como em plataformas digitais e lojas de todo o mundo. Os EPs, singles e vídeos irão reflectir as situações actuais e o desenvolvimento da banda, envolvendo a sua dedicada base de fãs. "We are Ménage and so are you!" é o lema! Já com uma forte posição no mercado português, os Ménage alcançaram as rádios locais e nacionais, cobertura de televisão, imprensa, um tema nos "Morangos com Açúcar" (TVI), a apresentação dum programa na MTV Portugal e reviews excelentes. Com o actual interesse de discográficas nacionais, os Ménage trazem as suas raízes portuguesas e focam-se em lançamentos de CD, promoções ao vivo e uma tour em Portugal durante este ano 2015!

Buraka Som Sistema no SXSW a convite do Spotify - Os Buraka Som Sistema marcam presença na edição de 2015 do conceito South by Southwest (SXSW) a convite do Spotify. O grupo atua no The Spotify House no próximo dia 16 de Março. O evento está também integrados no início das acções do selo Aftercluv, uma label da Universal Music, focada em projetos de música electrónica com foco no universo latino. É uma espécie de arranque oficial internacional de 2015 para Buraka Som Sistema. O ano conta já com vários concertos agendados, destacando-se o regresso ao Parklife (Manchester, UK), Paaspop (Holanda), Garorock (França), entre outros. Em Portugal estão já também anunciadas presenças no Marés Vivas e Sumol Summer Fest, entre outros eventos. Foi precisamente em Portugal que foi dado o arranque de 2015, com a curadoria na edição de 2015 do Boiler Room, no Lux (Lisboa). Os Buraka Som Sistema convidaram Cachupa Psicadélica, Batida, Bison & Squareffekt, Djeff Afrozila, Nigga Fox e Rastronaut para uma noite que juntou vários nomes ligados a Portugal que estão a dar cartas internacionalmente.

"As Cinquenta Sombras de Grey": banda sonora escala tabelas de vendas Ellie Goulding, The Weeknd e Sia na banda sonora de um dos filmes do ano. A banda sonora de "As Cinquenta Sombras de Grey" acaba de chegar ao mercado e já está a escalar as tabelas de vendas: o disco é número 1 no iTunes em Portugal e algumas das suas faixas também estão em destaque nas listas de singles. Na tabela de vendas de compilações, a banda sonora de "As Cinquenta Sombras de Grey" alcançou o 1º lugar. As novas canções de Ellie Goulding e de The Weeknd – "Love Me Like You Do" e "Earned It", respectivamente – também estão bem posicionadas na lista de singles do iTunes. A faixa de Ellie Goulding é número 1 do Top e a de The Weeknd surge na 4ª posição dessa mesma lista. Também nas plataformas Spotify e MEO Music estes temas têm ganho relevância. A banda sonora do filme tem recebido igual feedback no Spotify e no MEO Music e antes de ter sido revelado o alinhamento completo do disco composto por 15 temas, já tinham sido divulgadas as faixas de The Weeknd e de Ellie Goulding. Nomes como Sia, Annie Lennox, The Rolling Stones, Beyoncé, Frank Sinatra e Jessie Ware integram também esta compilação. A obra, realizada por Sam Taylor-Johnson, passa para o grande ecrã um fenómeno literário como poucos, do qual já foram vendidos mais de 100 milhões de livros em todo o mundo. O trailer de "As Cinquenta Sombras de Grey" foi o mais visto no YouTube em 2014, com cerca de 40 milhões de visualizações, e o filme é já um dos mais mediáticos de 2015. A estreia aconteceu na semana passada nos cinemas nacionais e, em apenas 7 dias de exibição, já conta com mais de 235 mil espectadores.

ALEJANDRO SANZ Estreia "Un Zombie a la Intemperie" Acabado de chegar, o novo single entrou em poucas horas para o número 1 no iTunes em 12 países. "Un Zombie a la Intemperie" é uma canção composta e produzida pelo próprio Alejandro Sanz, em colaboração com o produtor argentino Sebastian Krys, vencedor de quatro Grammys e de oito Latin Grammys. O vídeo, que já pode ser visto aqui, foi realizado por Ruben Martin (responsável também pela concepção gráfica do single e do álbum) e gravado no mosteiro de Oseira, em Ourense, bem como em outros locais da região galega. Nele participam duas das actrizes espanholas mais conceituadas do momento: Inma Cuesta e Narta Etura. Está lançada a contagem decrescente: o sucessor de "La Música No Se Toca" está em preparação e promete ser um dos momentos musicais mais importantes do ano.

Banda sonora da Disney conta com voz de Cuca Roseta - Filme estreia a 19 de Março nos cinemas. A banda sonora de "Cinderela – o Filme", que tem data de lançamento prevista para 16 de Março, inclui a participação de Cuca Roseta. A cantora interpreta o tema "Sonhos Lindos", que é um dos destaques do disco que acompanha um dos filmes mais esperados do ano. O álbum contém as músicas do filme da Disney com as vozes da cantora Sonna Rele e da actriz Helena Bonham Carter, e com as produções originais do compositor Patrick Doyle exclusivamente para o filme. "Cinderela" é um dos contos de fadas mais populares de sempre e esta adaptação da Disney é realizada por Kenneth Branagh, integrando no elenco nomes como Cate Blanchett, Lily James, Richard Madden, Stellan Skarsgård, Holliday Grainger, Sophie McShera, Derek Jacobi e Helena Bonham-Carter. O argumento pertence a Weitz e, antes do filme, será exibida uma curta-metragem à cerca do "Frozen" e do filme de 2013. A banda sonora está disponível a partir de 16 de Março e o filme estreia dia 19 nas salas de cinema portuguesas nas versões dobrada e legendada.

DIOGO PIÇARRA Apresenta "Espelho" Ao Vivo:
30 de Abril – Lisboa
1 de Maio - Porto

Pré-venda do CD na Fnac dá acesso aos concertos Diogo Piçarra anunciou hoje as datas dos primeiros concertos de apresentação de "Espelho": 30 de Abril, no Armazém F em Lisboa; 1 de Maio no Hard Club no Porto. O acesso aos concertos poderá ser feito através da compra do disco na loja online da Fnac ou através da compra dos bilhetes na Ticketline. Os bilhetes têm o preço único de €10. A pré-compra do álbum na Fnac garante também o CD autografado. Diogo Piçarra edita o seu álbum de estreia no próximo dia 23 de março. Produzido por Fred Ferreira (Banda do Mar, Orelha Negra, Buraka Som Sistema), "Espelho" mostra-nos Diogo Piçarra enquanto compositor, autor e multi-instrumentista. Em palco, Diogo Piçarra (voz, guitarra e piano) será acompanhado por Filipe Cabeçadas (bateria), Miguel Santos (baixo) e Francisco Aragão (guitarras e teclado). Muito perto de chegar às 500 mil visualizações no VEVO, o single "Tu e Eu" será, com toda a certeza um dos pontos altos do concerto, no qual, para além das canções originais que integram o álbum "Espelho", os fãs poderão contar com algumas das versões emblemáticas que celebrizaram Diogo Piçarra ao longo dos últimos anos.

CARLÃO - "Quarenta" de Carlão com capa assinada por Vhils, em pré-venda no iTunes. "Quarenta" já está disponível em pré-venda no iTunes e permite ouvir 90' das treze faixas que incorporam o disco. Depois dos Da Weasel, Algodão e 5-30 (com Fred e Regula), Carlão escreve um novo capítulo da sua carreira, agora com um álbum em nome próprio. Uma edição culturafnac, que será lançada no dia 23 de Março e que terá distribuição digital com o selo da Universal Music Portugal. A capa do álbum foi criada por Alexandre Farto a.k.a Vhils, artista urbano que tem vindo a estreitar a sua relação com o universo da música nos últimos anos e que assina a sua primeira capa de um disco em "Quarenta", de Carlão. "Os Tais" o single de apresentação com beat de Branko - dos Buraka Som Sistema - é a música nacional mais vendida nas lojas digitais e cujo videoclip já ultrapassou as 500 mil visualizações no Youtube. Sinónimo de imediato sucesso do single é também o #1 da tabela viral do Spotify, reside há já várias semanas no top 10 do iTunes, ocupa o 5º lugar do Shazam e está ainda no top 30 das músicas mais ouvidas no serviço MEO Music. "Quarenta" terá concerto de apresentação no Lux a 23 de Abril.

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