sábado, 31 de agosto de 2013

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Passatempo: 61º Passatempo do FLAMES (em parceria com a BABEL)

2 EXEMPLARES DO LIVRO "DENTES DE RATO"


O livro "Dentes de Rato" já vai na 22ª edição e tornou-se já um clássico da literatura infanto-juvenil. Para se habilitarem a ganhar 2 exemplares desta pérola da literatura portuguesa, só têm de preencher o formulário em baixo. BOA SORTE :)

Têm até ao dia 9 de Setembro para participar...

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

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Evento: MTV Video Music Awards 2013



Parece incrível que já tenha passado um ano desde a cerimónia de 2012, mas a verdade é que 12 meses "voaram" e, ao longo destes, muitos artistas brindaram fãs de todo o mundo com novas músicas, acompanhadas de vídeos irreverentes e originais.
Este ano, a cerimónia decorreu em Brooklyn e, para não fugir à tradição, contou com inúmeras estrelas, numa noite cheia de glamour e atuações memoráveis.

Quem deu a nota de entrada foi Lady Gaga, ao som do seu mais recente single "Applause", mas a cerimónia contou ainda com Miley Cyrus, que tenta a todo o custo mostrar que já não é mais uma menina da Disney e que cresceu, nem que para isso tenha que levar a sua atuação a um extremo que, para muitos, poderá "roçar" o ridículo.
Ainda no campo das atuações, o rei da noite foi Justin Timberlake que, ao longo de mais de 10 minutos, brindou os presentes com todos os sucessos da sua carreia de 11 anos a solo e contou, ainda, com a inesperada presença dos seus colegas da banda que o catapultou para a fama: N’Sync.

Mas atuações à parte, e porque esta é uma cerimónia de prémios, vamos ao que realmente interessa, que é como quem diz: siga com a lista de vencedores!


Vídeo do ano
Justin Timberlake – Mirrors (Vencedor)
Macklemore & Ryan Lewis feat. Wanz - Thrift Shop
Bruno Mars - Locked Out of Heaven
Robin Thicke feat. T.I. and Pharrell - Blurred Lines
Taylor Swift - I Knew You Were Trouble
 
 
Melhor Vídeo Masculino
Justin Timberlake - Mirrors
Robin Thicke feat.
T.I. and Pharrell - Blurred Lines”
Bruno Mars - Locked Out of Heaven  (Vencedor)
Ed Sheeran - Lego House
Kendrick Lamar - Swimming Pools
  

Melhor Vídeo Feminino
Rihanna feat. Mikky Ekko - Stay
Taylor Swift - I Knew You Were Trouble (Vencedora)
Miley Cyrus - We Can’t Stop
P!nk feat. Nate Ruess - Just Give Me A Reason
Demi Lovato - Heart Attack

Melhor Vídeo Pop
Bruno Mars - “Locked Out of Heaven
Justin Timberlake - Mirrors
fun. - Carry On
Miley Cyrus - We Can’t Stop
Selena Gomez - Come and Get It (Vencedora)
 
 
Melhor Vídeo de Hip-Hop
Macklemore & Ryan Lewis feat. Ray Dalton - Can’t Hold Us (Vencedores)
Drake - Started From The Bottom
Kendrick Lamar - Swimming Pools
A$AP Rocky feat.
Drake, 2 Chainz & Kendrick Lamar - F**kin Problems
J. Cole feat.
Miguel - Power Trip



Melhor Vídeo Rock
 Imagine Dragons - Radioactive


Fall Out Boy - My Songs Know What You Did In The Dark (Light Em Up)”
Mumford & Sons - I Will Wait

Thirty Seconds to Mars - Up In The Air (Vencedor)
Vampire Weekend - Diane Young



Melhor Colaboração
 Justin Timberlake feat. Jay Z - Suit & Tie
Pitbull feat. Christina Aguilera - Feel This Moment
Calvin Harris feat. Ellie Goulding - I Need Your Love
Robin Thicke feat. T.I. and Pharrell - Blurred Lines
P!nk feat. Nate Ruess - Just Give Me A Reason
(Vencedores)


Melhor Música do Verão
Daft Punk featuring Pharrell - Get Lucky


Calvin Harris featuring Ellie Goulding - I Need Your Love
Selena Gomez - Come and Get It

One Direction – Best Song Ever (Vencedor)
Robin Thicke featuring Pharrell & T.I. – Blurred Lines



Artista Revelação
Twenty One Pilots - Holding On To You
Zedd Feat. Foxes - Clarity
Austin Mahone - What About Love (Vencedor)
The Weeknd - Wicked Games
Iggy Azalea - Work

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

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Passatempo: 60º Passatempo do FLAMES



Seja porque as férias já acabaram, seja porque daqui a pouco tempo o verão vai chegar ao fim… a verdade é que o mês de Setembro consegue deixar muitas pessoas menos alegres. Por isso mesmo, o FLAMES tem, em parceria com a Editorial Minerva, um divertido livro para oferecer ao vencedor deste passatempo. Nada mais nada menos do que o livro “Já dizia o outro: não conheço mas sei quem é” do humorista Gonçalo Câmara:
Sinopse:

"JÁ DIZIA O OUTRO é o primeiro livro de crónicas do autor Gonçalo Câmara. Uma compilação que reúne os melhores textos sobre situações caricatas do dia-a-dia, crónicas do seu blogue pessoal bem como "retratos" sociais da conhecida sátira "Os Magos do Social". Gestos, atitudes e comportamentos que são submetidos a um olhar humorístico de forma a dar a conhecer outra perspectiva daquilo que nos rodeia."


 Têm até ao dia 6 de Setembro para participar.

Preencham o formulário abaixo fornecido, façam figas e… Boa Sorte!!
Notas:
- O FLAMES não se responsabiliza por extravios ou qualquer dano que o prémio sofra durante a sua entrega;
- Após o anúncio do vencedor, este tem 4 dias úteis para responder ao nosso e-mail enviando-nos os seus dados; findo esse prazo, na ausência de uma resposta, o FLAMES sorteará um novo vencedor;
- Caso não vos apareça a setinha para descerem (no formulário), cliquem nele e desçam usando a seta do teclado :) Qualquer problema adicional, contactem-nos.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

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Livro: Viagem a Capri



Título Original: Sailing to Capri
Autora: Elizabth Adler
Género: Romance, Mistério
Editora: Quinta Essência
Edição (reimpressão): 2011

Bem-vindos a bordo deste cruzeiro pelo Mediterrâneo, onde nada é o que parece...

Desde o dia em que li a sinopse deste livro que fiquei com uma vontade enorme de o ler! No entanto, tínha medo que se tratasse de um romance meloso ou de uma história sem substância. Assim, foi com algum temor mas muita curiosidade que iniciei a leitura do mesmo… e logo este livro me surpreendeu.


A leitura das primeiras páginas (104 páginas) fez-se numa rapidez impressionante. Neste início, conhecemos várias personagens sendo Sir Robert Hardwick uma das mais importantes. Trata-se de um magnata inglês que morre num acidente de carro. Tudo aponta para que tenha sido um acidente. Mas, no dia do funeral, Daisy (a sua secretária/assistente/relações públicas e grande amiga) recebe de um detetive/investigador privado (Montana) um envelope castanho. Nele, Sir Robert deixa uma carta aos 2 com uma lista de 6 pessoas que têm motivos para o assassinar... e lança-lhes um desafio. Ambos têm de fazer uma viagem num iate com os 6 suspeitos e descobrir quem foi o culpado do seu assassinato. Os suspeitos são:



Lady Diana Hardwick (ex-mulher);
Filomena Algardi (ex-amante);
Charles Clement (ex-amigo);
Davis Farrell (ex-amigo);
Marius Dopplemann (ex-amigo, ex-cientista famoso... uma pessoa que Robert admirava muito)
Rosalia Alonzo Ybarra (a pessoa que Robert mais amou, mas que trocou pela vida de sucesso que pretendia ter).

Na segunda parte do livro continuamos a conhecer melhor Daisy e Montana mas entramos, também, na vida de cada um dos 6 suspeitos. Assim, ficamos a conhecer a ligação que tinham com Robert. Este foi um aspeto que achei muito interessante e original neste livro.

E assim, na terceira parte do livro, acompanhamos as nossas personagens a bordo do Blue Boat com destino a Capri, onde cada uma se começa, a pouco a pouco, a revelar.
Chegados a Capri, vamos conhecer ainda mais profundamente as personagens e Daisy e Montana terão de, na altura da leitura do testamento, já ter conseguido solucionar o enigma. Será que vão conseguir?


No final do livro (último capítulo), a autora faz algo que me delicia sempre em qualquer obra: conta-nos o destino que cada uma das personagens acabou por enfrentar. Isto é um aspecto que valorizo sempre nas obras que leio. Gosto de saber tudo o que acontece a cada uma.
Este foi o primeiro livro de Elizabeth Adler que li e que, desde sempre, me chamou à atenção (talvez por eu ser italiana.. quem sabe!). Parecia ser especial. Transporta-nos num mundo de glamour onde, certamente, muitos de nós gostariam de viver…É uma leitura muito interessante e, a meu ver, perfeita para o Verão. Faz-nos sonhar, faz-nos agarrar no livro e não o querer largar nunca (li-o em 2 dias) pois também nos abre o apetite para querermos saber mais e desvendar o mistério. Quem matou Robert? Será que eles vão conseguir descobrir?

Cenários deslumbrantes discorrem em todas as páginas… estão muito bem descritos e fazem-nos, realmente, viajar de olhos fechados.
Aconselho, assim, a leitura deste romance pintalgado de suspense e mistério. Fará, com certeza, as delícias de vários amantes de diversos estilos literários (romance, policial, etc.).
Um livro que me fez, literalmente, entrar numa outra dimensão, e esquecer os stresses do quotidiano... 

Nota: Interessante a forma como a autora mete uma das suas personagens a ler um dos seus próprios livros (neste caso, "Lua de Mel em Paris"). Foi muito giro esse pormenor!

domingo, 25 de agosto de 2013

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21ª Entrevista: Paulo M. Morais (escritor)


Paulo M. Morais

(imagem de Hervé Hette)

Lisboa foi a cidade que viu nascer o autor Paulo M. Morais em 1972. É jornalista freelancer e já viajou imenso pelo mundo fora. Foi em 2013 que lançou, pela Porto Editora, a sua primeira obra “Revolução Paraíso”. Vamos então conhecê-lo melhor…

Qual é a sua nacionalidade: Portuguesa

O seu Filme favorito: Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola
O seu Livro favorito: sempre o próximo
O seu Anime favorito: filmes de Hayao Miyazaki
O seu Manga favorito: não tenho
O seu Evento/Espectáculo de música/Programa de Entretenimento favorito: Feiras do Livro
A sua Série de televisão favorita: Sete Palmos de Terra

O seu livro retrata uma época que já foi muito falada, quer em filmes, quer em livros e documentários. Não teve medo de “arriscar” num assunto já tantas vezes abordado?
Por diversas razões, o Revolução Paraíso impôs-se com uma força que fui incapaz de contrariar. Quis viver o meu pós-25 de Abril e, ao mesmo tempo, procurei ser imaginativo no tratamento desse período histórico. Se calhar arrisquei ao escolher um assunto bastante badalado. Mas os comentários de leitores que tenho recebido têm sido muito reconfortantes e recompensadores da aposta.
  
Gostaria de ver o seu livro adaptado para o cinema? Acha que seria possível?
Sou apaixonado por cinema, pelo que seria fantástico ver o romance adaptado a filme. Parece-me que o plano histórico-ficcional seria facilmente transposto para o grande ecrã; já a personagem Eva do Paraíso e toda a ação do Sótão das Delícias constituiriam um enorme desafio para o realizador...

Um livro deste género requer imensa investigação por parte do autor. É, a seu ver, muito importante que um escritor goste da temática que está a abordar, ou pensa que é mais importante que o escritor siga as “modas” literárias da altura para ter sucesso?
Julgo que se me limitasse a seguir as modas literárias, sem ter gosto pelas mesmas, jamais poderia aspirar a qualquer sucesso. Se calhar nem sequer seria publicado. Os leitores percebem muito bem quando um autor está a ser genuíno ou falso. Escrevi o Revolução Paraíso porque a temática do pós-25 de Abril é realmente entusiasmante. E por ter achado que podia acrescentar uma “leitura” diferente e romanceada dessa época.

Alternar realidade e ficção como fez no seu livro é uma tarefa mais árdua, ou sente que assim tem o trabalho “facilitado”?
À partida, pensei que o fundo histórico me facilitasse a escrita do romance; mas no fim, o trabalho revelou-se muito difícil e complexo. Começou logo pela delicada escolha dos episódios reais a incluir no livro. Depois, veio o puzzle de entrelaçar as peças históricas e ficcionais que resultou, por vezes, num verdadeiro pesadelo. De tal forma que no livro que escrevi a seguir não quis ter qualquer amarra histórica!

O Paulo é um escritor bastante ativo nas redes sociais e interage com alguns dos seus leitores… já alguém lhe contou alguma história interessante relacionada com a leitura do seu livro que gostasse de partilhar connosco?
Houve um leitor que me disse ter chegado a pensar que o sótão que ele tem com vista para a Praça de São Paulo é o que aparece no livro. Fiquei de visitar o espaço, um dia... Também houve um leitor que me disse, emocionado, que tinha tido uma Pandora na sua vida e que, por isso, essa fora a personagem de que mais gostara. É uma sensação extraordinária tocar assim na vida dos leitores.

Em todas as nossas entrevistas pedimos à pessoa entrevistada para deixar uma pergunta para a próxima pessoa a entrevistar. No seu caso, foi o autor Jeff Abbot que lhe deixou uma pergunta (pode ver a sua entrevista aqui http://flamesmr.blogspot.pt/2013/08/entrevista-jeff-abbott.html). A pergunta foi: What are you working on now?
Neste momento estou a terminar a estruturação de um novo romance. A fase de pesquisa incluiu visitas a cemitérios. Quando dizia o que andava a fazer, os meus amigos e familiares ficavam a olhar para mim com um ar entre o espantado e o arrepiado... “Cemitérios?! Brrr...”

Agora é a sua vez... Pedimos-lhe para deixar uma pergunta ao próximo entrevistado e, se possível, que fosse “diferente”:
Quando tem de “matar” alguma das suas personagens, emociona-se? Chega a chorar quando dá cabo dela?


As administradoras do blogue com o autor - Janeiro 2014

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

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Livro: O livro das mulheres perigosas


 
 
Título Original: Dangerous Women – The guide to modern lide
Ano: 2013
Autoras: Clare Conville, Liz Hoggard e Sarah-Jane Lovett
Editora: Objectiva

 

No que é que pode resultar uma colaboração entre três mulheres britânicas, de meia-idade e sem papas na língua? “O livro das mulheres perigosas”, claro está!
 
Este livro apresenta-se na forma de uma enciclopédia com conselhos e dicas sobre mais de 600 temas atuais, presentes no quotidiano da uma mulher do século XXI: “Otimismo”, “Meditação”, “Paixonetas”, “Viajar”, “Vestidos”, entre muitos outros.
A complementar estas úteis e interessantes entradas, o livro contém, ainda, citações de homens e mulheres célebres, tais como Jung, J.K. Rowling, Albert Einstein e Oprah.
 
Se, à primeira vista, este parece ser um livro essencialmente satírico, foi com agradável surpresa que percebemos de que se trata de um livro com o verdadeiro intuito de aconselhar, orientar e ajudar as mulheres dos dias de hoje a lidar com as várias situações do dia-a-dia de forma mais prática, desprendida e inteligente.
Em “O livro das mulheres perigosas” não há lugar para clichés, ideias rebuscadas ou quaisquer pretensiosismos: as autoras são surpreendentemente diretas e honestas.
A cereja no topo do bolo surge aqui na forma das várias citações célebres que encontramos ao longo do livro, algumas delas muito conhecidas e outras novas, mas igualmente interessantes, que são brilhantemente escolhidas e utilizadas no tema mais adequado resultando, desta forma, num conselho ao mesmo tempo prático e profundo.
Este é um livro indispensável para qualquer mulher, para a sua vizinha, prima, amiga e irmã. Mulheres do século XXI, munam-se com “O livro das mulheres perigosas”!   

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

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Passatempo: 59º Passatempo do FLAMES (em parceria com a Papiro Editora)


O calor do Verão convida uma visita à praia ou à piscina, e que melhor companhia do que um bom livro?
Pois bem, no FLAMES pensámos nisso mesmo e, em parceria com a Papiro Editora, criámos mais um passatempo para vocês!
Participem e poderão ganhar um exemplar do livro "Caminhos" de Alda Gonzaga:



Sinopse

"Neste romance a autora narra a história duma mulher que não se realiza completamente na profissão, mas que procura ser competente no seu trabalho.
É uma mulher um tanto complexa, que em vão procura e espera pelo grande amor da sua vida, que não encontra, e acaba por se casar com um homem que aprecia e estima mas que nunca será o grande amor porque esperava.
O seu casamento, que é feito de encontros e desencontros, também não lhe trouxe o filho que ambicionava.
Mais tarde ela acaba por encontrar uma causa que a vai realizar: o 25 de Abril.
Entra na luta por um mundo melhor e mais justo e na luta pela igualdade de oportunidades e de direitos das mulheres."





Têm até ao dia 30 de Agosto para participar. Preencham o formulário abaixo disponibilizado e...

                                                                                                                                            Boa Sorte!!

Notas:
- O FLAMES não se responsabiliza por extravios ou qualquer dano que o prémio sofra durante a sua entrega. O seu envio será feiro, gentilmente, pela Editora;
- Após o anúncio do vencedor, este tem 4 dias úteis para responder ao nosso e-mail enviando-nos os seus dados; findo esse prazo, na ausência de uma resposta, o FLAMES sorteará um novo vencedor;
- Caso não vos apareça a setinha para descerem (no formulário), cliquem nele e desçam usando a seta do teclado :) Qualquer problema adicional, contactem-nos.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

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20ª Entrevista: Jeff Abbott (escritor)


 Jeff Abbott
Jeff Abbott nasceu em 1963 nos Estados Unidos da América e atualmente vive com a sua mulher e os seus dois filhos em Austin, no Texas.
Com formação académica em História e Inglês, pela Universidade de Rice, destacou-se nos últimos anos no mundo literário como um dos mais conceituados escritores de suspense. Consagrado por vários best-sellers, tais como Pânico, “Medo”, “Colisão” e “O último minuto”, é um dos autores mais populares em todo o mundo na atualidade.
Algumas das suas obras, como é o caso de Pânico e “Colisão”, estão em fase de produção para serem transportas para o Cinema.
Vamos, então, conhecer um pouco melhor este autor:

Qual é a sua nacionalidade: Norte-Americana

O seu Filme favorito: Casablanca

O seu Livro favorito: Eye of the Needle, de Ken Follett

O seu Anime favorito: Não tenho

O seu Manga favorito: Não tenho

O seu Espectáculo de Música Favorito: Bruce Springsteen

A sua Série favorita: Perdidos (Lost)

Ser um escritor era um sonho de infância ou aconteceu por acaso na sua vida?
Eu sempre quis ser um escritor. Eu acho que isso simplesmente não acontece. Tens que ir atrás disso. Ninguém se importa se escreves um livro ou não. Tens que fazê-lo acontecer, por isso se simplesmente esperares “que aconteça” irás ficar à espera para sempre.


Was being a writer a childhood dream or did it just happened, somehow, in your life?
I always wanted to be a writer. It doesn’t just happen, though. You have to pursue it. No one cares if you write a book or not. You have to make it happen, so if you wait for it to “just happen” you will be waiting forever.


É um autor “disciplinado”, com uma agenda para organizar o seu tempo, ou escreve quando e onde lhe apetecer?
Este é o meu trabalho, como sustento a minha família, por isso encaro-o como um trabalho. Escrevo todos os dias.

Are you a “disciplined” author, with your schedule to organize your time, or do you write whenever and wherever you feel like it?
This is my job, how I support my family, so I treat it like a job. I write every day.


Os seus livros estão publicados em muitos países em todo o mundo. Existe algum país onde as pessoas ainda não consigam encontrar os seus livros e que o Jeff sonhe um dia vir a ver os seus livros nas suas lojas?
Tenho primos que vivem na Dinamarca e eles gostariam muito de ver os meus livros publicados lá.



Your books are published in many countries around the world. Is there any country where people can’t find your books yet and that you dream that one day you’ll see your books on their shelves?
I have cousins who live in Denmark, and they would very much like to see the books published there.


De todo o feedback que recebe dos seus fãs, qual é a história que mais o comoveu até hoje?
Um jovem do Reino Unido que nunca tinha lido um livro, apenas pelo prazer de ler, leuPânico quando estava isolado numa plataforma petrolífera onde não havia televisão ou filmes e decidiu que, afinal, ler era divertido.

From all the feedback that you get from your fans, what is the story from one of them that touched you the most?
I heard from a young man in the UK who had never read a book, just for the fun of reading, who read Panic when he was stuck on a oil platform with no TV or movies and decided that reading was cool.



Alguns dos seus livros vão ser adaptados para o grande ecrã, o cinema. Contudo, sabemos que o Jeff não estará diretamente envolvido nesse processo. Há alguma razão em específico para esse “distanciamento”?
Eu estou ocupado a escrever os meus livros. A equipa de produção do filme sabe bem o que está a fazer, por isso deixo essa tarefa para eles.

We’ll get to see some of your books adapted to the big screen, the cinema. However, we know that you’ll not be directly involved in the process. Is there a specific reason for that?
I am busy writing the books. The movie people know what they are doing and so I leave that to them.



O Jeff é conhecido pelos seus livros de suspense. Há algum género literário diferente no qual se imagine a escrever no futuro?
Gostaria de escrever um livro para jovens adultos.

You are known for your suspense novels. Is there a different genre that you can see yourself writing in the future?
I would like to write a book for young adults.


Em todas as nossas entrevistas pedimos à pessoa entrevistada para deixar uma pergunta para a próxima pessoa a entrevistar. No seu caso, foi o escritor Luís Miguel Rocha que lhe deixou uma pergunta (pode ver a sua entrevista aqui - http://flamesmr.blogspot.pt/2013/08/entrevista-luis-miguel-rocha.html). A pergunta foi: Em que projeto está a trabalhar actualmente?
Estou a trabalhar nos últimos pormenores do meu quarto romance da série Sam Capra.


We presented a challenge to our last interviewed writer, the Portuguese Luís Miguel Rocha: what would you like to ask to the next writer even without knowing who it is? That’s what he said: “In which project are you working at the moment?”
I’m working on final rewrites to the fourth Sam Capra novel.


Sem saber qual é a próxima pessoa a ser entrevistada, por favor, deixe-nos uma pergunta para lhe fazer: Em que projeto está a trabalhar neste momento?

Now tell us: what would you like to ask to the next writer?
What are you working on now?

Muito obrigada ao Jeff Abbott pela sua disponibilidade!

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

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Livros: O Ciclo Sefardita - 4 livros de Richard Zimler - O Último Cabalista de Lisboa, Goa ou o Guardião da Aurora, Meia-Noite ou o Princípio do Mundo e A Sétima Porta


Richard Zimler (pode ver a sua entrevista aqui) cedo me cativou com a sua simpatia, e quando decidi ler o meu primeiro livro dele, ler as suas obras tornou-se uma obsessão. Assim, este transformou-se no meu autor contemporâneos favorito.
Com a sua escrita inebriante, Zimler deixa-nos curiosos e atentos logo desde a primeira página. 

Para ler Richard Zimler é necessária uma ordem? A resposta correcta é NÃO... mas na MINHA opinião... CONVÉM! Pelo menos o "Ciclo Sefardita" que é composto por 4 livros. A verdade é estes 4 livros se debruçam sobre a família Zarco, uma família de judeus que habita em Portugal e, apesar de todos os livros serem independentes, a meu ver faz TODO o sentido que sejam lidos numa determinada ordem. Em baixo deixo-vos a minha SUGESTÃO (e não é mais do que isso mesmo) para a leitura deles.

Assim sendo, a meu ver, quem quer ler O Ciclo Sefardita poderia fazê-lo da seguinte forma:

1º O Último Cabalista de Lisboa


2º Goa ou o Guardião da Aurora


3º Meia-Noite ou o Princípio do Mundo


4º A Sétima Porta



Esta ordem é, como vos disse em cima, apenas a minha sugestão. Apesar de primeiro Richard Zimler ter escrito Meia-Noite ou o Princípio do Mundo antes do livro Goa ou o Guardião da Aurora, a meu ver faz sentido lê-los por esta ordem (depois de os lerem entenderão o porquê).

Um outro livro cuja ordem, para mim, é importante é o livro À Procura de Sana (vejam a minha opinião aqui) que deve ser lido SEMPRE DEPOIS de já se ter lido O Último Cabalista de Lisboa, pois contem um spoiler sobre este último.

Espero que gostem de ler as minhas opiniões, e sintam-se à vontade para comentar sobre elas.

 


Título: O Último Cabalista de Lisboa
Título Original: The last Kabbalist of Lisbon
Páginas: 384
Blogue do livro: http://o-ultimo-cabalista-de-lisboa.blogs.sapo.pt/


"O Último Cabalista de Lisboa" foi o 2º livro que li de Richard Zimler e o primeiro que foi assinado pelo autor; e encontra-se "ligado" de certa forma ao primeiro livro que li "À Procura de Sana". O autor conheceu Sana na Austrália, e esta disse-lhe que lera o seu livro "O Último Cabalista de Lisboa". Como o autor nos referiu numa entrevista"Essa bailarina, Sana, reconheceu-me e falou comigo. Disse que adorou o meu livro «O último cabalista de Lisboa» e que tinha sido um livro importante para ela."
Após o suicídio de Sana, Richard Zimler tenta compreender o porquê de ela se ter matado, e de que forma este livro a influenciou. Por um lado, aconselho que leia este livro antes de ler "À Procura de Sana", pois neste o autor revela algumas coisas sobre "O Último Cabalista de Lisboa". Relativamente à minha experiência (que foi o contrario) acabei por ter uma perspectiva diferente. Quando apareciam certas partes automaticamente eu pensava "o que será que Sana sentiu quando leu isto?".
Bom, mas independentemente desta ligação, a verdade é que os livros são completamente diferentes mas ambos são INCONTORNÁVEIS!
Richard Zimler tornou-se no meu autor contemporâneo favorito. A sua escrita é inebriante... consegue cativa-nos de uma maneira soberba. Durante dias foi-me impossível pensar noutras coisas que não fizessem parte do enredo que ele nos apresenta, nas personagens, no destino de cada uma...
Para além do mais, Richard Zimler transporta-nos para épocas que pouco conheço, oferece-nos conhecimento e faz-nos sentir os horrores que os judeus passaram nestas épocas.
Mas para compreender melhor, vamos ver um pouco da história.

Corre o ano de 1506. É Abril e celebra-se a Páscoa.. e é durante esta celebração religiosa que morrem cerca de dois mil cristãos-novos (judeus obrigados a serem convertidos). E este massacre é real e aconteceu em Lisboa, sendo os corpos queimados no Rossio. É neste cenário que encontramos a família Zarco, uma família de valores judeus mas que é impedida, como todos os da mesma religião, a mostrar e a celebrar rituais religiosos. Nesta altura o narrador, Berequias Zarco, encontra o seu tio morto na cave onde costumam, às escondidas, praticar estes mesmos rituais. Mas o mais estranho é que não encontra apenas o seu tio. Este está nú ao lado de uma rapariga que ninguém reconhece, despida. Ambos têm a garganta cortada e a cave encontra-se trancada por dentro. O que se terá passado? Quem os matou, como conseguiu desaparecer de um sala fechada à chave por dentro e porque o terá feito? É que contrariamente ao que parece, não foram os cristãos... Trata-se de um extraordinário romance-policial-histórico que nos deixa com o coração a palpitar. Uma história fantástica que retrata acontecimentos verídicos. A ler e RELER!
No último capítulo o autor faz uma coisa que eu adoro pois mete-nos a par dos destinos de TODAS as personagens envolvidas.





Título: Goa ou o guardião da Aurora
Título Original: Guardian of the Dawn
Páginas: 346

Em Goa, no séc. XVI, encontramos alguns membros da família Zarco, mais especificamente os irmãos Tiago e Sofia, o pai deles e o tio Isaac. Conhecemos Tiago já adulto que foi preso, tal como seu pai, devido à religião que pratica: o judeísmo. Mas isso significa... que alguém os traiu. Quem? E porquê? Para isso, o narrador conta-nos a sua infância, o modo como viviam, as ligações entre as personagens, a fim de conseguirmos, juntamente com ele, tentar chegar à verdade. E assim somos transportados para a Índia deste século... passeamos nas suas ruas, vemos as suas cores e sentimos os aromas exóticos que compõe esta viagem.
A última página tem dos melhores finais que já li na minha vida, e valeu tanto a pena. Está fantástico. Se o livro tivesse sido a maior porcaria de sempre (que NÃO foi de todo) a última página compensaria toda a leitura. O autor deixa-nos sempre saber o que aconteceu a cada uma das personagens. O que é muito bom!




Título: Meia-Noite ou o Princípio do Mundo
Título Original: Hunting Midnigth
Páginas: 540
Este livro foi, para mim, uma enorme surpresa. Assustada com o tamanho da obra e com os temas que não me diziam muito, achei que ía demorar imenso tempo a lê-lo. Mais uma vez, foi impossível parar de o ler e em menos de 1 semana, estava lido. Claro que o enredo não é tão frenético como no livro O Último Cabalista de Lisboa, mas desconfio que dificilmente voltarei a ler um livro como aquele. 

Nesta obra vamos encontrar John Zarco Stewart. John é apenas um rapazinho (filho de pai escocês e mãe portuguesa) quando o encontramos na primeira página da obra, mas vamos acompanhando a sua adolescência onde participa em inúmeras aventuras com o seu amigo Daniel e a querida Violeta. Com o tempo, descobre o que é ser judeu e o que isso implica (o que foi óptimo para mim pois aprendi imenso sobre esta religião de uma forma nada maçadora). Mais tarde, vai habitar para sua casa um negro chamado Meia-Noite que irá mudar para sempre a sua vida. Assim, ficamos a saber mais sobre África e sobre a América e a escravidão que se praticava naquela altura. Esta foi uma obra que fez rir e chorar... sorrir com os triunfos e maldizer as desgraças que acompanharam esta família.




Título: A Sétima Porta
Título Original: The Seventh Gate
Páginas: 656

Esta obra tinha tudo para ser a minha obra favorita do autor, mas de todos os 4 livros foi o que menos gostei. Terão sido as expectativas elevadas? Não sei.. talvez.. 

Como vos disse, este livro tinha tudo para eu o adorar: passa-se na segunda guerra mundial e fala de outro tipo de pessoas que sofreram com o nazismo que não os alemães judeus. Gosto imenso de livros/filmes/documentários sobre a 2ª Guerra Mundial e já li e vi muita coisa sobre esta temática. Quase sempre se fala nos judeus mas pouco se fala sobre as outras pessoas que também sofreram, como os alemães com alguma deficiência (física ou mental) ou os aderentes de outros partidos políticos. Muitas pessoas têm uma visão romanceada sobre a 2ª Guerra Mundial: Judeus mal tratados, alemães cristão todos felizes da vida. As coisas não se passaram desta forma taxativa e quem tem um verdadeiro conhecimento sobre esta época negra da História percebe que as coisas nunca se poderiam ter passado desta forma. O cinema é que nos transmite essa ideia errada. Richard Zimler como sempre é magistral e escreve-nos uma história onde a personagem principal. Sophie, uma alemã católica e um irmão diferente que se revolta com as injustiças que acontecem à sua volta. Escrito muito antes do livro "A rapariga que roubava livros", esta obra foi sem dúvida pioneira neste aspecto. 

No entanto houve um aspecto que não gostei no livro. Trata-se da relação (ou relações) amorosas que Sophie vai tendo ao longo da sua vida. Tendo em a personalidade dela tornou-se estranho para mim algumas das opções que foram sendo tomadas, e algumas das cenas que foram sido descritas ao longo do livro tornavam-se, para mim, totalmente desnecessárias. Penso que este facto minou um pouco a minha opinião sobre este livro. Tenho pena...


Roberta Frontini

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