Depois da habitual calma do mês de Agosto, eis que Setembro chega em força repleto de novidades literárias que facilitam a despedida das férias e regresso ao trabalho/escola.
Aqui estão os livros que habitaram os nossos sonhos nas últimas semanas:
"Numa conversa sobre o propósito da vida, Héctor e Francesc decidiram
rumar à aldeia com maior índice de longevidade do mundo: Ogimi, em
Okinawa, Japão.
Ao conviverem com as pessoas mais velhas do planeta, conheceram os
segredos mais bem guardados para se ter uma vida longa, saudável e
feliz, que se pode resumir num conceito: Ikigai.
Conheça a dieta especial e o treino físico e mental que esta “aldeia dos
centenários” segue. Beber chá, satisfazer o estômago em apenas 80%,
conviver e estar permanentemente ocupado, são algumas das sugestões
que encontrará neste livro.
Leia, reflicta, pratique e ganhe anos de vida!"

"Como seguir em frente depois de se perder a pessoa amada?Como construir uma vida que valha a pena ser vivida? Louisa Clark já não é uma jovem banal a viver uma vida banal. O tempo que passou com Will Traynor transformou-a, sendo agora uma pessoa diferente que tem de enfrentar a vida sem ele. Quando um insólito acidente obriga Lou a regressar a casa dos pais, é impossível não sentir que está de volta ao ponto de partida. Lou sabe que precisa de um empurrão que a traga de novo à vida. E é assim que acaba por ir parar ao grupo de apoio Seguir em Frente, cujos membros partilham sentimentos, alegrias, frustrações e bolos intragáveis. Serão também eles que a levarão até Sam Fielding – um paramédico que trabalha entre a vida e a morte, e o único homem que talvez seja capaz de a compreender. Mas eis que uma personagem do passado de Will surge de repente e lhe altera todos os planos, lançando-a num futuro muito diferente…. Para Lou Clark, a vida depois de Will Traynor significa reaprender a apaixonar-se, com todos os riscos que isso implica. Em "Viver Sem Ti", Jojo Moyes traz-nos duas famílias, tão reais como a nossa, cujas alegrias e tristezas nos tocarão profundamente ao longo de uma história feita de surpresas."
"A vida de Mia Saunders continua no terceiro livro perversamente escaldante da série «A Rapariga do Calendário»! Nestes três meses, Mia desloca-se a Miami, ao Texas e à sua terra natal, Las Vegas. Em Julho, será sedutora num videoclip do artista de hip-hop, com discos de platina, Anton Santiago. A recuperar do trauma sofrido em Junho, a nossa rapariga abre o coração e descobre que correr riscos lhe concederá o que sempre desejou, necessitou e muito mais. Em Agosto, Mia viaja para o Texas vestindo a personagem e representando o papel de ser a irmã perdida do magnata do petróleo e importante homem de negócios Maxwell Cunningham. O trabalho devia ser canja, só que são revelados segredos do passado que mudarão o que sempre acreditou ser verdade. Em Setembro, Mia parte para a sua Sin City, onde o mundo à sua volta parece desmoronar-se. As pessoas que ama travam batalhas para as quais não está preparada, mas que se sente desesperada por resolver antes de perder tudo."

"Um livro que ajuda os pais a entender os filhos e fornece as ferramentas essenciais e incontornáveis para o grande desafio da educação parental. Durante os primeiros seis anos de vida, o cérebro infantil tem um potencial que nunca mais voltará a ter. Isto não significa que devamos tentar transformar os nossos filhos ou alunos em pequenos génios, porque, para além de ser impossível, um cérebro que se desenvolve sob pressão pode perder parte da sua essência pelo caminho. Este livro é um manual prático que sintetiza os mais avançados conhecimentos da neurociência para que pais e educadores facilitem a criação de ligações mentais que ficam para a vida e ajudam as crianças a atingir a plenitude intelectual e emocional.Uma obra indispensável que ensina os pais a ser a melhor influência para o desenvolvimento dos filhos e a prevenir dificuldades como o défice de atenção, a depressão infantil e problemas de comportamento."

"Um dos romances maiores de Naipaul. Duro, mas cheio de compaixão. Este livro começa por contar a história de um criado indiano em Washington, que adquire a cidadania americana, mas que sente já não fazer parte do grande fluxo da vida. Segue-se a história do caribenho de origem asiática em Londres: está perturbado, preso por homicídio, mas nunca saberá onde se encontra. A terceira e principal narrativa desloca-se para África, para um país ficcional parecido com o Uganda ou o Ruanda. As personagens centrais são dois ingleses, que no passado sentiam África como um continente libertador, que entretanto o deixara de ser. Em tempo de conflitos tribais, no meio de uma grande insegurança, os dois terão de empreender uma longa viagem."

"Um dos romances maiores de Naipaul. Duro, mas cheio de compaixão. Este livro começa por contar a história de um criado indiano em Washington, que adquire a cidadania americana, mas que sente já não fazer parte do grande fluxo da vida. Segue-se a história do caribenho de origem asiática em Londres: está perturbado, preso por homicídio, mas nunca saberá onde se encontra. A terceira e principal narrativa desloca-se para África, para um país ficcional parecido com o Uganda ou o Ruanda. As personagens centrais são dois ingleses, que no passado sentiam África como um continente libertador, que entretanto o deixara de ser. Em tempo de conflitos tribais, no meio de uma grande insegurança, os dois terão de empreender uma longa viagem."
"A Cidade e a Montanha vigiam-se mutuamente, num jogo de espelhos e de contrários, numa geometria de centros e periferias, num enredo de poderes e de ocultações, onde muitas são as maneiras de viver a clandestinidade e muitas são as clandestinidades: escondidas, distantes; umas, vividas; outras, à vista de todos. Dois homens, Marcel e Norberto, atravessam, juntos, todo o tempo de uma vida. Escolheram, para viver, a ficção, e é nela que são clandestinos. Com eles vêm encontrar-se João Francisco e Otília. Ele, violinista e professor de música, ela, a sua jovem neta, ambos na busca incessante do sublime, também eles recusados pela realidade. Um homem que escrevia azulejos – que reencontrou a utopia e gostava da sátira – reparou neles e pintou-os com palavras. "O Homem Que Escrevia Azulejos", de Álvaro Laborinho Lúcio, debate e ilumina-se das grandes ideias da modernidade, enquanto observa, não sem algum detalhe pícaro, a falência das sociedades em que vivemos. Um romance culto e empenhado sobre o poder, e o poder redentor da arte e do amor."
"A verdade surpreendente sobre o sucesso (E porque é que algumas pessoas nunca aprendem com os erros). O que tem a equipa de Fórmula 1 da Mercedes a ver com a Google? O que tem a equipa de ciclismo Team Sky a ver com a indústria da aviação? Que ligação há entre o inventor James Dyson e o futebolista David Beckham? Todos tinham “caixa negra” – ou seja, usavam o método de pensamento caixa negra. Quer seja para desenvolver um novo produto, aperfeiçoar uma competência ou acertar numa decisão crítica, estes pensadores não têm medo de assumir erros. Na verdade, consideram o fracasso a melhor forma de aprender. Em vez de negar o risco, não assumir os erros, culpar os outros ou as circunstâncias e simplesmente “fugir com o rabo à seringa”, estas empresas e empreendedores assumem a “vacina” do erro e integram-no na sua estratégia para o sucesso.E é por isso mesmo que o atingem."

"Um casal com dois filhos decide mudar de vida e ir viver para uma aldeia, numa pequena quinta. Ele é poeta e crítico literário, ela é pintora. Durante um dia nas suas vidas, uma sucessão de eventos desperta memórias profundas. Confrontado com uma leucemia em remissão, a morte entra e sai em diálogo constante. Mas é o saber rural milenar transmitido pelas pessoas da aldeia que contamina o ambiente e influencia o casal com as suas visões do mundo num país em pleno processo pós-revolucionário e a dar os primeiros passos na democracia. O que lhes reserva o futuro? Quanto tempo ainda lhes resta de felicidade num mundo em constante mudança?"

"Um livro que revela que nem todos os refugiados da Segunda Guerra Mundial se conseguiram salvar através de Portugal. A 7 de Novembro de 1940 partiu do Luxemburgo, país onde o nazismo tentou fabricar o primeiro país “livre de judeus”, um comboio com 293 passageiros que tinha Portugal como destino. Mas ao contrário de outros comboios com judeus em fuga, não foi dada autorização na fronteira de Vilar Formoso para que entrasse no país. Os refugiados ficaram mais de uma semana fechados nas carruagens, numa atmosfera desumana, sujeitos a um frio intenso e alimentando-se do pouco que a população pobre da zona tinha para lhes oferecer: pão, café e, por vezes, sopa. Ao fim de cerca de dez dias, o impasse foi quebrado. Já com as negociações em curso para instalar os judeus no Luso, o governo de Salazar negou-lhes a entrada em Portugal, empurrando-os assim para uma morte mais do que provável. De regresso a França, estiveram ainda vários dias confinados ao comboio até os alemães decidirem interná-los em Mousserroles, perto de Baiona, num antigo campo de internamento. Mas porque foram os refugiados impedidos de entrar em Portugal? Após a análise de documentos inéditos e de entrevistas a sobreviventes e seus familiares, explicam-nos as razões deste acontecimento histórico muito pouco conhecido que deixa cair por terra a ideia de que Portugal acolhia todos os refugiados da Segunda Guerra Mundial. "

"A batalha de Moscovo foi o inferno na terra, terrível e sangrenta para invasores e defensores. Michael Jones reuniu, uma vez mais, testemunhos de civis e militares veteranos para nos trazer este quadro realista e impressionante.
A Retirada é a história intensa e dramática do princípio do fim da Segunda Guerra Mundial,
quando os exércitos de Hitler – em confrontos selvagens durante o inverno – sofreram a sua primeira derrota na Frente Oriental.
Do autor de «O Cerco de Leninegrado» e «Guerra Total»."
"Em 1975, em plena guerra civil angolana, Helena regressa a Portugal, acompanhando o seu pai moribundo, disposta a esgotar todas as hipóteses de cura numa batalha inglória contra a morte. Tal como mais de oitocentos mil portugueses, espoliada de todos os bens, enceta nova luta para que quem lhe é próximo não desça ao inferno da pobreza. Estimulada pela revolta, fiel aos princípios e determinada nos objectivos, estuda e conquista o direito ao trabalho."
"Maria Rufina embarcou para os Açores em 1880, para aí viver com duas tias, depois de, ao ter ficado órfã, ter sido internada no hospício de alienados de Recife-Olinda. Em Ponta Delgada casou-se, nasceu-lhe um filho, para, cinco anos depois, na bancarrota de Portugal, o marido falir e suicidar-se. Duas alternativas restaram a Rufina. Ao decidir entre elas, escolheu a pessoa que seria, abriu um futuro ao filho, como ainda estabeleceu o sentido por que este a interrogou para se orientar na crise política do país no início do séc. XX.
Uma história inspirada em pessoas e factos reais."

0 Opiniões:
Enviar um comentário
Obrigada por ter passado pelo nosso Blog e por comentar! A equipa do FLAMES agradece ;)