Alex e as formigas navegadoras
Ficha Técnica
Autor: João Cunha Silva
Edição/reimpressão: 2015
Páginas: 72
Editor: Alfarroba
ISBN: 9789898745477
Páginas: 72
Editor: Alfarroba
ISBN: 9789898745477
Coleção: Infanto-Juvenil
Sinopse
A Alex, uma formiga sonhadora e sem receios, irá pôr em prática um plano para salvar a colónia de formigas onde vive. Contará com a ajuda de um pássaro, um guarda-rios, e de um menino, o Simão.
Será que a colónia ficará a salvo?
Opinião
(Roberta Frontini)
A sinopse deste livro é enganadora pois parece que se trata de uma obra simples com uma mensagem simples... mas não é de todo.
No então, João Cunha Silva é assim, consegue sempre fazer com que um livro se torno especial usando a criatividade, e por isso mesmo, eu já devia ter desconfiado que este livro seria diferente.
Comecemos do princípio e compreenderão o porquê de eu achar que esta obra é muito criativa e uma excelente prenda para uma criança.
O livro inicia-se com um poema escrito por uma criança de 11 anos (João David). Um poema lindíssimo que quando terminei de ler e vi que o autor tinha 11 anos, fiquei estupefacta. É preciso ler para se compreender.
E depois, vem a originalidade. O livro tem imagens (trata-se de um livro infanto-juvenil), mas as imagens estão a preto e branco. No início estranhei esta escolha, mas assim que li o "convite" que o autor faz aos pequenos leitores no início, compreendi o porquê. De facto, a ideia é que o leitor transforme o livro, e o torne um pouco seu, através da pintura das imagens. Assim, de certo que não existirão livros iguais, se o leitor tiver a coragem de o transformar. Uma ideia que achei mesmo interessante.
A história está carregada de importantes valores, como a importância da amizade, do trabalho em conjunto, e da não desistência.
Lembrei-me um pouco de mim quando, pequena, via formigas e, vendo-as a carregar comida, pensava que ajudava pegando no que elas transportavam e metendo tudo mais perto do formigueiro (é o que dá ser-se filha única!). Claro que com isto só as assustava ainda mais. Mas foi interessante ver o autor a pegar nalgumas destas cosias. por momentos, fez-me regressar à infância.
João Cunha Silva acaba também por dar importantes noções aos leitores, como o que é um narrador, o que significa omnisciente, etc. Fâ-lo de forma simples e directa. Mais uma vez, funciona muito bem.
E depois vem a cereja em cima do bolo: o posfácio de Ana Maria Rodrigues, licenciada pela Universidade de Lisboa, que explica de forma descomplicada, mais algumas coisas relacionadas com as formigas.
Gostei imenso desta história, e desafio-vos a lê-la e a virem aqui concordar comigo :)
Comprar AQUI
A história está carregada de importantes valores, como a importância da amizade, do trabalho em conjunto, e da não desistência.
Lembrei-me um pouco de mim quando, pequena, via formigas e, vendo-as a carregar comida, pensava que ajudava pegando no que elas transportavam e metendo tudo mais perto do formigueiro (é o que dá ser-se filha única!). Claro que com isto só as assustava ainda mais. Mas foi interessante ver o autor a pegar nalgumas destas cosias. por momentos, fez-me regressar à infância.
João Cunha Silva acaba também por dar importantes noções aos leitores, como o que é um narrador, o que significa omnisciente, etc. Fâ-lo de forma simples e directa. Mais uma vez, funciona muito bem.
E depois vem a cereja em cima do bolo: o posfácio de Ana Maria Rodrigues, licenciada pela Universidade de Lisboa, que explica de forma descomplicada, mais algumas coisas relacionadas com as formigas.
Gostei imenso desta história, e desafio-vos a lê-la e a virem aqui concordar comigo :)
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