domingo, 2 de novembro de 2014

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Deixava de dormir por... : novidades do mês de Outubro


Quais doces ou travessuras qual quê?! Para nós é livros ou travessuras! Foram tantas as novidades editadas em Outubro que reduzir as nossas preferidas a uma lista revelou-se uma tarefa árdua. Contudo, difícil ou não, não há desafio que não aceitemos ;)
Aqui estão as obras pelas quais deixaríamos de dormir:
A versão ilustrada da conhecidíssima obra de Albert Camus.
Num dia quente, Meursault apanha o autocarro que o conduz de Argel ao asilo, onde vai ao enterro da mãe. Mais tarde, no velório, aceita um café que lhe oferecem, tem vontade de fumar um cigarro e não chora. Encontra Marie com quem se envolve porque a deseja. Num dia quente, Raymond – um amigo que se envolveu numa quezília com o irmão de uma amante –, Mersault e Marie vão à praia. E é nesse cenário que Mersault se desnorteia com o calor, puxa do gatilho e dispara cinco tiros que se revelam fatais para outro homem. É de imediato acusado de assassinato e preso. Nesta obra, Camus apresenta-nos um homem estrangeiro a si próprio e que assiste, indiferente, ao seu próprio julgamento e condenação à morte.
Quando Joanne Harris escreveu o romance Chocolate, tinha como metáfora central o conceito de
comida como redenção, mais precisamente, o Chocolate. Acabou por lançar sobre todos os amantes de chocolate do mundo um encantamento único, afinal, o chocolate tem a capacidade de se transformar e de evoluir, tendo um envolvimento emocional muito forte, algo que transcende o mero sabor e que se pode tornar numa viagem espiritual. Na obra “O Livro Do Chocolate”, o leitor pode deliciar-se com magníficas receitas de bolos, bolachas, mousses, biscoitos, gelados, bebidas e muito mais. Uma verdadeira celebração do chocolate. Nestas páginas vai encontrar uma variedade de dicas para tirar o maior proveito desta iguaria. As receitas são deliciosas e as fotografias que vai encontrar, vão fazê-lo viajar por este mundo encantado e mágico que é o Chocolate.
Kate O’Hare, a implacável agente especial, e Nick Fox, um dos criminosos mais procurados do mundo e agora aliado do FBI, são destacados para uma missão de alto risco. O alvo da missão é Carter Grove, ex-chefe de gabinete da Casa Branca e líder de uma agência de segurança privada. Há 10 anos, Grove roubou um raro artefacto chinês do Smithsonian, o qual foi secretamente substituído por uma peça falsa. Agora, o governo chinês exige a sua devolução. É preciso recuperar a verdadeira obra de arte sem levantar suspeitas, para evitar o corte de relações entre os EUA e a China. Em contrarrelógio, Kate, Nick e a sua peculiar equipa de vigaristas têm apenas duas semanas para pôr em prática um plano ousado e mortal. De Washington a Xangai, passando pela Escócia, Canadá, Los Angeles e Nova Iorque, esta dupla improvável embarca numa emocionante aventura repleta de suspense e reviravoltas imprevisíveis.
D. Afonso Henriques, o Conquistador, viveu até ao limite das suas forças, falecendo com cerca de 76
anos. D. Fernando I, D. João II e D. João VI poderão ter sido envenenados. D. Afonso VI foi vítima na infância de uma «febre maligna» que o deixou marcado para a vida: coxeava e só com grande dificuldade movia a mão e o pé direitos e, provavelmente, não via e não ouvia desse lado. Morreu aos 40 anos devido a um acidente vascular cerebral, depois de uma vida marcada pelo sofrimento. D. Maria I ficou para a história como a Rainha Louca. Aos 57 anos revelaram-se os primeiros sinais de um transtorno mental que se foi agravando e a rainha acabou por falecer num avançado estado de demência. D. Maria II sucumbiu depois de o seu corpo exausto ter dado à luz 11 filhos no espaço de 16 anos. D. Manuel II, o último rei de Portugal, morreu asfixiado por um edema da glote, «no meio da mais patética aflição», pois enquanto o rei sufocava ninguém sabia como socorrê-lo. Percorrendo as vidas de todos os monarcas portugueses, o historiador Paulo Drumond Braga apresenta-nos uma perspetiva inovadora da nossa história. Porque a doença e a morte podem revelar muito sobre a forma como se viveu, esta obra original, baseada numa investigação inédita, dá-nos a conhecer as doenças de que sofreram os reis de Portugal e as possíveis causas de morte, assim como a evolução da medicina ao longo dos tempos.
Lady Aileana Kameron, a única filha do marquês de Douglas, estava destinada a uma vida cuidadosamente planeada em torno dos encontros sociais de Edimburgo — até ao dia em que uma fada assassina a sua mãe. Agora, é o Inverno do ano de 1844 e Aileana mata fadas em segredo, nos intervalos da sua infinita agenda de festas, bailes e convites para tomar chá. Armada com pistolas de percussão e explosivos modificados, Aileana despe todas as noites o seu traje de jovem aristocrata para ir à caça. Está determinada a encontrar a fada que lhe matou a mãe e, pelo caminho, vai destruindo todas aquelas que se alimentam dos humanos nas muitas ruelas escuras da cidade. O equilíbrio entre as exigências da alta sociedade e a sua guerra privada é, porém, delicado e, quando um exército de fadas ameaça destruir Edimburgo, ela tem de tomar algumas decisões. O que estará Aileana desposta a sacrificar — e até onde será capaz de ir para consumar a sua vingança?
Um condomínio, no Porto, que deveria guardar nas suas raízes a memória de uma casa e os fantasmas
dos habitantes e das grandes árvores que daí foram arrancados. Uma mulher que se foi tornando um fantasma de si mesma desde que as últimas árvores desse jardim tombaram. Duas irmãs gémeas que não sabem da existência uma da outra: uma parisiense, outra portuense. Um português, dono de um cinema de bairro em Paris, amigo de Laura, que vê o seu cinema arder e vai parar ao hospital, gravemente queimado. Um agente da PIDE que segue, nos anos 60, os movimentos dos habitantes e frequentadores da Casa Azul, produzindo relatórios sobre eles para as chefias. Um dossier que escapa às chamas e uma herança de cartas nunca lidas. A mãe da irmã que vive em Portugal, Rita, internada num lar, após uma tentativa de suicídio: uma tristeza profunda desde que teve de vender a casa de família, no Porto – a Casa Azul – e o seu magnífico jardim. Uma história de amor e paixão que não pode morrer, porque nasceu em Paris, no único mês de Maio em que tudo foi possível. Quatro personagens que precisam de encontrar-se para formarem um universo com sentido.

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