quinta-feira, 28 de março de 2013

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Anime: D-Gray Man






Ano de Estreia: 2006
Género: Drama, Aventura, Acção
Nº Episódios: 103
Criador: Osamu Nabeshima


Existem, actualmente, centenas de animes publicados. E a cada ano que passa mais algumas dezenas deles são produzidos. Por isso mesmo, é fácil sentirmo-nos algo perdidas e assoberbadas sempre que vamos começar a ver um novo anime, já que a oferta é, de facto, imensa! Assim, normalmente consultamos foruns e blogues para saber a opinião de outros fãs de anime para saber quais são aqueles que agradam a um maior número de pessoas... e eis que, desta forma, um dia descobrimos D-Gray Man, um anime que, invariavelmente, aparecia no top da maior parte dos fãs.
 

A história decorre em finais do século XIX, numa altura em que uma organização, a Ordem Negra, canaliza todos os seus esforços na luta contra o Conde Milénio, um ser malvado que tem como objectivo destruír a Humanidade, utilizando para isso o seu exército de Akumas. Ora estes Akumas mais não passam de almas de pessoas que faleceram e cujos entes queridos decidiram culpar Deus por essa fatalidade; essas almas são, então, alteradas e transformadas em verdadeiros monstros.
E com que arma é que a Ordem Negra enfrenta os Akumas? Com Exorcistas, claro está! Estes, são os únicos capazes de utilizar a única arma que pode destruír Akumas, a Inocência, e, por isso mesmo, são a última esperança da Humanidade nesta perigosa guerra.
E é assim que surge o protagonista, o jovem Allen Walker, um recém-formado Exorcista, com capacidades acima da média que decide dedicar a sua vida ao combate ao malvado Conde Milénio.
 
 
A nossa opinião acerca do anime não podia ser mais contrária àquela dos vários fãs desta história em todo o mundo: não gostámos!
A nossa antipatia por esta história foi tão grande que não conseguimos avançar além do 20º episódio.
Logo desde o início achámos que esta história, esta guerra entre um estranho e nada interessante antagonista, o Conde Milénio, e a Ordem Negra era demasiado recambulesca e sem grande interesse. Contudo, decidimos continuar a visualizar "D-Gray Man" na esperança de que, tal como já nos aconteceu com outros animes, a história começasse a ficar mais empolgante e nos conquistasse. No entanto, tal não aconteceu e, assim, a grande previsibilidade da história, as personalidades insípidas da maioria das personagens e a ausência de um argumento profundo e bem construído fizeram-nos desistir deste anime.
Para muitos, poderá ter sido um erro; não temos qualquer problema em admitir que, não tendo visto mais do que 20 episódios, podemos ter perdido "aquilo que torna este anime tão popular". Contudo, o tempo escasseia e os vários animes com que nos cruzamos no mundo online fazem-nos apostar apenas em histórias que nos conquistem no primeiro minuto ou, pelo menos, que não demorem muitos episódios a fazê-lo. 

quarta-feira, 27 de março de 2013

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7ª Entrevista: Paulo Freixinho (autor de palavras cruzadas, de um livro, e músico)


Paulo Freixinho


Fez artesanato, tocou baixo numa banda e foi desenhador gráfico... os dicionários mudaram-lhe o rumo... é autor de Palavras Cruzadas há mais de 20 anos... para desenrugar o cenho (desanuviar), pinta e voltou à música. Editou a sua primeira revista em 1990, a ‘Jogos Cruzados’. Paralelamente, iniciou uma colaboração com a Agência Feriaque que resultou em milhares de passatempos. Elabora Palavras Cruzadas para a revista Caras (Feriaque), Público (Feriaque), Jornal de Notícias (Feriaque), Selecções Reader's Digest, A Voz de Trás-os-Montes, Point24 (Luxemburgo), Portugal Post (Alemanha), entre outros. É adepto das Redes Sociais. Aos 40, redescobriu um prazer: Ler... durante a leitura vai anotando palavras. Tem uma palavra preferida: Xurdir... significa: fazer pela vida.

O seu Filme favorito: À Procura de Nemo (Disney e a Pixar).
O seu Livro favorito: Não consigo deixar só um… destaco quatro: ‘Ensaio Sobre a Cegueira’, de José Saramago; ‘Ernestina’, de J. Rentes de Carvalho; ‘Nenhum Olhar’, de José Luís Peixoto e ‘O Pintor Debaixo do Lava-Loiças’, de Afonso Cruz.
O seu Anime favorito: Sou do tempo da Abelha Maia e da Heidi, adorávamos aquilo.
O seu Manga favorito: Não sei se estou a dizer alguma asneira mas penso que Manga é uma coisa mais moderna… mas achava piada ao Shin-chan.
O seu Evento/Espectáculo de música/Programa de Entretenimento favorito: Destaco a Feira do Livro de Lisboa. Na música destaco quatro nomes: Taxi, Sétima Legião, The Smiths e Paul Weller… vi ao vivo as duas primeiras bandas, adoraria ter visto ao vivo os dois últimos nomes (embora seja ainda possível ver Paul Weller… mas já gostei mais)… aconselho que assistam a um concerto da banda portuguesa The Soaked Lamb e, claro, que não percam o lançamento de um (planeado) disco da minha banda cujo nome ainda está no segredo dos deuses… ;-)…
A sua Série de televisão favorita: Cuidado Com a Língua! (RTP)
 
Livros publicados: Palavras Cruzadas com Literatura (Quetzal)


Siga o trabalho do autor no seu blog: http://palavrascruzadas-paulofreixinho.blogspot.pt/
O autor tem palavras cruzadas que podem ser imprimidas para que todos se divirtam a preencher!

Obrigada por ter aceitado o nosso convite. A sua obra (mais especificamente, o seu livro), a nosso ver, é SUPER original. Pode-nos contar um pouco como surgiu esta ideia? 

‘Palavras Cruzadas com Literatura’ é mais que um livro, é o realizar de um sonho. Há muito que pretendia levar as Palavras Cruzadas para o livro. Já tinha editado uma revista mas o livro era um sonho. Aos 40 anos decidi tornar-me num leitor (compulsivo). Tinha muita curiosidade em perceber que palavras menos conhecidas eram utilizadas pelos autores lusófonos. Comecei a partilhar esse meu gosto e essas palavras no twitter ao mesmo tempo que publicava no blogue Palavras Cruzadas com algumas das palavras anotadas durante a leitura. No twitter comecei a adicionar editoras aos meus contactos. A Quetzal foi a editora que mais interagiu comigo, um dia enviei-lhes uma mensagem privada: “Para quando um autor de Palavras Cruzadas na vossa editora?”… responderam… pouco tempo depois estava a ter uma reunião com o Francisco José Viegas… e realizámos um sonho comum: lançar um livro de Palavras Cruzadas… com Literatura. O livro está dividido em doze capítulos… doze autores: Almeida Garrett, Agustina Bessa-Luís, Luís Vaz de Camões, Florbela Espanca, Vergílio Ferreira, Dinis Machado, José Luís Peixoto, Fernando Pessoa, Eça de Queirós, J. Rentes de Carvalho, José Saramago e Miguel Torga.


É adepto de redes sociais. A seu ver, qual a mais-valia das mesmas? Ajudou na divulgação do seu trabalho? 

Na resposta anterior já ficou bem patente a importância das Redes Sociais. As Redes Sociais permitiram uma aproximação aos escritores e às pessoas que gostam de Palavras Cruzadas. Apesar de ter no blogue o meu principal “aliado”, nas Redes Sociais as coisas acontecem mais rapidamente… embora também desapareçam mais rapidamente… ;-)… Presentemente, o Facebook é o espaço onde estou mais presente. A criação de páginas permite uma melhor organização de conteúdos e interagir com as pessoas de uma forma rápida e muito diferente de um blogue. As Redes Sociais, deram origem a esta entrevista… ;-)… PS: Depois de lerem a entrevista, vão lá «gostar» das minhas páginas… ;-)…
De todos os “tipos” de palavras cruzadas que já fez, quais os que lhe deram (dão) mais prazer?
Claro, as do meu primeiro livro deram-me um prazer enorme… mas destaco as Palavras Cruzadas onde utilizo algum do vocabulário anotado durante a leitura e as parcerias que faço com os autores onde lhes lanço o desafio de sugerirem seis palavras que gostassem de ver num passatempo.

Como foi a criação da revista ‘Jogos Cruzados’? Pode-nos contar os aspectos que acha mais interessantes/relevantes do processo de criação da mesma?

A ‘Jogos Cruzados' foi lançada com um colega do atelier gráfico onde trabalhei… há mais de 20 anos. O número 1 saiu em Junho de 1990, teve uma tiragem de 10 000 exemplares e as vendas não foram más, aliás, foi o número que vendeu melhor. Foram publicados 22 números, o último dos quais, em Março de 1992. Achei que, graficamente, as revistas da altura eram muito fracas. As coisas ainda eram feitas de modo muito “artesanal”… ainda sem computador… fotocópias, colagens, tinta da china e máquina de escrever… os passatempos ainda eram “fraquitos”… ;-)… mas a revista levou-me à Agência Feriaque, onde comprava as bandas desenhadas… comecei a fazer passatempos para a Agência e essa colaboração dura até hoje.
Quais as palavras mais engraçadas e desconhecidas que acha que os nossos leitores gostariam de conhecer? 

Uredo: comichão
Endefluxado: constipado

Blandícia: mimo

Bambúrrio: acaso feliz
E, obviamente, as três palavras que mais me têm acompanhado: Ósculo (beijo), Amplexo (abraço) e a tal palavra: Xurdir (fazer pela vida).


Qual foi o tipo de público que mais o surpreendeu? 
O público mais jovem… adoro ir às escolas. Nas escolas encontro um público interessado e participativo… por vezes, chega a ser comovente.

Tem mais algum projecto em mente? Quer-nos falar sobre isso ou está, ainda, no “Segredo dos Deuses”?

Esse é o meu principal “defeito”… não tenho uma gaveta cheia de planos, tenho uma cabeça cheia (na cabeça cabem mais ideias)… ;-)… Pretendo lançar muitos mais livros… pretendo chegar ao Brasil (talvez aconteça em breve) e, já que 2013 é o ano do Centenário das Palavras Cruzadas, gostaria muito de lançar o ‘Sabe Mais k(que) os teus Pais’ em papel (sim, as Palavras Cruzadas devem ser feitas em papel) e chegar ao maior número de crianças possível… convém dizer que no ‘Sabe Mais…’ não estou sozinho… há uma escritora e contadora de histórias, a Sílvia Alves (a Bruxinha) e uma designer, a Maria del Toro, que faz as ilustrações.
O nosso anterior entrevistado, o escritor Andreas Steiner, teve como desafio deixar uma pergunta ao próximo autor sem saber de quem se tratava (Pode ver a entrevista aqui: (http://flamesmr.blogspot.pt/2013/03/entrevista-ao-autor-andreas-steiner.html). A pergunta foi a seguinte: “O que mais se arrepende de NÃO ter feito até agora?”
Não me arrependo de nada, mas deveria ter sido mais aplicado nos meus tempos de escola… ;-)… compenso essa falha procurado saber mais todos os dias… e assim vou seguindo este meu caminho e realizando alguns sonhos.

 
Se pudesse, o que é que perguntaria ao próximo entrevistado/a (ainda a definir)?
Faz Palavras Cruzadas?... ;-)…

segunda-feira, 25 de março de 2013

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Série: Vermelho Brasil



 
Título Original: Brazil Red
Ano de Estreia: 2011
Género: Histórico, Romance, Aventura
Nº Episódios: 4
Produtor: Sylvain Archambault
 

De vez em quando cruzamo-nos com algumas preciosidades completamente por acaso. E foi isso mesmo que aconteceu com a mini-série "Vermelho Brasil", que ficámos apenas a conhecer no dia da sua estreia em Portugal.
 
 
A história, verídica, relata uma tentativa do império Francês, no séc. XVI, de conquistar o Brasil ao povo português.
Assim, tudo começa em 1564 quando os franceses invadem a costa brasileira com o objectivo de derrubar João da Silva (papel brilhantemente interpretado pelo português Joaquim de Almeida), o português responsável pelos trabalhos desenvolvidos pelo povo lusitano naquelas terras.
A guerra vai começar e franceses e portugueses utilizarão tudo o que estiver ao seu alcance para conquistar este novo e fantástico mundo, o Brasil.
 
Apesar de, de forma algo descarada, a série apresentar os franceses como os heróis e os portugueses como os maus da fita (o que em termos históricos não fará muito sentido), não pudémos de deixar de apreciar imenso esta série!
Embora "Vermelho Brasil" tenha apenas 4 episódios, a história foi desenvolvida de uma forma sublime, dando a oportunidade ao espectador de conhecer melhor as principais motivações que dirigiam os guerreiros da época, ou seja, todas as guerras religiosas, os nacionalismos, o problema dos nativos que foram feitos escravos, as guerras de poder entre líderes dos diferentes grupos... Assim, a série ganha uma grande importância didáctica, ao tornar-se numa verdadeira lição de História.
Como se isto não bastasse, ainda há outros pormenores adicionados à história de "Vermelho Brasil", também eles factos verídicos, que tornam esta série ainda mais interessante, tal como por exemplo, o estilo de vida dos índios brasileiros e as disputas que também estes têm entre diferentes tribos. Contudo, o principal destaque vai mesmo para o amor proibído de dois irmãos que viajaram com a comitiva francesa, Just e Colombe, que se vêem envolvidos nesta guerra e perseguidos por todas as regras da sociedade a que pertencem.    
Esta é uma mini-série definitivamente a não perder para todos os apaixonados por História!

domingo, 24 de março de 2013

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6ª Entrevista: Andreas Steiner (escritor & ilustrador)


Andreas Steiner


Website do Masters of Psychotherapy em português: http://www.mastersofpsychotherapy.de/portugal.html


Qual é a sua nacionalidade: Autríaca (mas nasceu na Alemanha)

O seu Filme favorito: Bram Stoker’s Dracula (Francis Ford Coppola)
O seu Livro favorito: Krabat (Otfried Preußler)
O seu Anime favorito: Princess Mononoke
O seu Manga favorito:  Não tenho
O seu Evento/Espectáculo de música/Programa de Entretenimento favorito: Não tenho
A sua Série de televisão favorita: Não tenho


Pode-nos falar um pouco acerca do seu livro? 

[Could you tell us a little bit about your book?]



Claro! Chama-se "The Sleeping City" um romance sobre amor e morte, medo e redenção, ligações invisíveis e sobre o que pode acontecer depois da morte. Um jovem escritor é atormentado por terríveis pesadelos e apercebe-se que é a vida dramática e a morte do seu avô que mantém estes sonhos. Toda a história é muito atmosférica, assombrada e cheia de suspense  porque o seu ancestral morto continua a existir num mundo paralelo numa cidade bizarra, escura e mórbida. Ambas as personagens, no agora e no além, procuram-se uma à outra e finalmente encontram-se graças a Leni, uma mulher clarividente que consegue olhar para ambos os mundos. Uma saga familiar muito incomum  no background do século XX, onde os leitores e as personagens principais aprendem como é que os acontecimentos históricos influenciam toda a sua vida e como o amor entre gerações é capaz de evocar problemas mas, também, curar a alma. 





[Of course! The name is "The Sleeping City", a novel about love and death, fear and redemption, invisible bindings and what might happen after life. A young writer is tormented by  terrible nightmares, and he realizes, that it’s the dramatic life and death of his grand-grandfather he keeps on dreaming of. The whole story is very atmospheric, haunting and suspensful, because the dead ancestor is still existent in a parallel world, a bizarre, dark and morbid city. Both characters, in the now and the beyond, start to search each other, and finally they meet with the help of Leni, a clairvoyant young woman who is able to look into both worlds. A very unusual family saga on the background of the whole 20th century, where reader as well as the main characters lern, how much the historical events influence their whole life, and how love between the generations conjures problems and heals the soul as well.]


O seu romance reflecte um pouco o seu trabalho como psicólogo?
[Does it reflects a little bit your work as a psychologist?]


Sim, claro. Sou um hipnoterapeuta e um terapeuta sistémico. Tornou-se uma parte importante do meu trabalho o "olhar" para a história familiar porque acredito que o script interno da alma é fortemente influenciado por todas as coisas dramáticas que aconteceram no passado tal como importantes psicoterapeutas como Ivan Boszormenyi-Nagy ou Mara Selvini-Palazzoli descreveram nos seus livros. Para as nossas mentes inconscientes, a morte não existe - os nossos antepassados continuam à nossa volta porque pensamos neles, aprendemos com eles, talvez observando padrões, mas também menos ou tabus dos nossos pais e avós. Assim, muitas pessoas carregam cargas pesadas que, na verdade, pertencem a outros. Essas identificações podem ser resolvidas olhando para o passado.  Tudo o que eu fiz no meu romance foi escrever como se a morte REALMENTE estivesse ali, e o que fariam se pudessem ver o que os seus netos experienciam; talvez cuidar, guardar, salvar... e ficar contentes quando os seus descendentes estão bem. 


Yes, indeed. I am hypnotherapist and systemic therapist.  It has become an important part of my work to look on the family history, because the inner script oft he soul is strongly influenced by all dramatic things happened in the past, just like important psychotherapists like Ivan Boszormenyi-Nagy or Mara Selvini-Palazzoli described in their books. For our unconscious mind, death does not exist – our ancestors are still around us, because we think oft them, have learned from them, maybe by watching patterns, but also fears or taboos from our parents and grandparents. So many people are carrying heavy loads who really belong to others. Those identifications can be solved by looking on the past. All I did in my novel is to write down how it would be if the dead REALLY would be here, and what they would do, if they could see what their grandchildren experience; maybe caring, guarding, saving, ... and beeing glad when their descendants are well.  


No nosso ponto de vista o Andreas é um verdadeiro artista: não só escrever como também pinta. Pode-nos contar se é fácil para si combinar os dois? 

[In our point of view you are a true artist: not only in writing but also in painting. Can you please tell us if it is easy for you to combine the two?]



Acredito, como Irvin Yalom, que a boa psicoterapia é uma espécie de artes e ofícios. Encontram-se muito unidas. C. G. Jung sempre trabalhou com a arte e símbolos, Milton Erickson contava histórias figurativas em vez de expressar teorias aos seus clientes.  Muitos livros de psicologia usam caricaturas para que as coisas sejam mais facilmente entendidas. Eu comecei como um artista, tenho desenhado figuras desde que me lembro. Por isso, não só é fácil combinar a arte e a psicoterapia como não há outra forma para mim. 




I believe, like Irvin Yalom, good psychotherapy is a kind of arts and crafts. It is very closed together. C. G. Jung always worked with art and symbols, Milton Erickson told figurative stories instead of prosing theories to his clients. Many psychological books use caricatures to make things better understandable. I started as an artist, I have drawn pictures as long as I can think. So it is not only easy to combine art and psychotherapy, there is no other way for me.


Sabemos que também gosta de combinar psicterapia com a arte. Pode explicar aos nossos leitores como o faz?

[We know that you also like to combine psychology to art. Can you explain to our to readers how do you do that?]



Mostrando figuras, ouvindo música, vendo filmes ou contando histórias, são técnicas maravilhosas para se fazer terapia. É divertido, intenso, profundo e muito mais eficaz do que conversas teóricas e chatas. Acredito que os humanos são mais emocionais do que intelectuais, precisamos de figuras e histórias para entender. 


Showing pictures, listening to music, watching movies or telling stories are magnificient techniques of  doing therapy! It is fun, intensive, in depth, and much more effective than boring theoretical conversations.  I think, humans are more emotional than intellectual, we need pictures and stories to understand.

Como lhe surgiu a ideia das suas cartas o Masters of psychotherapy? (Podem ser adquiritas em português aqui - http://www.mastersofpsychotherapy.de/portugal.html
[How did you had the idea for your cards: Masters of psychotherapy? (Buy them here - http://www.mastersofpsychotherapy.de


Foi uma velha ideia, também fiz caricaturas dos meus professores na escola, e mesmo um baralho de cartas com eles. Apenas peguei nessa ideia. Jeff Zeig, um amigo meu, gostou muito das cartas e encorajou-me a completar. Vou fazer uma versão melhorada no próximo congresso de "evolução da psicoterapia" este ano. 


That is a very old idea, for I already made caricatures of my teachers in school, and even a deck of cards with them. I just picked up this idea. Jeff Zeig, a friend of mine, liked the cards very much and encouraged me to complete it. I will do an enhanced version fort he upcoming convention „evolution of psychotherapy“ this year.  

O nosso anterior entrevistado, o autor Carlos Santos Oliveira, teve como desafio deixar uma pergunta ao próximo autor sem saber de quem se tratava (Pode ver a entrevista aqui: (http://flamesmr.blogspot.pt/2013/03/entrevista-ao-autor-carlos-oliveira.html). A pergunta foi a seguinte: "Seria capaz de viver sem a escrita?"
[“Will you be able to live without writing?”]


Sim seria. Penso que iria desenhar mais. Mas sem me poder expressar ficaria deprimido.


Ow. Yes, I will. I think I would draw more pictures instead. But without expressing myself I would get depressive.

O que gostaria de perguntar ao nosso próximo entrevistado?
[What would you like us to ask to our next interviewee?]


O que mais se arrepende de NÃO ter feito até agora?


What do you regret most you have NOT done till now?

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28º Passatempo do FLAMES (em parceria com a Editora COISAS DE LER)


A nossa opinião - aqui - http://flamesmr.blogspot.pt/2013/03/livro-oscar-wilde-historias-volta-da.html

Autore(s): Oscar Wilde e Bruno Schiappa (escritor do prefácio)
Título: Histórias à volta da mesa
Reedição: 2002 
Nº páginas: 139
EditoraCoisas de Ler

O FLAMES, em parceria com a Editora Coisas de Ler tem, para oferecer, 1 exemplar deste livro que tanto nos deliciou. Prontos para ganhar? Toca a preencher o formulário! Têm até ao dia 2 de Abril para o fazer... Boa Sorte!

Nota: O FLAMES não se responsabiliza por extravios ou qualquer dano que o prémio sofra durante a sua entrega. O seu envio será, gentilmente, feito pela Editora.

 
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27º Passatempo do FLAMES (em parceria com o autor João Cunha Silva)




Boa noite (madrugada) a todos os participantes do nosso 26º Passatempo.
A vencedora, que vai receber em casa um exemplar do livro "A Maria da Lua" foi a nossa seguidora Beatriz Azevedo. Parabéns. Irá receber um e-mail nosso.

MAS, tal como anunciamos na nossa página do facebook, as surpresas não acabam aqui e, para todos os nossos participantes, temos um passatempo EXCLUSIVO. Lembram-se que, para participar no nosso passatempo, era necessária a criação de uma frase que começava por "A Maria da Lua..."? Pois bem. Vocês irão receber um e-mail com mais instruções. O vencedor irá ganhar um MARCADOR DE LIVROS da Maria da Lua e será considerada, ainda a MELHOR frase. Fiquem atentos aos vossos e-mail e... BOA SORTE!

Título original: A Maria da Lua

Autor: João Cunha Silva
Ilustrações: Maria João Cunha
EditoraChiado Editora
Página facebook do livro - https://www.facebook.com/AMariaDaLua

quinta-feira, 21 de março de 2013

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Livro: Oscar Wilde - Histórias à volta da mesa


Autore(s): Oscar Wilde e Bruno Schiappa (escritor do prefácio)
Título: Histórias à volta da mesa
Reedição: 2002
Nº páginas: 139
Editora: Coisas de Ler

Foi num destes dias, em que começou a chover, que pegámos neste livro e... só o pousamos quando acabámos. Se houve livro que excedeu as nossas expectativas foi este. Bastante interessante por dois aspectos:

1- Por um lado, aprendemos IMENSO sobre o autor. Muitas coisas que não sabíamos nem tínhamos, sequer, ouvido falar...
2 - Em segundo lugar, porque as histórias de Oscar Wilde são DELICIOSAS

Depois do Prefácio feito pelo autor e de uma introdução onde ficamos a conhecer mulher o escritor Oscar Wilde, lemos uma série de histórias contadas por ele (oralmente, e há quem diga que ele fosse melhor a contá-las do que a escrevê-las), sempre com uma pequena explicação que antecede o mesmo. ADORÁMOS as histórias. São todas pequeninas (as mais compridas têm 3 páginas no máximo; as mais curtas têm meia página). Para além do mais, o livro encontra-se dividido em 4 secções: Episódios, Fábulas, Contos Bíblicos e Poemas em Prosa.

Quase toda a gente conhece (ou já ouviu falar) do livro O Retrato de Dorian Gray. Trata-se de um clássico. Agora, não sabíamos que Oscar Wilde escrevia contos tão interessantes e não sabíamos que ele gostava TANTO de as contar, em qualquer ocasião. Muitos deles eram contados e re-contados e por isso iam sofrendo algumas alterações. Infelizmente, muitos não foram publicados mas, felizmente, apareceu este livro. Com o intuito de nos dar a conhecer 30 dessas histórias inéditas, o livro faz a compilação destas histórias.

Graças às introduções de cada conto, ficamos a saber sobre a vida do autor e a conjectura social que envolvia a escrita de cada de cada conto. 

Trata-se de uma leitura incontornável para qualquer leitor assíduo das obras de Oscar Wilde, ou simplesmente para alguém que prefira contos a romances. Mesmo quem nunca leu nada do autor, a nosso ver, deve dar uma oportunidade a este livro, pois é absolutamente delicioso. 

terça-feira, 19 de março de 2013

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Filme: A vida de Pi




Título Original: Life of Pi
Ano de estreia: 2012
Género: Aventura, Fantástico
Realizador: Ang Lee


Não é todos os dias que um filme é nomeado para 11 Óscares (!), nomeadamente em algumas das mais importantes categorias ("Melhor filme", "Melhor realizador"), ...).  É verdade que "apenas" ganhou 4, mas todo o burburinho à volta desta história, aliado a um trailer interessante e surpreendente, despertaram em nós uma ENORME vontade em ver "A vida de Pi".
 
 
A história fala-nos da aventura vivida por Pi Patel, um jovem indiano que sofre um naufrágio, juntamente com a sua família, enquanto emigravam para um outro país, juntamente com todos os animais do seu jardim zoológico, em busca de uma vida melhor.
Infelizmente, Pi é o único sobrevivente do naufrágio. Único, claro está, se não contarmos com os animais que também resistiram à tempestade e que, com o jovem indiano, partilham um pequeno bote salva-vidas: uma zebra, uma hiena, um orangotango e um tigre.
Assim começa a aventura de uma vida... uma aventura que irá testar todos os limites, possíveis e imaginários, do jovem Pi! 
 
 
Este filme foi, para nós, a maior desilusão do ano! Se calhar podemos chocar muitas pessoas com esta afirmação, mas a verdade é que, "A vida de Pi", não passou de um filme normalíssimo para nós.
Admitimos que o facto de termos expectativas muito elevadas de início poderá ter contribuido para este sentimento que nos assaltou no fim do filme, ou não estivessemos nós à espera de um dos melhores filmes de sempre... mas, também não é menos verdade que, para nós, "A vida de Pi" não trouxe nada de novo ao que na 7ª arte já se tinha feito até então: uma história de conteúdo fundamentalmente filosófico, sobre a vida, sobre a força de viver e o quão resistentes podemos ser em situações extremas...tudo muito bonito mas sem nada de novo, a nosso ver.
O destaque positivo fica para os efeitos especiais (o filme ganhou mesmo o Óscar nesta categoria) que são, verdadeiramente, espectaculares!
Em suma, "A vida de Pi" não passa de um filme com bons efeitos especiais mas com uma mensagem já bastante "desgastada" que acaba por se tornar bastante aborrecida. 

segunda-feira, 18 de março de 2013

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5ª Entrevista: Carlos Santos Oliveira (escritor)


Carlos Santos Oliveira



Carlos Santos Oliveira nasceu na Chamusca, no Ribatejo, onde durante alguns anos exerceu a profissão de jornalista. Desenvolveu ainda actividades como animador de rádio e actor.
Viveu no Brasil, país onde frequentou o curso de Línguas e Literatura Moderna e foi membro do CIP (Centro de Imigrantes Portugueses), que realizava eventos de divulgação da cultura portuguesa.
Bacharel em Comunicação, foi professor nos Açores e é actualmente oficial de justiça. Tem inúmeros textos publicados em vários jornais e alguns dos seus poemas fazem parte de colectâneas de poesia.
Em 2008 publicou o romance É Tão Fácil Morrer, em 2009 o livro de poesia Redes e o livro de relatos Sentenças da Vida. No ano de 2010 publicou o livro infanto-juvenil A Lição do Rinoceronte e em 2011 o livro de estórias Os Filhos Não São Maus.Os seus últimos dois livros intitulam-se O Peso das Gordas... e Um Menino Feliz na Chamusca.
 
Qual é a sua nacionalidade: Portuguesa
O seu Filme favorito: “O Crepúsculo dos Deuses”, realizado por Billy Wilder.
O seu Livro favorito: “O Sol dos Scortas” – Laurent Gaudé.
O seu Anime favorito: Não tenho
O seu Manga favorito: Não tenho 
O seu Evento/Espectáculo de música/Programa de Entretenimento favorito: Heróis do Mar, Pólo Norte, Rui Veloso.
A sua Série de televisão favorita: “Ruca”

Muitos dos seus livros misturam vidas reais, duras e difíceis, com uma escrita poética. À partida poderia parecer uma mistura “estranha”, no entanto nós gostámos imenso. Fá-lo com algum propósito específico de “aligeirar” de alguma forma o modo como o leitor se irá sentir, ou tem mais a ver com o seu estilo de escrita pessoal?
Tenho 7 livros publicados. Apenas um deles é de poesia, “Redes”. Mas há um outro com alguns laivos de prosa poética, penso que é a esse que se referem, “Sentenças da Vida”. Por se tratar de um livro descritivo de factos reais vividos num Tribunal de Família e Menores, envolvendo, sobretudo, crianças maltratadas, houve, da minha parte, como que um instinto de as proteger e de as abraçar com profunda ternura. A necessidade e o desejo de partilhar esse Amor com elas resultou numa obra com uma mensagem muito sensitiva.
Daqui se depreende que jamais será meu propósito “aligeirar” o que escrevo, porque entre os leitores estão muitos daqueles que maltratam os filhos e as mulheres. É preciso desmascará-los e, se possível, fazê-los reflectir e levá-los a parar com a violência. 

Ainda não lemos o livro “O Peso das Gordas – porque qualquer Mulher é muito mais do que um corpo”. Parece-nos um tema muito relevante e actual. O que nos pode dizer sobre ele?
Esse livro afirma que as mulheres se devem amar e que merecem ser amadas. Nenhuma mulher pode ser valorizada ou ridicularizada apenas devido ao aspecto do seu corpo. É claro que a auto estima é fundamental e que nenhuma mulher gosta de ser feia ou ter um corpo mal feito, contudo penso que as mulheres se estão a deixar instrumentalizar pelo desejo sexual dos homens e pelo preconceito social. No fundo pretende-se que elas sejam apenas um corpo. A inteligência, a sensibilidade, a afectividade e a sua função primordial como mães deixa de ter qualquer importância ou significado, desde que elas não tenham as medidas alinhadas pelos padrões de beleza social. Isto sim é que é ridículo! As mulheres entrarem em clínicas de fabrico em série, para saírem com o mesmo código de barras e serem “vendáveis” no mercado comercial da vaidade. É evidente que a indústria estética e das “gordas” é uma das mais rentáveis no momento, por isso convém continuar a lançar o medo pânico sobre as mulheres e fazê-las acreditar que têm sempre uns quilos a mais e que isso faz delas umas “antas”, “vacas” ou “baleias”.
O livro é uma novela, um testemunho e tem também referências sobre a história do cinema, da pintura e da evolução e “involução” da mentalidade social relativamente à mulher.

Aborda as dietas malucas, a loucura das operações de redução de estômago, mas também o sucesso que se pode conseguir, para perder peso, só com a auto estima, o exercício físico e uma alimentação adequada. Mais uma vez, à semelhança de outras obras que publiquei, o livro e os personagens são praticamente decalcados da realidade. A ficção é só o quanto basta para temperar o texto. A grande pergunta do livro é saber se as mulheres pretendem ser humanas e lutar pelos seus direitos, ou preferem ser usadas, abusadas, discriminadas e singelas bonequinhas de estimação?

Sabemos que, para si, o amor é um sentimento em extinção. O que o leva a proferir tais palavras? 
Trabalho há cerca de 11 anos em Tribunais de Família e Menores, para além de toda a minha experiência social, e o que vejo é desolador. O egoísmo tem vindo num crescendo. As pessoas confundem amor e sexo, ou vice-versa, numa trapalhada. Casam-se por ser tradicional e descasam-se por estar na moda. Fazem filhos dos quais depois se descartam rapidamente como se eles fossem vulgares preservativos. Vivem de aparências e o materialismo é o seu maior objectivo, por isso dar uns murros nas mulheres e uns pontapés nos filhos mais não é do que a manifestação violenta dessa falta de afectos. Penso que as pessoas não têm ideia do número de crianças abandonadas e maltratadas que são uma sobrelotação para os tribunais. Uma vergonha e uma desgraça social. Ultimamente surgiu uma nova modalidade desta tragédia: os pais a assassinarem os próprios filhos. Felizmente que ainda existem muitas pessoas que praticam de facto o Amor. Tenho esperança que elas possam fazer sobreviver a cultura da afectividade.

O amor é, também, um dos temas fundamentais de todos os seus livros. Consegue transmitir-nos a importância do amor de uma forma não “lamechas”... antes pelo contrário. Não é fácil, a nosso ver, falar de certas temáticas sem cair, por momentos, no campo do ridículo. Como o faz?

Talvez devido a uma entrevista que dei a um programa de televisão, a produção tenha tentado criar um pouco de “espectáculo” à volta do meu livro “O Peso das Gordas – porque qualquer Mulher é muito mais do que um corpo”, que serviria mais os interesses de captação de audiências. Contudo, não me deixei conduzir nesse sentido e penso que defendi a obra e a Mulher de uma forma muito digna, e não deixei que fossem ridicularizadas. Trata-se de um livro de Amor dedicado às mulheres e só quem não o leu pode interpretá-lo de outra forma. Completando a vossa pergunta, devo referir que todos os meus livros reflectem e apelam ao que acho ser fundamental a qualquer ser humano e à sociedade: o Amor, a Amizade e a Família. Penso que não é necessário embelezar as palavras com pétalas, porque os sentimentos também têm espinhos e ferem a alma. Não se pode recear falar das imperfeições do Amor, porque isso seria omitir e ridicularizar a verdade. Quem ama ou já amou, sabe bem que o prazer e o sofrimento são duas faces da nossa vida amorosa. Por esse motivo, para mim o Amor não é uma ficção.

O seu trabalho é muito importante pois tem, sem dúvida, um cariz muito interventivo e pode, realmente, fazer a diferença. O que o motiva?
Sou, sobretudo, um escritor de intervenção social. A minha escrita tem muito pouco de ficção. Os personagens dos meus livros sou eu próprio e as pessoas com quem me vou cruzando na vida. O que me motiva a alinhavar mensagens é o facto de através da escrita poder dar a palavra e partilhar a vida dessas pessoas e também chocar os leitores com a realidade e levá-los a reflectir sobre o seu papel social. Tentar alertá-los para o facto da Família, a Amizade e o Amor, serem o triângulo de sentimentos fundamentais para a nossa realização humana. Fico feliz por cada vez receber mais retorno às minhas mensagens, quer através do facebook, do e-mail, da compra dos livros e da abordagem directa. As pessoas procuram-me, não só para me darem os parabéns pela forma corajosa como abordo temas que a sociedade tenta escamotear, mas também para me dizerem que vivem de uma forma honesta e com Amor. No meio desta troca de mensagens também existem muitos pedidos de auxílio no campo jurídico e social. Isso dá-me imenso orgulho porque me permite, de facto, mais do que escritor ser um voluntário que serve o próximo.

Quais são, a seu ver, as problemáticas mais importantes e relevantes que devem ser objecto de maior atenção por parte do nosso governo? 
Para responder a esta pergunta gostaria de esclarecer que sou apartidário. Que já fui por mais do que uma vez convidado para fazer parte de listas eleitorais e recusei. Prezo muito a minha liberdade de pensamento e a paz da minha consciência. Os políticos, em geral, têm uma gula insaciável pelo poder e um desejo imenso de se lambuzarem no dinheiro. A maior parte deles são uns incompetentes que encontraram neste meio o seu ideal, pois não são responsabilizados pelas suas asneiras e crimes graves e depois de terminados os seus mandatos, ainda são agraciados com cargos de favor em administrações de empresas públicas e privadas, como moeda de troca pela sua militância e favorecimentos em cadeia. Quanto a esta espécie de (des)governo que temos, penso que enquanto os valores económicos esmagarem os direitos humanos, jamais será possível existir justiça social. As pessoas não podem ser unicamente números de identificação fiscal. Se a falta de solidariedade e sensibilidade política para com elas se mantiver, isto dará origem a uma desumanização de consequências terríveis.

O nosso anterior entrevistado, a escritora Anita Carapinheiro, teve como desafio deixar uma pergunta ao próximo autor sem saber de quem se tratava (Pode ver a entrevista aqui: (http://www.flamesmr.blogspot.pt/2013/03/entrevista-autores-anita-carapinheiro.html). A pergunta foi a seguinte: "Qual a sua fonte de inspiração?"
É simplesmente viver a vida!

Se pudesse, o que é que perguntaria ao próximo autor ou autora que iremos entrevistar?
Seria capaz de viver sem a escrita?

Obrigada ao autor pelas respostas, pela disponibilidade e, sobretudo, pelas suas palavras!

domingo, 17 de março de 2013

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26º Passatempo do FLAMES (em parceria com o autor João Cunha Silva)


Inspirado no dia do PAI (já falta pouco) e com o apoio do autor João Cunha Silva, temos para oferecer um exemplar de um livro que proporcionará bons momentos entre pais e filhos:

A MARIA DA LUA
Facebook do livro - (www.facebook.com/AMariaDaLua)



Preencham o formulário abaixo e criem uma frase "A Maria da Lua". O vencedor será sorteado entre TODOS o que preencherem o formulário, independentemente da criatividade da frase. Mas não deixem de a escrever! Será interessante lê-las todas :)

Têm até ao dia 23 de Março para participar. Boa Sorte!!

Nota: O FLAMES não se responsabiliza por extravios ou qualquer dano que o prémio sofra durante a sua entrega. O seu envio será, gentilmente, feito pelo autor.


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