terça-feira, 31 de maio de 2016

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Vídeo: Livros Opostos


Conheçam as escolhas da Mariana e da Roberta relativamente a um livro TRISTE e ALEGRE e FICÇÃO e NÃO FICÇÃO.

E vocês o que escolheriam?


segunda-feira, 30 de maio de 2016

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Livro: Illuminae



Ano de edição: 2016
Género: Ficção Científica, Acção
Autores: Jay Kristoff e Amie Kaufman
Editora: Nuvem de Tinta 

* Por Mariana Oliveira *

Opinião:
Posso afirmar que ao longo dos anos já li um pouco de tudo: histórias incríveis, umas mais enfadonhas, algumas que não trazem nada de novo e outras que nos marcam para a vida. É precisamente nesta última categoria que, para mim, se insere "Illuminae" uma vez que, sem margem para dúvidas, considero esta uma das minhas melhores leituras de sempre.

Ao avançar para esta leitura confesso que estava algo receosa pois já tinha ouvido tantas críticas positivas relativamente a este livro que as minhas expectativas se encontravam num nível estratosférico. Ora, isto nem sempre é bom sinal já que, como se diz em bom português, por vezes "quanto maior é o voo maior é a queda". Contudo, com "Illuminae" felizmente as minhas expectativas não perderam altitude, tendo antes voado para níveis ainda mais distantes da Terra.
E é precisamente longe do planeta Terra que esta história decorre, mais precisamente dentro de naves espaciais no ano de 2575. É neste ambiente futurista que acompanhamos a luta pela sobrevivência dos jovens Kady e Ezra e de toda a população do planeta Kerenza após sofrerem um ataque impiedoso às mãos de uma corporação disposta a tudo para enriquecer ainda mais.

A história começa, por mais incrível que pareça, com um tom muito humorístico e dei por mim a rir-me em várias passagens. Contudo, à medida que os dias passam e o tempo dos milhares de sobreviventes nas naves escasseia, a trama assume um tom mais sério e um sentimento de urgência instala-se no leitor. É a partir daí que começamos a roer as unhas, a sentar-nos na ponta da cadeira, a ficar acordados até mais tarde e a pensar nesta história várias vezes ao dia. É nesse momento que somos engolidos por esta aventura e começamos a suster a respiração ao virar de cada página ao mesmo tempo que sofremos de antecipação e tememos pelo destino das nossas personagens favoritas. É, ainda, nessa altura que a poesia começa. Sim, leram bem. Em "Illuminae" existem passagens de uma beleza, delicadeza e intensidade tais que só me ocorre a palavra "poesia" para descrevê-las. Refiro-me às passagens relacionadas com a minha personagem preferida, mas longe de mim revelar-vos mais do que isto e privar-vos da surpresa que é depararmo-nos com essas páginas. Por isso mesmo, prefiro apenas aguçar-vos o apetite certa de que quando lerem esta obra perceberão exactamente do que vos falo.

Como se uma premissa interessante desenvolvida através de uma história brilhante não bastasse, eis que chego a um dos aspectos que coloca este livro uma série de patamares à frente das demais obras de ficção científica. Falo-vos da forma como o texto está disposto ao longo de todo o livro bem como das imagens utilizadas para melhor ilustrar alguns dos acontecimentos ocorridos nesse enorme universo.
É que os autores de "Illuminae" tiveram a genialmente louca ideia de abandonar a prosa tradicional e contar toda a história sob a forma de e-mails, chats, registos de câmeras de vigilância e todas as outras formas de comunicação de que se possam lembrar. Assim, algo que poderia ter sido completamente desastroso acabou por ser o ponto-chave desta obra e tornou a sua leitura numa experiência absolutamente fascinante.

Tendo por hábito "fugir" dos livros de ficção científica, é com sinceridade que me confesso completamente rendida a esta história e convido todos os leitores a embarcarem nesta aventura inter-galáctica que, muito possivelmente, mudará a forma como encaram a ficção científica. 
Foi com bastante entusiasmo que percebi que este livro foi traduzido para português, pois obras desta qualidade merecem ser lidas por todas as pessoas para que se possa fazer jus ao que de melhor se escreve nos dias de hoje!

quinta-feira, 26 de maio de 2016

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Livro: Wonderstruck



Género: Drama
Autor: Brian Selznick



* Por Mariana Oliveira *


Quando li “A Invenção de Hugo Cabret” fiquei surpreendida pela originalidade do autor em decidir contar uma história com ilustrações feitas por ele mesmo que não são apenas um acessório de embelezamento mas que, em conjunto com o texto, contam também elas a história.
Contudo, quando achava que não poderia ficar melhor, eis que leio “Wonderstruck” e fico completamente arrebatada por essa obra!

Aquilo de que mais gostei neste livro e que, a meu ver, o coloca um patamar acima de “A Invenção de Hugo Cabret” é o facto de ter duas histórias que durante grande parte do livro são contadas em separado: uma recorrendo unicamente ao texto e outra apenas a imagens. Adorei esta variação já que tinha algum receio de que depois de ler uma obra de Brian Selznick mais nenhuma criada por ele me pudesse surpreender.

Apesar de, à partida, já estar a contar com uma história comovente, não deixei de me emocionar em vários pontos da história ao mesmo tempo que noutras alturas fiquei em suspenso na expectativa de saber qual a reviravolta que se seguiria. É que embora haja quem acuse o autor de criar histórias muito simples, a verdade é que mesmo sendo uma história com um enredo sem muitas personagens e com poucos focos de acção, “Wonderstruck” consegue prender o leitor do início ao fim.

Relativamente à qualidade das ilustrações, só me resta dizer o quão fantásticas são e o quanto gosto da forma como o autor varia entre planos mais fechados e outros abertos para nos surpreender ao virar de cada página.

Já estou a sonhar com a terceira obra do autor, a “Marvels”, embora confesse que a minha curiosidade está de mãos dadas com um receio persistente de que o autor não consiga voltar a surpreender-me. Espero estar enganada e que Brian Selznick continue a criar verdadeiras obras de arte!

quarta-feira, 25 de maio de 2016

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Oferta de vales Feira do Livro de Lisboa: Porto Editora


Oferta de vales


Aproximamo-nos a passos largos desse evento tão especial para todos os que gostam de livros: a Feira do Livro de Lisboa, que se realiza de 26 de maio a 13 de junho.

Por isso, queremos oferecer-vos (graças à Porto Editora) Vales do Editor, utilizáveis como meio de pagamento na compra de livros no espaço do Grupo Porto Editora, durante a 86.ª Feira do Livro de Lisboa.

Assim, temos Vales de 10€ e 15€, que podem ser utilizados, respetivamente, por cada 50€ e 70€ em compras de livros. E ainda um vale de 5€ por cada 30€ em compras de livros, que se encontra acessível ao público em geral.

A sua utilização é simples e direta bastando, no ato de pagamento, apresentar o respetivo vale que será descontado no valor a pagar. Este vale acumula com todas as promoções e descontos em vigor de acordo com as condições de utilização nele indicadas.

Imprimam os vales e boas compras :) 

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Entretenimento: Novo Videoclip Rodrigo Leão e Scott Matthew - That's Life



O novo vídeo do Rodrigo Leão e Scott Matthew está disponível aqui: https://www.youtube.com/watch?v=cQdvqcdBfqo

Os dois músicos vão partir numa digressão mundial em novembro deste ano

Rodrigo Leão conheceu Scott Matthew em 2011, quando este aceitou o seu convite de participar no álbum “A Montanha Mágica”. Scott deu assim voz à canção “Terrible Dawn”, abrindo assim caminho a uma série de outras colaborações com Rodrigo Leão em concertos e em estúdio.

Desde sempre que Rodrigo foi um ávido colaborador, tendo trabalhado com vozes tão distintas como as de Beth Gibbons (Portishead), a cantora brasileira Rosa Passos, Stuart Staples (Tindersticks), entre muitas outras. Mas “Terrible Dawn” e, mais tarde, “Incomplete” provavam que existia uma química especial entre Rodrigo Leão e Scott Matthew.

De um lado um compositor português com os olhos postos no mundo, do outro um cantor australiano a viver em Nova Iorque. Mundos tão afastados e, porém, tão próximos. Um inventor de melodias mágicas e um autodenominado de “criador de ruído silencioso”. Impossível resistir a uma parelha tão exótica.

Scott e Rodrigo têm vindo a trabalhar juntos de forma calma e discreta. Ambos têm as suas agendas muito preenchidas, com Rodrigo a envolver-se profundamente na composição de bandas sonoras, incluindo os sucessos de bilheteira “O Mordomo” e “A Caixa Dourada”, enquanto Scott tem estado a trabalhar em bandas sonoras no Japão, tendo colaborado com Yoko Kanno.

Aos poucos os dois músicos foram partilhando melodias e versos, trocando ideias que resultam agora neste álbum conjunto, que será lançado simultaneamente em Portugal e em Espanha em setembro, seguindo-se em novembro uma digressão mundial. O primeiro single e vídeo, para “That’s Life”, pode ser visto aqui: https://www.youtube.com/watch?v=cQdvqcdBfqo

Aqueles que já os viram juntos em palco sabem o quão ricos estes encontros podem ser, de como a voz doce e profunda de Scott e a as melodias e orquestrações encantadoras de Rodrigo Leão se unem na perfeição. Este álbum é mais um passo nesta parceria tão frutuosa.

Para Rodrigo Leão este disco sucede-se a “o retiro”, álbum que lançou no ano passado, tendo sido gravado com o Coro e Orquestra da Gulbenkian, sendo um sucesso não só em Portugal mas também além-fronteiras, nomeadamente em Espanha e no Brasil.

Written by Rodrigo Leão and Scott Matthew
Vocals: Scott Matthew
Synthesizer: Rodrigo Leão
Bass Guitar: João Eleutério
Cello: Carlos Tony Gomes
Violin: Viviena Tupikova
Drums: Frederico Gracias
Trombone: Marco Alves
Produced by Rodrigo Leão
Produced by Tiago Lopes
Produced by João Eleutério
Produced by Pedro Oliveira
Co-Arranged by Rodrigo Leão
Co-Arranged by Carlos Tony Gomes
Lights Design by Miguel Ramos
Video by Droid ID / Galactifiction
Video Director: Paulo Prazeres
Video Producer: Patricia Guerreiro
Image by Hugo Folgado
Camera Operator: Miguel Horácio
Camera Operator: Hugo Folgado
Steady Cam: Samuel Amaral
Steady Cam: Marco Bento
Make Up: Rita Castro

Music video by Rodrigo Leão and Scott Matthew performing That’s Life. (C) 2016 UGURU, under exclusive license to Universal Music Portugal, S.A

terça-feira, 24 de maio de 2016

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120º Entrevista do FLAMES: Tori Sparks (artista norte-americana)


Nascida nos E.U.A, actualmente Tori Sparks vive em Espanha enquanto viaja pelo mundo encantando os seus fãs com o seu estilo musical peculiar: uma mistura de rock, blues e folk. Já conta com vários trabalhos publicados sendo que esteve há poucas semanas em Portugal para surpreender o seu público com os seus espectáculos divertidos e originais. O FLAMES esteve à conversa com a artista para podermos todos ficar a conhecê-la um pouco melhor.
Apresentamo-vos... a Tori Sparks!

A todos os artistas o FLAMES pergunta...

Quais são os artistas que mais te inspiram?
Tenho que responder sempre o mesmo – existe uma lista tão grande de artistas que me inspiram musicalmente ou apenas no que diz respeito à sua atitude ou história de vida – mas o Tom Waits será sempre o meu favorito. E foi um grande rombo quando o David Bowie morreu em Janeiro... foi como se um amigo meu tivesse desaparecido. Alguma música é de tal forma parte integrante da tua vida que não percebes o quanto te afectou até essa fonte directa ter desaparecido. 

Há algum local onde gostarias muito de poder actuar?
Royal Albert Hall! Suponho que seja um cliché, mas é verdade. Passei diante dele na primeira viagem que fiz a Londres – foi a minha primeira tour na Europa, tinha então 20 anos – e permanece na minha memória como uma dos locais mais espantosos que alguma vez vi. A outra opção teria que ser algum evento ao ar livre no Central Park em Nova Iorque... será sempre uma cidade com um lugar especial no meu coração. Seria particularmente divertido trazer os músicos espanhóis do projeto El Mar (o trio Calamento e El Rubio) aos EUA. 

Lembras-te de alguma situação caricata que tenha ocorrido numa das tuas actuações?
Novamente, existem tantas! Tive experiências maravilhosas e assustadoras e alturas em que as coisas se tornaram estranhas ou simplesmente parvas. Quando andas muito tempo em digressão, essas coisas acontecem. Por exemplo, uma vez um tipo subiu ao palco e tentou dançar comigo. E não me refiro a uma simples dança ocasional, mas sim em jeito slow enquanto estava a tocar guitarra, a meio de uma canção. Foi de loucos! 

Que mensagem gostarias de ver ser erguida num cartaz durante um concerto teu?
Penso que as mensagens mais simples e sinceras são sempre as melhores. “Obrigado” é perfeito. E caso não seja essa, algo um pouco mais caricato, tal como: “Hey! Vi-te a tocar num bar de Detroit ao vivo em 2006!”, ou algo do género. 


À Tory Sparks o FLAMES pergunta... 


Qual é a fonte de inspiração por detrás dos teus temas? 
Depende bastante do álbum que estivermos a falar. O mais recente, “El Mar”, é uma colaboração com o trio de fusão de flamenco Calamento. Estas canções reflectem algumas das minhas experiências durante os meus primeiros anos em Espanha, combinadas com alguns temas do álbum anterior, e composições de outros artistas adaptadas ao som de fusão de flamenco. O álbum passado, intitulado “Until Morning/Come Out of the Dark”, apresenta um conceito totalmente diferente. É uma colecção de dois EPs com 7 canções cada. Um lado, “Until Morning”, conta uma história que teve início em Barcelona, enquanto a metade “Come Out of the Dark” conta uma história de amor em Nashville. São experiências da minha vida que ocorreram enquanto me preparava para me mudar para o estrangeiro. O álbum anterior a esse, “The Scorpion in the Story”, não se tratava de histórias da minha vida, tendo antes sido inspirado pela de alguém que conheci na estrada um ano antes... a inspiração chega de todos os sítios possíveis, pessoas e experiências. 

Quem nunca te viu em palco, o que pode esperar num concerto teu? 
Surpresas, sempre. Interagimos bastante com o público. Os solos e as dinâmicas das canções são diferentes, as piadas também... cada espectáculo é diferente tal como o é também o dia a dia de uma pessoa. Depositamos a mesma energia nos concertos quer estejam a assistir 20 pessoas ou 20 mil. Tens de o fazer. Se não, estás a supor que essas 20 pessoas não são válidas ou valiosas, só porque não estão lá mais. Mas independentemente da dinâmica geral do espectáculo, com esta formação de músicos acaba por ser uma experiência diferente para mim, porque eles já tocam juntos há imenso tempo – o trio Calamento já existe há 15 anos – e agora que colaboramos todos há alguns anos também, existe uma ligação em palco que nos permite experimentar e misturar coisas ao vivo. É divertido. O melhor elogio que podes receber depois de um concerto é: “Fizeste-me chorar! E dois segundos mais tarde fizeste-me rir!”. É isso que queremos. 

Como te sentes sempre que chegas pela primeira vez a um novo país e actuas perante um público que te está a ver pela primeira vez? 
Honestamente, quer seja um local onde já estivemos antes, quer seja um país novo, sinto-me sempre grata, em primeiro lugar, pelo facto do público estar lá e ser receptivo – e, claro, ainda mais quando se trata da nossa primeira vez num novo país. Cada lugar tem o seu próprio sentido de humor e forma de reagir às coisas. Nunca sabes se as pessoas vão ser calorosas, frias, barulhentas ou silenciosas – e por vezes essas reacções não indicam se elas estão ou não a gostar do concerto! Tens que estar sempre a par da cultura local.

O que é que a música traz à tua vida que não consegues obter de mais nenhuma forma? 
A música em si é a própria recompensa. É difícil imaginar a vida sem tocar guitarra... faço-o há tanto tempo. É difícil explicá-lo, se não é algo que faças desde que te recordas... seria como esqueceres uma língua que falaste toda a tua vida. Adicionalmente, há experiências por que passas, pessoas que conheces, lugares que descobres e que nunca terias oportunidade de conhecer se não tocasses música ou andasses em digressão. Nem sempre é uma vida fácil – quase nunca é uma vida fácil – mas é bastante espectacular.

Se pudesses mudar algo na indústria da música o que seria e porquê? 
A música é fantástica, mas a indústria em seu redor é extremamente retorcida. É uma estranha dicotomia para se viver. Há duas coisas que me vêm à cabeça, caso fosse possível mudar alguns aspectos da indústria. A primeira prende-se com o facto de que a música contemporânea cria um produto essencialmente baseado no hype e na imagem, em vez de assente na qualidade ou na possibilidade de negociabilidade da música em si. Os executivos da indústria costumavam orgulhar-se de terem descoberto uma nova banda, e apesar das condições nestes contratos nem sempre serem favoráveis para o artista, as pessoas do lado negocial compreendem que um investimento de longo termo num artista com uma sonoridade sua vale mais a longo prazo do que uma cadeia de sósias com pouca ou nenhuma substância. Emocionalmente, investiram nestas bandas, mas foi também uma forma mais audaz de fazer negócio. Pensem em desenvolver a marca Coca-Cola e manter o seu mercado ao longo de várias décadas, em vez de tentar entrar no mercado com o refrigerante mais cool do momento a cada novo ano. A mentalidade de longo curso já não existe mais, em parte pelos efeitos da internet em todas as partes envolvidas e também porque o actual modelo de negócio não recompensa a inovação e experimentação. Uma segunda coisa: seria também bom ver mais países a reconhecer o valor que a música ao vivo acrescenta à cultura nacional e local, e que os respectivos governos a apoiassem activamente.

Qual é o teu grande sonho na tua carreira que ainda esperas vir a alcançar?
O meu sonho é bastante simples, apesar de não tão fácil de atingir como parece. Gostaria constantemente de poder gravar, andar em digressão e trabalhar com uma equipa de pessoas que respeito e confio, de forma a poder também delegar algum trabalho para conseguir relaxar um pouco. Sei que tudo soa simples, mas há muitos mais custos emocionais e financeiros envolvidos quando se anda em digressão com uma banda de cinco elementos – isto sem contar com o manager, relações públicas, técnicos e por aí fora. Não estou a dizer que gostava que fosse sempre uma festa. É um trabalho gratificante, mas seria bom poder atingir um nível onde pudesse trabalhar consistentemente com profissionais à minha escolha, e poder pagar-lhes o que verdadeiramente merecem. E depois disso, talvez até ter algum tempo para tirar umas férias de vez em quando (risos). 


Muito obrigada pela disponibilidade Tori! (FLAMES)

 Thanks so much for the interview, and hope to see you again in Portugal! (Tori)

segunda-feira, 23 de maio de 2016

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Filme + Livro: Gone Girl (Em parte incerta)



Título: Em Parte Incerta
Autor:  Gillian Flynn
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 520
Editor: Bertrand Editora (existe versão de bolso)
ISBN: 9789722525572

Sinopse:
Uma manhã de verão no Missouri. Nick e Amy celebram o 5º aniversário de casamento. Enquanto se fazem reservas e embrulham presentes, a bela Amy desaparece. E quando Nick começa a ler o diário da mulher, descobre coisas verdadeiramente inesperadas…
Com a pressão da polícia e dos media, Nick começa a desenrolar um rol de mentiras, falsidades e comportamentos pouco adequados. Ele está evasivo, é verdade, e amargo - mas será mesmo um assassino?
Entretanto, todos os casais da cidade já se perguntam, se conhecem de facto a pessoa que amam. Nick, apoiado pela gémea Margo, assegura que é inocente. A questão é que, se não foi ele, onde está a sua mulher? E o que estaria dentro daquela caixa de prata escondida atrás do armário de Amy?
Com uma escrita incisiva e a sua habitual perspicácia psicológica, Gillian Flynn dá vida a um thriller rápido e muito negro que confirma o seu estatuto de uma das melhores escritoras do género.

Opinião do livro
Em parte incerta foi daqueles livros que li completamente por acaso. 
Ganhei-o num passatempo e emprestei-o a uma amiga que não o conseguiu ler. Devolveu-mo, viu o filme e disse-me que o mesmo era fantástico. 
Comecei então a lê-lo e confesso que a primeira parte do livro não foi nada de especial... mas depois... a meio do livro tudo mudou, e foi absolutamente impossível pousar esta obra que está tão bem pensada que me fez comprar os outros dois livros dela. Estou deserta por os ler. 

A história está inteligente, tudo faz sentido e se entre-liga no final. O efeito surpresa também é bom... enfim.. a meu ver é um livro com uma história fantástica e que vale a pena. 

Opinião do filme
E depois de ler o livro, tive de ir ver o filme. 
Confesso que este está muito bom. Claro que há imensas coisas que não estão retratadas, mas algumas falas são totalmente retiradas do livro. Está uma boa adaptação, com algumas alterações que um leitor atento irá notar, mas que mesmo assim considero ter sido uma adaptação de sucesso.

Roberta Frontini

Comprar em Português (versão normal / versão de bolso)
Comprar em Inglês

domingo, 22 de maio de 2016

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Diario de Leitura 03 - Orgulho e Preconceito - Graphic Novel [BLOGUE FLAMES]




SEM SPOILERS

Fiquem com o meu Diário de Leitura da adaptação de uma das minhas obras favoritas de sempre... Orgulho e Preconceito!

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sexta-feira, 20 de maio de 2016

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235º Passatempo do FLAMES (em parceria com a Planeta)


Um dos livros mais entusiasmantes editados este ano está agora a passatempo no FLAMES!
Em parceria com a Planeta, temos para oferecer um exemplar do livro "Pede-me o que quiseres e dar-te-ei" de Megan Maxwell:



Sinopse:
"Apesar das discussões que as diferentes personalidades provocam, o empresário Eric Zimmerman e Judith Flores continuam tão apaixonados como no dia em que os seus olhares se cruzaram pela primeira vez. Juntos formaram uma linda família que adoram e pela qual são capazes de fazer qualquer coisa.Flyn, o menino que Judith conheceu ao chegar a Munique, é agora um adolescente, e como acontece na maior parte dos jovens, a sua vida complica-se e afecta todos à sua volta.O advogado Björn e a ex-tenente Mel continuam a bonita história de amor, junto da princesa Sami. Sem dúvida que a convivência os beneficiou muito. Mas há algo que Björn não consegue de Mel: que se case com ele.As relações entre os dois casais vão de vento em popa. Amam-se, respeitam-se, nada parece fora do lugar, até que de súbito, pessoas e surpresas do passado irrompem nas suas vidas e põem tudo de pernas para o ar.Serão capazes de superar esta reviravolta inesperada? Conseguirão com o amor que professam? Ou mudarão os sentimentos para sempre?Se quer saber, não perca Pede-me o Que Quiseres e Eu Dar-te-ei, a esperada continuação da série mais erótica de Megan Maxwell."




Passatempo terminado

Vencedor: Margarida Andrade

quinta-feira, 19 de maio de 2016

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Livro: Avódezanove e o Segredo do Soviético



Género: Drama
Autor: Ondjaki
Editora: Caminho


* Por Mariana Oliveira *


Ainda sou uma novata nas andanças de leituras de autores africanos. Contudo, do pouco que li até hoje fiquei sempre agradavelmente surpreendida e “Avódezanove e o Segredo do Soviético” não foi excepção.


Sinopse:
"As obras do Mausoléu que irá albergar os restos mortais do presidente da República estão quase a terminar. Os habitantes do bairro vizinho descobrem que as suas casas serão destruídas porque o espaço circundante ao monumento será requalificado. Duas crianças decidem explodir o Mausoléu e assim poupar o bairro onde sempre viveram. Entretanto o responsável pela obra, um soviético, apaixona-se pela avó de uma das crianças. Entretanto essa avó tem de ser operada para lhe amputarem um dedo do pé. Entretanto existe uma outra avó que aparece muito mas não existe. Entretanto o plano das crianças falha, mas o Mausoléu é destruído…"


Opinião:
"Para mim Ondjaki tem um dom. Consegue colocar-se na pele de uma criança como se ele próprio nunca tivesse crescido e, assim, apresentar-nos o mundo sob os olhos inocentes e curiosos de um miúdo.
Sendo o próprio autor angolano e passando-se a história numa pequena terra na zona de Luanda, foi incrível conhecer as expressões que se utiliza nesse país bem como os pensamentos que povoam o imaginário daquele povo.
Comecei a história a rir, pois o sentido de humor das personagens principais é absolutamente delicioso, mas à medida que a história foi avançando fui ficando cada vez mais intrigada com cada uma das personagens e realmente interessada com o destino da sua pequena vila.
Apesar de ser uma história em si mesma extremamente simples, o sentido de humor, o vocabulário e todo o ambiente criado em torno da trama tornam este livro numa verdadeira pérola e deixaram-me cheia de vontade de visitar Angola e de ler mais obras de Ondjaki.

Percebo agora como é que dois países irmãos podem ter tantas coisas diferentes entre si e como a cultura angolana é absolutamente fascinante com todo o seu misticismo e modo de ver a vida.
Não me posso alongar mais nesta opinião pois esta é uma história tão caricata e simples que só mesmo lendo é que poderão perceber aquilo de que quero falar."

segunda-feira, 16 de maio de 2016

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Livro: Doll Bones


Ano: 2013
Género: Aventura, Terror
Autora: Holly Black


É com saudade que recordo a minha fase, no início da adolescência, de leitora da série “Arrepios”. Como sempre tive uma apetência especial por histórias de terror, encontrei nesses livros uma oportunidade de me assustar a mim própria ao mesmo tempo que conhecia histórias curiosas e algumas divertidas até. Uma das minhas histórias favoritas, que é como quem diz uma das que mais me assustou, foi “A Noite do Boneco Vivo”. Lembro-me que durante dias andei pela casa com a estranha sensação de que os meus bonecos me espiavam nas costas...
Passados todos estes anos, decidi voltar a ler algo com um brinquedo assombrado, em nome dos bons velhos tempos e “Doll Bones” pareceu-me ser a história ideal.


Sinopse:
“Três amigos, Zach, Poppy e Alice têm como passatempo favorito brincar com os seus bonecos e imaginar histórias cheias de aventura e perigo. Contudo, tudo muda numa certa noite quando Poppy revela aos 2 amigos que está a ser assombrada pela boneca de porcelana que a mãe mantém religiosamente trancada num móvel lá em casa. Segundo reza a lenda, a misteriosa boneca é feita de ossos de uma menina desaparecida há décadas. Agora, a menos que os três amigos descubram onde a menina vivia e enterrem a boneca dando-lhe um merecido descanso, a maldição irá acompanhá-los para o resto das suas vidas…”


Opinião:
“Acredito que para as crianças esta história seja algo assustadora, pois é óbvia essa intenção por parte da autora com passagens sobre os olhares que a boneca parece lançar às crianças, frases sobre a boneca voltar à vida e outras situações do género. Contudo, com a idade que tenho tal já não é suficiente para me assustar pelo que, para mim, o livro foi antes uma história de aventura.
As três crianças são tão distintas entre si, com traços de personalidade tão vincados, que senti que estava a conhecer pessoas que realmente existem. Apesar de toda a história ser contada do ponto de vista de Zach, a Poppy e a Alice têm o mesmo protagonismo e todos se complementam para criar um grupo unido e aventureiro.
A história é muito simples mas tem lições verdadeiramente incríveis que servem tanto para os mais pequenos como para os adultos. Recordo-me particularmente de uma frase que, de uma forma inesperada, me tocou: He wondered whether growing up was learning that most stories turned out to be lies.”
Uma outra agradável surpresa foram as ilustrações que o livro tem. Quando o encomendei não me tinha apercebido que vinha ilustrado e, para mim, qualquer livro fica melhor com belas ilustrações!



Não posso deixar de pensar que se tivesse lido este livro há 15 anos muito provavelmente, se tornaria num dos meus livros preferidos. A aventura criada pela autora é grandiosa tendo em conta a idade dos protagonistas mas, ao mesmo tempo, é completamente possível que tal pudesse acontecer. Assim, no meio de tantos contratempos e decisões difíceis, depois de correrem contra o tempo e de se aventurarem por lugares desconhecidos, os três amigos vivem uma história inesquecível que nos leva a nós, leitores, a reviver a nossa infância e a recordar, com nostalgia, a nossa inocência e a crença de que podemos conquistar o mundo, típica de todas as crianças."


Por Mariana Oliveira

sábado, 14 de maio de 2016

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Ciclo Sefardita - 4 livros do Richard Zimler - VÍDEO SEM SPOILERS [Canal FLAMES]



Onde comprar: 
O último cabalista de Lisboa - Wook
Goa ou o Guardião da Aurora - Wook
Meia-Noite ou o Princípio do Mundo - Wook
A Sétima Porta - Wook

Vejam um post sobre os quatro livros detalhado aqui - http://flamesmr.blogspot.pt/2013/08/livros-os-livros-de-richard-zimler-post.html

♥ ♥ SIGAM O FLAMES! ♥ ♥ 

sexta-feira, 13 de maio de 2016

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Entretenimento: Novo single dos ATOA



Download or stream “A Cada Passo”
https://UniversalMusicPortugal.lnk.to...

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Written by Guilherme Alface, João Direitinho
Executive Producer: Bernardo Costa

Video Director: Ricardo Reis
Cinematographer: Ricardo Reis
Assistant Director: Pedro Gaspar
Styling: Lilia Costa
Video Editor: Michel Alves
Granding: Ricardo Reis

Music video by ÁTOA performing A Cada Passo. (C) 2016 Universal Music Portugal, S.A

http://vevo.ly/gmmzFh

quinta-feira, 12 de maio de 2016

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Livro: A linguagem secreta das irmãs


 
Título Original: The secret language of sisters
Ano de Edição: 2016
Género: Drama, Romance
Autora: Luanne Rice
Editora: Marcador



*por Mariana Oliveira*



Foi esta a minha primeira leitura de uma autora bastante conhecida que decidiu estrear-se com esta obra nas lides dos romances para jovens adultos.
A minha opinião relativamente a esta história divide-se, já que é relatada sob dois pontos de vista e enquanto gostei muito de um deles, houve um outro que não conseguiu convencer-me por completo.


 Sinopse:
"Quando Ruth Ann (Roo) McCabe, ao volante do seu carro, responde a uma mensagem de texto, no telefone, a sua vida, tal como era até então, termina. O carro capota e Roo acaba numa cama de hospital, paralisada. Silenciosa.
Todos pensam que está em coma, mas Roo tem síndrome de encarceramento - consegue ver, ouvir e compreender tudo à sua volta, mas ninguém sabe.
Mathilda (Tilly) é a irmã de Roo e a sua melhor amiga. Foi ela quem enviou a mensagem de texto a Roo e, inadvertidamente, causou o acidente. Tilly tem agora de lidar com a sua culpa avassaladora e com os seus sentimentos crescentes pelo namorado de Roo, Newton - a única pessoa que parece perceber aquilo que Tilly está a passar.
Mas Tilly pode ser a única pessoa capaz de resolver o mistério da situação da sua irmã - aquela que consegue ver a verdade através do silêncio de Roo.
De alguma forma, através da medicina ou dos milagres, será que ambas as irmãs vão encontrar uma maneira de recuperar?"



Opinião:
"Em "A linguagem secreta das irmãs" acompanhamos duas irmãs que se vêem a braços com uma tragédia: Roo, a mais velha, sofre um gravíssimo acidente e fica prisioneira no seu próprio corpo, incapaz de comunicar com o exterior; cabe à sua irmã Tilly tentar perceber o que se passa com Roo e ela própria lidar com o sentimento de culpa que a persegue desde aquele trágico acidente.


Simplesmente adorei o ponto de vista de Roo. Pela primeira vez na minha vida, estive próxima de perceber o que sente uma pessoa que consegue ouvir tudo mas que está impedida de comunicar com o mundo exterior. São passagens angustiantes ao mesmo tempo que por vezes nos surpreendemos com a coragem da jovem Roo que consegue encontrar esperança e força para continuar mesmo perante tal adversidade. Acompanhá-la ao longo do livro foi um misto de entusiasmo e pena e deixou-me a pensar nos milhares de pessoas por esse mundo que estão em situações semelhantes. É incrível como só damos valor a algo depois de o perdermos e esta história deixou essa mensagem bem patente para mim.

Já relativamente ao ponto de vista de Tilly, apesar de perceber o grande stress sob o qual ela passa a viver após o acidente da irmã, não consegui evitar achá-la um pouco egoísta em certas ocasiões. Contudo, falar é fácil pois não sou eu quem tem a pessoa mais próxima da minha vida numa cama de hospital possivelmente condenada a assim ficar para o resto da sua vida. Por isso mesmo, acredito que esse egoísmo de Tilly lá bem no fundo faça algum sentido pois todos nós reagimos das formas mais inesperadas perante situações de crise.

No geral, gostei da importância que Luanne Rice deu a um tema que desde há vários anos tem vindo a ser alvo de grande atenção nos E.U.A. : "se conduzir não envie sms's". Este flagelo que tem roubado a vida a centenas de pessoas todos os anos é um tema central nesta história e isso tornará esta uma leitura ainda mais interessante para os jovens leitores. No entanto, não posso concordar com o ponto de vista apresentado pela autora em que quem envia a sms também é culpado: quando enviamos uma mensagem a alguém não podemos prever em que circunstâncias é que esta será lida, por isso para mim a culpa e a responsabilidade assenta sempre em quem decide como e quando irá ler e responder a uma sms."

terça-feira, 10 de maio de 2016

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234º Passatempo do FLAMES (em parceria com a Music in My Soul Portugal)




O irreverente artista Lemoskine está em Portugal para se estrear com uma série de concertos nas cidades de Lisboa, Porto e Braga. Para celebrar a ocasião, o FLAMES, em parceria com a Music in My Soul Portugal, tem o prazer de realizar este passatempo no qual sorteamos:

2 exemplares do seu álbum para 2 vencedores

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 2 convites duplos para 8 vencedores distribuídos equitativamente pelos concertos dos dias 18, 19, 20 e 21 de Maio.


Datas e locais dos concertos:

18.05 | Musicbox, Lisboa

19.05 | Fábrica do Braço de Prata, Lisboa

20.05 | Convento do Carmo, Braga

21.05 | Meu Mercedes, Porto

22.05 | Concerto Secreto, Lisboa



Passatempo terminado.

Vencedores:

Concerto dia 18 "Musicbox" (Lisboa):

Jorge Manuel Almeida

Teresa Maia

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Concerto dia 19 "Fábrica do Braço de Prata" (Lisboa):

Daniela Batista Martinho

Daniela Filipa Reis Gonçalves

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Concerto dia 20 "Convento do Carmo" (Braga):

António Joaquim Oliveira

André Daniel Cerejo da Silva 

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Concerto dia 21 "Meu Mercedes" (Porto):

Habacuque Lima


Adriana Luísa Ruiz

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Álbum:    
  
Marta Ventura e Costa

Fernando António Lourenço do Carmo 



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