Título Original: The Young
World
Ano: 2016
Género:
Ficção Científica, Acção
Autor:
Chris Weitz
Editora:
Editorial Presença
O
Ser Humano esquece-se, com demasiada facilidade, do quão frágil é o nosso mundo
e a sociedade que construímos. Assim, sempre que leio livros com uma temática
pós-apocalíptica, não posso deixar de fazer a mim própria a inquietante
questão: “E se?...”.
Por
isso mesmo, ler “The Young World – O Novo Mundo” consistiu em mais uma
oportunidade para imaginar como algo aparentemente tão insignificante pode
transformar a realidade que temos como garantida. É que com as notícias que nos
chegam sobre novas doenças e conflitos armados, cada vez mais este tipo de
leitura consegue ser verdadeiramente inquietante.
Sinopse:
“Bem-vindos a Nova Iorque, uma cidade governada por
adolescentes.
Uma
misteriosa doença assola a humanidade e os adolescentes são os únicos que
conseguem sobreviver. Jefferson é o líder de Washington Square, uma tribo
civilizada no meio do caos. Mas a descoberta de uma pista para a cura da Doença
impele Jeff, Donna e mais três amigos à procura de respostas.
Juntos,
enfrentam o perigo numa viagem pelo desconhecido onde são perseguidos por
animais selvagens, tribos cruéis e inimigos inesperados. Com eles,
testemunhamos um cenário apocalíptico em que a chegada à maioridade significa
morte pela Doença.
Haverá
esperança para este Novo Mundo?”
Opinião:
“A
primeira coisa que salta à vista quando começamos a ler o livro é o
público-alvo a que se dirige: a linguagem utilizada é característica dos jovens
dos dias de hoje bem como os gostos e desejos dos protagonistas acabam por
espelhar aquilo que a juventude de hoje em dia sente e pensa.
Aquilo
de que mais gostei na obra foi o facto de estar escrita sob o ponto de vista de
duas personagens que estão, na grande maioria das vezes, a viver a mesma
situação. Assim, podemos ver como é que cada um deles interpreta um mesmo
dilema, uma mesma contrariedade. Donna, uma das protagonistas, acabou por ser
mesmo a minha favorita fruto do seu sentido de humor que está bastante presente
em cada parágrafo dos capítulos escritos sob a sua visão.
Também
apreciei conhecer a sociedade pós-apocalíptica que o autor criou: as novas
regras, a inversão de prioridades e a forma como centenas de adolescentes se
organizam numa mesma cidade. É curioso e ao mesmo tempo triste perceber que
neste novo mundo, questões como o racismo, violência e preconceitos se mantêm.
Isto faz-nos pensar na verdadeira natureza do Homem e de como há defeitos que
se podem manter em qualquer situação.
O
tipo de escrita e o ritmo de acção elevado tornaram esta leitura bastante
rápida e simples. São acontecimentos atrás de acontecimentos, novos inimigos
que surgem e perigos eminentes ao virar de cada esquina.
Tratando-se
de uma trilogia, é natural que muitas questões tenham ficado por responder e
muitos mistérios por desvendar, daí que seja essencial ler-se os próximos dois
volumes para se perceber qual o rumo que este novo mundo irá tomar.
Uma
leitura que aconselho aos amantes deste tipo de literatura e aos leitores mais
jovens no geral."
Por Mariana Oliveira
Eu gosto bastante deste tipo de cenários, em que um subconjunto da sociedade é o único a sobreviver e onde conseguimos ver como seria uma sociedade composta só por esse conjunto.
ResponderEliminarFiquei muito interessado, vai já para a minha TBR :-)
São precisamente esses aspectos que mais me interessam neste tipo de literatura.
EliminarDepois de leres vem cá dizer o que achaste Ricardo ;)
Abraço,
Mariana
Humm interessada :)
ResponderEliminarBlog LopesCa/Facebook
Se depois o leres vem cá dizer de tua justiça!
EliminarAbraço,
Mariana