Título Original:
Joshua
Ano de Estreia: 2007
Género: Suspense,
Terror, Drama
Realizador: George Ratliff
Muito
recentemente foi transmitido o filme “Joshua” na televisão em Portugal, com um
trailer que prometia: um jovem rapaz aterroriza os seus pais ao demonstrar
tendências psicopatas e, assim, levando a cabo ações verdadeiramente maquiavélicas.
De
fato, a história consiste nisso mesmo: um jovem rapaz, Joshua, não aceita a
atenção que os seus pais dão à sua irmã recém-nascida e enceta uma série de
acontecimentos que irão tornar a vida dos seus pais num verdadeiro pesadelo. A
questão é que parece que ninguém consegue acreditar que o pequeno e
aparentemente inocente Joshua pode, na verdade, ser um génio do mal, e são os
seus pais quem ficam no centro de toda a confusão.
Afinal,
são os progenitores que estão a imaginar coisas ou o seu filho é, na realidade,
uma mente distorcida?
Depois
de ver o filme uma coisa é certa: a trama não foge muito àquilo que prometia. O
principal problema reside na concretização. Basicamente, tudo esteve errado
neste filme.
A
caraterização das personagens e os cenários fizeram-me acreditar que se trata
de um filme com quase 20 anos, quando na verdade é relativamente recente (cerca
de 6 anos).
A
história é incrivelmente enfadonha e esperamos quase até meio do filme para que
alguma coisa de interessante aconteça.
A
trama é desenvolvida da forma mais previsível possível, sendo que é possível a
quem está a ver o filme adivinhar o que vai acontecer com muita antecedência.
A
grande estrela do filme, Vera Farmiga, aqui no papel da mãe desesperada, não
conseguiu convencer e nada fez nesta história para além de nos apresentar uma
personagem demasiado irascível e que não consegue provocar qualquer empatia nos
espetadores.
O
final foi demasiado sensaborão, previsível e precipitado: pareceu que o
realizador queria acabar a história a todo o custo e em poucos minutos concluiu
o filme.
Como
fã de filmes de suspense e terror, não tenho quaisquer dúvidas em colocar “Joshua”
na lista dos piores filmes deste género que alguma vez vi. Não compensa os
minutos perdidos, pelo que o meu conselho é nem sequer pensarem em vê-lo –
escolham outros filmes muito melhores que serão realmente assustadores e vos
manterão “presos” até ao último segundo.
Concordo plenamente!
ResponderEliminarTambém vi este filme na televisão sem se quer saber que se tratava de um filme de Suspense e Terror e na realidade não há nada disso no filme!
A única coisa boa que encontrei no filme foi mesmo a música final!
Sim! A música final foi o ponto alto do filme! Fiz uma pesquisa e descobri que era mesmo o próprio ator quem tocava piano! Uma coisa rara de se ver nos filmes nos dias de hoje...
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