sexta-feira, 25 de julho de 2014

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62ª Entrevista do FLAMES: OCO (banda portuguesa)


OCO


São completamente diferentes do que já ouvimos.
Se quiser aproveitar uma experiência totalmente fora do normal, ouça OCO!
Eles são 5, são de Lisboa, e prometem fazer-vos viajar com a sua música Etno Fusion / Tribal / Chill Out! Preparados?
Venham daí…

Membros: Alban Hall, Pedro Soares, Rui Martins, Jorge Machado e Sérgio Walgood. 

A todos os músicos/bandas, o FLAMES pergunta...

Porquê este nome para a vossa banda? 
Após o nosso primeiro concerto em 2004 no Centro Cultural Olga Cadaval em Sintra, sentimos que tinhamos um projecto nas mão em que deviamos apostar e precisavamos de ter um nome. Na altura, o Alban sugeriu OCO devido ao som transportar para um espaço sem tempo e também devido a grande parte dos instrumentos serem ocos, como por exemplo o Didgeridoo. 

Quais são os músicos/bandas favoritas que vos inspiram? 
Como é natural e sendo 5 elementos existem muitos, como o Nusrat Fateh ali Khan, Ali Farka Touré, Michael Vetter, Ravi Shankar, Ozric Tentacles, Gaudi, Massive Attack, entre outros. Mas também os sons da natureza, sons tribais e xamanicos de várias culturas do mundo. 

Qual é o local onde mais gostariam de tocar? 
Em vários festivais e auditórios pelo mundo. Um deles seria em Woodstock de 1969 ;) 

Quem compõe as músicas? 
O trabalho de composição é feito basicamente por todos os elementos em estúdio, desenvolvendo uma frase, arranjo ou ideia que tenha surgido até chegarmos a um resultado final. Por exemplo, a Amulet música do nosso novo album, começou com um cântico tribal que serviu de base e de estrutura à música e que depois se foi trabalhando e acrescentando outros instrumentos. Cada elemento cria também arranjos para os seus instrumentos se integrarem nas músicas. 

Que cartaz/mensagem gostariam de ver a ser erguida no meio do público? 
É algo que nunca estaríamos à espera num concerto dos OCO, seria surreal :) 
[Mensagem do FLAMES - Força.. alguém que lhes faça uma surpresa e lher erga uma cartaz durante um concerto!] 

Lembram-se de alguma situação caricata que tenha ocorrido num dos vossos concertos? 
Talvez no concerto no Boom Festival em 2008 no palco Sacred Fire. Alguns elementos ficaram doentes devido a uma bactéria e foi complicado tocar nessas condições mas acabou por correr bem. 


Aos OCO o FLAMES pergunta…

Recentemente apresentaram o vosso novo álbum "Beyond Dust and Bones" no Museu do Oriente em Lisboa. Como foi a experiência? 

Foi muito bom, quer em termos de espectáculo e em termos de adesão do público. Foi também um momento especial devido a ser o primeiro concerto com o novo membro Sérgio Walgood, onde apresentámos a fusão dos nossos instrumentos com a parte electrónica. Memorável!

Nos vossos concertos referem que ocorre um “ambiente psicadélico”. Podem explicar-nos melhor em que consiste e o porquê desta escolha?
É uma escolha natural que tem a haver com as nossas influências e também pelas características dos instrumentos utilizados. Consiste em transportar a audiência para essas paisagens e ambientes psicadélicos, sair um pouco da realidade e entrar e navegar noutros mundos paralelos ao nosso. 


Para além da música, que outras coisas gostam de fazer? 
Estar em família, com amigos, viajar e estar em contacto frequente com a natureza. 

A vossa estreia, a nosso ver, foi muito especial. Deu-se num espetáculo de solidariedade a favor de crianças tibetanas. Já se passaram 10 anos desde esse dia. Como recordam o evento? 
Foi uma noite inesquecível que acabou por dar origem aos OCO. Ainda sem termos propriamente uma formação, fomos convidados pelo José Luís da Casa da Cultura do Tibete de Lisboa para participar nesse espectáculo de solidariedade para com as crianças tibetanas exiladas na Índia. Na altura e ainda sem nos conhecermos muito bem aceitámos logo o desafio e criámos uma composição de cerca de 20m que ficou marcada em nós para sempre. Tocámos semi-nus com argila no corpo e na cara e com um pano, tipo saia, para um grande auditório do Olga Cadaval cheio. Foi um momento muito tribal e autêntico que nos uniu e que foi criado pelo Alban Hall, Pedro Soares, Ruben Branco, Miguel Ângelo e pelo Manuel de 7 anos que participou conosco a representar as crianças de todo mundo. 

A vossa música é, sem dúvida, pioneira em Portugal. Como tem sido o feedback das pessoas? 
Tem sido um retorno bom, com gratidão e apoio. Por vezes com alguma surpresa pela positiva da parte do público, principalmente ao vivo onde se surpreendem não só pelo que escutam mas também pela performance e pelo que sentem. 

Onde vos podemos encontrar nos próximos tempos? 
De momento temos as seguintes datas: 

Dia 26 de Julho no Meo Out Jazz no Martim Moniz em Lisboa 
Dia 5 de Agosto na abertura do Chill Out no Boom Festival em Idanha a Nova 
Dia 25 de Outubro no Centro de Artes em Portalegre 

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