quarta-feira, 30 de abril de 2014

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Deixava de dormir por... : Novidades editoriais de abril de 2014


Será que chegará uma altura em que não ficaremos pasmadas a olhar para as montras das livrarias ou a suspirar enquanto pesquisamos os sites das editoras portuguesas? Se sim, esse momento deve estar muito longe pois o mês de abril deixou-nos, mais uma vez, a sonhar por obras que, por certo, não nos deixariam dormir:
 
 


 
Esta história inspiradora certamente que nos proporcionaria umas agradáveis horas de leitura: “Tea Bag – O sorriso da esperança” de Henning Mankell.
 
 
 



Se há algo que nos enerva é ouvir falar dos culpados pela crise económica que atravessamos sem, contudo, perceber na totalidade tudo o que nos dizem. O livro “Jogos de Poder” de Paulo Pena por certo que nos deixaria mais esclarecidas.

 
 
 

Vem aí o verão, por isso livros como o “Do Primeiro Quilómetro à Maratona” de Jéssica Augusto já nos começam a chamar à atenção…
 
 
  
 
 
 
Não somos mães, mas o livro “A Culpa Não é sempre da Mãe!” de Sónia Morais Santos saltou-nos à vista. Parece ser uma abordagem diferente sobre o que é ser mãe, uma abordagem sem papas na língua e com muito humor!
 

 
 
 
 
 
 
Já conhecemos este escritor por isso acreditamos que “Chegaste Primeiro” tenha o nível de qualidade a que Carlos Nuno Granja já nos habituou.
 
 
 
 
É uma vergonha mas vamos admiti-lo agora: nunca lemos nada do João Tordo :-/ . Contudo, nunca é tarde para começar e o livro “Biografia involuntária dos amantes” parece-nos ser uma ótima opção!
 
 
 
 
 
 
 
A nossa formação académica não nos deixa mentir: “O futuro da mente” de Michio Kaku é um livro que promete surpreender!

 

 

 
Se dizem que James Patterson é o autor de policiais mais bem sucedido das últimas décadas nós acreditamos. Por isso mesmo, queremos ler o seu mais recente livro “NYPDRed À Margem da Lei”.

 
 
 
 
 
 
Gostamos de histórias focadas na relação familiar mais próxima que pode existir: a de pais e filhos. Por isso mesmo, queremos ler “O Jardim das Memórias” de Amy Hatvany.
 
 
 




O livro “Uma Noite no Expresso do Oriente” de Veronica Henry contém uma história cheia de segredos. Gostamos deste tipo de leituras que nos mantêm presas até à última página e nos deixam de boca aberta com as suas revelações.
 
 
 
 

 

A sinopse de “Lost Boys” de Lilian Carmine pareceu-nos tão caricata que certamente esta será uma das nossas próximas leituras!
               
 
 


O livro “A mulher de verde” de Arnaldur Indridason chamou-nos a atenção por, aparentemente, se tratar de um policial com uma componente dramática e pessoal muito forte.
 
 



O nome Miguel Esteves Cardoso faz soar uma campainha na mente de todos nós tal é a sua fama. O seu livro “Amores e saudades de um português arreliado” conquistou-nos com a sua sinopse curiosa.
 




Só a capa de “Uma família feliz” de David Safier bastou para que o quiséssemos. Esta promete ser uma leitura divertidíssima!
 
 
 
 
 
 
 
Romance histórico? Sim se faz favor! O livro “A amante do Papa” de Jeanne Kalogridis parece encher-nos as medidas da primeira à última página.
 




Depois de vermos uma entrevista de Pedro Chagas Freitas sobre o seu novo romance, “Prometo falhar”, ficámos cheias de vontade de lê-lo.  

terça-feira, 29 de abril de 2014

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Entretenimento: FRANKIE CHAVEZ - "HEART & SPINE"


FRANKIE CHAVEZ 
"HEART & SPINE"


O novo álbum de Frankie Chavez - "Heart and Spine" já está disponível em pré-venda no iTunes!

Vai ser editado no dia 5 de Maio, mas hoje chegou aqui ao FLAMES e podemos dizer-vos que é lindo de morrer!

Não se esqueçam que podem ouvir a música Fight no Spotify de forma gratuita! Ouçam aqui.


Frankie Chavez actua no Rock In Rio Lisboa a 29 de Maio de 2014


O CD tem uma sonoridade totalmente viciante. A música Fight alia, claramente, um tom rock e Frankie Chavez manuseia a guitarra de forma electrizante em todas as músicas do álbum.

Poderão encontrar a participação de outros artistas como é o caso de Erica Buettner na música "Don't leave tonight" e de Groove Quarter na "Morning Train". (Apesar de os títulos constarem já no Spotify apenas a Fight pode lá ser ouvida).  

Este artista Pop/Rock é mais um exemplo do que se pode fazer de extraordinário em Portugal! 

Todas as músicas são escritas e compostas por ele, e o CD é dedicado à sua mãe. 
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Entretenimento/Espectáculos: José James, Rita Redshoes, Paus, Marisa Monte & Buraka Som Sistema (NOVIDADES)


Com crise ou sem ela, a verdade é que a boa música continua a ser produzida.
Os próximos meses adivinham-se especialmente bons ou não houvesse uma série de artistas, portugueses e estrangeiros, a prepararem-se para entrar pelas nossas casas e a levar-nos até a um outro mundo: o mundo da música!

Vejam quais são os artistas que nos estão a "piscar o olho":


José James estreia novo disco e passa pelo Cool Jazz “While You Were Sleeping” é o nome do próximo trabalho de José James que estreia a 13 de Junho.
Este é um dos artistas que ficámos a conhecer recentemente e que nos fará companhia nos próximos tempos!


Rita Redshoes - Esta artista dispensa apresentações.
Há anos que nos faz sonhar, ao som das suas músicas, tão distintas de tudo o resto que se faz em Portugal. Dia 12 de maio é a data da edição do seu novo álbum "Life Is a Second Of Love", mas já se encontra em pré-venda no i-tunes - Vejam aqui


Paus - É difícil encontrar artistas mais originais em Portugal. 
Sonhamos com o dia em que iremos assistir a um concerto deles! 
O novo disco dos Paus, "Clarão", já se encontra disponível, em exclusivo, no Spotify . Ouçam aqui.


Marisa Monte - Apesar da sua longa carreira, só conhecemos esta artista quando os "Tribalistas", há cerca de 12 anos, entraram de rompante nas rádios portuguesas.
A partir daí, nunca mais perdemos de vista esta grande cantora! O CD e o DVD vão ser lançados dia 19 de Maio. Foram gravados ao vivo nos dias 2 e 3 de Agosto na Grande Sala da Cidade das Artes, no Rio de Janeiro. O primeiro single "Verdade Uma Ilusão" chegou às rádios no dia 10 de Abril e já está à venda no iTunes. Vejam aqui.


Buraka Som Sistema - E outra banda em destaque e que, por acaso, já vimos ao vivo, são os Buraka Som Sistema.
Intitulado "Stoopid", o novo tema conta com um vídeo realizado por Vhils e João Pedro Moreira (realizador do documentário sobre a banda "Off the Beaten Track").
O novo disco tem data de edição marcada para 9 de Junho.
Em baixo, vejam as datas confirmadas e onde estarão presentes (sim! Também vão dar o ar de sua graça além fronteiras!):

Datas confirmadas para 2014:
27/04 - Queima das Fitas (Vila Real)
30/04 - Queima das Fitas (Bragança)
02/05 - Ovibeja (Beja)
15/05 - Queimas das Fitas (Coimbra)
13/06 - Sonar (Espanha)
21/06 - Body & Soul (Irlanda)
28/06 - Garorock (França)
05/07 - Pitch (Holanda)
11/07 - Optimus Alive (Oeiras)
19/07 - Slottsfjell (Noruega)
25/07 - Splendour in the Grass (Austrália)
16/08 - Pukkelpop (Bélgica)
04/09 - Outlook (Croácia)

segunda-feira, 28 de abril de 2014

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Livro: Caminho Traído



Editora: Chiado Editora
Páginas: 256
Autora: Susana Esteves Nunes

Há uns tempos li o primeiro livro de Susana Esteves Nunes chamado "A Força do Destino" e agora aventurei-me na leitura de "Caminho Traído". Foi uma leitura muito fluída e rápida. Ainda hoje não entendo como li o livro tão depressa sendo que ele é bem maior do que o primeiro.
Duas coisas ressaltam à vista de quem lê os livros desta autora:

1) Trata-se de uma escritora muito voltada para os romances contando-nos histórias de amor de partir o coração;

2) Podemos ter a certeza que se lermos um livro dela a certa altura vamos viajar...

Já na entrevista que fizemos à autora (ver aqui) ela nos referia que adorava viajar e talvez isso a tenha influenciado. De facto, em "A Força do Destino" vamos até Nova Iorque, enquanto que neste 2º livro viajamos até à cidade do amor e da luz... Paris! Mas este livro não começa de forma muito luminosa.
Amélia, a personagem principal, teve uma vida muito difícil. Orfã, habitou até aos 18 anos num orfanado onde se liga muito a uma Madre que considera sua mãe. Mas quando sai do orfanato e tem de enfrentar o mundo real, apercebe-se que para viver uma vida desafogada necessita de trabalhar de forma árdua. Assim, para além de ser empregada de um café, também trabalha na casa dos "Brandão da Cunha". É aí que encontra o amor da sua vida. No entanto, muitos são os percalços que ambos terão de enfrentar.
Trata-se de um livro que fala de amor, esperança e solidariedade, mas também de ódio, violência e ganância. Um livro que nos dá esperança, mas que também nos relembra que a maldade humana existe e que ainda há gente muito má neste mundo...

Tocando temas como o amor, o alcoolismo e a violência doméstica, a autora relembra-nos que não habitamos num mundo cor-de-rosa, mas que se espalharmos o que há de melhor em cada um de nós, o retorno talvez aconteça.

domingo, 27 de abril de 2014

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Passatempo: 99º Passatempo do FLAMES em parceria com a Harlequin


O FLAMES orgulha-se da sua mais recente parceria com a Harlequin, uma editora de referência no universo literário romântico.
Por isso mesmo, aquilo que vos temos para oferecer não poderia ser outra coisa que não uma história com muito romance e sedução à mistura.
Temos, então, para sortear um E-book do livro “Vida de Sombras” de Sarah Morgan para oferecer ao sortudo que se inscrever e vir o seu nome, aleatoriamente, selecionado.


http://www.harlequinportugal.com/?gclid=CJbJ1P2c_r0CFZDKtAodFS4AKA
 
 
 
Sinopse:
 
"Ele era a única boa recordação que tinha de uma vida sombria… Stefan Ziakas era o arqui-inimigo empresarial do seu pai, mas também era o único homem que fizera com que Selene Antaxos se sentisse bonita. Por isso, e apesar das suas dúvidas, Selene foi ter com ele à procura de ajuda quando decidiu forjar uma nova vida. Mas o implacável milionário não tinha nada a ver com o cavaleiro andante que ela recordava. Em questão de dias, Selene fora seduzida, traída e perdera a inocência. Apercebeu-se de que tinha vendido a sua alma e o seu coração ao diabo."
 
 


Têm até ao dia 3 de maio para participar.

Podem inscrever-se uma vez por dia, bastando para isso preencherem o formulário abaixo disponibilizado.
 
PASSATEMPO TERMINADO

sexta-feira, 25 de abril de 2014

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42º entrevista: Dead Combo (banda portuguesa)



Dead Combo
Os Dead Compo são uma banda portuguesa fora do comum. Influenciados pelo Fado e o Rock, o resultado final é um cocktail sonoro deveras interessante. Juntos desde 2002, os dois membros desta banda têm alcançado um grande sucesso a nível nacional. Neste momento contam já com os seguintes álbuns: Vol.1 - (2004), Vol. 2 - Quando A Alma Não É Pequena - (2006), Guitars From Nothing - (2007), Lusitânia Playboys - (2008), Lisboa Mulata - (2011), A Bunch of Meninos - (2014).
Entremos no mundo dos Dead Combo…

Nome dos membros da banda e instrumentos que tocam: 
- Tó Trips (guitarras)
- Pedro V. Gonçalves (contrabaixo, kazoo, melódica, piano, espingardas e guitarras).

A todas as bandas/músicos, o FLAMES pergunta...

A pergunta de sempre… como se conheceram e como decidiram começar esta banda?
A história já é sobejamente conhecida. Após um concerto, o Tó pediu-me boleia, como não tinha carro fomos a pé. Convidou-me para gravar uma música e assim começou…

Porquê este nome para a vossa banda? 
Porque significa um conjunto que não existe.

Músicos/Bandas favoritas que vos inspirem: São muitos e muito diferentes uns dos outros, demasiados, para sermos justos teríamos de ter várias folhas para escrever…..

Local onde mais gostariam de tocar: Patagónia, Sibéria e Almada

Lembram-se do vosso primeiro ensaio? Onde foi: Em casa do Pedro, que vivia no Bairro Alto.

Quem compõe as músicas?
Os dois

Que cartaz/mensagem gostariam de ver a ser erguida no meio do público? 
“Dispam-se”

Aos DEAD COMBO, o FLAMES pergunta...

São uma banda que veio “desafiar” o panorama musical português com a vossa originalidade, fundindo o fado com o rock. Como foram as primeiras reações da crítica e do público ao vosso trabalho? 
Foram bastante boas, temos tido essa sorte desde sempre de as pessoas gostarem da nossa música, esperemos que assim continue.

Os Dead Combo estão intimamente ligados ao mundo do cinema, algo que é evidente pela vossa participação na criação da banda sonora do filme "Slightly Smaller Than Indiana" e pela vossa atuação no festival de Cannes. Entrar no mundo do cinema era uma ambição vossa ou aconteceu por acaso?
Os Dead Combo começaram também por “culpa” do Edgar Pêra, realizador [vejam a entrevista que o FLAMES lhe fez aqui]. Desde a nascença que estávamos fadados a ter ligação com o cinema.

Consideram a possibilidade de colaborar com outros músicos e/ou cantores portugueses? 
Já o fizemos e continuamos a fazer e faremos até que nos doa a voz (embora não cantemos)

O vosso 6º álbum de estúdio, “A Bunch of Meninos” acabou de ser editado. O que podem dizer-nos sobre ele? Houve alguma evolução na banda desde a edição do “Lisboa Mulata” (2011)?
Sabemos tocar melhor, somos mais económicos na escolha de notas e de acordes, e temos mais facilidade em saber o que é o nosso território musical.

Já conquistaram tanto nos últimos anos… Quais os sonhos que ainda almejam concretizar enquanto banda?
Continuar a tocar até cair para ao lado é o que almejamos enquanto banda, e já agora que ainda haja público que nos ature nessa altura.

Qual é a pergunta que nunca ninguém vos fez e à qual gostariam de responder? 
Boa pergunta! Não faço ideia, vão ter de continuar a tentar!!!

Onde e quando serão os vossos próximos concertos?
Dia 10 de Maio nos Açores,
Dia 17 de Maio no Barreiro,
Dia 22 de Maio Évora,
Dia 23 de Maio Faro,
Dia 30 de Maio Abrantes e por ai a fora…

quinta-feira, 24 de abril de 2014

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Entretenimento: Programa Melhor do Que Falecer



 
Bom filho à casa torna. Não, não me refiro a um retorno a uma determinada estação de televisão mas sim a um determinado tipo de comédia. Durante anos (demasiados), Ricardo Araújo Pereira dedicou-se à publicidade, às crónicas e aos comentários políticos. Cheguei a pensar que o tínhamos “perdido” para sempre mas eis que o conhecido humorista decide brindar os portugueses com o seu mais recente programa “Melhor do Que Falecer”.
 
Todos os dias, durante 5minutos, podemos esquecer-nos de tudo à nossa volta para ver aquilo que Ricardo Araújo Pereira, com a ajuda do talentoso ator Miguel Guilherme, preparou para nós: desde sketches com tons de crítica ao governo até momentos de pura parvoíce. A verdade é que os textos são tão hilariantes, corrosivos e inteligentes que o único defeito que tenho a apontar ao programa é a sua curta duração. Era capaz de estar horas a ver este eterno Gato Fedorento a fazer aquilo para o qual nasceu: fazer rir de uma forma perspicaz e brilhante.
 
Para quem ainda não viu e ainda não conheceu o homem cujo filho visto de trás parece uma velha, o senhor que tem como animal de estimação uma ameixa ou o estucador desempregado que decidiu dominar o mundo, ainda vai a tempo pois de segunda a sexta feira Ricardo Araújo Pereira aparecerá, durante uns preciosos 5minutos, na televisão de todos os portugueses para os levar às gargalhadas. Não percam!

segunda-feira, 21 de abril de 2014

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Entretenimento: Bandas The Vamps e Rixton


O panorama musical tem assistido ao aparecimento de novos artistas que prometem conquistar fãs um pouco por todo o mundo… ou será mais correto dizer que já o estão a fazer?!
 
Começamos pelos The Vamps, uma banda de Pop Rock do Reino Unido cujo álbum de estreia, “Meet The Vamps”, saiu para as lojas há apenas uma semana. Os resultados? Estrondosos, ou não fossem os The Vamps uma banda com uma grande base de fãs em todo o mundo.
 
 
Composta por Bradley, James, Connor e Tristan, os The Vamps contam já com 3 singles do seu álbum de estreia: “Can We Dance”, “Wild Heart” e “Last Night”.
 
Visitem o seu site oficial , ouçam o sample do seu álbum aqui e vejam o videoclip do seu mais recente single, “Last Night”:


 
 
Outra banda britânica que também já dá que falar com o seu mais recente single “Me and My Broken Heart” é os Rixton.
 
 
Composta por Jake, Danny, Lewi e Charley, apresenta uma fusão de Pop, R&B e Rock, sendo já comparados aos incríveis Maroon 5.
 
Visitem o seu site oficial e espreitem o videoclip do tema ““Me and My Broken Heart”:
 
 



Aproveitem e fiquem a conhecer melhor estas bandas no Spotify:

- The vamps aqui
- Rixton acolá
-E sigam-nos aculi ;)

Para comprarem as suas músicas só têm que ir ao itunes:

- The Vamps aqui
- Rixton ali
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Livro & Filme: O rapaz do pijama às riscas


O LIVRO

Autor: John Boyne
Edição/reimpressão: 2008
Páginas: 176
Editor: Edições Asa
ColeçãoRomance Jovem

Porquê começar por falar no livro? Porque, regra geral, prefiro ler o livro e só depois ver o filme. No entanto, contrariamente à Mariana (administradora deste blogue também), que quando vê um filme já não gosta de ir ler o livro, eu não me importo muito. Aliás, por vezes gosto primeiro de ver o filme e, se valer a pena, gosto de ir ler o livro. No entanto isto só acontece quando, à partida, estou à espera de não ir gostar muito do tema (ou história). 
Aconteceu-me com o filme "One day" por exemplo (ver post filme) ou (ver post livro); e agora estou deserta por ler o "Great Gatsby" depois de ter visto o filme e a brilhante interpretação de Leonardo Di Caprio (ver post do filme aqui). Apesar de tudo, não foi o que aconteceu com "O Rapaz do Pijama às riscas". Vi o filme antes simplesmente porque não tinha conhecimento que foi inspirado num livro. Só depois o fui ler. 
Penso que vale a pena fazer as duas coisas. O livro é muito bonito e está escrito numa linguagem muito acessível (até porque é um livro infanto-juvenil). Mas antes, vou-vos contar a história para depois vos fazer um paralelo. 

História

Bruno é alemão e o pai é um oficial Nazi em ascensão de carreira. Assim, toda a família tem de deixar Berlim para ir morar para perto de um campo de concentração. 
O jovem Bruno, entediado, começa a vaguear perto de sua casa e encontra um local muito estranho onde todas as pessoas usam (segundo ele) pijamas. Aí trava conhecimento com Shmuel, uma criança judia que, segundo Bruno, tem muita sorte em estar num local onde tem muitos amigos (enquanto Bruno vive uma vida solitária) e onde pode andar sempre sujo e vestido de pijama. 
É sem dúvida alguma uma história muito comovente.  

O FILME
(2008)


RealizadorMark Herman
Ano: 2008
Duração: 94 minutos
Cast:
Asa Butterfield ... Bruno
Zac Mattoon O'Brien  ... Leon
Domonkos Németh  ... Martin
Henry Kingsmill  ... Karl
Vera Farmiga ... Mother
Cara Horgan  ... Maria

Em primeiro lugar, a banda sonora deste filme é mágica. O compositor é o mesmo de "Uma mente brilhante"  e "Titanic" (aliás, nota-se logo assim que elas começam). 
Uma coisa que amei no livro é o facto de termos acesso aos pensamentos e à inocência de Bruno. No filme também vemos isso, mas no livro é muito mais marcado.
O filme está muito fiel ao livro tirando 2 cenas. Numa, Bruno teve atitude muito pior no filme do que no livro. Parece-me que no livro, no entanto, está muito mais real.
No filme também inventaram uma cena que não aparece no livro, mas que foi muito bem conseguida. Gostava que tivesse estado no livro também.

Em suma, vejam o filme e leiam o livro (na ordem que quiserem). O livro é pequeníssimo mas fará, certamente, as delícias de quem lhe der uma oportunidade.

Vejam o trailer aqui: http://www.youtube.com/watch?v=cDuapYNd6OE 

quinta-feira, 17 de abril de 2014

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Manga: Sword Art Online


 
Título Original:  ソードアート・オンライン アインクラッド
Ano: 2010
Género: Fantasia, Ação, Romance, Ficção Científica, Aventura
Volumes: 11
Autor:  Reki Kawahara
Ilustrador: Tamako Nakamura

 

O tempo é precioso, por isso na escolha de mais um manga para ler houve um fator decisivo: queria ler um com poucos volumes e que já estivesse todo publicado para evitar começar uma história que se arrastaria por vários meses ou até anos.

Uma pesquisa cuidada depressa me conduziu a Sword Art Online, um manga que prometia muita ação e mistério.

 
 
A história decorre no ano 2022, uma época em que a tecnologia está tão desenvolvida que já é possível criar-se jogos em que os jogadores apenas têm que usar um capacete de realidade virtual para controlar a sua personagem no próprio jogo.

A ideia é fascinante e, por isso, quando surge um jogo baseado em aventura e ação, o Sword Art Online, milhares de pessoas concorrem para ter a oportunidade de participar. O grande dia da estreia chega e os 10mil selecionados entram neste universo virtual abandonando, por momentos, o seu corpo físico num “sono profundo”. Contudo, qual não é o seu espanto quando o criador do Sword Art Online, Kayaba Akihiko, aparece dentro do próprio jogo e lhes anuncia que só poderão voltar ao mundo real depois de completarem todos os 100 níveis do jogo? Pior do que isso, como se sentirão ao descobrir que se morrerem no jogo também morrem na vida real?

A assustadora aventura começou e Kirito, o protagonista desta história, é apenas mais um entre os milhares de jogadores desesperados por completar o último nível e chegar a casa são e salvos. Serão capazes?

 

Este manga deixou-me algo dividida pois consegui encontrar nele aspetos de que gostei muito e outros que me desagradaram profundamente.

Começando pelo copo meio cheio:

- A ideia de Reki Kawahara, o autor de Sword Art Online, é bastante interessante e inteligente. Logo desde o início que todas as regras são apresentadas e fazem bastante sentido, tendo em conta o universo criado;

- A história conseguiu, com muito sucesso, criar o mistério necessário para manter o leitor preso até à última página na expetativa de saber qual o desfecho desta aventura;

- O lado cómico, muito comum nos mangas, não faltou e serviu para “refrescar” esta leitura com alguns momentos descontraídos.

 
Já em relação ao que esteve menos bem:

 - As cenas de luta são apresentadas de uma forma muito confusa, torna-se praticamente impossível ao leitor perceber com pormenor o que está acontecer já que os desenhos estão apresentados de uma forma muito dúbia e, a meu ver, incompleta;

- A determinada altura o fator romance começa a ganhar demasiado destaque e a história aproxima-se a passos largos da pura lamechice;

- As personagens são muito pouco desenvolvidas e algumas delas parecem cópias de personagens vistos noutras histórias.
 

Concluindo, sem ser uma obra de arte, Sword Art Online consegue apresentar uma história relativamente interessante que por ter apenas 11 volumes justifica a sua leitura pois, em abono da verdade, o que são umas 3h de leitura para quem adora ler mangas? 
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41º entrevista: Irene Cao (escritora italiana)



Irene Cao

(foto de Francesco Maria Colombo)


Irene Cao é uma jovem escritora italiana que se aventurou a escrever a Trilogia dei sensi. Em Portugal o primeiro livro da Trilogia já se encontra editado pela Objectiva (chancela Suma de Letras) e tem como título: Vejo-te. Depois de ter estudado Literatura clássica em Veneza, parecia inevitável que o seu primeiro romance erótico fosse ambientado nessa cidade de sonho. Mais tarde tirou ou doutoramento em História Antiga. Vamos então saber mais sobre esta promissora autora italiana. 

Qual é a sua nacionalidade: Italiana

O seu Filme favorito: Dirty Dancing
O seu Livro favorito: Madame Bovary de Gustave Flaubert
O seu Anime favorito: Occhi di Gatto (Cat’s Eye)
O seu Manga favorito: Lamù
O seu Entretenimento/Evento/Espectáculo favorito: X-Factor
A sua Série de televisão favorita: Sex and the City

Em Portugal já saiu o seu primeiro livro da Trilogia dei sensi. O que é que os portugueses podem esperar desta sua trilogia?
Uma história apaixonante, com muitas reviravoltas onde, para além do erotismo e dos sentidos, são protagonistas a arte, a comida e a cultura italiana. E três lugares extraordinários: Veneza, Roma e Stromboli.

Porquê escrever sobre o género erótico?
Nasceu um pouco por brincadeira, como um desafio. E depois tornou-se no meu mundo. Creio que não conseguiria falar de sentimentos como de coisa alguma.

Sabemos que já esteve em Portugal, em Lisboa. O que achou do nosso país?
É um país maravilhoso. Estive em Lisboa o ano passado e fiquei apaixonada. Mas digo-vos mais. Uma notícia em primeira mão: actualmente estou a escrever uma história de amor em dois livros (em Itália será publicado daqui a nada, no verão), e o segundo livro é ambientando exactamente em Lisboa.

A Trilogia dei sensi poderia transformar-se numa mini-série televisiva. Se fosse possível, que actores escolheria?
Esse seria o meu sonho, poder ver no ecrã as minhas personagens. Uma vez que se trata de uma trilogia italiana, gostaria de ter actores italianos não muito conhecidos que, antes mesmo do erotismo, saibam interpretar os sentimentos, a emoção, que saibam falar com o coração.

Obrigada
Obrigada a vocês e um cumprimento a todo o blogue! Irene


Irene Cao è una giovane scrittrice italiana che ha osato scrivere la Trilogia dei Sensi. In Portogallo, il primo libro della trilogia è già stato pubblicato dalla casa editrice Objectiva (Suma de Letras) ed è intitolato: Vejo-te. Dopo aver studiato letteratura classica a Venezia, era inevitabile che il suo primo romanzo erotico fosse stato ambientato in questa città da sogno. Più tardi ha fatto il dottorato in Storia Antica. Impariamo di più su questa promettente auttrice italiana.

Quale è la sua nazionalità: Italiana

Film favorito: Dirty Dancing
Libro favorito: Madame Bovary di Gustave Flaubert
Anime favorito: Occhi di Gatto (Cat’s Eye)
Manga favorito: Lamù
Evento/Spettacolo favorito: X-Factor
Série TV favorita: Sex and the City

In Portogallo è giá uscito il suo primo libro della Trilogia dei sensi. Cosa possono i portoghesi aspettare di questa Trilogia? 
Una storia appassionante, con tanti colpi di scena, dove, oltre all’erotismo e ai sensi, sono protagonisti l’arte, il cibo, la cultura italiana. E tre luoghi straordinari: Venezia, Roma, Stromboli.

Perchè scrivere sul genere erotico? 
È nato quasi per gioco, come una sfida. E poi è diventato il mio mondo. Credo che non riuscirei a parlare dei sentimenti come di nient’altro.

Sapiamo che è gia stata in Portogallo, a Lisbona. Cosa ne pensa del nostro paese? 
È un paese meraviglioso. Sono stata a Lisbona l’anno scorso e me ne sono innamorata. Ma vi dirò di più. Una notizia in anteprima: attualmente sto scrivendo una storia d’amore in due libri (in Italia sarà pubblicata tra poco, in estate), e il secondo libro è proprio ambientato a Lisbona.

La Trilogia dei sensi potrebbe diventare una mini-serie televisiva. Se fosse possibile, quali gli attori sceglierebbe?
Sarebbe il mio sogno poter vedere sullo schermo i miei personaggi. Siccome è una trilogia “italiana”, vorrei degli attori italiani non troppo conosciuti, che, ancor prima che l’erotismo, sappiano interpretare i sentimenti, l’emozione, che sappiano parlare con il cuore.

Grazie 
Grazie a voi e un saluto immenso a tutto il blog! Irene

quarta-feira, 16 de abril de 2014

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Passatempo: 98º Passatempo do Flames


Como sabem... amamos livros! Mas gostávamos de vos oferecer algo diferente sem, no entanto, fugir a este tema. Assim, temos para vocês neste nosso 98º passatempo um.. PORTA-CHAVES cuja imagem fala por si :)

Vamos lá, preencham o formulário em baixo e... BOA SORTE!!



Preencham o formulário abaixo disponibilizado até ao dia 30 de Abril.
Podem fazê-lo uma vez por dia!
Boa sorte!

 
PASSATEMPO TERMINADO

segunda-feira, 14 de abril de 2014

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Livro: Os senhores do Universo e o milagre de Fátima



Título: Os senhores do Universo e o milagre de Fátima
Autor: Fernando Alagoa
Ilustrações: Paulo Teixeira
Editora: Alphaethum 
Páginas: 122

Gosto sempre de justificar o que me levou a ler determinado livro. Apesar de já conhecer "Os senhores do Universo e o milagre de Fátima" por constar no catálogo da Alphabethum, a minha vontade partiu de um encontro que tive com o autor Fernando Alagoa em Janeiro de 2014. A sua simpatia bem como a da sua esposa fez-me ter muita vontade de ler um livro seu.
Tal como outras pessoas, presumo que o título "Milagre de Fátima" vos remeta para essa zona e não para Coimbra local onde, na verdade, se desenrola grande parte do livro. No final do livro garanto-vos que entenderão a ligação mas, efectivamente, o título desviou-me inicialmente.

Este é um livro de ficção científica, escrito de uma forma muito cinematográfica. De facto, ao longo de todas as páginas nota-se a vontade que o autor tem de nos contar a história. Não é por acaso que na sua apresentação do livro, o escritor refira "o que verdadeiramente me fascina é a tela amarelecida pela projecção das grandes imagens".

Assim, aconselho a leitura deste livro a um público mais jovem e que aprecie ficção científica ou histórias que envolvam outros "povos". Apesar de este não ser o meu caso, o que mais gostei no livro foi a descrição das zonas de Coimbra (local onde vivo há alguns anos), bem como a descrição histórica, detalhada e rigorosa da história da cidade. Sem dúvida que isto foi o que mais me cativou na leitura e que penso que vos possa cativar também!

O autor tem ainda uma continuação deste livro "Os senhores do Universo e a Princesa Demónio", que aconselho a lerem depois do "Os senhores do Universo e o milagre de Fátima". Conto colocar aqui no blogue também a minha opinião.

De refrir que as ilustrações são belissimas! Muitos parabéns ao ilustrador também, e obrigada ao autor por escrever sobre os lindos monumentos e zonas de Portugal!


As administradoras do FLAMES com o autor Fernando Alagoa.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

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Livro: O Sorriso aos Pés da Escada


  
 
Título Original: The Smile at the Foot of the Lader
Ano: 1948
Género: Auto-descoberta
Autor: Henry Miller

 

Nem todos os livros podem ser geniais e mexer connosco, certo? Pois bem, a obra “O Sorriso aos Pés da Escada” serviu para me provar isso mesmo.

 
A história criada por Henry Miller tem como protagonista um palhaço, Augusto, que consegue levar, como nenhum outro, o seu público à apoteose. O problema na vida de Augusto é que, apesar de conseguir levar alegria à vida daqueles que assistem aos seus espetáculos, falha redondamente em conseguir ele próprio ser feliz. Por isso mesmo, decide abandonar o seu circo e partir em busca daquilo que o poderá realmente fazer feliz.

 
Apesar de a premissa desta pequena história ser interessante, a verdade é que, para mim, Henry Miller falhou em transmiti-la. Mesmo tendo sido publicada pela primeira vez em 1948 e de ser considerada por muitos como uma obra de referência de um escritor também ele extremamente conceituado, a verdade é que me apoio, para formar a minha opinião, numa afirmação do próprio Henry Miller sobre “O Sorriso aos Pés da Escada” quando este disse que esta tinha sido a sua mais estranha história que alguma vez escrevera: eu também a achei estranha, demasiado estranha.

O palhaço Augusto basicamente falhou em cativar a minha atenção e não consegui sentir-me minimamente interessada na sua busca pela felicidade. As ideias no livro são algo repetitivas, pouco desenvolvidas e as poucas frases realmente originais e belas são insuficientes para salvar esta obra.

Qual o propósito de Henry Miller ao escrever este livro? Pois bem, apesar de o autor explicar ao leitor o que pretendia com “O Sorriso aos Pés da Escada” numa breve nota no fim da obra, admito que não interpretei esta história da forma como ele a queria transmitir.

Bem, termino tal como comecei: nem tudo aquilo que lemos pode integrar o nosso grupo de obras de referência, por isso não quero dizer que este livro seja uma nódoa, mas simplesmente falhou, e por uma grande margem, o alvo. O meu alvo.

quarta-feira, 9 de abril de 2014

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40ª Entrevista: Lacuna Coil (banda italiana) - Respostas por Andrea Ferro (Vocalista)



 Lacuna Coil 


Em 1997 nasciam, em Milão, os Lacuna Coil, uma banda de metal gótico. As suas canções são conhecidas não só em Itália, mas em todo o mundo. Já actuaram em Portugal e contam, neste momento, com os seguintes CD's: Lacuna Coil EP (1998), In a Reverie (1999), Half Life EP (2000), Unleashed Memories (2001), Comalies (2002), Karmacode (2006), Shallow Life (2009), Dark Adrenaline (2012), Broken Crown Halo (2014 – in  produzione). Vamos conhecê-los um pouco melhor...

Nome dos componentes da banda e instrumentos: 
- Cristina Scabbia - vocalista 
- Andrea Ferro – vocalista 
- Marco Biazzi – guitarrista
- Marco Coti Zelati - baixista

Respostas por Andrea Ferro

A todas as bandas/músicos, o FLAMES pergunta...



Porquê este nome para o vosso grupo? 
Em 1996, quando realizámos o nosso primeiro demo, chamava-mo-nos Ethereal. Quando chegou a proposta de contracto da Century Media apercebe-mo-nos que o nome já estava a ser usado por outro grupo. Assim decidimos encontrar um nome com mais ou menos o mesmo significado. Unindo uma palavra Italiana Lacuna com uma Inglesa Coil, criámos um nome original, que nos soava bem e que significava Espiral Vazia, mais ou menos como Ethereal. 

Músicos/Grupos preferidos que vos inspiram: 
No início, para além das grandes bandas rock e metal, inspiravam-nos bandas como Paradise Lost, Tiamat, Type O Negative, abraçando a parte mais dark do metal, depois crescendo abrimo-nos a muitas outras sonoridades e hoje inspiramo-nos em muitíssimas outras coisas, não apenas em bandas.

Qual o local onde mais gostariam de tocar?: 
Gostaríamos muito de voltar ao Japão onde já estivemos uma vez só, e depois também no Sul de África e na China onde nunca estivemos.

Lembram-se do vosso primeiro ensaio? Onde foi?: 
Os primeiros ensaios enquanto Lacuna Coil foram feitos em 1996 em um estúdio de Milão que se chama Jungle Sound. 

Quem compõe as músicas? 
A maior parte das músicas é o Marco Coti Zelati o nosso baixista. 

E as letras? 
As letras e melodias vocais sou eu que as faço com a Cristina. 

Que poster/mensagem gostariam de ver a ser erguido pelo público? 
Forza Milan and Lacuna Coil! 

A pergunta de sempre... como se conheceram e como decidiram iniciar esta banda? 
Eu e o Marco (Coti Zelati) andávamos no skatebord e no tempo livre tocávamos em casa algumas canções dos nossos grupos preferidos. Crescendo apaixonámo-nos sempre mais pela música até começarmos a encontrar algumas pessoas com quem tocar. O resto do pessoal do grupo conhece-mo-los no Midnight Pub um bar metal de Milão muito popular nos anos 90. Sempre fomos amigos, mesmo fora da banda.

Aos Lacuna Coil, o FLAMES pergunta...



Ficaram surpreendidos pela grande aceitação que tiveram a nível internacional? 
Seguramente que nunca teríamos imaginado, em 1997, de poder chegar a estes níveis, tocar pelo mundo fora e vender todos aqueles álbuns. Era impossível para um grupo de metal Italiano. Tudo foi muito para além das nossas expectativas!

Existe algum músico com o qual gostariam imenso de tocar? 
Certamente os Metallica e Rammstein, duas bandas de que gostamos desde sempre e que nos permitiriam dar-nos a conhecer a muitas pessoas.

A música italiana sempre foi vista com bons olhos no nosso país.. o metal italiano, pelo contrario, não é muito conhecido aqui. Na vossa opinião, ainda existem preconceitos contra as bandas metal?
A verdade é que o metal em Itália existe apenas nos undergrounds, nós somos um dos poucos grupos a conseguir imergir um pouco, mas a música tradicional, e agora o pseudo rap, são muito mais populares. A Itália não é um país de rock e sofre como muitos outros países latinos de um complexo de inferioridade que frequentemente se traduz numa mediocridade dos artistas mais populares.

Podem contar-nos uma história divertida que vos aconteceu num dos vossos concertos?
Uma vez estavamos em tour com Rob Zombie e tocámos na  House of Blues de Las Vegas. Depois do espectáculo, Rob entrou no camarote e pediu-nos se podia apresentar-nos o seu amigo Nick que nos tinha visto e que tinha gostado muito de nós. Obviamente que aceitámos, pelo que acabámos por nos deparar com o Nicholas Cage e o filho à nossa frente. Foi um momento surreal e inesperado, muito divertido.

Vocês fizeram algumas cover como a “Losing my religion” e “Enjoy the Silence”. Os R.E.M e os Depeche Mode deram-vos algum feedback das respectivas covers? 
Os R.E.M. não, mas os Depeche Mode em contrapartida sim, soubemos através da nossa editora que apreciaram a nossa cover e deram-nos permissão para fazermos o vídeo do mesmo sem pagar.

Os Lacuna Coil andam em digressão por todo o mundo neste momento para divulgar o seu mais recente CD. Agradecemos imenso o tempo que tiraram para esta entrevista! Foi uma HONRA!

Lacuna Coil 

Nel 1997 nascono, a Milano, i Lacuna Coil, una band di metal gotico. Le loro canzoni sono conosciute non solo in Italia, ma in tutto il mondo. Sono già stati in Portogallo ed hanno, in questo momento, i seguenti CD: Lacuna Coil EP (1998), In a Reverie (1999), Half Life EP (2000), Unleashed Memories (2001), Comalies (2002), Karmacode (2006), Shallow Life (2009), Dark Adrenaline (2012), Broken Crown Halo (2014 – in produzione). Cerchiamo di conoscerli un pò meglio… 

Nome dei componenti della band e strumenti. 
- Cristina Scabbia - vocalista 
- Andrea Ferro – vocalista 
- Marco Biazzi – chitarrista 
- Marco Coti Zelati - bassista 

Risposte di Andrea Ferro

A tutte le band, FLAMES chiede...

Perchè questo nome per la band? 
Nel 1996 quando realizzammo il primo demo ci chiamavamo Ethereal, quando ci arrivo' la proposta di contratto da Century Media ci accorgemmo che il nome era gia' usato da un altro gruppo cosi' decidemmo di trovarne un altro con piu' o meno lo stesso significato. Unendo una parola Italiana Lacuna ed una Inglese Coil, creammo un nome originale, che suonava bene e che significava Spirale Vuota, piu' o meno come Ethereal. 

Musicisti/Gruppi preferiti che vi ispirano: 
Agli inizi oltre alle grandi band rock e metal ci ispirammo a bands come Paradise Lost, Tiamat, Type O Negative, abbracciando la parte piu' dark del metal, poi crescendo ci siamo aperti a moltre altre sonorita' ed oggi ci ispiriamo a moltissime cose, non solo a bands. 

Posto dove vorrebbero di più suonare: 
Ci piacerebbe molto tornare in Giappone dove siamo stati una volta sola, poi anche in Sud Africa e Cina dove non siamo mai stati. 

Vi ricordate della vostra prima prova? Dov'è stato?: 
Le prime prove come Lacuna Coil le abbiamo fatte nel 1996 in uno studio di Milano che si chiama Jungle Sound. 

Chi compone la musica di solito? 
La maggior parte della musica Marco Coti Zelati il nostro bassista. 

Ed il testo? 
Il testo e le melodie vocali le facciamo io e Cristina. 

Che poster/messaggio vi piacerebbe vedere in mostra tra il pubblico? 
Forza Milan and Lacuna Coil! 

La solita domanda ... come vi siete conosciuti e come avete deciso di iniziare questa band? 
Io e Marco (Coti Zelati) andavamo in skatebord e nel tempo libero suonavamo in casa alcune canzoni dei nostri gruppi preferiti. Crescendo ci siamo appassionati sempre piu' alla musica fino ad iniziare a trovare altre persone con cui suonare. Gli altri ragazzi del gruppo li abbiamo conosciuti al Midnight Pub un locale metal di Milano molto popolare negli anni '90. Siamo sempre stati amici anche al di fuori della band. 

Ai Lacuna Coil, FLAMES chiede...

Siete rimasti stupiti della grande accettazione a livello internazionale? 
Sicuramente non ci saremmo mai immaginati nel 1997 di poter arrivare a questi livelli, suonare in giro per il mondo e vendere tutti quei dischi. Era impensabile per un gruppo metal Italiano. Tutto e' andato ben oltre le nostre aspettative! 

C’è qualche musicista con il quale vi piacerebbe tantissimo suonare? 
Sicuramente Metallica e Rammstein, due band che ci piaciono da sempre e che ci permetterebbero di farci conoscere da molte persone. 

La musica italiana è sempre stata vista con buoni occhi nel nostro paese (Portogallo)… il metal italiano invece non è tanto conosciuto qua…secondo voi, c’è ancora qualche preconcetto con le band metal? 
La verita' e' che il metal in Italia esiste solo nell'underground, noi siamo uno dei pochi gruppi a riuscire ad emergere un pochino ma la musica tradizionale ed ora lo pseudo rap sono molto piu' popolari. L'Italia non e' un paese rock e soffre come molti paesi latini di un complesso di inferiorita' che spesso si traduce nella mediocrita' degli artisti piu' popolari. 

Potete raccontarci una storia divertente successa in uno dei vostri concerti? 
Una volta eravamo in tour con Rob Zombie e suonammo all'House of Blues di Las Vegas. Dopo lo show Rob entra in camerino e ci chiede se poteva presentarci il suo amico Nick che aveva visto lo show e gli era piaciuto molto. Noi ovviamente accettammo e ci trovammo davanti Nicholas Cage con suo figlio. E' stato un momento surreale ed inaspettato, molto divertente. 

Avete fatto qualche cover, come “Losing my religion” e “Enjoy the Silence”. I R.E.M e i Depeche Mode vi hanno dato qualche feedback su la vostra cover? 
I R.E.M. no, I Depeche Mode invece si, abbiamo saputo attraverso la casa discografica che hanno apprezzato la nostra cover e ci hanno dato il permesso di farne il video senza pagare.

È stato un ONORE avervi a rispondere alle nostre domande. Grazie! :) 

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