Nelson Freitas encerra digressão no Campo Pequeno, a 22 de outubro
A digressão de verão “Ride or Die”, de promoção ao álbum “Four”, chegará ao fim em Lisboa.
Nelson Freitas é não só dos artistas mais populares da actualidade, mas também influentes, tendo vindo a conquistar milhares de pessoas de norte a sul do país, e além-fronteiras, com a sua mescla de sonoridades que vão do zouk ao r&b, passando pela kizomba, hip hop e soul. O cantor encontra-se a promover o seu mais recente álbum, “Four”, e a 22 de outubro vai dar no Campo Pequeno, em Lisboa, um espectáculo especial de encerramento desta digressão de verão, intitulada “Ride or Die”.
Os bilhetes já estão à venda nos locais habituais e na Ticketline e o preço vai dos 20 aos 28 euros.
Neste concerto não vão faltar os vários êxitos de “Four”, como “Miúda Linda” e “Break of Dawn”, não esquecendo, obviamente, os temas dos álbuns anteriores. O espectáculo contará ainda vários convidados, que serão desvendados ao longo das próximas semanas.
O álbum “Four” é um dos grandes sucessos do percurso de Nelson Freitas tendo entrado directamente para o topo da tabela de vendas nacional e atingido o primeiro lugar no iTunes de Portugal. No disco contou com colaborações de Mayra Andrade, Mikkel Solnado Loony Johnson e Richie Campbell.
Dia 22 de outubro no Campo Pequeno é a data ideal para finalizar este ciclo tão rico na carreira de Nelson Freitas, numa festa única e especial de celebração de uma das grandes vozes da actualidade.
Relembrem a entrevista que o Nelson deu ao FLAMES há uns meses atrás!
Nelson Freitas está de volta com um fantástico álbum. Caso queiram espreitar a entrevista que o artista deu ao FLAMES basta clicarem aqui.
Foi quando preparava a entrevista dele que percebi como Nelson Freitas tem trabalhado tanto na área da música e como tem tanta experiência. Não foi então por acaso que reparei que neste álbum Nelson Freitas fez colaborações com inúmeros artistas de qualidade como Richie Campbell, Mikkel Solnado, Loony Johnson ou mesmo Mayra Andrade.
Para mim é impensável já pensar em kizomba sem pensar em Nelson Freitas! No entanto, o kizomba que ele nos apresenta é bastante diferente do tradicional, apresentando outras sonoridades misturadas, como R&B, hip hop ou soul por exemplo. E é este casamente entre sonoridades que resulta tão bem.
Para mim o single "Miúda Linda" é mesmo o mais interessante. Adoro a sonoridade. Mas uma coisa que gostei em todo o álbum foi a atmosfera que cria. É impossível, a meu ver, meter o álbum a tocar, e não tem vontade de dar uns passos de dança.
Como referi, as sonoridades entre as músicas são bem variadas. Não é apenas a utilização de línguas diferentes que faz esse efeito, nem as múltiplas participações. É a experiência que Nelson Freitas imprime em cada um dos seus trabalhos. Sem dúvida um dos melhores trabalho do músico até ao momento.
Se vos digo "Bo tem mel" sabem que estou a falar de Nelson Freitas. O músico traz-nos agora um novo álbum, perfeito para os fã do género kizomba com mistura de ReB e HipHop. Desafio-vos a ouvir o álbum Four sem sentir uma vontade louca de se moverem. Eu não consegui, pois o ritomo é absolutamente viciante. No entretanto, deixo-vos a mais recente entrevista do FLAMES precisamente com Nelson Freitas.
O Nelson está sempre a viajar. Existe no entanto algum país ou algum lugar onde nunca foi mas onde gostaria muito de levar este seu novo álbum "Four"?
Sim, há. Amava ir à China e ao Japão. Nunca fui a essa zona do mundo... à Ásia. Gostava de lá ir apresentar o Four.
Lembra-se de alguma história engraçada ou caricata que lhe aconteceu em algum concerto?
Hum... por acaso nunca me aconteceram coisas assim muito loucas. Quando estou no palco foco-me na melodia, nas letras e sinto a música. Não me lembro assim de uma coisa muito muito louca (risos).
A música "Bo tem mel" foi um sucesso estrondoso. O Nelson sentiu a responsabilidade desse sucesso para a criação deste novo álbum?
Não necessariamente. Isto porque, nesta área, se começarmos a pensar desta forma começamos a pressionar-nos demasiado, e isso leva a que vejamos o mundo de uma forma totalmente errada. Eu faço música que vem do coração. Não penso: "Ok isto foi um grande sucesso, vamos tentar fazer algo similar". Não é assim que eu penso quando faço música. Acho que se eu sinto a música e se ela me sai do coração, o mundo vai senti-la também.
Este novo álbum conta, mais uma vez, com a participação de outros artistas como Richie Campbell e Mayra Andrade para citar apenas alguns. Como é que o Nelson decide que quer a participação de um artista numa música? Como é que escolhe um artista específico para determinada música?
Estou sempre a ouvir música, sempre, e estou muito atento ao que se faz por aí. Quando eu faço uma música eu penso logo numa determinada pessoa. Às vezes sei que não será possível ter aquela pessoa na música, mas outras vezes tenho conseguido gravar com os artistas que me vêm à mente quando estou a construi-la. Quando fiz a música “Break of Dawn” pensei logo no Richie Campbell. Liguei-lhe, disse-lhe para vir, ele gostou da música e ficou. Já com a Mayra o processo foi completamente diferente. Sou grande fã do trabalho dela e admiro-a. Então falei com ela, mostrei-lhe uma música, mas ela não gostou. No entanto, ficou interessada em ouvir outras coisas, outras músicas e acabou por gostar da "Nha Baby". Adaptamos a música e assim ficou. Neste caso foi totalmente diferente com o que aconteceu com o Richie Campbell...
Neste novo álbum o Nelson continua a apresentar músicas onde utiliza diversas línguas. Porquê esta escolha?
Isto tem a ver com o facto de eu, por dia, lidar com pessoas que falam diferentes línguas. Por isso eu por dia tenho de falar entre 4 a 5 línguas diferentes... normalmente o inglês, o crioulo, o holandês, um bocado de português também... Por isso o meu cérebro e a minha mente já processa as coisas desta forma. Quando penso numa música ou quando a estou a criar parece que a minha mente já me diz em que língua é que deve ficar. Quando crio uma música penso logo "esta música ficaria melhor nesta língua" ou "este beat está a puxar por esta língua". No fundo tem a ver com a forma como a minha mente já processa as coisas.
Li algures que a música "Bo tem mel" foi criada de forma totalmente espontânea. O Nelson tentou ser espontâneo também neste novo disco?
Essa é uma boa pergunta! Acho que este álbum foi um pouco mais pensado, mas suportado totalmente naquilo que eu sinto. Inicialmente eu não penso que quero fazer isto ou aquilo. Mas para a criação do álbum como um todo é necessário que depois se repensem alguns aspectos. Mas inicialmente faço sempre as coisas de forma espontânea. Sinto uma música, vou para o estúdio, faço o beat e faço o que me sai no momento. Mas depois para a terminar, tens de a repensar, tens de reflectir sobre ela. Ententes? É um processo que inicialmente é espontâneo.
Neste novo álbum o amor está muito presente, quase como se fosse uma personagem principal. É o caso de “Miúda Linda” e “This Love”, mas na verdade o amor está sempre presente em quase todas. O Amor está sempre presente em tudo o que o Nelson faz?
Sim, acho que está sim! O Amor é algo que deveria estar sempre presente. Em tudo. Se olharmos para o "Top 10 Charts" mundial, 'praí 80% das músicas que lá estão são "love songs". Por isso sim, acho que o amor está sempre presente na música e está sempre presente na minha vida (risos). Fiquei com ideia que o Nelson trabalha com o seu irmão. É verdade?
Sim sim, é verdade.
É fácil trabalhar com um membro da sua família?
Nem sempre é fácil trabalharmos com membros da família e com amigos, mas por acaso eu trabalho com familiares e pessoas amigas. Às vezes é verdade que choco com o meu irmão, nós não estamos sempre de acordo em tudo, mas para o bem da música conseguimos sempre dar a volta à situação. Uma coisa que fazemos é nunca misturar as questões pessoas para o bem da música por isso acaba por correr bem.
Muito obrigada ao Nelson pela sua simpatia e disponibilidade e, mais uma vez, parabéns pelo seu mais recente trabalho!
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