segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

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Entretenimento: Considerações sobre o disco do maestro Rui Massena - SOLO



Tranquilidade.. era isto que Rui Massena pretendia com o seu primeiro CD de composições originais. E conseguiu-o.

Quando o CD chegou cá a casa estava, como sempre, a trabalhar e a ouvir música clássica ao mesmo tempo. Sempre estudei e trabalhei ao som de grandes compositores (a música clássica está-me do sangue, já vem do tempo dos meu tetra-avô e bisavô, ambos compositores de música clássica). 

Assim, e sabendo eu que este era um CD de música instrumental, coloquei-o no PC e continuei a trabalhar... mas não o consegui fazer por muito tempo. De facto a primeira música "Fé" convida-nos a parar tudo, a fechar os olhos e a suspirar tal é o sentimento de paz que nos transmite, e esta parece-me ser a maior dádiva deste disco. 


Gostaria de tecer algumas considerações sobre algumas das músicas que mais me marcaram.
A música "D-Day", a segunda, foi inspirada no desembarque da Normandia sendo que Rui Massena referiu que esta é quase uma metáfora para o seu próprio desembarque enquanto compositor. Esta música parece-me que quase nos convida a abandonar um pouco da tranquilidade que depois é retomada com a terceira composição. Já se passaram 70 anos desde este dia tão importante para a História da Humanidade, e o maestro decidiu homenagear esta data com a criação desta fantástica composição. Podem ouvir a música e ver o respectivo vídeo em baixo. 


A quinta música "Flocos" é sem dúvida daquelas músicas que nos fazem sentir bem. Convidam-nos a deitar, a relaxar, a deixar partir a imaginação para locais dentro de nós que talvez ainda nem conheçamos. Uma música de uma subtileza arrepiante. 

A sexta música "Para Ti" quase que nos apanha desprevenidos e constitui um momento de quebra de todo o CD. De facto, depois de uma série de músicas apenas tocadas com o piano, entra o meu instrumento predilecto: o violino, tocado por Gaspar Santos e que nos apresenta uma música que, a meu ver, é mais melancólica do que tranquilizadora.


Em "Dias Assim" o início é calmo e tranquilizador, mas é apenas um início... com o tempo a música toma um rumo inesperado e próprio. É uma música inicialmente calma mas que consegue acabar por nos transmitir energia.

E depois vem a música "13" feita aquando dos 120 anos de um dos maiores clubes portugueses, o Futebol Clube do Porto. Uma música que relembra um dia negro e triste para os adeptos do FCP, mas que mesmo assim tem a capacidade para nos colocar a "viajar"...

Por fim, a família é um conceito que está bastante patente em todo o disco, primeiro na quarta música intitulada precisamente "Família", depois na própria concepção da capa que esteve a cargo de Cristina Massena.
Um disco fantástico, o Maestro está, mais uma vez, de parabéns com este fantástico trabalho!


Roberta Frontini

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