Há algum tempo atrás, a Jaqueline do blogue "Histórias Fantásticas" criou o projecto "DisneyInUs". A ideia é cada mês lermos um conto que tenha inspirado um dos vários filmes que a Disney criou ao longo de décadas.
Quis a sorte que no mês de Janeiro calhasse o conto que deu origem ao desenho animado "A Princesa e o Sapo". O conto original foi escrito pelos famosos irmãos Grimm e tem como título "The Frog-prince".
Começo por falar no filme da Disney pois foi o primeiro contacto que tive com esta história, tendo-o visto pouco tempo depois da sua estreia.
Recordo-me que tinha uma ideia vaga sobre a famosa história de um sapo que ao ser beijado se transformava num belo príncipe, por isso foi com agrado que decidi ver o filme. Confesso que está longe de ser dos meus preferidos da Disney. Provavelmente o facto de o ter visto na idade adulta impediu que sentisse o deslumbramento que tinha em criança ao ver a maioria dos filmes da produtora. Contudo, acho que o principal motivo se prendeu com o facto de as músicas do filme serem de Jazz, um género musical que não me agrada. E para mim as músicas são uma componente fulcral em qualquer desenho animado da Disney, assim se não gostar delas é meio caminho andado para não gostar do filme em si.
Mesmo assim, gostei que a Disney tivesse, finalmente, escolhido dar o protagonismo de uma das suas histórias a uma princesa negra!
Relativamente ao conto, começo por confessar que não estava à espera que fosse tão pequeno. Aquilo que mais me surpreendeu, no entanto, não foi o seu tamanho mas sim o facto de a princesa ser uma pessoa completamente diferente daquilo que eu estava à espera! Neste conto ela é uma pessoa muito mimada e interesseira e acabei por não gostar dela. Achei mesmo que ela não merecia um final tão perfeito pois sinto que ela nada fez de sua iniciativa para o merecer...
A minha simpatia vai toda para o seu pai, o rei, que transmite uma grande lição, ou não fosse esse o objectivo da maioria dos contos. O soberano, em poucas palavras, ensina a sua filha e todos os leitores de que a nossa palavra vale mais do que o ouro e que devemos sempre cumprir com aquilo que prometemos. Este é, para mim, o grande destaque do conto!
O resto acabou por ser previsivelmente simples e a história que todos conhecemos decorreu sem grandes novidades.
Assim, guardo para mim o conselho do rei; algo que, aliás, já fazia parte da minha lista de prioridades há muito tempo: a nossa palavra acima de tudo!
Venha agora o conto de Fevereiro!!
Por Mariana Oliveira
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