quarta-feira, 15 de outubro de 2014

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85ª Entrevista: Caelum's Edge (banda portuguesa)

 
 
Os Caelum's Edge são uma banda de Space Rock do Barreiro que nasceu em 2012 e que é constituída pelo Pedro Correia (voz e guitarra – ex-vocalista dos Angry Odd Kids), Diogo Costa (guitarra e teclado), Nuno Aparício (baixo) e Diogo Lopes (bateria). Nesse mesmo ano gravaram o seu primeiro CD "New World" [EP]. As suas letras abarcam temáticas actuais desde o conhecimento interior, à globalização e visões de um mundo perfeito, trilhando deste modo o seu próprio caminho musical como Space Rock. Venceram este ano a primeira edição do EDP Live Bands e graças a essa vitória preparam-se para editar um trabalho com o apoio da Sony. O FLAMES esteve à conversa com o Pedro e agora traz-vos aquilo que o vocalista desta interessante banda nos revelou…
 
A todas as bandas o FLAMES pergunta...
 
Porquê a escolha deste nome para a banda?
Porque “Caelum” significa “Céu” em latim e “Edge” é “Limite” em inglês. Queríamos deixar as pessoas a perguntar-se se o céu tem um limite.
 
Quais são os artistas que mais vos inspiram?
Bandas como os U2, Pink Floyd, 30 Seconds to Mars ou Angels and Airwaves.
 
Quem é que compõe as vossas músicas e escreve as vossas letras?
Não é sempre igual. Regra geral sou eu, mas muitas vezes eles também dão ideias e começamos a trabalhar em músicas no estúdio. Ultimamente tem sido mais assim.
 
Qual é o local onde mais gostariam de actuar?
Não há um, há vários. Qualquer palco grande com muito público seria bom.
 
Que cartaz ou mensagem gostarias de ver ser erguida no meio do público durante um concerto vosso?
Essa é difícil, nunca tinha pensado nisso… Mas desde que não seja o habitual “Faz-me um filho” qualquer mensagem está bem (risos).
 
Lembras-te de alguma situação caricata que tenha ocorrido num concerto vosso?
Tantas! Houve um concerto em Peniche, na semana académica, em que dois minutos antes de entrarmos em palco alguém da organização nos veio dizer que não iríamos actuar.
 
Tinha acontecido algum imprevisto?
Eles falharam nos timings, pessoal técnico que se tinha atrasado a jantar (quando nós não tínhamos jantado para estar lá a horas!), uma outra banda que se atrasou… mas acabámos por actuar!
 
Aos Caelum's Edge o FLAMES pergunta...
 
Como é que se conheceram e decidiram iniciar este projecto?
O projecto foi uma ideia minha. Já quando estava nos Angry Odd Kids o rock espacial era uma coisa que eu gostava de fazer há muito tempo, queria fazer algo desse género. Ainda não conhecia os outros membros, fui conhecendo-os. O primeiro foi o Diogo Lopes (o baterista); depois seguiram-se o Costa e o Nuno. Conheci-os através de conversas com outras pessoas quando andava à procura de membros para a banda.
 
Todos os elementos já possuíam experiência neste meio, fruto de projectos musicais anteriores. O que aprenderam no passado que vos é útil hoje em dia na vossa banda?
Acho que nos ajuda em tudo. A experiência nunca é demais pois estamos sempre a aprender com tudo. Na música é a mesma coisa. Temos mais contactos, conhecemos pessoas diferentes, a nível de estúdios também, a própria maneira de estarmos em relação à banda muda pois percebes, quantas mais bandas tiveres tido, que o teu empenho deve ser maior.
 
Para quem não vos conhece, como é que definirias o vosso som e a energia dos vossos concertos?
Tenho que definir isto de uma forma positiva: é uma experiência inesquecível!
 
Vocês foram os vencedores da primeira edição do EDP Live Bands. Que implicações teve esse reconhecimento para a banda?
Teve várias coisas. Olha, em primeiro lugar recebemos uma guitarra (risos). Sempre dá jeito tê-la lá no estúdio e às vezes usamo-la. O facto de irmos gravar com a Sony foi a maior implicação. Também tivemos a oportunidade de actuar no Alive. Tudo isso é positivo. A própria banda também teve outro reconhecimento por parte dos media. Aconteceram “n” coisas.
 
Escolheram cantar em inglês a pensar numa possível internacionalização ou há outro motivo pode detrás dessa decisão?
Sim, esse é um dos motivos. Se uma pessoa canta em português penso que é muito mais difícil sair lá para fora. O outro motivo, por mais estranho que possa parecer, é por me sentir mais à vontade a compor e a cantar em português.
 
Mas ponderas um dia vir a fazê-lo?
Sim, é possível. Neste momento não estou a planear fazê-lo, mas não digo que havendo uma oportunidade não o venha a fazer.
 
Como gostas de imaginar os Caelum’s Edge daqui a 5 anos?
Muito ocupados. Em tour pelo mundo fora a tocar!
 
O nosso obrigada à banda e votos de muito sucesso!

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