quinta-feira, 27 de março de 2014

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Livro: A Metamorfose


 
 
 
Título Original: Die Verwandlung
Ano: 1915
Género: Parábola
Autor: Franz Kafka

 

Há autores cujo nome diz tu. Franz Kafka conquistou uma honrosa referência na lista dos autores mais conceituados, admirados e lidos de sempre. Por tudo isto, é com alguma vergonha que admito que só muito recentemente li uma obra sua. A eleita? “A Metamorfose”, claro está!
 
Esta história com 100 anos de idade pode ser resumida pela sua frase inicial: “Um dia de manhã, ao acordar dos seus sonhos inquietos, Gregor Samsa deu por si em cima de uma cama, transformado num inseto monstruoso.”
 
Esta obra foi lida e relida por milhões de pessoas ao longo de décadas. São inúmeras as referências ao livro mais famoso de Kafka e as conclusões apresentadas, interpretações feitas e estudos realizados apontam no sentido de estarmos perante uma verdadeira obra prima.
 
A tudo isto eu digo: não!
Não percebo como pode uma história tão simples e previsível ser considerada algo de incrível. A premissa é muito interessante, mas a forma como foi conduzida deixa muito a desejar.
Não percebo como é que um escritor com uma escrita tão básica e comum pode ser considerado um género literário.
Não percebo como é que tantos académicos atribuem tantos significados e simbolismos a esta história. Se “A Metamorfose” figura na lista das obras mais marcantes de sempre, então sou bem capaz de enumerar dezenas de outras que mereceriam ocupar esse lugar e, no entanto, não o fazem.
 
No fim, não consegui evitar um grande desapontamento ao ver que “A Metamorfose” de Franz Kafka é na verdade, aos meus olhos, uma história simples e sensaborona.
Agora podem criticar-me os especialistas e os amantes de Kafka, mas Gregor Samsa continuará a ser o inseto mais aborrecido sobre o qual tive a oportunidade de ler.  
 

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7 comentários:

  1. Obrigada... obrigada Mariana por colocares, neste post, a mesma opinião que tive quando o li (há já bastantes anos confesso, pelo que não posso precisar muito bem os meus motivos)... O que vale é que o livro era pequeno, senão teria chorado as minhas horas perdidas...

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  2. Crítica corajosa e honesta. Se todos gostassem do branco, o que seria do preto?
    (Apenas para deixar aqui registrado: Adoro esta obra e meu sonho seria escrever um livro com Franz Kafka.)

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    Respostas
    1. É isso mesmo Cristiane, viva a diversidade!

      Do Kafka só conheço esta obra e fiquei sem vontade de conhecer mais x(

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  3. «então sou bem capaz de enumerar dezenas de outras que mereceriam ocupar esse lugar»

    tais como...?

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