Ano: 2015
Género: Acção, Aventura, Drama
Nº de Episódios: 6
Criadores: Al Gough e Marles Millars
Uma parte significativa da minha
infância e adolescência foi passada a ver filmes de artes marciais. Houve mesmo
uma série que foi das minhas preferidas de sempre e que se baseava nessa
temática: “Combate Mortal”.
Por isso mesmo, mal vi a publicidade
anunciando a estreia da série “Into he Badlands” e percebi que as artes
marciais estavam de volta não hesitei em vê-la!
História:
“Numa terra
controlada por Senhores Feudais, esta é a história de um temível guerreiro e de
um jovem especial que embarcam numa jornada rumo a um lugar cheio de perigos, em
busca de conhecimento mas, acima de tudo, em busca da verdade.”
Opinião:
“Vou
começar por referir aquilo de que não gostei na série: o número de episódios.
Seis episódios é muito pouco para uma história tão incrível, entusiasmante e
interessante como esta!
Relativamente
ao que gostei, irei tentar ser breve para não correr o risco de escrever um
verdadeiro livro sobre a série.
Começando
pelo mundo criado, fiquei surpreendida com esta mistura de antigo e moderno que
os
produtores conseguiram imprimir na história. Esta ideia de senhores feudais
em casais antigas, que remonta a tempos históricos, ao mesmo tempo que existem
carros e motos criou uma combinação que tinha tudo para ser um fracasso mas que
se revelou um autêntico sucesso.
Os cenários
são igualmente incríveis e a aposta em cores vivas resulta num verdadeiro
regalo para o espectador.
A história
começa por ser muito simples mas, à medida que prosseguimos na trama,
percebemos que há várias camadas a descobrir, várias conspirações e segundas
intenções e diversas personagens com a sua própria agenda que potencialmente
poderão dar a volta a toda a história.
Relativamente
às cenas de luta, só posso dizer que ainda não acredito que numa série tenham
investido em cenas tão complexas e elaboradas. Só poucos filmes no cinema
costumam ter cenas assim, por isso mesmo dei por mim a repetir essas partes da
série para poder apreciar devidamente cada movimento inteligentemente pensado.
Não
reconheci nenhum actor, contudo, mesmo sem serem oscarizados e estrelas de Hollywood, considero que conseguiram encarnar na perfeição as suas personagens, dando
credibilidade à história e fazendo-nos amar uns e odiar por completo outros. Não é isso mesmo que qualquer criador quer que a sua série suscite nos seus espectadores?
Para concluir, ainda estou
a tentar descobrir a forma ideal de conviver com esta ansiedade causada por
esta espera interminável pela segunda temporada que apenas estreará em 2017. Até lá, resta-me recomendar esta série a todos os amantes deste
género de história. Acreditem em mim quando vos digo que não se arrependerão!"
Por Mariana Oliveira
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