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Ano
de edição: 2012
Género:
Espionagem, Ação
Autor:
Nuno Nepomuceno
Como
já tive oportunidade de referir anteriormente junto de alguns amigos, após ler “O Espião Português” o
primeiro pensamento que me ocorreu foi de que alguém
deveria multar o Nuno Nepomuceno por ter escrito uma história tão viciante e,
com isso, ter interferido nas minhas tarefas diárias.
O protagonista em “O Espião Português” é
o jovem André Marques-Smith. Com um cargo de grande importância no Ministério
dos Negócios Estrangeiros, é durante as suas perigosas missões a mando da
Cadmo, uma organização semigovernamental internacional, que o jovem português revela
quem realmente é: um espião treinado para enfrentar as mais perigosas situações
e para cumprir as suas tarefas, por mais difícil que seja o obstáculo e mais
improváveis as hipóteses de sucesso.
Contudo, no início desta aventura, André
está muito longe de imaginar que as maiores surpresas e desilusões da sua vida
estão ao virar da esquina e que tudo aquilo que toma como garantido poderá não
passar de uma grande mentira.
Nada habituada a ler histórias de
espiões, devo ser uma das 10 pessoas no mundo que foge a sete pés de qualquer
filme do famoso espião 007, fui completamente apanhada de surpresa por este
livro.
A verdade é que esta obra me agarrou
desde a primeira página para apenas me soltar finda a última frase.
O primeiro culpado para esta minha
alienação do mundo durante a leitura de “O Espião Português” é o ritmo em que a
história decorre. Tempos mortos, passagens maçadoras e capítulos sem qualquer
interesse para o desenvolvimento da trama não têm lugar nas páginas escritas pelo
autor. A ação decorre a um ritmo de tal forma alucinante que a expetativa
acerca do que vai acontecer a seguir leva o leitor a querer ler sempre “apenas mais
uma página”.
A escrita de Nuno Nepomuceno também teve
a sua quota-parte de responsabilidade no vício em que este livro se tornou para
mim: clara, direta, sem floreados desnecessários e com o interessante pormenor
de nos transportar para a mente das várias personagens de uma forma tão natural,
que a mudança frequente dos pontos de vista em que a história é contada se
torna facilmente percetível e contribui para um aprofundar da personalidade de
cada personagem do livro.
O terceiro e último ponto que alegarei
perante todos os que negligenciei durante a minha leitura por estar
completamente absorta neste livro são as reviravoltas que a história sofre ao
longo de mais de 300 páginas. Sei que não é bonito ler-se de boca aberta mas
acreditem que foi mais forte do que eu. Afinal, já não havia coração para
tantas surpresas!
Em jeito de conclusão: não. Continuo a
não gostar de filmes e histórias de espiões. Contudo, abro uma exceção muito
especial para a obra de estreia de Nuno Nepomuceno, “O Espião Português", que me
mostrou que é possível ficar fascinada com um livro de um escritor português
que escreve sobre espiões, associações secretas e cidades europeias
maravilhosas que aqui servem de palco para as mais arrojadas missões.
Agora aproveitem enquanto voltei à minha
vida normal. Pois mal seja editado o próximo livro desta saga voltarei a
fechar-me para o mundo.
As administradoras do FLAMES com o autor Nuno Nepomuceno - Janeiro 2014
Não sei o que dizer... ah, já sei, quando me vens visitar? Estou cheeeeeeeeeeeeeeeia de saudades tuas! (Esquece, quero mesmo é que me entregues o livro) ihihihihih :)
ResponderEliminarBreve, mui breve... ;) Depois passarás uns dias desligada do mundo a ler, por isso mesmo é que estou a adiar a visita.
EliminarParabéns, Mariana. Fiquei com dores nos olhos (tenho um problema com o fundo preto), mas fiquei com vontade de ler este livro. Aposto que os meus miúdos gostariam de conhecer o livro e o autor! Quem sabe?!
ResponderEliminarMuito obrigada Helena!
EliminarO Nuno é extremamente simpático! Tenho a certeza que os seus alunos iriam adorar conhecê-lo :)