Nunca tinha ouvido falar em Mark Knopfler até ter o seu novo álbum, "Tracker", nas minhas mãos. Não fazia ideia de qual seria a sua sonoridade por isso foi com imensa curiosidade que decidi ouvi-lo.
Mal começou a primeira faixa, "Laughs and Jokes and Drinks and Smokes", pensei cá para mim "Johnny Cash, és tu?!". Foi uma imensa surpresa perceber o quanto Mark Knopfler se assemelha ao mítico cantor. Isto, claro está, numa primeira impressão pois à medida que avançava no álbum fui percebendo que este artista tem a sua própria personalidade e dá o seu cunho pessoal a todas as suas canções.
O que me cativou mais neste álbum é o facto de cada canção conter uma história, com princípio meio e fim. Estas letras não foram escritas apenas com o propósito de rimarem e encaixarem numa melodia, estão lá para contar um acontecimento, resgatar uma memória ou descrever um momento marcante da vida de alguém.
Os meus temas favoritos são, curiosamente, o primeiro e o último. Falo do "Laughs and Jokes and Drinks and Smokes" e da música "Wherever I Go", que conta com a participação de Ruth Moody, outra artista que não conhecia mas que me conquistou com a sua voz doce e suave.
O livro que acompanha o álbum complementa as canções, que já de si estão envoltas num profundo sentimento de nostalgia. As fotos que o compõem são intensas e deixam-nos a pensar no seu significado e no porquê de terem decidido colocá-las no álbum.
Concluindo, "Tracker" foi uma agradável surpresa: conheci um novo artista que ao invés de cantar canções, canta histórias.
As 3 palavras que, para mim, melhor descrevem este álbum são:
Intenso
Profundo
Nostálgico
Por Mariana Oliveira
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