quarta-feira, 16 de julho de 2014

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57ª Entrevista: For Pete Sake (banda portuguesa)



For Pete Sake

São seis os membros integrantes desta banda. Seis pessoas com um estilo totalmente original. Originários da capital, este grupo apresenta uma grande variedade de géneros musicais. De facto, o grupo vai buscar influência ao folk, mas também pop e rock, entre outros.
Confusos? Intrigados? Nós também ficámos e aqui vos deixamos a entrevista a mais uma das bandas presentes no Fusing Culture Experience – Figueira da Foz 2014.

Membros:
Pedro Sacchetti (Lead Vocals, Guitar)
Concha Sacchetti (Lead Vocals)
Vasco Magalhães (Drums)
Vitor Almeida (Piano, Keyboards, Synth, Vocals)
Nuno Henriques (Bass)
Daniel Canete (Guitar)

A todas as bandas/músicos, o FLAMES pergunta...

Como se conheceram e como decidiram começar esta banda?
Em primeiro lugar, eu e a concha (irmãos), sempre cantámos e tocámos juntos. Tocávamos covers no verão na Av. Da Liberdade em Lisboa. A certa altura comecei a compor originais em casa, que pediam mais instrumentação. Tinha chegado a altura de formar uma banda. Eu e o Vasco já éramos amigos desde a escola de música nos Salesianos de Lisboa, já tínhamos tocado juntos muitas vezes, e naturalmente veio o Vasco encarregar-se da parte rítmica. Com ele veio o Vítor, tocavam juntos noutros projectos. Assim se fez a primeira formação da banda, mais tarde juntou-se o Nuno e o Daniel, que fizeram a banda como ela é hoje.

Porquê este nome para a vossa banda?
Antes da banda se formar eu compunha muita coisa em casa, tinha um Myspace com o meu nome “artístico” da altura, For Pete Sake (Pedro Sacchetti). O qual se manteve, por tocarmos temas que tinham sido compostos originalmente por mim. E pronto, por decisão da banda, ficou!

Quais são os artistas que mais vos inspiram?
Tantos!! Desde Paul Simon, Led Zeppelin, Pink Floyd, Beatles, Creedence, Radiohead, Tame Impala, Jonathan Wilson, the War on Drugs, Unknown Mortal Orquestra, M83, os nossos grandes amigos Capitão Fausto (vejam a entrevista que o FLAMES lhes fez aqui), até coisas mais “pesadas”, Textures, Tool, Porcupine Tree, coisas mais “world music”, Tinariwen, Ayub Ogada, Ali farka touré, tanta coisa. Música com alma para nós diz-nos muito.

Lembram-se do vosso primeiro ensaio? Onde foi?
Foi nos estúdios onde ensaiamos hoje! Nos nirvana estúdios em Lisboa.

Quem é que compõe as vossas músicas?
De maneira geral eu costumo trazer os A´s e B´s para os ensaios, e com a banda desenvolvemos a ideia.

Qual o local onde mais gostariam de actuar?
Tantos também! Heheh Este ano já tocámos e vamos tocar ainda em vários palcos de sonho para nós. Palco Heineken no Alive, Palco EDP no super bock, Fusing... Mas entre os vários palcos em que sonhamos tocar, talvez possa realçar o Palco Mundo do Rock in Rio, o Palco principal do Alive em Portugal, e lá fora, o Hollywood Bowl, Glastonbury, Lolapalooza.. tantos!
 
Que cartaz ou mensagem gostariam de ver ser erguida no meio do público durante um concerto?
Já foi! No público do Alive. Dizia: “Dani és o maior” com corações por baixo.

Lembram-se de alguma situação caricata que tenha ocorrido num dos seus espectáculos?
Várias! Desde amplificadores que não funcionaram, ao Vasco a tocar temas com uma baqueta. Coisas normais que acontecem a tocar ao vivo!

Aos For Pete Sake, o FLAMES pergunta...

Porquê esta mistura de géneros musicais nas vossas músicas?
É algo que nos ultrapassa! Temos um gosto musical muito variado e quando compomos não temos medo de experimentar coisas diferentes, aliás, fazemos questão de o fazer. Depois temos de ver como se pode encaixar as musicas umas nas outras.

Existe algum segredo para conseguirem misturar tantos géneros musicais de uma forma tão harmoniosa?
Acho que é por causa das vozes. É a nossa essência, procurar versos com harmonia, procurar refrões que possam ser cantados pela banda toda e por consequência, pelo publico!

O facto de usarem estes estilos distintos, parece-vos que diminui o vosso número de fãs ou, pelo contrário, permite-vos tocar um maior número de pessoas?
Sim pelo contrario! Até agora, as pessoas que gostaram da nossa musica são de todas as idades e feitios! O que para nós é muito gratificante, transportamo-nos para os ouvidos de qualquer tipo de pessoa.

Vocês são 6 pessoas… 6 músicos. É fácil manterem o consenso sobre as mais diversas coisas? Como mantêm o equilíbrio?
Cada um tem o seu espaço e papel. Curiosamente tudo se liga no final. Por uma única razão, todos amamos este projecto.

Podem explicar aos nossos leitores como surgiu o “Got Soul”, a música que acabaria por ser a campanha da EDP?
O “Got Soul” foi um tema que compus em casa numa tarde, em 2012. Curiosamente acabou por ser o primeiro tema de For Pete Sake a ser exposto para o mundo. Tocámos o tema na Balcony TV em Lisboa nessa altura. Mais tarde, no inicio de 2014, houve um casting para fazer um anuncio para a EDP, no qual nós participámos juntamente com outras bandas. Acabámos por ser escolhidos, e não só, decidiram utilizar a nossa música para a campanha. O que nos fez muito felizes.

O vosso Verão vai ser bastante recheado de música. Onde vos poderemos encontrar?
Sim este Verão está e vai ser incrível! Podem ouvir-nos no super bock dia 18 de Julho, dia 14 de Agosto no Fusing Festival e dia 21 de Agosto no Festins em Castelo Branco.

Quem vos for ouvir na edição deste ano do festival Fusing Culture Experience o que pode esperar da vossa actuação?
Podem esperar um concerto com toda a energia que temos. E uma surpresa ou outra :) 

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