quinta-feira, 23 de outubro de 2014

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86ª Entrevista do FLAMES: Lídia Franco (artista portuguesa)


Lídia Franco


Lídia Franco é mais uma das artistas portuguesas entrevistadas pelo FLAMES que dispensa qualquer tipo de apresentações. É praticamente impossível que alguém que more em Portugal não a conheça. 
Para além de mãe e mulher de garra, Lídia é apresentadora de televisão e actriz, mas a sua dedicação para a cultura em Portugal vão para além destas duas facetas.
Começou a sua carreira artística como bailarina, seguindo-se o teatro e a representação. 
Foi condecorada com inúmeros prémios e é, sem dúvida, uma das mulheres mais respeitadas em Portugal. O FLAMES fez-lhe algumas perguntas, e a Lídia teve a amabilidade de perder um pouco do seu tempo a responder. Vejam o que nos disse em baixo. 

O seu FILME preferido: É impossível ter só um Filme preferido. São tantos além do "Blade Runner" por exemplo.
O seu LIVRO preferido: É impossível ter só um Livro Preferido. São tantos além de "O Livro do Desassossego" por exemplo.
O seu ANIME preferido:  Não tenho.
O seu MANGA preferido: Não tenho.
O seu Evento/Extretenimento/Espectáculo preferido: Teatro.
A sua SÉRIE preferida: Tantas,tantas,e "Absolutely Fabolous" e "Faulty Towers" [já falámos nesta série aqui no blogue. Vejam a nossa opinião aqui].


A Lídia já trabalhou em várias áreas relacionadas com a cultura, desde a dança, ao teatro, televisão e até tradução. Há alguma área no mundo da cultura que ainda não experimentou mas que a fascina e gostaria de um dia ter a oportunidade de experimentar?
Pintura. 

No cinema teve a oportunidade de trabalhar com diferentes realizadores e actores de renome. Há alguém que admira muito com quem gostaria de colaborar mas ainda não teve oportunidade de fazê-lo? 
Al Pacino.

Durante o período em que está a interpretar uma personagem em televisão ou em palco consegue desligar-se por completo dela ou “leva-a” consigo no seu dia-a-dia? 
Por vezes é difícil desligar completamente. Outras vezes até nem convém desligar.

Entre tantas obras contemporâneas editadas em Portugal, porque é que o livro “Óscar e a Senhora Cor-de-Rosa” de Eric-Emmanuel Schmitt mereceu uma atenção especial da sua parte? 
Pela Beleza do Texto e do Hino à Vida e ao Ser Humano que é este Maravilhoso Texto.

O monólogo “Óscar e a Senhora Cor-de-rosa” é uma peça de teatro com uma mensagem muito profunda. Qual foi o feedback que obteve do seu público no final de cada actuação? 
Comunhão Total. (Como só no Teatro pode acontecer).

O Teatro Nacional D. Maria II é um dos locais de referência do teatro em Portugal. Sente que a relação dos portugueses com esse local emblemático tem vindo a mudar ao longo dos anos? 
O Teatro Nacional D. Maria II tal qualquer teatro ou Instituição depende de quem o Dirige. Este Teatro tem variado a qualidade do seu trabalho consoante os diferentes Directores que tem tido.

Que conselho gostaria de dar a quem vai agora dar os primeiros passos no mundo do teatro e do cinema português? 
Trabalhar Trabalhar Estudar Estudar, Trabalhar Trabalhar sem nunca esperar resultados.

Como descreve o actual panorama cultural português? 
Quase inexistente, tal como o País.

Se pudesse voltar atrás no tempo, faria alguma coisa de maneira diferente?
Talvez tivesse ido viver para outro País, mas agora creio que é tarde e por isso não tenho que me queixar e tenho é que continuar a trabalhar para progredir sempre na minha Arte.

Muito obrigada pela sua disponibilidade Lídia!

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