segunda-feira, 13 de janeiro de 2020

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132ª Entrevista do FLAMES + O teu FLAMES num ano: Joel Puga



Em 2016/2017 criámos no FLAMES a rúbrica: O teu FLAMES num ano 2016

Este ano vamos recomeçar uma nova O teu FLAMES num ano 2019

Espero que gostem!


Joel Puga



Bio do autor:
Licenciado em Engenharia de Sistemas e Informática pela Universidade do Minho, traduzido em espanhol, tem vários contos publicados em antologias e revistas da área da ficção especulativa.

Como entrou para o mundo da escrita?
Por influência dos meus pais, comecei a ler livros muito novo, sobretudo livros de ficção cientifica e aventura, embora também alguns de não ficção. O desejo de escrever histórias surgiu pouco depois, e logo comecei a escrever contos (originais e fanfic, embora, na altura, não soubesse que estes últimos se chamavam assim) que lia, oferecia e até vendia a familiares, amigos e professores.

Quem foram os escritores que o influenciaram?
Penso que autor que mais me influenciou terá sido Jules Verne. O meu pai era um grande fã das suas obras e entusiasmou-me a lê-lo quando eu era ainda muito novo. Penso que a minha paixão pela literatura de aventura e de FC (e, de certa forma, pela ficção especulativa em geral) começou aí.

De resto, posso nomear os que serão, decerto, os suspeitos do costume para quem escreve nos géneros que eu escrevo: J.R.R. Tolkien, Isaac Azimov, Chris Claremont, Glen Cook, George R.R. Martin, Arthur Conan Doyle, H. P. Lovecraft, Dan Abnett, entre muitos outros.

Como surgiu a ideia para escrever o seu livro?
Eu tenho vários contos espalhados por diversas antologias e zines. O único romance que escrevi foi uma obra auto publicada. Porém, hoje em dia tenho-me concentrado numa revista auto publicada intitulada "As Viagens do Feiticeiro", cujos números 0 e 1 já se encontram disponíveis. A ideia surgiu da minha "necessidade" de escrever contos, mas, também, romances e de explorar vários géneros diferentes ao mesmo tempo.

Escrever um romance e trabalhá-lo até eu ficar satisfeito com ele é um processo demorado (mais ainda porque eu traduzo tudo o que escrevo para inglês e espanhol) e dava por mim muitas vezes a querer escrever algo mais curto ou explorar outro género. Por outro lado, quando escrevia contos, sentia por vezes a falta das possibilidades de uma obra maior, assim como uma voz interior que me dizia que devia estar a trabalhar em romances, pois isso é o que o público quer.

O formato revista permite-me resolver todas esta questões. Posso escrever desde contos isolados e contos soltos num universo partilhado, a noveletas divididas por dois ou três números e romances serializados em nove ou dez. Posso escrever em qualquer um dos géneros que me apaixona. E tudo sob um mesmo título.

Quais foram as maiores dificuldades em transmitir as suas ideias para o papel? E o que foi mais fácil?
Para ser honesto, nunca senti especial dificuldade. É preciso ter consciência que a escrita é algo que requer tempo e dedicação. Assim que aceitamos isso, começamos a criar um rotina em volta da escrita e, mais cedo ao mais tarde, temos uma obra terminada.

Qual/quais conselhos daria a um autor iniciante?
Para ser honesto, ainda me vejo como um iniciante. Acho que o melhor conselho que posso dar é que escrevam e publiquem e/ou enviem para editoras. Nunca antes foi tão fácil auto publicar e chegar a uma audiência. Também acho que nunca antes houve tantas editoras, de todos os tamanhos, em busca de material para publicar. Tentem, sem medo.

O teu FLAMES num ano 2019

No geral, não sou das pessoas que se mantém mais atualizado, porém, aqui vai a lista do que mais gostei este ano.

Filmes: 2019 não foi um dos anos em que mais visitei uma sala de cinema. Ainda assim, tive a oportunidade de ver filmes como Avengers: End Game e Joker. E, claro, Star Wars: Rise of Skywalker.

Livros: Eu tenho tendência de ler (ou reler) várias coisas ao mesmo tempo. Como tal, este ano (re)li desde romances de Glen Cook e R.A. Salvatore, a livros de história, ciência política e engenharia, passando por contos de Lovecraft e de Isaac Asimov.

Animes: Este ano tive a oportunidade de ver o já clássico Full Metal Alchmist: Brotherhood e devo dizer que o hype é mais do que merecido.

Mangas: Tenho colecionado os vários números de Berserk, infelizmente, ainda não consegui começar a ler a saga.

Eventos: Este ano só tive a oportunidade de ir a dois eventos, a Invicta Con (convenção de jogos de tabuleiro do Porto) e ao Aonime (pequena convenção sobre a cultura pop, especialmente cultura oriental, em Braga)

Séries: Este foi dos anos em que vi mais séries. Não me consigo lembrar de todas, mas as que mais se destacaram foram, sem dúvida, Stranger Things e Star Trek: Discovery

Onde encontrar o trabalho do autor? Aqui: 



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3 comentários:

  1. Muito bom, parabéns pela vossa rúbrica!

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  2. Obrigado pela entrevista e pela oportunidade de divulgação. :)

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Obrigada por ter passado pelo nosso Blog e por comentar! A equipa do FLAMES agradece ;)

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