Título Original: The manifesto on how to be interesting
Ano de edição: 2015
Género: Romance
Autora: Holly Bourne
Editora: Civilização Editora
Decidi comprar este livro simplesmente por impulso com base no seu aspecto: tem uma capa rosa fluorescente (embora na imagem acima não pareça!) que contrasta agradavelmente com os bordos das páginas que estão pintados de preto e, ainda, tem agarrado um cartão que diz nada mais nada menos do que "Já pensaste em começar um blog? É fixe blogar agora. Os bloggers controlam o mundo".
Depois de tudo isto só podia ter sido amor à primeira vista! Eu tinha, definitivamente, de ter este livro!
Sinopse:
"Que sacrifícios estamos dispostos a fazer para nos tornarmos populares?
Esta é a questão com que se vê confrontada a protagonista no seu blog à medida que vai anotando tudo o que é preciso fazer para se ser mais interessante aos olhos dos outros. Bree é uma blogger que leva uma vida extremamente enfadonha e se toma por fracassada mas que sonha vir a ser uma grande escritora um dia. Mais do que procurar identificar tudo o que a pode tornar mais popular ela vai de facto procurar transformar-se e mudar, espécie de metamorfose autoconsciente para ver até que ponto funciona. Mas será que compensa tendo em conta todos os sacrifícios? É isso que ficaremos a saber nestas páginas tingidas de humor negro."
Esta é a questão com que se vê confrontada a protagonista no seu blog à medida que vai anotando tudo o que é preciso fazer para se ser mais interessante aos olhos dos outros. Bree é uma blogger que leva uma vida extremamente enfadonha e se toma por fracassada mas que sonha vir a ser uma grande escritora um dia. Mais do que procurar identificar tudo o que a pode tornar mais popular ela vai de facto procurar transformar-se e mudar, espécie de metamorfose autoconsciente para ver até que ponto funciona. Mas será que compensa tendo em conta todos os sacrifícios? É isso que ficaremos a saber nestas páginas tingidas de humor negro."
Opinião:
"Pela linguagem utilizada e pelo ambiente onde a história decorre, uma escola secundária, fica bem patente que o público-alvo desta obra são os adolescentes e os jovens adultos. Contudo, sou da opinião de que os livros não têm uma idade para ser lidos e gostei de ter a oportunidade de ficar a conhecer esta obra.
A nossa protagonista, a jovem Bree, decide ser o sujeito da sua própria experiência e, assim, desafiar as regras criadas pelos alunos das típicas escolas secundárias: os populares ficam no topo da hierarquia enquanto os menos populares passam despercebidos ou são mesmo gozados.
Assim, ao longo de vários percalços, acompanhamos esta complicada jornada durante a qual, mais do que tudo, Bree vai ficar a conhecer-se muito melhor.
Aquilo de que mais gostei neste livro foram os temas abordados. Aqui, o bullying é apresentado do ponto de vista de quem o pratica e de quem sofre dele. A autora Holly Bourne tenta explicar a origem deste mal que desde sempre afectou as nossas escolas mas que nos últimos anos tem tido um maior destaque.
Aliado ao bullying, a autora fala de um tema que não é muito frequente na literatura: a auto-mutilação. Nunca tinha lido nenhuma obra que abordasse este assunto e foi com interesse que pude entrar na mente de pessoas que lutam contra esta doença e perceber um bocadinho melhor o porquê de verem na dor um escape.
Contudo, mesmo tratando-se de assuntos difíceis, não se pense que esta é uma leitura pesada. Muito pelo contrário! Está escrita de uma forma divertida e descontraída, numa fórmula que consegue ser educativa sem que o leitor disso se aperceba.
As mensagens aqui transmitidas são tão importantes, principalmente nos dias de hoje em que os jovens acham que têm de ser famosos, perfeitos e admirados por todos para serem felizes, que considero que qualquer adolescente deveria dar uma oportunidade a este livro.
Parabéns Holly Bourne por, de uma maneira subtil e engraçada, conseguires chegar a tantos jovens e, quem sabe, salvar muitas vidas.
Por Mariana Oliveira
Olá Mariana,
ResponderEliminarNão conhecia este livro. Gostei muito da história e fiquei muito interessado em o ler. Também concordo que os livros não têm idades para serem lidos.
Beijinhos e boas leituras
Ainda bem que concordas Isaura. É que, infelizmente, há pessoas que acham que os livros devem ser divididos por idades. Com isso estão a perder leituras muito interessantes!
EliminarBeijinhos,
Mariana
O livro surpreendeu-me pela positiva. Na sua aparente leveza não deixa de ser inteligente!
ResponderEliminarOra aí está uma óptima frase para defini-lo ;)
EliminarMariana