Joanne Harris
Joanne
Harris nasceu em 1964 em Barnsley, filha de mãe francesa e de pai inglês tendo estudado
Línguas Modernas e Medievais na Faculdade de St. Catharine, em Cambridge.
Foi
professora durante 15 anos, até se tornar uma escritora reconhecida em todo o
mundo com o seu livro best-seller “Chocolate” em 1999, que foi convertido para
a 7ª arte, tendo mesmo o filme sido nomeado para um Óscar.
Agora,
escritora a tempo inteiro, Joanne continua a ocupar os lugares cimeiros nos
tops de vendas em todo o mundo com várias obras de sucesso, tais como “Cinco
quartos de laranja” e “O rapaz de olhos azuis”.
Conta,
até ao momento, com 11 romances publicados em mais de 40 países.
Vamos, então,
conhecê-la um pouco melhor.
Qual
é a sua nacionalidade: Dupla nacionalidade, Francesa e Inglesa
O
seu Filme favorito: “The Usual Suspects”
O
seu Livro favorito: “Les Misérables”
O
seu Anime
favorito: “Porco Rosso”
O
seu Manga
favorito: “Death Note”
O seu
Espetáculo
de música favorito: Philip Quast,
ao vivo em Donmar
A sua Série de televisão favorita: “Game of Thrones”
Qual é o aspeto mais difícil em
ser-se um autor nos dias de hoje?
Aprender a gerir o meu
tempo.
What is the most difficult thing in being an author these days?
Learning how to manage my time.
Há algum tema sobre o
qual acha que não seria capaz de escrever?
Eu não seria capaz de
escrever sobre nada que não me interessasse num certo ponto.
Is there any theme that you think you would not be able to write about?
I wouldn’t be able to write about anything that didn’t interest or
engage me on some level.
No seu site official revela,
aos seus fãs (e estamos a citar) “Eu perdi o meu anel de casamento há 20 anos
atrás. O meu marido mandou derreter o dele e daí fez dois anéis novos”. Acha
que algo muito semelhante acontece com os livros? Ou seja, como escritora,
partilha histórias com os seus fãs mas, no final, eles tornam o livro em algo
que é só deles?
Quando um autor publica
um livro, este pertence a todos os que o leem de uma forma particular, de uma
forma individual. Todos nós interpretamos a ficção da nossa própria maneira;
visualizamos as personagens à nossa própria maneira; escolhemos os temas que
nos dizem algo pessoalmente. Esta é a magia da ficção.
On your official website you tell your fans that (and we’re quoting) “I
lost my wedding ring 20 years ago. My husband had his own melted down and had
two new ones made.” Do you think that something very similar happens with
books? For instance, as a writer, you share stories with your fans but, in the
end, they make the book their own?
When an author sends a book out into the world, it belongs to everyone
who reads it in a very particular, quite individual way. We all interpret
fiction in our own way; visualize characters in our own way; pick out the
themes that speak to us personally. This is the joy of fiction.
Qual é a diferença
entre um bom livro e um livro fantástico?
Isso é completamente subjetivo.
Pode ser o local e altura em que foi lido; pode ser a descoberta de um conceito
em específico ou de uma personagem. No meu caso, apenas um livro fantástico
consegue “adormecer” o meu lado de editora; consiste na combinação de um estilo
excelente, uma trama intensa e personagens inesquecíveis, e ainda aquele
pormenor especial que o torna completamente original.
What’s the difference between a good book and an amazing one?
It’s entirely subjective. It can be where and when it was read; it can
be the discovery of a specific concept or character. In my case, only an
amazing book puts my inner editor to sleep; it’s a combination of excellent
style, a strong plot and unforgettable characters, plus that intangible
something else that makes it completely original.
De todos os livros que
já leu na sua vida, qual é aquele que a descreve melhor a si ou à forma como
encara a vida?
“The Hitchiker’s Guide to the Galaxy” – a bíblia existencialista cómica.
From all the books that you’ve read in your life, which one describes
you/ the way you see life better?
The Hitchhiker’s Guide to the Galaxy – the comic existentialist bible.
Desafiámos o nosso último
escritor entrevistado, o português Pedro Guilherme Moreira, com um desafio: o
que perguntaria ao próximo escritor que entrevistaremos mesmo sem saber de quem
se trata? Eis o que ele respondeu: Acredita que é boa?
Eu penso que quando
alguém acha que é suficientemente bom, então é porque realmente não o é.
We presented our last interviewed writer,
the Portuguese Pedro Guilherme Moreira, a challenge: what would you like to ask
to the next writer even without knowing who it is? That’s what he said: “Do you
believe you’re good?”
I think that as soon as you think you’re
good enough, you’re not.
Now tell us: what would you like to ask to
the next writer?
What stops you from writing?Muito obrigada à autora pela simpatia e disponibilidade!
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