de Cátia Lopes dos Reis
1ª Edição: Novembro 2012
Editor: Alfarroba
Colecção: Testemunho
PVP: 14€
ISBN: 978-989-8455-52-9
Formato: 21 x 14 cm
Páginas: 254
Sinopse
O meu nome é Cátia, nasci na Charneca da Caparica, em Almada, em fevereiro de 1985.
Sou enfermeira de profissão, trabalho na Urgência do Instituto Português de Oncologia de Lisboa e sou pós-graduada em Gestão de Serviços de Saúde pelo INDEG/ISCTE.
Em setembro de 2010, após uma crise conjugal resolvida, eu e o meu marido Vasco decidimos empreender uma nova etapa na nossa vida, a de sermos pais. Mas o sonho tornou-se pesadelo, quando o nosso filho Afonso nasceu de apenas 23 semanas e 6 dias de gestação.
Quando as perdas se sucedem, a perda de sonhos, da perfeição, da vida como a conhecíamos até então, sobrevivemos juntos a 123 dias de internamento em duas Unidades de Cuidados Intensivos de Neonatologia.
Acompanhada à distância por uma confidente muito especial, a Ilídia, mãe de uma prematura que nasceu de 23 semanas e 5 dias, hoje com 14 anos de idade, conto a nossa história. Como forma de tentar escapar a um surto de loucura iminente, encontrei o meu escape, relatando sob a forma de um diário o meu dia a dia, as dúvidas e os sentimentos de uma época em que vivi algures entre a esperança e o desespero.
Ao longo deste doloroso percurso, existiram momentos-chave, de loucura, de pânico, de esperança e de dormência. As questões da vida e da morte, da prematuridade extrema, abaixo do limiar da viabilidade, os nossos valores, as nossas crenças foram levados ao limite na derradeira decisão da nossa vida, deixar partir o Afonso em paz.
Dois testemunhos de vida, semelhantes no seu percurso, diferentes no seu final.
Desafiando as estatísticas, as lógicas da ciência, lutando contra os nossos próprios demónios e contra os das equipas de saúde, expiamos assim a nossa culpa, a nossa dor e as nossas memórias. É o meu legado, o legado de outra mãe prematura, o legado dos nossos filhos, para que outras mães prematuras sintam que não estão sozinhas nesse sofrimento atroz.
Cátia Lopes dos Reis | a VIDA antes do TEMPO
Sou enfermeira de profissão, trabalho na Urgência do Instituto Português de Oncologia de Lisboa e sou pós-graduada em Gestão de Serviços de Saúde pelo INDEG/ISCTE.
Em setembro de 2010, após uma crise conjugal resolvida, eu e o meu marido Vasco decidimos empreender uma nova etapa na nossa vida, a de sermos pais. Mas o sonho tornou-se pesadelo, quando o nosso filho Afonso nasceu de apenas 23 semanas e 6 dias de gestação.
Quando as perdas se sucedem, a perda de sonhos, da perfeição, da vida como a conhecíamos até então, sobrevivemos juntos a 123 dias de internamento em duas Unidades de Cuidados Intensivos de Neonatologia.
Acompanhada à distância por uma confidente muito especial, a Ilídia, mãe de uma prematura que nasceu de 23 semanas e 5 dias, hoje com 14 anos de idade, conto a nossa história. Como forma de tentar escapar a um surto de loucura iminente, encontrei o meu escape, relatando sob a forma de um diário o meu dia a dia, as dúvidas e os sentimentos de uma época em que vivi algures entre a esperança e o desespero.
Ao longo deste doloroso percurso, existiram momentos-chave, de loucura, de pânico, de esperança e de dormência. As questões da vida e da morte, da prematuridade extrema, abaixo do limiar da viabilidade, os nossos valores, as nossas crenças foram levados ao limite na derradeira decisão da nossa vida, deixar partir o Afonso em paz.
Dois testemunhos de vida, semelhantes no seu percurso, diferentes no seu final.
Desafiando as estatísticas, as lógicas da ciência, lutando contra os nossos próprios demónios e contra os das equipas de saúde, expiamos assim a nossa culpa, a nossa dor e as nossas memórias. É o meu legado, o legado de outra mãe prematura, o legado dos nossos filhos, para que outras mães prematuras sintam que não estão sozinhas nesse sofrimento atroz.
Cátia Lopes dos Reis | a VIDA antes do TEMPO
São poucos os livros que abordam temas tão "pesados". No entanto, muitas pessoas que, infelizmente, passam pelo mesmo podem encontrar conforto nesta relato. Muito Boa entrevista.
ResponderEliminarÉ mesmo verdade, e é por isso que achamos este trabalho de divulgação tão importante. Obrigada pelo seu comentário!
EliminarObrigada Catia por tansmitires de uma forma muito especial o que e ser mae/pai de bebes prematuros.
ResponderEliminarObrigada pelo seu comentário Ilidia, e obrigada à Catia pela oportunidade e relato!
EliminarComo eu encontrei o meu "colo" e ombro amigo na Ilídia, desejo que cada um tenha igualmente uma Ilídia na sua vida, ao passar semelhantes provações!
ResponderEliminarQue bonito Cátia :) obrigada por este comentário, e pela oportunidade. :)
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